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História Criminal - Preciso saber o que você sente, Mavis.


Escrita por: Buruna_Chan

Notas do Autor


Olá, minna!
Espero que gostem do capítulo!
Boa leitura! ^.^

Capítulo 9 - Preciso saber o que você sente, Mavis.


o pôr do sol daquele mesmo dia, Zeref, Natsu e eu brincávamos de perguntas e respostas, já que não tínhamos nada para fazer. Foi uma surpresa ter o Zeref brincando conosco, e estranho a razão de ele ter passado o dia todo em casa; mas me senti contente por isso. 

Era a vez do Natsu perguntar. Estávamos os três sobre a cama: eu estava deitada de bruços, o Natsu estava sentado com bastante folga e o Zeref estava deitado com o peito virado para cima. Aquela imagem era o significado da palavra "preguiça".

- Mavis, qual o seu sobrenome? 

- Não tinha nenhuma pergunta melhor? Que monótono... - comentei com uma expressão enjoada perante a indagação do rosado.

- Responde logo. - insistiu.

- Vermillion. Mavis Vermillion. Achei que já tivesse lhe dito isso.

- Se disse, eu não lembro. - suspirou. - Sua vez.

- fiz um biquinho, pensativa. - Essa vai para os dois. Quantos anos vocês têm? 

- Vinte e quatro. - respondeu Zeref.

- Vinte. - disse Natsu. - Sua vez, Zeref.

- Você é virgem, loira? - indagou-me o moreno naturalmente, fazendo Natsu soltar um suspiro risonho e me constrangendo. 

- Sou. - respondi. 

- É?! - Natsu parecia surpreso. 

- Sim. Falei grego?

- Mas quantos anos você tem? 

- Dezenove.

- E ainda não transou?! 

- Santo Deus... qual o problema nisso? - me senti desconfortável, o que me fez desviar muito os olhos.

- É só que... 

- Já fez a sua pergunta, sua vez já passou. - seu irmão o interrompeu, impondo as regras da brincadeira.

Obrigada, Zeref...

- Puxa saco. - Natsu resmungou.

- Minha vez. - falei. - Você já namorou, Zeref? 

- Já. - ele respondeu. 

- Quantas vezes?

- Algumas vezes.

- Obviamente quando ele ainda vivia em sociedade. - Natsu comentou. - Isso já deve fazer, sei lá, uns três anos.

- É bastante tempo... - hesitei. - Falo isso mas nunca tive um namorado.

- É sério? - indagou-me o rosado. - Por quê? 

- Eu nunca me apaixonei. - pela primeira vez durante a brincadeira, notei que Zeref tinha os olhos voltados para mim. Ele parecia prestar bastante atenção, mas tratei de ignorar isso. - Eu tenho uma vaga lembrança de você ter falado algo sobre uma mulher que lhe foi muito importante ontem, Natsu. Como ela era?

- ele hesitou com um sorriso. - Ela era... incrível. Muito inteligente, divertida e sempre tinha um sorriso em seu rosto. Vivia recitando versos para mim, que ela mesma escrevia... era quando eu mais prestava atenção nela, na sua beleza de porcelana... o jeito que ela colocava o cabelo loiro atrás da orelha para não tirar sua atenção na hora de falar. - ele já viajava, como se falasse sozinho. Seu sorriso doce era lindo, e isso me fazia sorrir também. - Seu olhar era sempre centrado em algo, mesmo quando ela se perdia em seus inúmeros e singelos poemas. E a cada dia, a cada momento que passava eu sentia o quão apaixonado eu estava... 

- E por que acabou? - Zeref perguntou.

- Natsu engoliu em seco. - Eu precisei viajar, e ela ficou péssima. Disse que não poderia ficar um ano inteiro me esperando, e respeitei isso, eu não podia desistir da viagem. Ela disse que se eu fosse... a perderia para sempre...

Um silêncio se instalou, até Zeref corta-lo.

- E você foi.

- É. - o rosado forçou um sorriso. - Eu fui. - baixou os olhos, pensativo.

Ficamos todos quietos por cerca de um minuto, diante da aura triste que se instalara sobre nós naquele momento. Eu queria manter silêncio por mais um tempo, mas eu tinha lembrado de uma coisa que precisava urgentemente falar.

- Eu preciso de calcinhas. - pus para fora, da forma mais inconveniente possível. Pude ver que Zeref segurou a risada assim como Natsu. Poderia haver pedido mais inapropriado?

- É sério isso? - Natsu indagou. 

