1. Spirit Fanfics >
  2. Crazy In Love >
  3. Ave

História Crazy In Love - Ave


Escrita por: ElenaCarter

Notas do Autor


Desculpem a demora! Fiquei lotada de lição e esse foi o único momento que consegui para escrever! Eu mesma estou com saudade Hahaha Bjs, boa leitora, Puddins!

Capítulo 12 - Ave


Fanfic / Fanfiction Crazy In Love - Ave

Levada

Acordei com uma grande dor em minha intimidades. A noite de ontem estava voltando a tona e muitas lembranças me invadiram de uma vez. Sorri ao me lembrar de todos os momentos, os toques e os sentimentos dos acontecimentos de algumas horas atrás. Olhei ao meu redor e vi que Joker não estava mais ali. Fiquei um pouco decepcionada, mas, não podia deixar de pensar que, afinal, ele era um vilão e tinha assuntos a tratar.

Me levantei e fui até o banheiro, encontrando um short de cintura alta e uma regata branca, junto com uma roupa intima cor nude. Ao me olhar no espelho, arregalei os olhos. Meus cabelos estavam completamente bagunçados e coloridos, assim como meu corpo. Marcas de dedos neon e mãos marcavam meu corpo, voltando a me lembrar das coisas que havia feito noite passada.

Enquanto estrava em minha banheira com água quente e espuma, não pude deixar de pensar que estava triste e confusa. Para mim, não fora só uma noite qualquer, fora muito mais do que isso... Como eu era burra. ‘Oh, Harleen, para ele, foi só uma foda gostosa. E você aí, toda apaixonada. Menina idiota... Tem que parar logo com isso e se concentrar em fugir!’ Fugir. Eu queria mesmo fugir? Isso eram perguntas que fiquei me fazendo durante todo o banho. Não consegui relaxar, só conseguia pensar em Joker, na nossa noite juntos, no seu bem dotado amiguinho e de como tínhamos feito uma história naquela cama... Para mim, aquilo era um começo de algo que eu não queria me envolver, mas ele me enrolou de jeito.

A verdadeira pergunta era: O que ele iria fazer comigo agora? E a outra: Vou querer estar aqui para descobrir? Eu não sabia a resposta para nenhuma das duas. Sai do banho e me vesti, sequei meus cabelos e passei rímel. Sai do quarto e não vi ninguém. Tudo estava em completo silêncio e um pouco... Escuro. Procurei por algum relógio ou algo do tipo, até encontrar um relógio de parede que dizia: 13:10 PM.

Uou! Eu dormi mesmo por muito tempo. A manhã toda, na verdade. Tentei achar a cozinha e procurei algo para comer. Estava faminta! Finalmente, depois de andar por corredores estranhos e que levavam a quartos com alguns objetos e climas estranhos. Então, finalmente, encontrei uma geladeira, onde tinha salada que parecia fresquinha e... Pudim.

Peguei o máximo de salada possível e voltei ao quarto, ou pelo menos tentei. Enquanto passeava pelo labirinto de corredores, tentando encontrar o caminho de volta para meu quarto, entrei em uma sala mais estranha que todas as outras. Parei rapidamente de mastigar a salada e fiquei encarando aquele local. As paredes e o chão eram de mármore escuro com algumas rachaduras verdes, como se fossem teias de aranha. Mas, além disso, as paredes tinham pichações de HA HA HA, as vezes, não eram arranhões feitos com algo afiado. O chão continha marcas de sangue e duas correntes pregadas ao chão, onde estavam presas duas algemas no final, que continha também um pouco de sangue. Perdi o ar ao ver que na parede do centro, haviam vários instrumentos de tortura. Vi que a chave estava pendurada na parede e, por alguma razão, corri para pegá-la, mas ouvi passos atrás de mim e entrei em desespero. Ao ver a sombra de um possível segurança, fiz a atitude mais idiota da minha vida. Enfiei o resto de salada na boca, mastiguei rapidamente, engoli e assim que vi o homem, me joguei no chão como se tivesse desmaiado.

Logo ouvi passos correndo até mim:

-Madame?

Senti alguém tomar meu pulso, depois me pegar no colo e me levar a algum lugar. Espiei abrir um pouco os olhos e vi a porta do meu quarto. ‘Finalmente’. Ele abriu a porta e me deitou delicadamente na cama, então alguém perguntou:

-O que houve?

-Ela deve estar desidratada. O Sr. J não trouxe nada para ela comer, nem beber.

-Entendo. Vou buscar alguma bebida então.

-Eu te acompanho. Não sou louco de ficar sozinho com ela.

Estranhei aquele comentário, os ouvi se afastarem e abri os olhos. ‘Foi por pouco’. Me sentei na cama e notei algo que não havia notado antes. Do lado de minha cabeceira, havia um pena branca, média. Eu não era especialista em aves, mas aquela pena, parecia uma pena de... Pinguim.

Ouvi tiroteios do lado de fora do meu quarto e me levantei, assustada. Pude ouvir fortes baques contra o chão, a cada morte, um baque pesado:

-Avisem o Sr.J!

De repente, três homens invadiram o meu quarto, todos de máscaras de pássaros diferentes. Dois deles estavam armados e um segurava um tablete, junto com uma seringa. Soltei um grito e pedi ajuda, enquanto tentava agredir os homens e correr para fora do quarto, mas um deles apontou a arma para minha cabeça e disse:

-Fica quieta ou eu explodo seus miolos!

 Uma raiva me invadiu, mas fiquei calada e segui os homens até o estacionamento. Então, arregalei os olhos ao ver que estava me levando:

-Pinguim.

-SENHOR Pinguim, para você, princesa! Eu já´ lhe disse.

Ele se aproximou de mim e sorriu:

-Você será meu novo passarinho! Mas qual? Um rouxinol azul? Ou um Melro Metálico? Ao olhar para você penso em algum pássaro azul... Mas pode ser algum de outra cor. Tem a Viúva-Rabilonga, que acho um pássaro impressionante...

Ele me dizia tudo isso enquanto aplicavam uma injeção que deveria ser algum calmante. além de ser algemada e obrigada a me sentar ao seu lado no carro. Eu estava completamente irritada. Já não bastava ser sequestrada por Joker, tinha de ser levada pelo Pinguim também? Bem no momento em que eu estava pensando em fugir. A liberdade me parecia um sonho cada vez mais distante. Ele continuava listando pássaros que eu poderia ser, mas tudo o que eu queria era lhe dar um belo soco naquele nariz gigante!:

-Que tal eu não ser sua passarinha! Me deixe ir!

Ele ri e me encara:

-Que tal um Pitohui de Penacho? Bela ave, mas altamente venenosa!

Então, começo a ficar tonta, mas me esforço para ficar acordada. Tudo o que eu menos queria era dormir aqui e agora, nas mãos desse homem, mas o remédio estava me puxando. Ao ver meu esforço, Pinguim sorri e diz:

-Não se preocupe, meu canário azul. Não encostarei um dedo em você até seus olhos estarem bem abertos e sua mente funcionado!

E, com um ultimo olhar de ódio, o remédio me venceu.

 

 


Notas Finais


O que acharam? Já estou escrevendo o próximo capítulo! Sei que esse não ficou muito bom, mas prometo melhorar no próximo!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...