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História Crazy in Love - Capítulo 25


Escrita por: HauntedYou

Notas do Autor


Olá genteeeeeeeeee.
Aqui está mais um!
Seleção musical:

You Earned It - The Weeknd
I put a spell on you - Annie Lenox
Crazy in Love - Beyoncé (soundtrack)



Boa leitura amores!!!
E o próximo capítulo promete.... ;)


Kisses

Capítulo 26 - Capítulo 25


Fanfic / Fanfiction Crazy in Love - Capítulo 25

Capítulo 25

 

 

 

 

       É claro que eu não falei nada do ocorrido do parque para o Sr. Namikaze, pelos seguintes motivos:

1º_ Ele me daria um sermão daqueles.

2º_ Eu me sentiria uma idiota.

3º_ Ele me vetaria de andar sozinha.

4º_ Nós brigaríamos.

5º_ Ele me daria uma surra punitiva por ter me exposto ao perigo, ou seja, quebrado uma regra.

6º_ Essa surra punitiva, seria A surra punitiva.

 

Ou seja, não contaria nada. Por sorte, os arranhões na minha cabeça eram disfarçáveis pelos meus cabelos e pela minha franja. As escoriações no rosto, as havia tampado com maquiagem e aquelas pelo meu corpo, bom... Como me encontrava menstruada, nós não iríamos fazer sexo, então ele nem repararia.

        -Vai contar do ocorrido para ele? – Joshua dirigia calmamente em direção ao Hotel Ritz Carlton. Desde ontem ele se auto denominou meu “chofer” particular.

- Não, acho que ele não reagiria muito bem.

- Do tipo?

- Me vetaria de sair sem uma escolta armada. – ele riu alto, mas do jeito que Naruto era não duvidava nada.

- Prontinho. – parou frente ao edifício.

- Obrigada... Tenha uma boa noite.

 – Não há de que... Igualmente. - saí do carro e olhei o suntuoso hotel, ele era bem imponente.

Caminhei lentamente até o elevador, que por sorte se encontrava aberto e vazio; e entrei, sentindo ainda os olhares de algumas mulheres sobre mim. É... Bob podia se tornar um consultor de moda, o look que ele havia montado estava incrível.  Um macaquinho de seda branca, um tanto curto devo dizer; uns saltos plataforma azuis claros bebê, bolsa de mão prateada, e uma jaqueta branca com degrades azuis claros da tonalidade dos sapatos. Cabelos soltos e maquiagem básica.

        As portas se abriram na cobertura e eu rumei até a porta 69. Toquei a campainha e o Sr. Namikaze abriu para mim. Meu queixo caiu.

- Mas o quê... – além de ter ficado desnorteada com a beleza dele, pois este estava com um jeans surrado e uma camisa de botões branca de linho; fiquei boquiaberta com o apartamento. Coisas haviam mudado. Para começar agora haviam paredes laterais, comedidas, cheias de quadros, na entrada. Como se fosse um hall aberto.

- Reformei algumas coisas no apartamento... Queria deixa-lo, digamos que, mais romântico. – me deu um beijo rápido que eu nem senti por causa da minha perplexidade. Entrei de vez no apartamento e vi que a cozinha havia mudado, e muito! Agora era aberta! A mobília era de uma coloração cinza, os eletrodomésticos eram os mesmo. O quartzo preto reinava no cômodo e agora no lugar da ilha com os dois banquinhos, existia uma ilha de dois andares de quartzo preto com alguns banquinhos de aço e couro preto. Super elegantes. No primeiro andar da ilha havia um fogão cooktop de seis bocas, com um espaço imenso para trabalhar o alimento na bancada e no segundo andar era a bancada onde se comeria. Nossa! Estava linda de doer àquela cozinha, ainda mais pelo tom escuro e fosco das paredes desta. Parecia um cinza, preto, ou algo assim... Estava muito linda.

- Quando começou a reformar?

- Quarta-feira. – o quê!? Como!

- Como pode ter sido tão rápido!? – ele se dirigiu ao bar rindo baixo. Só naquele momento, reparei que o bar ficava de baixo de uma escada. “Também quando você vem aqui, você não vem para reparar no apartamento, em si em outras coisas né...” deusa interior abusada!

A escada ficava logo depois da entrada, no lado esquerdo e subia para o segundo andar, para uma espécie de corredor aberto, onde se via o andar de baixo, poiando-se na “mureta de proteção” feita de vidro... Chic.

É tinha que conhecer melhor aquele apartamento, mas este era tão grande!

- Contratei as duas melhores equipes de carpinteiros de New York. – só isso né!

- Atah. – caminhei lentamente até o sofá e me afundei neste. Naruto se sentou ao meu lado, oferecendo-me aquilo que me parecia uma taça de vinho. Aceitei de bom grado, bebericando um pouco do líquido.

- Hinata você está menstruada? - engasguei no copo e fiquei roxa de tata vergonha. Que porra de pergunta era aquela? Que vergonha!

- Estou... – sibilei baixo. Que coisa mais vergonhosa! Ele me olhou impassível.

- Bom... Muito bom. – como assim?

-Como assim? – não tinha entendido.

