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História Crazy in Love - Capítulo 21


Escrita por: HauntedYou

Notas do Autor


Oiiieeeee amores!! Mais um e bem logo emmm kkkkk
Então.... Espero que gostem...


Seleção musical:

Talking body - Tove lo
I put a spell on tou - Annie Lennox
Haunted - Beyoncé.....


Boa leitura!!

Capítulo 22 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction Crazy in Love - Capítulo 21

Capítulo 21

 

 

- Maninha!

- Ahh... que saudades da sua voz... – sorria boba e Naruto me olhou interrogativo.

- Eu também to com saudades! Já estamos em New York faz uma semana! Tenten quis visitar e comprar tudo que é possível e imaginável! – ri de sua voz desesperada. Nunca mudaria mesmo. Seria mão de vaca sempre! Mesmo tendo um próspero negócio turístico no Alasca, sempre seria mão de vaca. Não sei como Tenten aguentava, se bem que, para ela ele abria a mão. Sempre a mimava.

- Por que não me avisou!? – murmurei indignada e Naruto franziu o cenho. Sentou-se ao meu lado no sofá.

- Eu sei... Desculpa. Mas enfim, tenho que te contar muitas novidades maninha. Que tal visitarmos sua residência?

- Não, acho melhor não. Não moro mais no Brooklyn com Sakura...

- Que?! Então mora aonde? E por que não mora mais lá?

- Longa história... Que tal eu visitar vocês?

- O.k.... Estamos hospedados no Ritz Carlton. Quarto 103. – meu queixo caiu. Logo ali! E se nos esbarrássemos amanhã no elevador diria o que? “A sim, vim cumprir com minhas obrigações de submissa Neji!”. Ai Deus! Tinha que tomar muito cuidado com minhas ações naquele hotel.

- O.k... Daqui a vinte minutos estou ai... – tinha que fazer com que ele pensasse que eu não estava naquele Hotel, como se tivesse saído de casa e me deslocado até lá. Para quem morava em New York estava na cara que do Central Park até ali, no mínimo cinquenta minutos eram gastos, mas como ele era do Alasca, dava para enganar com os vinte mesmo.

- Ta, vamos te esperar ansiosos, principalmente a Tenten.

- Ta bom, vou me arrumar. Beijos... Te amo Neji.

- Eu também te amo Hina. Até mais tarde. – e desligou. Naruto me observava milimétricamente.

- Era meu irmão, ele veio para New York pra me visitar. Coisa de família. – levantei-me do sofá, ele me acompanhou

- Vai visitá-lo?

- Sim. Ele está hospedado aqui. Quarto 103. – Naruto assentiu.

- Vou junto. – pegou minha mão e me arrastou pelo corredor que dava á escada do segundo andar

- Quê?! – ele riu baixo subindo a escada.

- Isso que você ouviu, já havia lhe dito que gostaria de conhecê-lo. Nada mais justo de agora isso acontecer. – quando ele disse aquilo no bar do Battery Parck achei que era brincadeira!

- Por quê?! – caminhamos até o final do corredor e viramos á direita, dando de cara com a porta oposta ao Lust Room.

- Pois é minha namorada e quero conhecer sua família. – uma linda resposta estava na ponta da minha língua, mas quando entramos no quarto, meu queixo caiu. Era um lindo e elegante quarto feminino! As paredes eram brancas e a mobília também, os lençóis da cama de casal eram pretos, o piso de madeira escura e tinha um grande armário de portas de correr espelhado.

- Onde estamos? – meu cérebro não estava funcionando direito.

- No seu quarto... O quarto da submissa. – o que!? Pera ae... Eu não ia dormir com ele?

- Não vou dormir com você?

- Não.

- Por quê? – ele soltou minha mão e abriu o armário. Que por sinal estava repleto de roupas, sapatos, bolsas, joias, etc. Aquilo tudo era para mim?! Meu cérebro estava dando um nó, espremendo-se para tentar ser racional!

- Pois eu não quero... Isso reforça a ideia da hierarquia desta casa... Tudo que está aqui é seu a partir de agora... As paredes podem ser pintadas das cores que quiser... Aqui será seu recanto, então o decore com bem entender. – Aproximou-se de mim e me beijou rapidamente. – Vou me arrumar e te espero na sala... Não demore... – e saiu do quarto me deixando ainda pasma.

- Mantém a porra da calma. – murmurei para meu intelecto. Olhei para o armário e me aproximei com cautela, passando os dedos pelas roupas. Uma mais linda que a outra. Peguei algumas em mãos e constatei que eram todas do meu tamanho. Como ele sabia o meu tamanho? “26 submissas né querida... Já tem experiência...” como queria que minha deusa interior calasse a boca. Abri gavetas e deslizei portas.

- Não acredito! – meu Chanel tubinho preto estava ali! E por sinal estava bem cheiroso. Cheiro de limpeza.

Tirei aqueles saltos, sutiã, calcinha e vestido. Passei meus dedos por meu colo e senti a correntinha... Tão linda... “É uma coleira tá amore...”. Ah! Que deusa interior chata!

Optei por uma calcinha cinza com um sutiã que fazia conjunto. Uma calça jeans normal preta, blusa azul escura de alcinhas e uma sapatilha. Simples e confortável, afinal só ia visitar meu irmão mesmo.

        Ao chegar á sala meu queixo caiu. Nossa! Como ele estava lindo! Calça jeans surrada, camisa lisa vermelha e... Chinelos! Que pés lindos!

