1. Spirit Fanfics >
  2. Criminal - Namjoon >
  3. Due

História Criminal - Namjoon - Due


Escrita por: forella

Notas do Autor


Olá! Como você passou esta semana? Espero que tenha passado bem
💜

Neste segundo capítulo, vamos descobrir mais uma memória do passado da Olivia e do Namjoon e uma testemunha interessante do assassinato no bar. Te vejo nas notas finais! Boa leitura.

Capítulo 2 - Due


Agosto de 2011

 

Enrolada na coberta e com os olhos pregados na apostila, Olivia estudava as letras escritas em negrito. Sua cabeça doía, cansada de palavras e implorando por um bom cochilo. Mas ela estava tão ansiosa que não conseguia dormir.

 

Do outro lado da cama estava Namjoon, que organizava a arma e suas coisas para poder sair pela manhã. Enquanto ajeitava as balas no cano da pistola moderna que ele carregava diariamente, deixou escapar um suspiro cansado. O dia havia sido cheio, e ele imaginava que o seguinte não seria diferente.

 

Escutou uma respiração forte atrás de si e olhou por cima de seus ombros. Olivia lia algum livro da faculdade, mordendo os lábios concentrada, lutando contra o sono. Ele reparou em uma de suas pernas encolhidas por dentro de seu moletom e a outra de fora da cama, que balançava para lá e pra cá todas as vezes que ela estava concentrada em alguma coisa.

 

Olhou para o relógio em seu pulso, sentindo uma sensação estranha subir no seu estômago ao perceber que o tempo havia passado tão rápido. Deixou a pistola na mesa de cabeceira ao lado da cama e tirou sua camisa, se levantando e a jogando em uma das cadeiras do quarto.

 

Ele se dirigiu ao banheiro para tomar um banho, ao passo que Olivia insistia em continuar lendo aquele capítulo. A ideia de ter uma prova importante no dia seguinte nunca a deixava dormir tranquila na noite anterior. Seus nervos pareciam explodir de tremores, e ela não sabia se controlar.

 

Olivia era uma mulher inteligente, ela sabia disso. E também sabia que passaria na prova, mas era muito ansiosa, e esse traço de ansiedade era  suficiente para destroçar toda sua confiança.

 

Só se deu conta de que Namjoon não estava mais na cama quando ouviu o barulho do chuveiro ligando. A água caía no chão fazendo eco, e junto com ele, o cheiro do shampoo entrava no quarto devido a porta meio aberta. Pela primeira vez nas últimas horas, Olivia se permitiu pensar em outra coisa que não fosse a prova no dia seguinte.

 

Há um ano atrás, antes de conhecê-lo, ela provavelmente estaria surtando sozinha em casa sem conseguir ter foco. O fato de ter Namjoon agora com ela, mesmo que em silêncio, a fazia um bem gigantesco. Sorrindo, ela mordeu os lábios e sentiu o coração bater mais feliz. Se permitiu pensar positivo. Ele estava com ela naquela noite, ela não precisava ter medo do amanhã.

 

Voltou seus olhos para as letras, mas não pôde lê-las mais com a mesma atenção de antes. Seus sentidos ficaram estáticos por um tempo, e ela não conseguia pensar em outra coisa senão no cheiro do sabonete de Namjoon, que vinha do banheiro e se espalhava pelo cômodo.

 

Quando Namjoon saiu do banho, seu cabelo ainda pingava e as gotas d’água desciam pelas suas costas. Ele vestia uma calça de moletom e coçava os olhos, andando até sua mochila em um canto do quarto e mexendo em alguma coisa dentro dela.

 

Quando olhou para Olivia, ela alimentou seus olhos e o encarou de volta também. Aquele silêncio significava muita coisa, mas nenhum dos dois sabia descrever o que era. Namjoon a viu fechar o livro e o colocar na cabeceira, se levantando e indo ao encontro dele.

 

As mãos dela tremiam, mas a garota não sabia dizer o porquê. Levantou sua palma numa leveza delicada, e quando estava perto o suficiente, contornou o peito nu do rapaz. Ele se arrepiou e se permitiu sentir. A pegou pela cintura, e bem devagar, puxou o corpo dela para si.