- Lembra-se do que vai acontecer hoje? – o quê? O que ia acontecer hoje! Uma onda de medo me invadiu, o que ele ia fazer?

- Er... Não. – ele sorriu torto. Porra! Caralho! Cacete! O que ele ia fazer?

- Irá tomar uma injeção hoje Hina, a injeção anticoncepcional. – Ai. Meu. Deus! Como assim? Não me lembrava daquele particular e sem dúvida não queria levar uma injeção!

- Isso é mesmo necessário? Não podemos usar camisinha? – minha voz saiu bem suplicante. Ele me olhou com aquele olhar. Meu âmago se espremeu... Merda!

- Vou gozar dentro de você hoje Hinata, então isso é mesmo necessário. – aquelas palavras descaradas e brutas me excitaram, foi inevitável, de imediato imaginei como seria ele gozando dentro de mim, qual seria a sensação? Mordi o lábio pela expectativa... Mas espera! Gozar dentro de mim! Isso significa que iríamos transar, e ele iria ver as escoriações! Merda!

- Mas Na... – ele me interrompeu

- Shii... Antes de tudo quero te mostrar algo, espero que goste. – falava animado. Pegou meu copo e depositou-o junto ao seu, sobre a mesinha de centro de vidro ali presente. Depois me estendeu a mão sorrindo torto... Não conseguia resistir àquele sorriso, peguei sua mão e ele me puxou levemente para cima.

- Surpresa?

- Surpresa. – me deu um beijo doce e depois começamos a caminhar rumo ao Lust. Quando chegamos perto deste, ao invés dele virar á esquerda para ir ao Lust Room, ele virou á direita. Mas o quê? Achava que a surpresa tinha a ver com o Lust... Ao invés disso, entramos no quarto da submissa, ou seja, meu quarto e eu entrei em choque.

- Ai. Meu. Deus. – balbuciei. Aquele quarto estava totalmente diferente. Agora as paredes eram lilases, havia uma penteadeira branca no canto direito e meu armário no canto esquerdo do quarto, na parede do fundo haviam imensas cortinas brancas, com certeza tinha janelões ali, mas eu nem tinha reparado da última vez. A cama estava com fronhas roxas claras e um monte de travesseiros de diversos tons de branco e roxo. Ao lado da cama dois criados mudos brancos com abajures. Estava divino de tão lindo e aconchegante. Havia quadros de flores de cereja na parede da cabeceira da cama. Até um lindo lustre, agora, jazia no teto.

- Gostou?

- Adorei. – nossa! Agora estava a minha cara mesmo.

- Que bom, fiz pensando em você. – olhei para ele e sorri meiga, ele realmente estava se esforçando para ser um “namorado”. Abracei-o e beijei seu queixo rapidamente, ele sorriu. – Estou mudando por você... – beijou-me com luxúria, apertando minha cintura... Tudo se contraiu dentro de mim. – Apesar de querer muito te jogar nesta cama e te foder com força, preciso aplicar uma injeção em você... – mordeu meu lábio inferior e apertou meu traseiro. Nossa... Já começava a ficar excitada.

- Mas eu não quero levar uma injeção... – murmurei manhosa. Realmente não queria. Beijei-o com toda minha paixão.

- Como senti falta do seu gosto. – disse encarando-me com um olhar extremamente turvo e malicioso... Sexy... Meus pelos se enrijeceram, de súbito senti que estava mais quente.

- Eu senti falta de você.

- Também... Mas chega de persuasões Srta. Hyuuga, vá para cama e sente nesta. – aquele já era o Sr. Namikaze, era melhor obedecê-lo. Vi que o loiro foi até a penteadeira e pegou na gaveta desta uma bolinha de algodão dois vidrinhos e uma sacolinha longa, pequena. Caminhou até mim e colocou aquelas coisas ao meu lado. Fiquei uma pilha de nervos, tinha pavor de agulhas.

- Levante e tire a jaqueta. – fiz aquilo que Naruto mandou colocando a jaqueta sobre a cama, e este se sentou no meu lugar. – Agora deite de barriga para baixo aqui. – bateu sobre seu colo de suas longas e grossas pernas. A contra gosto fiz aquilo que ele ordenou... Ai. Meu. Deus! Não queria levar uma injeção. Senti Naruto subir o pano do macaquinho da minha nádega direita até a cintura. Estava com uma nádega nua e em uma posição nada vantajosa.

- Naru... Tenho medo de agulhas. – minha voz saiu muito agoniada.

- Fique calma, vai ser uma picadinha de leve... Apenas relaxe. – senti algo macio e gélido passar sobre minha nádega em movimentos circulares, devia ser o algodão com álcool; e logo em seguida ouvi o barulho do saquinho ser aberto. Ai merda! Ele iria realmente me dar uma injeção!

- Naru... – estava quase chorando pelo pânico. Senti uma mão em minha cintura, como se fosse para me segurar. Ai droga.

- Hinata calma, se quiser pode me morder ou apertar, vai ser coisa de dez segundos... Apenas tente respirar fundo e relaxar, se não a nádega fica enrijecida e isso não é bom... – tentei relaxar, mas de súbito senti algo me espetando na nádega. A agulha estava entrando em mim e estava doendo muito. Ardia com força. Senti o líquido entrar em mim e esquentar.