- Vamos?  - perguntei corando por seu olhar malicioso e descarado.

- Claro. – veio até a mim beijou-me rapidamente e pegou minha mão.

 

 

 

        Entrar naquele elevador com ele, por se só me excitou. As imagens de nós dois transando loucamente veio em minha mente. Apertou minha mão olhando-me de esgoela, sorrindo de canto

- Também sinto esta áurea... – falou sedutor. Corei sorrindo comedida. Transar ali de novo não seria uma má ideia...

As portas se abriram e nós saímos caminhando lentamente. Espichei o olhar e observei que ao caminhar, o loiro, balançava de leve, sedutoramente, os ombros. Mordi o lábio... Sexy...

        Bati duas vezes na porta 103 que foi aberta por um homem lindo. Nossa! Como ele havia encorpado. Um metro e oitenta e dois, forte, musculoso, branco, de olhos perolados, feições séria, lábios finos e os tradicionais cabelos longos negros que estavam soltos. Vestia uma camisa de um time de basquete qualquer, branca e folgada com uma calça jeans. Descalço.

- Hina! – abraçou-me fortemente e eu retribuí. Quando me soltou olhou interrogativo para Naruto que segurava ainda minha mão

- Você é?...

- Namikaze Naruto. Namorado de Hinata. – estendeu a mão livre, mas Neji o abraçou amigavelmente. Sempre foi caloroso, apesar da carranca séria. Percebi que Naruto ficou estático. Não retribuiu apenas sorriu amarelo.

- Bom eu sou o Neji... Irmão dela. – sorriu mostrando seus dentes brancos dando-nos passagem para entrar no quarto. Este era simples, mas elegante, bem cara de hotel mesmo. Cama King Size com lençóis assépticos. Paredes beges com detalhes em madeira combinando com a da mobília e carpete bege alaranjado no chão. Tinha também uma parede de janelões. Constatei que estava chovendo lá fora. Chovia forte.

- Então... Como vão? – sentei-me em uma cadeira da mesa do local e Naruto fez a mesma coisa. Só aí, tivemos que soltar nossas mãos.

- Bem! Os negócios no Alasca são prósperos e a Tenten não ta trabalhando atualmente porquê...

- Por que dá pra perceber né! – Tenten saiu do que me parecia o banheiro da suíte e meu queixo caiu. Estava com uma calça jeans e uma camisa de basquete folgada também. Um coque malfeito e feições joviais. Até assim ela era linda! Alta, um metro e setenta; morena de longos cabelos chocolates, olhos da mesma cor e boca carnuda.

Até ai tudo bem, ela era assim mesmo. Era uma personal trainer de sucesso, que não se importava tanto com as roupas... Mas o que me espantou foi a barriga da morena. Estava grande, redonda e bem saliente.

- Você está...

- Grávidos! Estamos grávidos. – Neji beijou a esposa carinhosamente. Como eles eram lindos juntos! Um casal perfeito... Na verdade eles eram o sonho de consumo de qualquer casal... Lindos, bem sucedidos, um casal carinhoso, amoroso e super apaixonado. Dava pra ver de longe! Não pude deixar de pensar se um dia... Só por um dia, eu e Naruto poderíamos ser assim... “Você sabe a resposta...” meu inconsciente censurou sério. Como ele era cruel! Olhei de esgoela para o loiro. Impassível como sempre.

- E quem é ele? – perguntou Tenten empolgada

- Naruto, ele é meu... er... meu...

- Namorado. – levantou-se e estendeu a mão para Tenten, que recusou e o abraçou. Às vezes me sentia tão fora da minha família! Todos eram calorosos, altos e doidos já eu... Até Sakura e a morena eram mais Hyuugas do que eu!

- Hum... Que gato em!

- Tenten! – ela riu e eu corei. Naruto sorriu jovial.

- Ei! Eu sou mais gato que esse loiro aí! – resmungou Neji. Tenten riu e o beijou afetuosamente.

- Claro meu branquelo gostoso. – ri corando e Naruto apenas sorria. Será que o excesso de afeto deles estava contagiando o gélido Sr. Namikaze!? Acho que aquilo era meio impossível....

- Então... Essa era a novidade?

- Sim e não. – a morena riu

- Vamos fazer o chá de bebê terça lá na casa do papai. Você tem que ir! Queremos que seja a madrinha do Robert. – a mão de Neji parou na barriga de Tenten. Então era menino! Nossa um menino! Tinha adorado o nome. Sorri de orelha a orelha.

- Madrinha! – gritei eufórica sorrindo. Levantei em um pulo da cadeira e me aproximei de Tenten. Abracei-a e olhei para a coisa esférica. Para sua barriga.

- É e o padrinho vai ser o Hidan... – meu sorriso se desmanchou e Naruto percebeu vincando as sobrancelhas. Merda!

- Tem algum problema? – o Sr. Namikaze perguntou

- É que o Hidan foi a paixão da vida dela. Se fosse você abria o olho em...

- Tenten! – ela riu divertida e eu me transformei em um tomate ambulante. Droga! Tenten e sua língua!

- Ah é? – Naruto me olhou debochado – Pode deixar que vou tomar muito cuidado... – sabia que aquela frase tinha duplo sentido. Droga!

- Oras vá com a Hina. Está convidado também. – Meu irmão sendo meu irmão.

