P.O.V Katherine.
Um mês depois...
Faltava apenas uma semana para o natal, o pai e os irmãos de Justin já estavam na cidade para passar o natal em família. Dulce me disse que a anos não havia uma comemoração de natal nesta casa, e que Justin disse a ela que ele estava fazendo isto por Madison e Lauren.
— Vamos. — Justin aparece de repente na cozinha.
— Para onde? — Pergunto preocupada.
— Vamos acabar com essa matança. — Ele me entrega minha jaqueta de couro preta.
— Espera, como assim acabar com essa matança? — Questiono.
— Hoje iremos matar os dois que falta, um está hospedado em um hotel de luxo aqui em Atlanta e o outro está na casa de Mikelson. — Explica enquanto andávamos até o carro.
— Como nós vamos entrar lá?
— Você é filha dele, você pode colocar isto na sua lista de privilégios. — Ele destrava o alarme do seu Audi a5, Justin entrou em no carro em uma rapidez absurda, não deu nem tempo de se espedir das meninas.
[...]
Justin estaciona o carro na rua em frente ao hotel, respiro fundo, tudo bem Katherine, mantenha a calma.
— Pule para o banco de trás e vista essa roupa. — Ele me entrega o uniforme de camareira.
— Espera, eu vou ter que me disfarçar de camareira? — Questiono surpresa.
— Sim, eu me escondo em baixo do carrinho, você nos leva até ele e nós o matamos. — Explica. — Simples. Pulo para o banco de trás e retiro minhas roupas, coloco o uniforme de camareira e amarro meu cabelo em um coque. — Não se esqueça, suíte presidencial.
Justin e eu entramos pela entrada dos fundos, Justin pega um carrinho de camareira e entra em baixo dele. Empurro o carrinho com uma certa dificuldade, porra, Justin é muito pesado! Aperto o botão para chamar o elevador, por minha sorte não demora muito para chegar. Empurro o carrinho para dentro do elevador e aperto o botão para a suíte presidencial.
— Anjo, há alguém no elevador? — Escuto a voz baixa de Justin perguntar.
— Não. — Respondo.
— Tudo bem, pegue isto. — Olho para baixo e vejo ele estender uma pistola 44mm. — Coloque ela em sua cintura.
A porta do elevador se abre revelando o extenso corredor de luxo e havia apenas uma porta no fim dele. Começo a empurrar o carrinho em direção a porta, mantenha a calma, Katherine. Paro em frente a ela e dou três leves batidas.
— Quem é?
— Serviço de quarto. — Respondo, ouço a porta se abrir e um homem alto e forte é revelado.
— Eu não pedi nada. — Diz desconfiado.
— É cortesia do hotel. — Respondo. — Posso entrar e arrumar a mesa? — Pergunto calma.
— Seja rápida! — Ele me dá espaço para entrar no quarto.
— Sim senhor. — Abaixo minha cabeça e empurro o carrinho para dentro do quarto. Escuto a porta se fechar e sinto um frio correr por minha espinha.
— Olá Edward. — Justin sai de baixo do carrinho com a arma apontada para Edward.
— Bieber!
— Como é bom lhe ver novamente. — Escuto Justin destravar a arma.
— Justin, nós já fomos amigos. Você fará isto com um amigo? — Pergunta Edward com as mãos levantadas.
— Você disse certo, nós já fomos amigos. Amigos de verdade não trai seu amigo, não transa com a mulher dele e diz que está apaixonada por ela, não tenta roubar ela de você e não tenta matá-lo. — Escuto o barulho do tiro e vejo o corpo do Edward cair no chão. Tenho certeza que tudo isto começou por culpa de Ashley.
— Vocês já foram amigos? — Pergunto surpresa.
— Isto é uma longa história. — Ele me entrega uma máscara de esqui, coloco a máscara em meu rosto e vejo ele colocar uma em seu rosto também, — Vamos apenas sair daqui. — Ele segura em minha mão e me puxa para fora do quarto. Ele aperta o botão do elevador frequentemente até que a porta se abre, uma camareira se assusta conosco. — Pode sair, não iremos lhe fazer mal. — Ela caminha lentamente.