Lágrimas se alojaram em meus olhos, depois de quinze segundos ele retirou a agulha de mim, guardando-a dentro do saquinho. Depois me colocou calmamente sobre a cama e pegou o resto dos objetos colocando-os sobre a penteadeira.

- Hina... – acariciou meus cabelos, estava encolhida na cama, como odiava agulhas.

- Hum...

- Te machuquei muito? – assenti e ele sorriu torto. – Então me desculpe, não foi minha intenção...

- Hum...

- Que tal eu fazer algo para compensar? – assenti positivamente.

– O.k. – pegou-me no colo e me levou até a sala lentamente, onde me depositou sobre o sofá.

- Não sei se irá gostar... Mas tem apenas uma regra, você não pode me tocar, se me tocar a brincadeira acaba, entendeu?

- Sim Senhor. – não estava entendendo nada, apenas entendi que não podia tocá-lo, mas não sabia o que ele ia fazer. A dor no traseiro me incomodava ainda um pouco.

Naruto se aproximou do aparelho de som preto que repousava sobre o reck e o acendeu.  Uma música ecoou pela enorme sala.

- I’mma care for you..... I’mma care for you... - De imediato reconheci a música, era You Earned It de The Weeknd.

Naruto caminhou até o meio da sala (entre o sofá e o reck), perto dos janelões e ficou de costas, quando a primeira batida tocou, ele se virou para mim e rebolou sensualmente desabotoando lentamente a camisa. Meu queixo caiu, ele estava dançando para mim! Ai. Meu. Deus! Ainda estava na parte da batida inicial e a cada batuque alto, o “tãn”, ele rebolava e jogava a pélvis para frente de maneira bem sexy.

- You make it look like it's magic… Cause I see nobody, nobody... But you, you, you... – rebolava ao som da batida de uma maneira tão sexy que imediatamente me senti excitada. Começou a caminhar balançando os ombros sensualmente. Parou frente a mim e me puxou abruptamente, virando-me.

Choquei-me ao seu corpo sexy e excitado.

- So I love when you call unexpected… Cause I hate when the moments expected… - segurou minha cintura e me imprensou, mexendo o quadril do centro para esquerda, de esquerda para direita, depois rebolou e na batida jogou a pélvis para frente me segurando firmemente. Senti sua ereção... Ahh... Sua ereção. Repetiu o movimento mais uma vez... Mordi o lábio inferior, como havia sido bom sentir aquilo.

Depois me virou de frente.

- Cause girl you're perfect... You're always worth it… - ele cantarolava baixo, pegou minhas mãos e começou a dançar de um lado para o outro, comigo.

Rodopiou- me e desfez o movimento, fazendo com que eu voltasse dois passos com velocidade e me chocasse a ele. Imprensou-me de costas em seu abdômen, deslizou sensualmente as mãos pelos meus flancos, apertando de leve, todos meus pelos se enrijeceram e deliciosas correntes elétricas passaram por meu corpo.

Depois me pegou no colo e depositou gentilmente no sofá beijando-me com selinhos de leve. Já estava excitada, queria pegar aqueles cabelos loiros e beijá-lo com vontade, mas se o toasse, a brincadeira acabava e eu estava gostando daquilo... Ahh... Como estava gostando.

- You know our love would be tragic… So you don't pay it, don't pay it… No mind… - desceu com a boca por cima do tecido mesmo, meio que me beijando, pelo meu corpo e com as mãos me alisava de maneira descarada. Tudo se contraiu e eu fiquei fervendo.

Decidi acompanhar seus movimentos, mas ele subiu de novo sobre mim e mexeu seu quadril para frente e para trás, meio que rebolando, como se fosse uma onda, perto de minha intimidade roçando de leve, parecia o rebolado da música grind on me. Grunhi baixo pelo toque, estava bem sensível, e ele me penetrava com o olhar. Como aquilo era sensual!

Puxou-me para cima e eu suspirei pesado. Meu Deus! Virou-me de costas e beijou meu pescoço apertando meus seios com as mãos. Gemi, não aguentei. Depois passou as mãos por minha barriga e chegou a minha intimidade onde alisou perversamente. Suspirei sôfrega.

- Cause girl your perfect… You're always worth it... And you deserve it... – rebolou de novo de um lado para o outro, para frente para trás, me levando junto. Jesus! Como queria me virar e passar minhas mãos por seu peitoral desnudo! Mordi o lábio inferior em desespero.

Ele rebolava exatamente ao som da batida e a cada “tãn” sentia sua ereção mais comprimida nas minhas costas. Virou-me e rodopiou, desfazendo o movimento em seguida. Dei de cara com seu olhar desejoso.

- On that lonely night… We said… It wouldn't be love… - cantava junto á música, entrelaçou seus dedos aos meus e levantou minhas mãos. Soltou-se e deslizou com as mãos de cima até meus joelhos depois subiu apertando meus seios e as entrelaçou novamente, as abaixou soltando-as. Alisou minha cintura rebolando e apertou meu traseiro me colando a ele. Era como se ao me olhar e cantar a música, tivesse me mandando uma mensagem, talvez a letra da música significasse algo...