- Infelizmente vou ter que viajar a trabalho e a Hina... Não sei se ela pode ir né... As provas finais estão perto, não é querida? – o quê?! Não estava acreditando que ele não estava me autorizando a ir. O olhei com os olhos arregalados e seus olhos transmitiram seriedade.

- É... Vou ver se posso, depois dou uma confirmação...

- Tudo bem... Vê se passa em sua praga! – Neji abraçou-me e esfregou meus cabelos

- Ta! – ri daquilo.

- Ah! Sabia que parece que seu pai finalmente sossegou! Ele ainda ta com a Sasha! – Tenten se sentou na cama com as mãos na barriga.

- Sério!? Ai que bom! – ri daquilo. Finalmente meu pai havia encontrado a pessoa certa.

- Papai ta estranho ultimamente Hina, ele me ligou um dia desse me dizendo que tinha que contar algumas novidades pra gente. – o que ele queria falar comigo e com Neji? – Mas... Então... E você Naruto, se conhecerem aonde? – Neji perguntou olhando pra mim e depois para o loiro.

- Ela veio fazer uma entrevista a trabalho na minha empresa, foi aí que a conheci.

- Empresa? Trabalha com que? – o moreno se empolgou.

- Trabalho com a extração e transformação de selênio em paneis solares... Minha empresa se chama Selenium. Tenho outras, mas dou mais atenção á esta.

- Espera... A famosa Selenium? – perguntou Tenten

- Acho que sim. – Naruto riu curto

- Se deu bem em Hinata! Além de bonito é podre de rico!

- Tenten! – Naruto gargalhou da língua desenfreada da morena.

- Mas é verdade.  

 

Conversamos por mais longos minutos. Certo ponto o celular do loiro tocou

- Só um minuto. – saiu do quarto para atender o celular.

- Ele é meio frio não? – e como era!

- É o jeito dele Ten..

- Hum... Jeito estranho... Quantos anos ele tem?

- Trinta.

- Quê?! – Neji arregalou os olhos. – Ele é uma década mais velho que você!

- Eu sei... Mas não faz diferença Neji...

- Só espero que ele te faça feliz... Parece ocupado demais com o trabalho...

- E é, mas sim, ele me faz feliz. – era verdade, sempre sorria boba ao seu lado. Fazia-me feliz de um jeito estranho, mas me fazia feliz... Naruto entrou no quarto.

- Desculpem-me, meu sócio me ligou. Tive um problema com um carregamento de selênio... – olhou para mim – Fique aqui quanto quiser. Vou voltar pro apartamento... Tenho muita papelada para verificar e tentar resolver de algum modo por e-mail. – chegou perto de mim e me beijou rapidamente – Gaste todo o tempo que quiser... Quando subir vá direto pro Lust... – sussurrou baixo, para que apenas eu ouvisse. Assenti corada.

- Ta... Boa sorte. – ele assentiu.

Tenten e Neji se despediram de Naruto e ele se foi.

- É eu realmente torço para que ele tenha tempo para você. – Neji murmurou e então voltamos a conversar.

 

 

        Conversa vai, conversa vem, quando percebi já eram 18:30. Nossa! Como o tempo voava.

- Então... Acho melhor eu ir para casa... Terça a gente se vê. – os olhos de Tenten brilharam

- Então você vai?

- Claro! – eu ia custe o que custasse. Ela voou até mim me abraçando

- Obrigada!

- De nada... Então vou indo, beijos amores. – me despedi e saí do quarto. Entrei no elevador e meu celular começou a tocar descontrolado.

- Alô.

- Hina... – ouvi uma voz embargada do outro lado da linha. Franzi o cenho

- Saky? – arregalei os olhos pelo susto. Apesar dos soluços reconheci a voz – Por que está chorando?! Onde você está?! Ta tudo bem!? – fiquei preocupada, pois a resposta que recebi era apenas choro.

- Eu... Não! Pelo amor de Deus vem pro apartamento preciso de... – soluçou mais uma vez – Hina me socorre!

- O que aconteceu? – ela não respondia apenas chorava. As portas metálicas se abriram. Olhei para porta a minha frente, ao longe. Sabia que não podia ir aonde quisesse sem me comunicar com Naruto. Mas o choro agoniado de Sakura estava esfaqueando meu coração.

 – Saky não faz nada de idiota e impensado. To indo pra sua casa. Quinze minutos e to aí.

- Ta... Te amo... Obrigada...

- Também te amo. – encerrei a chamada ainda olhando para porta. Engoli em seco e apertei o botão do térreo do elevador. É estava me encrencando...

 

       

 

 

 

[...]

 

 

 

 

 

 

 

        Caminhava pelas ruas de Manhattan rapidamente. Estava toda molhada devido á chuva. Desci na primeira estação de metrô que vi e olhei o mapinha que estava pregado na parede de tijolinhos brancos desgastada. Tinha que pegar o 320. Olhei em volta. Um mar de gente, era horário de pico. Merda! Espremi meu cabelo para retirar a água. Quando olho para cima vejo o 320 com as portas quase se fechando. Arregalei os olhos e corri como uma doida até o metrô. Entrei sentindo o ventinho das portas se fecharem atrás de mim em minhas costas. Soltei todo o ar contido em meus pulmões.

- Senhor, desculpe, mas que horas são? – perguntei para um homem de casaco ao meu lado. Como o metrô estava cheio tive que ficar em pé como muitos outros.

- São seis e cinquenta.