 

Ainda com as mãos em seu tronco, ela subiu os toques para sua clavícula bem marcada, olhando as pintas bonitas que ele tinha. Seguiu para seu pescoço, sentindo a pele quente e úmida devido ao banho, imaginando que seus dedos estivessem tocando um pedaço precioso do universo.

 

 — Obrigada por ter vindo ficar comigo hoje. — Sussurrou, baixinho.

 

 — Não tem que agradecer, biene. Sabe que sempre que precisar e que me for possível, eu venho para você. 

 

Olivia não sabia o que dizer. Sentia que precisava dele. Era como um imã, a puxando cada vez mais para perto, até que tudo o que sua pele pudesse transbordar fosse aquela sensação forte na boca do estômago. Ela não tinha um nome para aquilo. Mas de alguma forma, isso a fazia se sentir viva. E tudo o que ela sabia e precisava era continuar sentindo aquilo.

 

 — Não sei dizer o que acontece comigo quando toco você. — Encostou a cabeça no ombro dele, e desceu suas mãos, rodeando-o na cintura. — Minha respiração acelera, sabe?

 

Namjoon sorriu, e não precisou ouvir mais nada para saber do que ela estava falando. Beijou o topo de sua cabeça, sentindo o cheiro dos cachos macios, fechando os olhos e ouvindo o bater de seu próprio coração.

 

 — Eu sei. A minha também. — Ele disse. Olhando de relance para os livros da faculdade da garota na cabeceira, e se tocando do quanto ela estava ansiosa por causa disso.

 

Sem falar nada, ele a puxou de leve pela cintura. Ela não entendeu de primeira, só viu ele segurar sua mão e fazê-la colocar os pés por cima dos pés dele, de um jeito um tanto desengonçado, mas engraçado.

 

Ele começou a dançar uma música que tocava em sua cabeça, e Olivia riu do que ele estava aprontando. Entrou na brincadeira, se deixando levar pelo sorriso bonito e o cheiro forte do sabonete. Então, por um  momento, eles se deixaram esquecer do dia seguinte. Focaram naquele presente de segurança ilusória, e se permitiram ser felizes nele.

 

Namjoon cantarolava o som de alguma música italiana tradicional que Olivia não recordava o nome, mas conhecia a melodia. As vozes atrapalhadas riam e cantavam juntas, ao passo que os corpos colados dançavam bem desajeitados.

 

As mãos dele apoiavam as costas de Olivia como se a maior segurança que pudesse existir fosse sua palma a segurando perto. Em um certo momento, enquanto ela ainda ria, Namjoon puxou seu queixo e a fez olhá-lo profundamente. Os olhos dela estavam levemente lacrimejados devido às constantes risadas, e seu rosto brilhava com a felicidade em seu peito.

 

 — Sabe o que eu acho, biene? — Beijou sua testa, e com os lábios ainda na pele de seu rosto, sussurrou: — Você será uma psicóloga maravilhosa.

 

Olivia mordeu os lábios. Uma lembrança rápida da manhã daquele dia lhe veio em mente. Seu pai, falando ao telefone antes de sair do trabalho, descobrindo que a quadrilha do pai de Namjoon havia conquistado mais territórios. Os policiais falavam sobre o herdeiro dos Tagliame, e o quanto ele se saía bem em fugir da polícia.

 

Como Chefe do departamento policial, o pai de Olivia não podia nem pensar sobre quem era a pessoa que sua filha vinha passado os últimos meses em conjunto. Ele falava de Namjoon como se o rapaz fosse um monstro pronto para matar. Mas olhando para o Kim naquele momento, enquanto ele a mantinha em seus braços, aquecida, feliz e sorridente, Olivia não via um monstro. Via só o rapaz a quem amava.

 

Amar envolvia paz, proteção e cuidado. No caso deles dois, isso era uma questão complicada. Mas sentindo um ao outro, entregando seus medos, sua alma e seus corpos, eles foram muito mais do que a definição básica do amor. Eles foram luz, trevas, beleza e crueldade. Não sabiam como toda aquela confusão cabia em seus peitos, mas eles eram tudo aquilo e muito mais. E enquanto tivessem um ao outro, continuariam sendo tudo o que quisessem ser.