- Cause girl your perfect... You're always worth it... – De súbito segurou em minhas cochas e as levantou, fui obrigada a entrelaçar estas a sua cintura, rebolou sensualmente e eu gemi alto. Meu Deus! Aquele esfrega esfrega era sublime. Segurou meus cabelos e os puxou para trás, expondo meu pescoço que chupou lentamente e mordiscou com força, ficaria com marcas.

Estava tão quente e tudo estava tão enrijecido e tencionado que desconfiava que chegaria a um orgasmo só com aquela dança.

– Confie em mim. – soltou meus cabelos e eu caí lentamente com o troco para trás.  Estava completamente arqueada, caída, para baixo no ar, ele apenas segurava minha cintura. Fechei os olhos aproveitando o momento.

Naruto impulsionou minha cintura para cima e eu lentamente subi com o tronco até ficar com a cara a centímetros da dele. Abri os olhos e ele estava com aquele olhar. Colou a boca na minha, caminhou até o sofá e me jogou ali, subiu em cima de mim, fazendo aquela onda com a cintura, se esfregando lentamente, parando com o rosto a milímetros do meu, penetrando-me com o olhar. Olhei no fundo dos seus olhos: raiva, tristeza, sensualidade, brutalidade, desejo, dominação, luxúria, tudo se misturava naquele azul intenso.

A música já estava no final, mas ele não parava de rebolar, de se imprensar em mim e de cantarolar olhando profundamente em meus olhos.

- And you deserve it... And i deserve it… Girl, you earned it … Yeah… - após dez segundos a música acabou e ele não se mexeu de um milímetro, continuava a me encarar.

- Gostou? – me beijou com volúpia

- Amei. - agora podia tocá-lo então agarrei sua nuca sentindo sua cicatriz e o beijei intensamente. Até agora a ficha não havia caído completamente. O Sr. Dominador Namikaze havia dançado sensualmente para mim. Ai. Meu. Deus! Torcia para que aquilo não fosse apenas um sonho.

        Ficamos no sofá nos beijando e alisando. Merda! Já estava completamente encharcada.

- Quero te foder com força Srta. Hyuuga... – apertou minha cintura me arqueando para cima. Gemi baixo... Ele saiu de cima de mim e caminhou rumo ao corredor que ia para o Lust. – Lust Room... Em dez minutos. – suspirei alto passando a mão pelos meus cabelos. “O que foi aquilo!” minha deusa interior se balançava freneticamente com um leque. Os olhos brilhavam de tanta excitação e felicidade... Patética.

        Levantei-me e caminhei a passos lentos... Torcia para que ele lembrasse que estava menstruada e não transasse comigo se não ele viria às escoriações. Subi as escadas ouvindo meus saltos e ao chegar perto do Lust respirei fundo, “Faça com que ele tenha nojo de sangue... Nojo de sangue!”, girei a maçaneta e entrei no Lust. Lá estava ele perto da cômoda só com o jeans surrado e descalço. Quase tive um colapso mental... Que criatura sexy!

- Senhor... – assenti com a cabeça, a submissa do meu ser estava em cena.

- Fique nua. – meu Deus! Seu linguajar ás vezes era tão direto! Retirei meu macaquinho lentamente junto aos meus sapatos. Tirei meu sutiã, mas parei ao abaixar um pouco a calcinha e ver o absorvente vermelho. Merda! Olhei para ele que me analisava impaciente. – Fique nua. – ordenou ríspido. Engoli em seco. – Hinata não me faça ir até ai para tirar essa calcinha. – sua voz estava assustadora, olhei para ele exasperada, abri a boca para me justificar, mas ele caminhou tão rápido que já estava frente a mim.

- Se...- fui cortada ao sentir uma puxão forte na cintura, olhei para o chão e lá estava ela toda estraçalhada. Que merda! Sentia vergonha em transar menstruada! Segurou com muita força meus braços e eu gemi de dor, tinha acertado em cheio uma escoriação. Olhou-me indagador. Rapidamente desfiz a carranca.

- Por que está tão sensível? – se referia ao meu grunhido de dor. Porra! Caralho! Cacete! “Invente algo convincente pelo amor de Deus!”, suplicava minha deusa interior de joelhos.

- Nada Senhor, apenas me exercitei de mais na aula de poli dance e por isso ainda estou com a musculação doendo. – não olhei diretamente para ele, quis dar uma de submissa obediente.

- O.k. então. – Ai. Meu. Deus! Ele havia creditado! Palmas para mim! – Está vendo a porta preta perto da cômoda? – o.k. agora era só disfarçar e agir naturalmente.

- Sim Senhor.

- Entre lá e me espere. – assenti e rumei até a porta. O que tinha ali? Girei a maçaneta e entrei. Era um enorme banheiro.

O piso era preto, a bancada dupla da pia de quartzo era também da mesma cor. O preto reinava ali. As paredes eram de um tom estranho, parecia cinza escuro ou algo do gênero, a iluminação era de faroletes, ou seja, baixa; na parede da pia um enorme espelho que ia de um lado ao outro, era como se ele fosse a parede em si.

Basicamente era a enorme pia e o luxuoso vaso ao lado esquerdo e a banheira e ducha ao lado direito do cômodo.