- Obrigada. – ele assentiu. Minha mente divagava no loiro. Tinha certeza que hoje iria conhecer o chicote ou a palmatória ou a chibata. Engoli em seco. Merda!

 

 

 

 

 

 

 

[...]

 

 

 

 

 

 

 

        A porteira liberou minha entrada e eu corri até o elevador, que por sorte se abriu prontamente. Ao chegar no último andar bati freneticamente na porta da cobertura da Srta. Uchiha, até perceber que esta estava aberta, ao girar a maçaneta.

- Saky?! – gritei. Não obtive resposta, mas ouvi ao longe um choro agoniado. Vinha do segundo andar. Subi rapidamente a escada e virei no primeiro corredor que vi, apenas seguia o som. Até chegar frente uma porta branca a abri e vi um enorme quarto de casal. Com certeza era a suíte máster do local.

- Saky! – o choro se tornou mais forte, provinha de uma porta ao longe, havia outra, mas estava aberta e via perfeitamente o closet luxuoso. Então ela estava no banheiro. Corri até a porta, girei a maçaneta, mas esta não se abriu. – Mas o quê? Sakura! – bati na porta. – Sou eu... Hina. Abre a porta.

- Não... – o que? Mas o que estava acontecendo? Bati de novo

- Saky abre a porta!

- Não! Vai embora! – o quê?! Ela estava descontrolada com certeza.

- Mas não vou mesmo! – me afastei da porta e corri até ela, com o ombro arrombei a porta e a vi. Meus olhos se arregalaram. – Saky...

- Vai embora!! – gritou histérica jogando o celular em mim, desviei e caminhei até ela. Meu coração se comprimiu.

Sakura estava chorando agoniada, no meio do chão do banheiro. Rodeada por uma poça de sangue. As mãos, cabelos, bochechas e parte de suas roupas estavam sujas com o líquido. Chorava muito.

- Por que tem tanto sangue!? – dizia passando as mãos freneticamente por seu rosto. Estava histérica e apavorada. Levantei-a pelos ombros e ela me abraçou fortemente.

- O que aconteceu?- tirei-a do chão calmamente enquanto esta tentava se acalmar. Enfiei-a dentro da ducha e liguei na água fria. Encostei meus ombros na divisória do box e vi a rosada deslizar até o chão.

- Perdi... Eu perdi ele... – ele? Como assim ele? Sasuke? O quê?! Não estava entendendo!

- Quem você perdeu?!

- O bebê! – olhou-me triste e desmanchou-se de novo em lágrimas. Fiquei estática

- Você está grávida!?

- Estava! Eu perdi o... Perdi o... – ficou em silêncio. Sem perceber comecei a chorar também. Como aquilo era triste. Havia acabado de sair de um lugar onde havia uma grávida que carregava tranquilamente seu bebê em seu ventre e agora estava frente a uma mãe que, infelizmente, havia perdido seu filho...

- Saky...

- Como eu vou falar isso pro Sasuke!? Ele já sabia que iria ser pai! E estava tão feliz com a notícia! Como eu vou falar pra ele que perdi nosso filho! Que não fui capaz de segurar uma pessoa dentro de mim! E co...

- Não foi culpa sua! – a cortei. Não podia acreditar que ela realmente se achava culpada. Logo ela que seria médica e sabia muito bem que aquilo, não era culpa sua, em si do seu corpo, não havia sido uma coisa voluntária.

- Será... Que ele vai... Me amar ainda? – soluçava sem parar. Desliguei o chuveiro, vendo os últimos restos de sangue e água iriem por ralo abaixo.

- É claro que vai! Isso não vai mudar nada... Sakura você só tem 21 anos... Tem muita vida pela frente... Você e Sasuke ainda irão ter vários filhos... Agora quero que você entenda que não é culpada. Não. É. Culpa. Sua. – apesar de ainda chorar, Sakura assentiu debilmente, abraçando seus joelhos.

Corri para o closet e peguei duas toalhas depositando-as sobre a enorme cama King Size de lençóis pretos. Voltei para o banheiro e levantei Sakura, ela ainda chorava, mas agora, estava mais chocada, pasma, estática.

- Por que isso está acontecendo comigo? – perguntava com um fio de voz. Sentou-se na cama e eu comecei a secá-la com uma toalha.

- Porque não era pra ser... Não agora... Sakura você ainda vai ser mãe...

- Como se não consigo seg... – desmanchou-se de novo em um choro agoniado.

- Não. Foi. Culpa. Sua. – a abracei e ela enterrou a cabeça em meu peito.

 

 

        Depois de várias horas de choro, lamúrias e reconforto. A rosada finalmente adormeceu, me sequei e liguei para Sasuke.

- Alô.

- Sasuke aconteceu algo grave com Sakura... – tinha que ser bem objetiva

- Como assim? Ela está bem? O que aconteceu? – a voz grave estava preocupada. Suspirei fundo, como podia dar uma notícia daquelas, dar a notícia a um pai que ele não seria mais pai...

- Sasuke, não sei como te dar essa notícia...

- Está me preocupando Hinata!

- A Sakura, ela... Ela...

- Ela?! – sentia que ele estava realmente preocupado. Suspirei

- Perdeu o bebê.

- ... – um silêncio assustador fez-se presente na outra linha. Lágrimas caiam sorrateiramente de meus olhos. Realmente, nenhum pai deveria sentir aquilo.

- Sasuke?

- Onde vocês estão? – estava sério

- No seu apartamento.