- consenti, vermelha. - Estou sem calcinha desde que acordei e isso está me dando nos nervos... Não posso usar a de ontem.

- Zeref deu um suspiro pesado. - Tudo bem, irei comprar agora. - ele estava prestes a se levantar quando Natsu o parou.

- Não, eu vou. - levantou-se. - Preciso de ar. - pegou uma camisa qualquer e a vestiu rapidamente, passando a andar em direção à porta. - Volto logo. 

Observei-o sair, ainda desconcertada. Zeref sentou ao meu lado, ficando um pouco fora da minha vista já que eu estava deitada com peito para baixo e ele estava mais próximo das minhas pernas do que do meu rosto.

- Então você nunca se apaixonou. - comentou o mesmo.

- neguei com a cabeça. - Nunca.

- Nunca quis ou nunca aconteceu?

- dei uma breve hesitação. - Nunca tive interesse por ninguém do meu mundo. 

- riu, discreto. - Não faziam seu tipo?

Balancei a cabeça.

- manteve silêncio por alguns segundos. - Eu faço o seu tipo, Mavis?

- engoli em seco. - Por que pergunta?

- Não precisa responder. 

- Não, eu... - mordi o lábio inferior. - É que esse tipo de pergunta me deixa constrangida...

- Hm... - passou a ponta dos dedos pela minha coxa, fazendo cócegas.

- ri. - O que está fazendo? - virei-me de peito para cima, passando a encara-lo ainda risonha.

Ele se debruçou um pouco, e sem direcionar-me um só olhar, passou a dar beijinhos na minha coxa enquanto a alisava. 

- Z-Zeref... - eu me senti estranha. - O que está fazendo?

Sem me dar uma resposta, ele abriu minhas pernas e pôs-se no meio delas, e então me puxou até se colocar por cima de mim. E então, me encarou. Seus olhos me faziam perguntas... mas eu estava constrangida demais para tentar decifra-las.

- Você me disse coisas ontem... consegue se lembrar? - indagou o mesmo, fixado nos meus olhos.

- Eu disse? - procurei na memória, mas não encontrei. - Eu não lembro... quer dizer, eu estava bêbada.

- fitou a minha boca, logo voltando a cruzar meu olhar. - Sente alguma coisa por mim, Mavis? 

- corei. - Eu não sei...

- Não sabe? 

- neguei com a cabeça. - Você me deixa confusa.

- Por quê?

- Porque... é estranho, não consigo dizer o que sinto. - desviei os olhos. - Em alguns momentos penso que não sinto nada, em outros eu penso que preciso de você e... - voltei a encara-lo. - Quando pensei que nunca mais fosse lhe ver, me senti vazia. - ele não respondeu, então prossegui. - É como se em uns instantes eu visse você como apenas alguém a quem sou grata, mas, em outros, como agora... - fitei seus lábios. - Eu só desejo que me beije.

E então, ele me beijou. Ah... que beijo! Eu nem mesmo sabia o quão iria deseja-lo de novo. Mas dessa vez, ele tinha mais selvageria, como se tivéssemos acumulado vontades há anos. 

Pude sentir as mãos do moreno tomarem rumo malicioso até a minha bunda e apalparem-na com força e tesão. Eu gostava daquilo... e como gostava. 

Não demorou muito para que eu tomasse liberdade de trocar as posições e sentar no seu colo. Enquanto nos beijavamos, senti algo duro pressionar contra a minha parte desnuda, mas não pensei em recuar, na verdade, apenas rebolei para excita-lo ainda mais.

Segundos depois, Zeref começou a lamber, chupar e morder meu pescoço, o que fez-me soltar alguns baixos gemidos e morder o lábio inferior com desejo. Foi quando ele me virou de costas para ele e com uma mão apalpou meu seio, massageando-o delicadamente com os dedos; com a outra, ele alisava a minha perna cujas duas estavam bem abertas, e aos poucos eu senti o seu toque guiar-se até a minha vagina, que estava encharcada.

- Não, Zeref... - eu dizia entre gemidos, e embora negasse, eu queria muito que ele fizesse. 

Ele mordeu minha orelha com um sorriso sacana em seus lábios, enquanto já me masturbava e me fazia gemer. Seus dedos pressionavam o meu clitóris para cima e para baixo devagar... Oh, meu Deus! 

Senti um pouco de dor quando ele enfiou o seu indicador dentro de mim, já que eu não tinha o costume de fazer isso. Ainda assim... a dor me dava prazer.

- Z-Zeref! - meus gemidos eram altos, e pude sentir que ele se excitava mais e mais a cada suspiro meu.