A banheira era entalhada no chão. Profunda e espaçosa. Havia três degraus de quartzo preto e ai começava a banheira que mais parecia uma imensa piscina preta. Era intimidadora. E no canto direito ao fundo uma enorme ducha dupla com divisória em vidro.

        Tentei recobrar a lucidez e senti sangue escorrer pelas minhas pernas.

- Droga! – que vergonha! Ouvi a porta se abrir.

- Coloque as mãos na pia, abra as pernas e empine o traseiro. – fiz o que ele mandou rapidamente, não sabia porquê, mas o Sr. Namikaze parecia mais “dominador” hoje.

Fiquei cheia de vergonha pelo sangue.

- Senhor, estou menstruada.

- E? – como assim e?! Olhei espantada para ele através do espelho e ele arqueou uma sobrancelha loira. Estava bem atrás de mim.

- Creio que não seria uma boa escolha fazer sexo comigo assim. – estreitou os olhos.

- Não me importo com isso. – merda! Ai. Que. Droga! Olhei melhor e percebi que o loiro tinha algo em mãos, era um... Um chicote!... Meu Deus!

- Mas eu sinto vergonha Senhor...

- Não sinta, é algo natural... Mas já que sente vergonha, podemos usar a banheira ou a ducha depois... – senti o chicote de montaria preto passar lentamente com sua ponta na linha de minha coluna vertebral. Tudo se arrepiou, uma descarga elétrica passou pelo meu corpo fazendo com que tudo se contraísse e estremecesse, fique sensível repentinamente e suspirei pesado... Merda!

- Vou te dar uma surra sensual Hinata...  Mas confesso que ainda estou com muita vontade de te dar uma surra punitiva desde terça-feira... - ele bateu em meu traseiro de leve. Arqueei para trás e mirei seus olhos pelo espelho. Meu bom Jesus! Será que ele me daria uma surra punitiva só por causa da minha ousadia de terça-feira? Aquilo era injusto!

- Por favor, Senhor, apenas me dê uma surra sensual... – supliquei. Ele sorriu torto.

- Tudo bem, mas Hina, agora já te iniciei no BDSM, então vou começar a usar o mesmo tratamento que usava com as outras vinte e seis submissas, não vou pegar mais leve como estou pegando ultimamente contigo. – Espera! Até agora ele tinha pegado leve? Mas o quê! Conseguiria aguentar o “normal” de Naruto?! Tinha uma lisonjeira impressão que não.

- O.k. – ele bateu de leve, mas ardido, não despregando os olhos de mim. Não tinha falado Senhor, merda! – O.k. Senhor.

- Bom... Muito bom. – largou o chicote ao meu lado e eu fiquei mais relaxada, com as mãos apoiadas na fria bancada. – Irei usar essa coleira com clamps. – Só agora tinha reparado que havia alguns objetos sobre a pia. Uma coleira larga preta com uma argola nesta. Dalí partiam duas correntinhas, em cada extremidade destas, um clamp de metal. Havia também aproximadamente dois metros de corda preta de fibras naturais e também uma coisa estranha com uma bola vermelha ao meio. O que era aquilo?! Fui tirada de meu transe ao sentir a coleira em meu pescoço.

Naruto tinha uma carranca séria, bem de dominador e aquilo, infelizmente, me excitou. Por que tinha aquela estranha reação?! Era pecaminoso!

Amarrou a coleira em mim

- Está bom ou muito apertado? – virou-me rapidamente e acertou a coleira.

- Está bom Senhor. – ele assentiu com os olhos turvos e puxou meu mamilo entumecido direito abruptamente. Arregalei os olhos e gemi, ele sorriu torto.

- Não te autorizei a gemer. – fiquei estática... Ai merda. Estreitou os olhos e me encarou intimidador. Depois, ainda olhando-me, deu-me um tapa forte no seio esquerdo. Grunhi e ele segurou meu queixo. – Te autorizei a emitir sons? – aquele era um Naruto muito dominador, não estava acostumada. Não sabia se respondia ou não. Ele me deu outro tapa no outro seio, que ardeu com o ato.

- Não Senhor. – apertou meu queixo.

- Então por que gemeu? – com a mão livre pegou um mamilo entre os dedos e o puxou com força. Mordi o lábio inferior para não emitir sons.

- Agi sem pensar, desculpe-me Senhor. – ele me soltou e colocou rapidamente os clamps, que por sinal eram muito gelados e me apertavam muito. Nossa como doíam! Doíam de mais!

- São clamps especificamente projetados para que, caso a submissa se mexa muito, apertem cada vez mais. Então o grau da pressão dos clamps depende unicamente de você Hinata. – assenti. Era só não me mexer muito. Como se isso fosse fácil! – Retorne á posição inicial. – virei-me rapidamente e me apoiei na bancada com a cabeça baixa, imediatamente senti que os clamps haviam aumentado mais, e a dor também. Fiz uma carranca de dor e percebi que ele me olhava. Não esboçou mínima reação... Idiota! Pegou a coisa estranha com a bola e a colocou frente minha face. Sua boca estava a um milímetro de meu ouvido esquerdo. Não parávamos de nos olhar no espelho. Aquele olhar estava me intimidando e excitando.