- Vinte minutos e estou aí. – e desligou. Olhei para trás, Sakura dormia profundamente na cama. Talvez pelo cansaço que o choro excessivo provocou...

        Quando Sasuke entrou no quarto, a primeira coisa que fez foi me abraçar, talvez precisasse daquilo naquele momento

- Obrigado por cuidar dela...

- Não há de que... Só faça com que ela entenda que ela não tem culpa de nada. – Sasuke assentiu e se dirigiu a cama, sentando ao lado do corpo de Sakura olhando-a minuciosamente.

- Queria tanto ser pai... – uma lágrima desceu por seu rosto. Sasuke a enxugou rapidamente.

- Shiii... Será... Um dia será. – ele assentiu e eu saí do quarto, que estava carregado de tristeza.

 

 

 

 

[...]

 

 

 

 

 

As portas do elevador do Ritz se abriram. Respirei fundo, já eram 23:40 e não havia dado sinal de vida a Naruto. Estava encrencada. Caminhei lentamente até a porta do apartamento e girei a maçaneta. Estava aberto.

O apartamento estava escuro, via-se apenas as luzes da Big Apple ao longe. Parecia que eu era o único ser que estava naquele local. Apenas parecia...

Caminhei trêmula até o segundo andar. Este estava iluminado. Droga! Ele deveria estar por ali... Eu estava encrencada, muito encrencada...

“Quando subir vá direto pro Lust...”. A voz de Naruto retumbou em minha cabeça. Será que ele estava no expurgatório? Será que hoje iria levar uma surra de verdade? Será que hoje realmente iria sentir muita dor?! Meu âmago se contraiu com tais pensamentos. Percebia que minhas pernas pareciam gelatina, tamanho medo que sentia.

Cheguei à bifurcação do corredor, se fosse para esquerda ia para o Lust, e para direita, meu quarto. O que fazia?! “Vai pro seu quarto!” minha deusa interior gritava escondida dentro de um armário. Decidi ir para o quarto, mesmo sabendo que isso só pioraria minha situação. Quando estava com a mão na maçaneta do quarto da submissa, olhei para trás, olhei para o Lust e percebi que a porta estava entreaberta. Caralho! Ele estava lá dentro.

Mordi o lábio inferior em desespero. Girei os calcanhares e caminhei até a porta branca entreaberta. A cada passo a realidade me atingia... Estava fodida! Encostei a mão na porta e entrei. Um calafrio passou pela minha espinha... Silencioso de mais... Luz baixa de mais...

Virei para direita e vi um Naruto só de calça de moletom preta caída no quadril, denunciando seus pelinhos dourados e ossinhos salientes. Estava de costas para mim, via suas malhadas e largas costas. Mexia em algo sobre a cômoda.

- Boa noite Srta. Hyuuga. – o tom que ele usou me amedrontou. Frio, sério, intimidador, desejoso e cortante. Merda!

- Boa noite Sr. Namikaze. – “Não se esqueça de falar Senhor!” minha deusa interior advertia desesperada. Não podia piorar ainda mais minha situação.

- São doze horas da noite... Pensas que esse é um horário aceitável para chegar em casa? – virou-se e me encarou frio, com os braços cruzados frente ao peito, tencionando os músculos... Ahh os músculos... Controle-se!

- Não m... – fui cortada.

- Não? – grunhiu

- Não Senhor, ma...  – e de novo.

- Então, se acha isso, por que chegou a essa hora? E, como fiquei preocupado pela sua excessiva demora, desci de novo para o quarto 103 – caminhou lentamente, balançando os ombros, até mim. Cacete! Como ele era grande e eu pequena. Senti-me tão intimidada que encolhi os ombros. Seu olhar era repreensor e assustador. – e para minha surpresa, soube que a senhorita, saiu de lá, lá pelas seis e meia... Agora a pergunta é. – seu tom de voz tornou-se mais grave e raivoso. Parou em minha frente e fuzilou meus olhos. – Onde esteve nesse intervalo de tempo? E por que eu não fiquei sabendo de nada?

- Er... É que Sakura me ligou desesperada, chorando, histérica, pedindo que fosse para seu apartamento e eu fui... Ela... Ela estava grávida e... e... ela perdeu o bebê. – o que me chocou, foi que ele não esboçou uma mínima reação. Que horror!

- Se você tivesse me avisado, com uma mensagem de texto mesmo, eu até compreenderia, mas simplesmente você sumiu e isso é inadmissível... Compreende que errou e vai ser punida por isso?

- Sim Senhor... – comprimiu os lábios em uma linha reta.

- Aonde a Sakura mora?

- No Elementary Senhor, na cobertura Uchiha. – seus olhos se tornaram mais raivosos ainda

- No prédio onde meu irmão mora?! – Caralho!

- Sim... Sim Senhor. – passou o indicador direito pelo queixo pensativo e sério... Sensual... Controle-se!

- Você está encrencada... Muito encrencada...

- Senhor... Desculpe-me – Naruto virou de costas e caminhou até o sofá, sentando-se neste. Simplesmente me ignorou

- Vá até o hall. Fique nua. Faça a posição Nadu no mesmo local de ontem. – a frieza de sua voz me assustou tanto que sem hesitar, corri até o hall e me despi rapidamente. Nua, fiz a posição Nadu perto do sofá, no chão frio de madeira. Ouvi Naruto se levantar. Espichando minha cabeça um pouco para cima, vi seus pés perto de mim. Droga!