 

Tempos Atuais - Fevereiro de 2020

 

Olivia sentia seu coração bater forte no peito. Uma música tocava alto nos fones de ouvido, doendo em sua cabeça. Mas ela não ligava muito para aquela dor, na verdade, queria que doesse. Queria qualquer coisa, qualquer distração para impedi-la de pensar nele. 

 

Suas mãos seguravam firme uma das Winchesters de sua coleção favorita, essa que tinha um peso favorável e atirava com elegância. Seus olhos miravam bem no alvo grudado na parede à sua frente. Ela vestia um colete à prova de balas, e cantava baixo aquela música que fluía por seus ouvidos.

 

Respirou fundo, e então atirou.

 

Acertou o alvo bem no meio, exatamente como as outras quinze balas que ela também tinha atirado. Sua pontaria sempre fora notável e ela quase nunca errava, portanto não era de se espantar a quantidade acertos.

 

Conforme atirava, tentava se sentir mais calma, mas aquilo não estava funcionando. Olivia se sentia frustrada e completamente instável. À cada bala que saía daquela espingarda, a voz dele sussurrava alguma lembrança nas memórias dela, bagunçando todo o seu interior e trazia à tona seus sentimentos mais secretos. A detetive se perguntava como conseguia ser tão desequilibrada consigo mesma, depois de tanto tempo e tudo o que tinha acontecido nos últimos anos.

 

Desde que ele havia partido, ela passou a treinar muito para afundá-lo em sua memória, na tentativa de fazer Kim Namjoon Sartori nunca mais voltar à tona. Mas agora, com a certeza de sua volta para a Itália, ela não sabia o que fazer. Não queria correr atrás dele, mas teria que ficar de olho. Esse era seu trabalho, afinal.

 

A quadrilha dos Tagliame (Corte-me, em Italiano) sempre fora uma das mais perigosas aos olhos da polícia. Mas sua fama não era em vão, visto que todos sabiam o quanto ela era ágil e perigosa. E pelo visto, era Namjoon quem a comandava agora, e não seu pai.

 

No passado, Olivia havia o amado com tudo o que tinha, mesmo que não houvesse dito isso em palavras. Mas agora, depois de tantos anos, ele estava de volta. Nada naquela situação soava bem, e ela carregava um sexto sentido muito forte dizendo que algo errado fosse ficar pior.

 

Seus pensamentos só se aquietaram quando um fone foi retirado de seus ouvidos e uma voz conhecida lhe dirigiu a palavra.

 

 — Quer fazer um furo na parede, garota? Essa sala é para treinamento de alvos, e não para matar alguém. Deixe as pobres paredes em paz.

 

 — O que você está fazendo aqui? — Perguntou surpresa, olhando para o homem de porte forte e alto.

 

 — O que o “Senhor” está fazendo aqui seria mais apropriado, mocinha. 

 

 — Não é mais meu chefe, Alessio. — Ela colocou a espingarda na mesa e retirou o outro fone do ouvido, enrolando-o na mão.

 

 — Mas ainda sou seu pai, para sua sorte. — Ele sorriu debochado. — Fiquei sabendo que os Tagliame resolveram dar as caras.

 

 — É… — Ela suspirou. — Faz muito tempo que não temos notícias deles.

 

 — Só Deus sabe o que eles resolveram fazer aqui outra vez. — Ele colocou as mãos no bolso e encarou a garota. — Seja lá o porquê está tão frustrada, guarde isso pra você. Sua testemunha chegou, já está na sala de interrogação.

 

 — Tudo bem. — Ela passou as mãos nos fios cacheados e suspirou. Tirou o colete e deixou-o pendurado no lugar, andando com seu pai até a saída dali. — Vamos descobrir o que está rolando.

 

 — Está preparada? Os Tagliame não são flor que se cheire. Vai ser um caso complicado de estudar. 

 

Olivia riu, mas por dentro, se sentia desesperada. De todas as máfias, logo Namjoon teria que aparecer agora?

 

 — Só estou com um pé atrás. Tenho medo de errar em alguma coisa.

 

 — Relaxa, você vai conseguir.

 

 — E o que te dá tamanha certeza, Senhor? — Ela arqueou as sobrancelhas, em tom de brincadeira.