- Isso é uma Ball Gag. A colocarei de um jeito que, caso se sinta asfixiada ou algo do tipo, possa cuspi-la. Como isso serve de mordaça, as safes words mudam, o cinza vira aham – fez o som balançado a cabeça de esquerda para direita em sinal negativo uma vez. – e o preto vira uh uhum – o som era diferente e o balançar de cabeça foi feito duas vezes e mais rápido. – entendeu?

- Sim Senhor. – ele sorriu de canto mordendo meu lóbulo, suspirei fundo

- Pode emitir sons – lambeu minha orelha causando-me arrepios fortes e colocou a bola em minha boca. Senti suas mãos atrás, na minha nuca afivelando a mordaça estranha. Aquilo era um tanto desconfortável, tinha que ficar com a boca no formato de “o” sem parar, sem falar na saliva que se acumulava em minha boca... Estranho.

        Colocadas as “coisas” em mim, pegou o chicote e o passou por minhas costas, estremeci.

- Ultimamente não tens sido uma boa garota... O que eu faço com você, em Hina?

- Algo sensual Senhor. – na verdade o que saiu da minha boca foi uma série de grunhidos similares á frase que queria dizer. Ele sorriu satisfeito... Cretino!

- Não entendi... Disse algo sensual? – balancei a cabeça positivamente e imediatamente os clamps me apertaram. Vinquei as sobrancelhas de dor, ele tinha feito de propósito. Parecia que os meus mamilos iam ser espremidos pela forte pressão.

– Sensual tipo isso? – “slap” o chicote cortou o ar e acertou minha nádega direita, infelizmente, havia sido bem sensual e ardente. Ver aqueles pelinhos loiros e a carranca a la Sr. Namikaze, não contribuíam para meu estado pecaminoso.

- Ou assim? – bateu mais forte na outra nádega, aquilo havia doído e não ardido, preferia o primeiro golpe.

- Primeiro golpe Senhor. – aquela bola estava me irritando, não conseguia falar direito! Ele riu baixo.

– Já que não entendi... Acho que assim estará bom, não acha? – começou a salpicar o chicote perigosamente por dentro de minhas cochas... Ai droga... Meu corpo começou a se aquecer perversamente, dava batidinhas de leve pela popa da minha bunda e interior das cochas, até que do nada, deu um golpe forte em meu traseiro. A descarga de adrenalina me deixou excitada...

- Arg...

- Gostou? – deu outro golpe inesperado seguido de levem batidinhas – Gostou safada? – bateu com mais força e de novo as batidinhas...

- Sim Senhor. - Inexplicavelmente aquilo me deixava ansiosa, angustiada por algo a mais. Assim estabeleceu uma espécie de padrão, ficava percorrendo a extensão das minhas cochas e bunda com leves e sensuais batidinhas ou escorregava a ponta do chicote no local e do nada, me dava algum golpe forte e ardido.

- Argg... – Bateu em minha virilha. O sangue já estava concentrado lá, estava sensível. Ele sorriu sacana.

- Gostou daqui? – Deu leves batidas e  arrastou o chicote... Ai merda... Fechei os olhos tentando manter a calma, mas era difícil tentar fazer aquilo com um gostoso daqueles, me encarando pelo espelho. Mesmo com os olhos fechados sentia seu olhar sobre mim.

– Olhe para mim. – merda! Abri os olhos e o olhei. Seu olhar era muito penetrante. Bateu com força muito perto de minha fenda que já pulsava freneticamente, sentia uma pressão agoniante em minha intimidade e meu ventre contraído.

- Ann...

- Você quer ser uma boa garota?

– Sim Senhor... - as batidas estavam cada vez mais fortes e rápidas e foi aí que ele começou a golpear minha intimidade sem piedade, e vez ou outra apenas a alisava com o chicote. Arqueei desesperada para frente e os clamps me apertaram brutalmente... Que dor!

- Ahhrr... – grunhi de dor e de prazer. Era agoniante de mais! Tentei fechar as pernas, mas ele me encarou raivoso batendo mais forte com o chicote em minha cavidade que estava cada vez mais sensível pelo tesão. Apertei a bancada da pia entre as mãos para tentar me controlar.

- Não está gostando? – segurou em minha cintura me forçando a abrir mais as pernas e golpeando mais forte. Seus olhos estavam animalescos. – Em, não está gostando? – largou minha cintura e enfiou sem piedade dois longos dedos em mim. Meus olhos quase pularam de minha face, o olhei suplicante e arqueei mais para frente. A dor dos clamps já era insuportável.

- Ahhhrrr... – se não tivesse aquela bola na minha boca já estaria gritando há muito tempo. Seus dedos se moviam rapidamente fazendo uma pressão absurda! Tudo se contraiu e tencionou, meus braços começaram a perder forças e eu comecei a me encolher lentamente. A mistura da dor com o prazer agoniante era assustadora.

- Não quero que goze. – olhei para ele assustada, seria impossível! – Se gozar apanha. – tentei desesperadamente fechar as pernas grunhindo a plenos pulmões, tentei escapar de seus dedos, mas não conseguia, o que só fazia ele aumentar a pressão.

- Posso gozar Senhor? – tentei ao máximo formular a frase decentemente, ele me olhou rígido. Soltou o chicote que caiu ao chão, para abrir melhor minhas pernas que eu tanto fechava.