        Após trinta segundos senti algo frio passar por minhas costas, me arrepiei por inteira. O que era aquilo? Parecia couro, pele, não sabia definir.

- Isto é um açoite de couro sem cotas, de tiras longas... Aquilo que vai acontecer hoje aqui, Hina, não está focado no seu prazer, em si no meu... Sentirá dor... Pois quebrou regras e essa será sua punição... Acha que merece essa punição? – ser sincera ou não? Ser sincera...

- Não, não Senhor. – o objeto bateu em minhas costas. A ardência foi forte – Arrgg... – grunhi tentando me conter fechando minhas mãos em punhos.

- Teimosa. E sim... Merece a punição... Compreende por que vai ser punida?

- Sim Senhor.

- Qual é a motivação?

- Não ter te avisado sobre onde estava, ter quebrado a regra... Senhor...

- Exato... Toda fez que cometer este mesmo erro será reprimida. Cometerá esse erro de novo?

- Não, não Senhor. – com certeza não!

- Receberá uma surra punitiva de açoite e só vou parar quando estiver satisfeito ou quando você disser as safes words. Quais são elas e quais seus significados Hinata? – roçava o objeto em mim. Sua voz era tão grave... Tão excitante...

- Cinza e Preto. Cinza quando estou perto do limite e preto quando estou no limite.

- Perfeito... Pode emitir sons... – dito isso acertou mais um golpe em minhas costas

- Ah! – desta vez foi mais forte. E mais um golpe.

Os golpes eram precisos, em minhas costas e traseiro, principalmente traseiro; ritmados e fortes. Grunhia pela dor. Doía muito. Acertou mais um golpe em minha nádega esquerda

- Ahh! – aquele tinha sido muito forte e mais ardido, o que incomodou mais foi a rapidez e o formigamento.

- Esse é o número um e esse – acertou um golpe na outra nádega, golpe este que me fez arquear para frente. Pura dor – o número dois... Qual prefere? – o número um tinha formigado e ardido muito, já o dois era mais pesado e menos ardido. O um com certeza doía muito mais.

- Número dois... – acertou um golpe que parecia do número um – Número dois Senhor!

- Perfeito... Então vou usar o golpe número um. – arregalei os olhos ao sentir os potentes e ardidos golpes serem desferidos em meu corpo sem piedade alguma. Meu Deus! Como doía! Doía de mais. Lágrimas começaram a surgir em meus olhos... Estava doendo de mais

- O que se diz? – parou por um segundo. O que dizia?

- Desculpe-me Senhor? – golpeou-me

- Sim, mas quero que agradeça pela punição merecida... Agradeça. – bateu em mim com o açoite. Mas o quê? Bateu de novo com muita força

- Argg... Obrigada Senhor.

- Bom. Muito bom. – continuou com a sessão dos golpes.

- Obrigada Senhor... – reprimia a imensa vontade de pegar aquele açoite e enfiá-lo goela abaixo de Naruto.

 

Depois de alguns minutos já gritava com a dor

- Senhor, por favor! – implorei e ele parou

- Por favor, o que?

- Pare! Eu lhe imploro Senhor pare! – por um segundo pensei que ele tinha parado, mas voltou a me golpear com força. O ritmo era: costas, nádega direita, nádega esquerda, traseiro. E depois começava tudo de novo

- Você foi desobediente... Merece isso.

- Desculpe! Desculpe-me Senhor, por favor! – estava desesperada, a dor era insuportável.

- Não... Precisa entender que você é minha cachorra, minha cadelinha e eu faço o que quiser com você. – mais um golpe

- Ah!! – Arqueei toda para frente, levantando o troco. – Imploro-te Senhor! Pare! – mais um ardido golpe. – Arrg!! – e do nada parou. Suspirei aliviada... Não aguentava mais.

Naruto agarrou meus cabelos com força e puxou minha cabeça para cima. Dei de cara com aquele olhar. Naruto estava agachado frente a mim. Não pude deixar de reparar que ele estava muito sensual com aquela carranca de dominador... Caralho! Estava excitada!

- Você compreende que pertence a mim?

- Sim Senhor... – sibilei débil. Meu couro cabeludo ardia pela forma bruta que ele segurava meus cabelos. Com a mão livre pegou meu queixo e me encarou. Olhei no fundo de seus olhos... E ele me deu um tapa na bochecha, arregalei os olhos desacreditada. Depois me beijou rápido e animalmente... O beijo me deixou sem ar.

- Levanta... – puxava-me pelos cabelos. Levantei-me grunhindo de dor – Não se mexa. – ordenou se afastando de mim. Instintivamente passei a mão pelo meu traseiro e grunhi de dor. Estava até quente, com certeza a cor beirava o vermelho vivo.

Senti duas grandes mãos puxarem meus braços pra trás com força e me algemando em seguida

- É de metal, se ficar tentando se soltar vai se ferir. – Engoli em seco, era óbvio que iria tentar me soltar. Enroscou a mão em meus cabelos novamente e me puxou até a poltrona. Ali, me jogou sobre esta.

- Vire-se e fique de quatro. Apoie o lado da face no estofado. – Tentei fazer aquilo que ele mandou, mas como não tive muito sucesso, o loiro me colocou na posição exata com grosseria. Estava com a cara virada e apoiada no encosto da poltrona, as mãos nas costas e as pernas abertas, ficando de quatro. Exposta. Muito exposta.

- O Senhor vai me machucar muito ainda?

- Talvez.