— Por favor, não me mate. — Implora.
— Não iremos fazer isto, apenas diga a eles que a pessoa mereceu. — Puxo Bieber para o elevador. A porta do elevador se fecha e eu respiro fundo. Próxima parada, casa do Mikelson.
[...]
P.O.V Justin.
Estaciono o carro na entrada da casa do Mikelson, Katherine inventou a história de que queria conversar com ele e conseguimos entrar. O olhar de Katherine era distante, como se estivesse visitando a raiz de todos os seus pesadelos.
— Chegamos. — Coloco a mecha de seu cabelo para atrás de sua orelha.
— Deixe-me apenas colocar minha jaqueta. — Ela coloca sua jaqueta. — Vamos.
Desço do carro e a vejo descer dele, ela dá a volta no carro e segura minha mão. Sabia como ela se sentia próxima ao Mikelson. Entramos na casa de Mikelson e vejo ele acendendo um charuto.
— Senhor e Senhora Bieber. — Diz assim que nos vê. — Que honra os ter em minha casa. — Ele vira um gole do seu Whisky.
— Queremos uma pessoa que está com você. — Respondo friamente.
— Podem levá-lo. — Seus capangas aparecem carregando Morris que tinha uma fita tampando sua boca. — Pode matá-lo.
— O que?
— Mate-o, ele é um inútil! — Esbraveja.
— Eu posso? — Pergunta Katherine para mim.
— Você pode tudo. — Deposito um beijo em sua testa. Ela retira sua arma da cintura e atira na testa de Morris.
— Boa mira, filha. — Diz Mikelson.
— Aprendi com o Justin. — Ela sorri para mim. — Eu sou uma Bieber.
— Senhor Smith, ela está piorando. — Uma enfermeira aparece em nossa frente.
— Deixe-me ir vê-la. — Avisa. — Até logo, meu genro e minha filha. — Mikelson se retira do local.
— A senhora pode nos dizer quem está doente? — Pergunta Katherine.
— Uma moça bem bonita. Parece que ela é alguém importante para o senhor Smith. — Conta. — Ele faz do possível e impossível para mantê-la viva.
— Nós podemos vê-la? — Pergunto a ela.
— Sim, me sigam. — Ela nos leva até um quarto.
Caminhamos até o quarto e paramos na porta de entrada, a enfermeira abre a porta e vemos Mikelson sentado em uma cadeira ao lado da cama.
— Ashley? — Fico surpreso ao reconhecer.
— O que vocês fazem aqui? — Esbraveja ele.
— O que você quer com ela? — O seguro pelo colarinho. — Era para ela estar morta!
— Eu a salvei, coisa que vocês não fizeram. — Rebate.
— Ela quis morrer, foi um pedido dela. — Responde Katherine. — Ela quis assim.
— Eu vou levar ela para minha casa, eu vou cuidar dela. — Digo. — Deixe ela em paz, já não bastou o sofrimento que ela já passou a vida inteira dela?
— Justin? — A voz de Ashley chama a atenção de todos no local, me aproximo da cama e passo minha mão em seus cabelos.
— Eu estou aqui Ashley. — Digo.
— Tome cuidado, o infiltrado é o ...
— Ela está delirando por causa dos medicamentos. — Mikelson a impede de falar.
Seguro nas mãos de Katherine e a puxo para fora da casa, era loucura demais para apenas um dia. Entro no carro de deito minha cabeça no volante
— Eu não estou conseguindo raciocinar nada! — Katherine respira fundo. — Ela está viva!
— Nem eu. — Levanto minha cabeça do volante.
— Nós quase chegamos perto de descobrir quem é infiltrado. — Passo minhas mãos em meus cabelos nervoso.
— Não se preocupe, nós iremos descobrir. — Ligo o carro dando partida no mesmo.
Ela está viva, contra sua vontade, mas está.
Continua...
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