- Não. – fez um “vem aqui” com os dedos dentro de mim. Minhas pernas falharam e eu por pouco fui ao chão. Estava enlouquecendo!

- Por favor! Te imploro!

- Não. - bateu com força em meu clitóris com a palma da mão livre.

- Hummm... – tentei me segurar ao máximo, a dor dos clamps nem me importava e incomodava mais. Aquilo que me agoniava era o prazer e o fato de não poder gozar se não apanharia.

– Te imploro! Por favor! Por favor, Senhor! Me deixe gozar! – gritei agoniada. Humilhei-me por completo, tive vergonha da cara de súplica que fiz no espelho, por isso abaixei a cabeça, mas Naruto segurou com força meus cabelos e puxou minha cabeça para cima. As correntinhas se esticaram ao máximo e meus mamilos também. Gritei de dor. Ele me olhou minuciosamente.

- Olhe pra você. – impôs. Olhei atenta o espelho. – Olhe para mim... Você é minha... Olhe o que eu posso fazer com você... Meu brinquedo... Minha submissa... Minha safada... Você é meu brinquedo?

- Sim Senhor – a dor e os dedos bombeados com força nem me faziam grunhir direito.

- Você é minha submissa?

- Sim Senhor.

- Boa garota...  – movimentou os dedos rapidamente e soltou meus cabelos, Com a mão livre bateu em meu clitóris. Arregalei os olhos em desespero. –Goza, goza cachorra, goza. – bateu com muita força em meu clitóris e eu desmoronei em um fortíssimo orgasmo.

Caí de joelhos no chão, ainda com as mãos na bancada. Tremi por completo, respirava descompassadamente e aquela ball gag estava dificultando o processo.         Senti suas mãos em meus cabelos, puxando-me para cima com grosseria. Ao ver meu reflexo no espelho senti uma enorme vergonha. Estava com o corpo ofegante, suado, avermelhado. Meus cabelos desgrenhados, meu queixo cheio de saliva graças a maldita ball gag,  e meu mamilos se encontravam espremidos. O sangue escorria pela parte interna das minhas pernas e eu tive uma imensa vontade de fugir daquele lugar, fechei os olhos. Como estava com vergonha de mim mesma. Mirei o espelho e lá estava ele segurando meus cabelos com força e me olhando intimidador.

- Quer ser uma boa garota?

- Sim Senhor. – a saliva já estava me enojando

- Bom... Muito bom. – soltou meus cabelos e pegou a corda de fibra natural. – Mãos para trás. – obedeci à ordem e de imediato senti-o dobrando os meus cotovelos. Minhas mãos tocavam os ossinhos salientes das minhas costas. A posição dos meus braços, na qual ele me amarrou era muito desconfortável. Abaixei a cabeça e fiquei esperando ele acabar de me amarrar. “Olha a que ponto você chegou...” meu lado racional resmungava decepcionado. “Pare de pagar de santa! Que de santa você não tem nada! Santa do pau oco!” já minha deusa interior reclamava com um chicote em mãos... A verdade era que estava sentindo-me humilhada ali, amarrada, toda “suja”.

- Como você foi uma boa garota, vou te agradar... – puxou o emaranhado de cordas e eu caminhei lentamente para trás, até meus pés toparem em algo. Olhei para o espelho e o vi no topo dos degraus da banheira. – Assim você não sentirá nojo de você mesma... – soltou-me e começou a tirar a calça. Mordi o lábio, ansiosa.

O loiro estava sem cueca, então ao abaixar a calça dei de cara com seu membro. Uma pressão me incomodou lá embaixo, já ansiava por ele.

Nu ele voltou a me puxar para dentro da banheira.

- Cuidado com os degraus. – fui descendo de costas cinco degraus, a água já estava um pouco acima da minha cintura, era muito funda. – Molhar os cabelos ou prefere que eu amarre?

- Amarre Senhor. – grunhi. Senti sua mão fazendo um coque desengonçado em minha cabeça.

- Adoro seu cabelo... É tão bom de puxar. – sorri, infelizmente, sorri boba. – Desça lentamente sobre suas próprias pernas. – tentei fazer aquilo que ele mandou, mas me desequilibrei e ele me segurou pelas cordas, puxando com certa força. Meus braços que já estavam ardidos pela posição, doeram muito com o puxão.

- Argg... – grunhi dolorida. Naruto foi me abaixando até eu sentar em seu colo, sentindo seu pau em minhas costas. A água deixava o atrito da pele mais suave, sublime e excitante.

- Abra as pernas. - repousava minha cabeça em seu ombro esquerdo, já estava cansada. Mas aquilo estava me matando de tanta dor, pois os clamps me apertavam cada vez mais, graças ás desgracentas das correntinhas que estavam esticadas. Ao ouvir o comando abri as pernas, que estavam ainda moles pelo recente orgasmo.

- Tire a ball gag de mim Senhor. – grunhi, em resposta senti sua mão em minha intimidade, arregalei os olhos ao perceber a movimentação da água morna. Naruto começou a me masturbar rapidamente. A pressão que fazia em meu clitóris era forte e eu gemi alto, tombando a cabeça para trás e sentido uma dor devastadora em meus mamilos.