- O que posso fazer para que o Senhor não faça isso?

- Vou pensar ainda. – deu dois tapinhas leves em minha intimidade que estava muito quente. Mas que merda!

- Ann... – deu mais alguns tapinhas bem excitantes

- Safada. – desferiu um forte.

- Ah! – ele riu baixo

- Abra as nádegas com as mãos. – o que? Não ia fazer aquilo, era vergonhoso de mais! – Não me faça repetir. – pelo medo fiz o que ele mandou, grunhindo de dor ao colocar as mãos no meu ardido traseiro.

- Bom. Muito bom. – pincelou um longo dedo de meu ânus até meu clitóris.

- Humm... – aquele arrepio delicioso me percorreu. Enfiou um dedo em mim – uhu... – ele riu baixo e beijou minha nádega esquerda bombeando lentamente o dedo dentro do meu ser

- Você é muito gostosa Hina... – sussurrou rouco, distribuindo uma série de beijos molhados por meu traseiro. Meu. Deus! Mordi meu lábio com força. Era muito bom! Doce,,, Intenso... Gostoso... Arrepiante... Intimidador e quente... Muito bom!

        O dedo se mexia rapidamente em minha fenda pulsante.

- Ah... Ahh... – meu âmago se espremeu e eu me arrepiei... Ele tirou o dedo, beijou minha cavidade e lambeu meu clitóris. Suspirei.

- Vou usar dois brinquedinhos com você Hina. Lembre que se não gostar e sentir que está perto do limite ou no limite mesmo, use as safes words... Entendeu?

- Sim Senhor. – esperei ansiosa por alguns minutos. O que ele usaria em mim? Será que ia doer ou ia ser bom? Droga! A demora só aumentava meu frenesi.

- Vou prender clamps duplos de peso em você Hina... Não se mexa. – clamps duplos? E de peso? Quê?

Senti algo se prender no meu mamilo esquerdo e depois se prender no meu lábio maior esquerdo de minha vagina. Era um clapm com uma corrente longa e ao meio um peso esférico. Puxava muito. Doía muito. Naruto fez o mesmo processo no lado direito.

- Argg – grunhi.

- Está doendo?

- Sim Senhor. – cerrei minha mandíbula

- De um a cinco, com classificaria esta dor?

- Acho que com três.

- E a surra?

- Quatro. – queria poupar meu cinco, pois tinha certeza que ainda, um dia, iria sentir um verdadeiro cinco. Cerrei os olhos, aqueles clamps estavam me enlouquecendo pela dor.

- Hum... Não merece, mas vou usar em você. – do que ele estava falando? Ele se afastou e pegou algo na cômoda. Percebi pelo barulho de alguma gaveta sendo aberta e fechada... Cuspiu em seus dedos e passou por minha fenda inchada e vermelha pelo tesão. Gemi alto... Como queria e necessitava que ele me fodesse... Ouvi um barulhinho estranho e algo vibrar em meu clitóris.

- Anhh! – Meu Deus! Tudo se contraiu. Era alucinante o prazer que apenas dez segundos daquele objeto proporcionava.

- Isso é um consolo... Gostou?

- Si... sim... Se.... Senhor. – sibilei entre gemidos – uhuu... – Deuses! O orgasmo estava perto, podia sentir tudo contraído e quente, excitado pelo enorme prazer. Revirava os olhos e cerrava os punhos compulsivamente. Não gemia, gritava enlouquecida e, de vez enquanto ouvia Naruto rir curto pelos meus gritos.   

        Temo que dez minutos no máximo foram o suficiente para me deixar naquele estado pecaminoso: suada, contraída, arrepiada, sensível, excitada e escandalosa, muito escandalosa, pois gritava a plenos pulmões.

- Anhh!... – tentei arquear meu tronco, mas o fato de estar com a cara colada na poltrona não ajudou muito. Meu corpo foi atingido por arrepios, espasmos e contrações... Iria gozar... E pelo jeito que me contraia e tremia, iria ter O orgasmo. – Humm... Narutooo... – ele puxou meus cabelos com violência para trás.

- Não dei autorização para você gozar. – meus olhos se arregalaram. O quê?! Meu. Deus! Era inevitável! Iria ter um orgasmo em segundos, os espasmos já me causavam tremedeira, gritos e contrações!

- Senhor não tem como! Sinto que vou goza... aah – mordi o lábio. Deuses!

- Se você gozar sem autorização... Arranco os clamps de uma vez só, e garanto que isso não será nada prazeroso. – Nada. De. Pânico! “Segura esse caralho desse orgasmo!” gritou minha deusa interior fugindo de um consolo gigante.

Mas como fazer aquilo?! Como reprimir o orgasmo que era iminente! Tudo colaborava para aquele processo prazeroso acontecesse! A iluminação, ele, o jeito dele, o consolo que não parava de vibrar... Até a surra, algema, clamps e o fato de eu estar naquele estado, infelizmente, colaboravam!

- Naruto pelo amor de Deus! Por favor! Não tenho como parar isso!... – gritei desesperada. Senti uma contração forte... Iria gozar naquele momento e Naruto afastou o consolo.

- Aqui é Senhor. – deu-me um tapa forte no traseiro

- Ah!...

- E sim... Tem como segurar isso sim... Suspire forte e pense em algo totalmente diferente... Hinata se você gozar arranco os clamps. – cerrei os punhos, estava desesperada. Não conseguiria segurar o orgasmo e iria sentir muita dor se ele arrancasse os calmps que naquele momento, me excitavam, apesar da dor incomoda.