Sem mais esperar, levei minha mão até o volume no seu short e abri seu zíper com um pouco de dificuldade, mas assim que consegui, pus o seu pênis para fora da cueca e o segurei com delicadeza, movendo minha mão para cima e para baixo rápido. Ele deu um suspiro no meu ouvido, o que me comprovou que embora fosse minha primeira experiência com isso, eu estava fazendo certo. Não cheguei a olhar diretamente para o seu pênis, mas pude sentir que era bem grande, o que me assustou um pouco...

- Mano, o negócio está louco lá em baixo; está todo mundo com medo de você, Zeref... - Natsu disse ao entrar, nos pegando completamente de surpresa e corando ao ver a cena. Não mais que nós, claro! 

Zeref e eu paralisamos, e então ficamos longos e tenebrosos segundos cruzando os olhos com Natsu e sua expressão perplexa. 

- O-Ok, eu... - engoliu em seco. - Eu vou lá fora dar uma volta... - Natsu desviou os olhos. - Terminem aí. 

Quando ele saiu, me senti um caco e saí logo de perto de Zeref, extremamente constrangida. Como aquilo pôde acontecer?! Várias paranoias começaram a surgir em minha cabeça enquanto Zeref apenas agia naturalmente sem o mínimo de vergonha ou ressentimento. 

Horas depois, adormeci após comer e tomar um banho refrescante. Já tinha esquecido o quão bom era usar uma calcinha... 

De madrugada, fui acordada pelo barulho que vinha de fora de casa. Eu podia ouvir Natsu e Zeref conversando, ou melhor, discutindo. Fiquei meio confusa no inicio para saber o que estava acontecendo, mas então passei a prestar atenção na conversa.

- Você está louco?! Ela não sabe?! - Natsu parecia revoltado com alguma coisa.

- É melhor assim. - respondeu Zeref, neutro.

- Ah, claro, é melhor assim... - disse com sarcasmo. - Você está tendo relações com uma garota inocente e diz que é melhor assim?

- Ela não tem que saber.

- Ela tem que saber, Zeref! Isso pode coloca-la em perigo, você tem noção disso?

Um silêncio se instalou por alguns segundos, até a voz de Zeref soar.

- Nada vai acontecer enquanto ela estiver comigo.

- Encare os fatos, Zeref. O tipo de gente com quem você se envolve só quer um ponto fraco seu. 

Tipo de gente? Ponto fraco? Quê? 

- Ela precisa de mim, não posso deixa-la. - contestou o moreno.

- o rosado riu com ironia. - Ela precisa de você ou é você que precisa dela?

- Isso não importa.

- Está apaixonado por ela, não é? 

- Zeref soltou um riso desconcertado. - O quê? 

- Essa não, Zeref... 

- Eu não estou apaixonado por ela. - relutou. - Deixe de paranóias. 

- suspirou. - Se gosta mesmo dela, saiba o que é melhor para ela. 

- Ela não pode voltar para casa.

- E por que não?

Mais uma vez, longa pausa, nenhuma resposta.

Quando vi a porta se abrindo, fingi estar dormindo de imediato, como se nada tivesse acontecido. Senti Zeref deitar ao meu lado, e me surpreendi quando senti o seu braço me envolver em um abraço. Ele deu um rápido beijo na minha testa, e então apenas voltou a me abraçar e dormimos de conchinha naquela noite. 

O que ele me escondia? Por que era tão perigoso? Onde eu estava me metendo? E por que a possibilidade de Zeref estar apaixonado por mim fazia meu coração bater tão rápido?

 

Na manhã seguinte, tomamos café em silêncio. Nenhum de nós parecia querer falar, era como se estivéssemos de luto por alguma coisa.

Natsu olhava feio para o seu irmão, e Zeref, por sua vez, parecia negar o olhar, desviando-o sempre. Eu só queria saber o que estava acontecendo. Afinal, para quê tanto mistério?

- Mavis!!! 

Arregalei os olhos ao ver quem cortara nosso silêncio abrindo bruscamente a porta. Fiquei sem palavras. Ela estava ali, a minha irmã mais nova havia me encontrado! Mas como? Como ela me achou? 

- Lucy...? - a voz de Natsu soou antes da minha, o que me fez focar em suas expressões. Ele olhava fixamente para Lucy, mais surpreso impossível. Lucy o fitava da mesma forma.

- Natsu...? O que faz aqui? - indagou ela, pensativa e receosa.

Espera aí... O quê?!

 

 


Notas Finais


.........
Falo nada hehehehehe
Até a próxima, minna!


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