 

Alessio não disse nada, apenas sorriu e pegou um cigarro do bolso, acendendo-o e continuando a andar. Olhou para a filha por cima dos olhos, sentindo orgulho da menina que havia criado. Ela era uma excelente profissional, e ele sabia disso. Estava ansioso para ver até onde esse caso iria.

 

 — Vamos logo. É falta de educação deixar a testemunha esperando na sala, Detetive.

 

~*~

 

Ele estava de costas quando Olivia entrou na sala. Não precisou vê-lo para saber que estava nervoso; ele batucava os dedos na mesa sem parar. Provavelmente nunca estivera em uma delegacia. Olivia pegou um bloquinho de anotações e entrou na sala, fechando delicadamente a porta, denunciando sua entrada.

 

O homem ajeitou sua postura quando ela se sentou na mesa. S/n organizou os papéis, e depois de alguns segundos olhou para a testemunha, conhecendo os traços de seu rosto. Ele tinha olhos marcantes que observavam tudo por ali. Sua aparência não era jovial, e ele não parava de balançar a perna por debaixo da cadeira.

 

 — Boa noite, Senhor… — Ela parou um instante para ler o nome dele na ficha. — Luigi de Santis. Como está?

 

 — Assustado. — Disse ele, respondendo bem rápido. 

 

 — Sinto muito pelo acontecido. E também agradeço, eu e minha equipe, por ter se oferecido testemunhar o caso.

 

 — Eu só quero que isso se resolva para eu poder voltar para casa.

 

 — Serei o mais rápida que puder. Vamos analisar seus dados primeiro, tudo bem? — Ela olhou as folhas no fichário em suas mãos. — Ok. Vejo que o senhor tem a ficha criminal limpa, é formado em teatro, mas pelo visto não trabalha mais com isso, já que se identificou como fotógrafo.

 

 — Foi uma mudança de planos. — Ele olhou para ela, e bem suavemente, Olivia percebeu suas duas sobrancelhas se levantarem. — Comecei a fazer o que gostava de verdade. Mas ainda sou um excelente ator.

 

 — Que bom. — Deu um meio sorriso. — O senhor também é viúvo e não tem filhos. Não chegou a nos dar nenhum telefone, nem para um familiar ou amigo próximo seu. Não convive com pessoas próximas, Senhor Santis?

 

 — Costumava ser somente eu e minha esposa. Depois que ela faleceu, me mudei e não mantive contato com os outros.

 

Por aquele instante, ele parou de olhá-la e voltou a encarar a mesa. Não conseguia manter contato visual por muito tempo. Suas mãos deixaram a mesa e seu braços se cruzaram, mostrando que aquele assunto não era bem vindo por ele. E para ter certeza disso, ela puxou a corda ainda mais um pouco.

 

 — O senhor não descreveu na ficha que se mudou, mas sim que nasceu aqui. — Ela manteve a postura. — De quê a sua esposa morreu, Senhor?

 

 — Morreu de… — Parou por segundos rápidos, suspirando forte. Atitude que não passou despercebida pela detetive ali na frente. — Ataque epilético. Ela já não andava bem nos últimos tempos… morreu enquanto dormia.

 

 — Compreendo. — Ela anotava tudo o que podia. — O senhor disse que ela morreu dia 28 de fevereiro de 2018. E essa é exatamente a data de ontem, um ano depois do dia do acidente. O que o Senhor fazia naquele bar, Santis?

 

Foi como se o mundo rodasse bem devagar em menos de um segundo. Ele quase deu um sorriso, mas disfarçou bem rápido. Olivia se perguntava o que passou na cabeça dele, ao passo que o homem desviou sua pergunta com uma outra.

 

 — Essa conversa é gravada, estou certo?

 

 — Sim. O Senhor está sendo assistido por alguns outros policiais do lado de fora desta sala. — Olivia notou o desvio de assunto, observando que ele havia parado de se tremer e balançar a perna.

 

 — Qual a probabilidade de eu ser preso bem aqui, Senhora Detetive?

 

Olivia cerrou os olhos. Pôde ver que ele chegou seu corpo mais para perto da mesa e falou mais baixo, para que ela escutasse sua voz com exatidão, desafiando sua autoridade. Ele fixava o olhar nela como se pudesse ler sua alma, e a partir daí, a mulher entendeu que Luigi não era uma simples testemunha.