- Imploro-te Senhor! Por favor! Deixe-me gozar!

- Não. – religou o consolo e o pressionou em meu clitóris

- Anh!!... – tentei arquear para frente, fechar as pernas para fugir daquele objeto satânico, mas Naruto pressionou os joelhos dos lados internos de minhas pernas, fazendo com que não tivesse como fechá-las. Puxava meus cabelos para que eu não arqueasse para frente. Comecei a ficar com a voz embargada pelo choro, que meu desespero queria causar – P... Por fa... Favor! Deixe-me go... gozar Senhor! – as contrações eram absurdas, suspirava e tentava pensar no trabalho, em algo diferente que aquilo, mas não estava adiantando!

- Não.

- Anrgg! – gritava cerrando os olhos e mandíbula.

- É estranho como o prazer pode ser agonizante não é? – não respondi, pois tremi toda gritando. Fazia o que ele mandava para tentar segurar, mas era agonizante de mais, chegava a doer, e os clamps não estavam ajudando.

- P... posso go... gozar Senhor? – mordi meu lábio inferior com força

- Não. –pressionou ainda mais o consolo em mim.

- Ahh!!... Uhuu! Pelooo a... Amor de Deus Senhor! Deixe-me goz.. ar!

- Vai sumir de novo do nada?

- Nã... Não Senhor! – minha voz estava embargada de mais, já soluçava, mas não lacrimejava

- Compreendeu que eu faço o que eu bem entender com você. Pois és minha. Somente minha? 

- Sim Senh...or. Sou su...aahh – cerrei os punhos, da próxima vez, não iria aguentar – P...or fav...or! Por. Favor! Deixe-me goz...ar Senhoor!

- Goza... Goza safada. – bateu em meu traseiro e depois puxou meus cabelos – Goza... Quero vê-la gozar... Goza.

- Anh!.... Humm... – ele tirou o consolo e eu gozei de um jeito que nunca havia gozado... Tentava gritar, mas minha boca apenas se abria e de vez enquanto algum som saía. Meu corpo todo tremeu, mas tremeu tanto que me revirei na poltrona dando de cara com um Naruto sorridente, satisfeito... Era como se tudo tivesse em câmera lenta. Os gritos, as convulsões, os espasmos – Narutooo.... – e o inusitado aconteceu... Algo saiu de minha fenda e jorrou para o alto. Como se fosse um esguicho de água... Contraí-me toda e percebi que até Naruto se surpreendeu com aquela coisa estranha... Era como se tivesse ido pra o inferno, paraíso e depois voltado a Terra... Revirei os olhos suspirando e arfado. O loiro se inclinou e me beijou docemente.

- Isso que você vivenciou se chama orgasmo múltiplo e aquilo que saiu dessa linda bucetinha... – roçou os dedos no local e eu gemi profundo arqueado o tronco, estava muito sensível... Ele sorriu torto – se chama squirt, que seria a ejaculação feminina... É por isso que você é tão sensível... Se eu conseguir te excitar e te dar prazer até esse ponto você ejacula... – deu-me mais um beijo – Gostou?

- Sim Senhor... – ele riu jovial. A verdade era que havia amado. Apesar da dor que havia sentido o prazer no final e aquele estranho e amedrontador orgasmo, haviam sido muito, muito, mas muito recompensadores, ainda mais por saber que ejaculava e que existia aquele grau de prazer.

- Ótimo... Em algumas cenas isso pode vir a acontecer. – beijou-me de novo passando os braços por meu corpo e me soltando das algemas, depois tirou os clamps cuidadosamente e me abraçou pegando no colo. – Você foi perfeita... – beijou minha testa e me depositou na cama... Mas o que? Será que ele ia me foder? Por que tinha certeza que iria desmaiar.

- Vai me foder Senhor? – ele abaixou as calças e seu membro extremamente excitado saltou para fora.

- Vou... Será rápido.

- Acho que vou desmaiar se isso acontecer Senhor... – estava ainda muito mole e trêmula. Ele riu alegre.

- Tudo bem... Eu estou aqui, vou te segurar. – sorri e ele se inclinou sobre mim. Aquela posição era muito normal: papai e mamãe. – Pronta? – assenti e ele enfiou seu pênis lentamente em mim. Revirei os olhos apertando seus braços com força. O loiro segurou minha cintura, olhou dentro dos meus olhos e começou a me estocar brutalmente... Tanto que eu quase pulava na cama, temia que ele me rasgasse ao meio

- Naruutooo

- Rápido... Será rápido... – e aconteceu novamente... Um arrebatador orgasmo com aquele esguicho que acertou todo o abdômen de Naruto. Ele saiu de dentro de mim e jorrou todo seu esperma em minha barriga, enquanto eu tremia e gritava... A sensação era tão boa, mas tão assustadora, parecia que ia explodir. Era muito, mas muito prazer, chegava a doer... Naruto me olhava apaixonado. Inclinou-se sobre mim e me beijou.

- Pode desmaiar... Eu estou aqui... – sorriu e beijou minha testa... A vertigem do orgasmo era muito forte... Estava tão mole que nem sentia direito meu corpo, apenas tremia...

Naruto me pegou no colo carinhosamente... Em poucos segundos desmaiei, vendo ao longe Naruto sorrindo... Meu Deus!

O que ele homem era capaz de fazer comigo?


Notas Finais


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