- É tão fácil te deixar excitada... Dar-te prazer... – a mão se mexia de um lado para o outro em um ritmo alucinante. Todo meu ser se aqueceu, mais do que já estava, e se contraiu. Meu Deus! Como podia ser tão bom e ao mesmo tempo tão ruim pela agonia que aquilo tudo causava?! Era tão estranho e... E errado! Como aquilo podia ser algo “normal”, sendo tão anormal!? Não entendia.

- Annhh... – enfiou um dedo em mim e eu contraí completamente minha barriga, o prazer chegava a dar pontadas.

- Quero ouvir você dizer o quão submissa é... – sussurrou no meu ouvido e eu quase tive um ataque com o delicioso arrepio que aquele sussurro causou. Tinha que dizer o quê!? Ele realmente queria me humilhar, pois nunca havia me sentido tão baixa como naquele momento e ao mesmo tempo nunca tão excitada!

- Senhor eu... – fui cortada ao senti-lo desamarrar a ball gag, esta caiu dentro da banheira e eu respirei aliviada e ofegante.

- Prossiga.

- Senhor eu sou totalmente submissa a ti... – senti-o aumentar a pressão do bombeamento dos dedos dentro de mim. Suspirei fundo – Pois eu sou totalmente devota e apaixonada por... Arggg... – os dedos se moviam freneticamente, estava até sem ar e sentia espasmos, iria gozar logo.

- Continue. – grunhiu

- Pelo Senhor e eu reconheço plenamente que o Senhor é meu... Anhh... – revirei os olhos. Deus! Não ia aguentar, já fechava as pernas agoniada.

- Meu? – fez mais pressão e o ar me faltou.

- Namorado e... Ahh! Humm... – não ia aguentar. – Por favor, posso gozar senhor? Por favor!

- Pode... – tirou a mão de mim e me levantou segurando nas cordas – Seu dominador. - Me fez sentar sobre seu membro de uma vez só, com muita brutalidade. Gozei instantaneamente.

- Ahhh... Annnhh... Humm... huu... – tentei recobrar a calma, mas meu corpo pegava fogo e amolecia cada vez mais. Tinha contrações involuntárias deliciosas e não parava de gemer e sibilar baixo.

Naruto nem se importou, apenas ficou me jogando para cima e para baixo com muita grosseria. Sentia-o totalmente dentro de mim e as estocadas violentas faziam com que sentisse, além de prazer, uma ardência e dor bem inóspitas.

        Gritava sem parar e para melhorar minha situação, Naruto arrancou de uma só vez, com um puxão, os clamps de mim.

- Ahh!! – a dor foi absurda, muito maior de qualquer dor que já havia sentido (tirando a surra punitiva que havia levado por causa da “Sakura”), mas para compensar sentia que ia gozar em segundos, estava completamente arrepiada e rija.

- Senhor... Poss... so... Goz... Gozar? – parecia que ia explodir tamanho era o calor que sentia. Estava subindo lentamente do meu ventre, espalhando-se por todo meu ser.

O loiro grunhia e gemia rugindo... Tão sexy.

- Pode. – urrou e me de cinco estocadas animalescas, na quinta nós dois gozamos gemendo o nome do outro. Ejaculei fortemente e senti os jatos de esperma do loiro era muito prazeroso, excitante e quente, bem quente.

Tombei a cabeça para trás, estava exausta. Realmente, se não fosse a aula de poli dance, teria desmaiado.

Temia e suspirava muito.

- Vou te dar um banho, que tal? – respondia ainda usando o Senhor ou não? A cena já tinha acabado ou não?

- Senhor, a cena já acabou? – balbucie.

- Já Hina... A menos que, queira mais...

- Não. Assim está ótimo Naruto. – ele riu baixo e começou a desamarrar as cordas e coleira. Quando me livrei destas, senti um alívio no pescoço e massageei meus braços, que já estavam meio dormentes e doloridos pela desconfortável posição.

 

 

 

 

[...]

 

 

 

        Na cama do quarto da submissa, Naruto conversava comigo calmamente.

- Está pronta para amanhã? – deslizou o dedão pela minha bochecha.

- Não. – ele riu baixo.

- Está com medo?

- Muito, estou apavorada e... – mordi o lábio ele não podia saber que estava raivosa por saber que iria encontrar eles.

- E? – vincou as sobrancelhas, curioso. Chegava a ser hilário. Ri baixo. – Quê?

- O Sr. Namikaze curioso é novidade. – ri mais um pouquinho.

- Muito cômica Srta. Hyuuga. – subiu em cima de mim colocando os cotovelos ao lado de minha cabeça. Engoli em seco... Intimidador. - Não respondeu minha pergunta ainda...

- Raiva... Raiva de ter que vê-los. – ele suspirou e saiu de cima de mim, sentando-se na beirada da cama, apoiando os cotovelos sobre os joelhos. – Naruto...

- Não... Agora não Hinata... Apenas durma. – me deu um selinho rápido e saiu do quarto desligando a luz.

Afundei-me nos travesseiros resmungando, como odiava aquela maldita frase! Olhei o teto branco e suspirei, não podia fazer nada além de esperar, esperar pelo fatídico dia...


Notas Finais


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