 

 — Vou perguntar mais uma vez, e te peço para ser específico com sua resposta. O que você fazia naquele bar no momento do acontecido?

 

 — Tudo bem, eu serei específico para seus colegas policiais entenderem isso também. — Relaxou a postura na cadeira, e voltou a encará-la. — Fui jogar sinuca com outros quatro amigos.

 

Ela sorriu, e foi a vez dela de chegar o tronco perto da mesa.

 

 — Pensei que o Senhor tivesse me dito que preferia ficar sozinho, Luigi.

 

 — Esperta. — Ele sorriu, mas logo franziu o cenho. — Não queria passar o luto outra vez, então chamei meus clientes próximos para beber e jogar um pouco.

 

 — E como tudo aconteceu? Quando os tiros começaram? Me descreva tudo o que se lembrar.

 

 — Estávamos jogando sinuca. Eu tinha acertado três vezes seguidas. Paolo e Saverino disseram que eu só ia bem porque tinha tomado algumas. Já Ruggero parecia preocupado, atendia o telefone sem parar. E Lucca estava flertando com uma moça bonita que não saia de frente do balcão do bar.

 

Olivia — Esses são seus amigos? — Ele fez que sim, e a detetive sentiu o clima ficar cada vez mais tenso. — Onde eles estão agora?

 

O homem sorriu antes de sussurrar:

 — Mortos, mortos, mortos.

 

Olivia arregalou os olhos. Só tinham quatro corpos naquele lugar, e eles estavam mortos porque pertenciam à máfias perigosas. Luigi havia acabado de lhe dar quatro nomes. Num impulso, puxou o braço de Luigi e levantou a manga de sua jaqueta. Acima de sua palma esquerda estava o desenho da rosa negra, na qual o caule chegava no polegar, a mesma tatuagem dos outros rapazes mortos da cena do crime. Olivia levantou seus olhos, e Luigi repetiu sua antiga pergunta:

 

 — Qual a probabilidade de eu ser preso neste instante, Senhora Detetive?

 

 — Você é Gambo Nero. — Ela sussurrou surpresa, mas logo voltou a si e se pôs de pé. — Senhor Luigi de Santis, o senhor está sendo preso em nome da Polícia de Milão por crime organizado, envolvimento com a máfia e assassinato. — Conforme ela falava, policiais entravam na sala, prontos para prendê-lo. — O senhor tem direito a um telefonema para seu advogado e um familiar.

 

Os policiais levantaram Luigi da cadeira, algemando-o. O homem sorria o tempo todo, como se aquela situação fosse extremamente divertida.

 

 — Eu disse que era um excelente ator. — Gargalhava ao ser puxado para fora da sala. — Mas ah! Senhora Detetive, me mandaram te passar um recado. — Ele parou perto da porta. — O número do hotel ainda é o mesmo. Ainda no mesmo horário e no mesmo dia da semana.

 

E então, à medida que o homem sumia dali, Olivia viu seu mundo rodando. Só percebeu a figura alta de Alessio entrar na sala e parar perto da mesa.

 

 — Cara maluco… o que será que ele quis dizer?

 

Ela gelou.

 — Eu não faço ideia. — Sua boca dizia isso, mas no fundo, ela sabia muito bem o significado daquelas palavras. 


O quarto ainda era o mesmo.


Notas Finais


Olha eu aqui de novo!

Luigi é espertinho, não é? Eu amo o personagem dele!
Me conta aqui nos comentários, o que você acha que Namjoon veio fazer de volta na Itália? Está gostando da história? Eu espero que sim! Me deixe saber suas teorias 💜

Caso você não saiba do que se trata a profissão de Olivia, ela é psicóloga forense, detetive e perita de micro expressões faciais. Ela estuda suas expressões para tentar entender se você está mentindo ou falando a verdade.

Eu vou ficando por aqui. Te vejo na próxima sexta!
Lembrando que o a história está no Youtube, em formato de imagine, no seguinte link:

https://www.youtube.com/watch?v=WzIcQbxmnxg&t=36s


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...