História Criminal Blood - Capítulo 14

Acordei e Justin estava em cima de mim praticamente, sua mão estava na minha bunda e eu me virei caindo no chão.

Fiz minha higiene pessoal e desci, todos já estavam tomando café então me sentei no colo do Ryan e Jeremy me encarou.

- Tira uma foto que dura mais. - mandei um beijo.

- Bom dia família. - Justin entrou e me deu um beijo na bochecha.

- Nossa amizade vai mudar? - ele sussurrou sem Ryan escutar.

- Fica tranquilo. - disse e ele se sentou no balcão.

- Preciso ligar pra Emma. - disse e Ryan me segurou.

- Aqui seu celular.

- Você fez o que? Leu minhas mensagens?

- Sim, e sobre aquele assalto da semana que vem, eu cancelei, é muito perigoso.

- Porra Ryan, você não pode mandar nesse lado da minha vida. - disse irritada e saí de casa com meu celular e liguei pra Emma.

- Emma, só escuta, não cancela o assalto de sábado, Ryan...

- Acha mesmo que eu acreditei? Cara, você é a Dama e esse roubo é muito importante pra você. - ela disse calma.

- Tudo bem, só não conta pro Ryan. - desliguei.

Comecei a andar no parque, até que vejo uma menininha de quase 5 anos sentada chorando baixinho.

- Oi amor, cadê sua mamãe? - perguntei me sentando ao seu lado.

- Não sei, eu me perdi dela.

- Então vamos procurar ela. - nos levantamos e ela me deu a mão. - Qual o nome dela?

- Vic.

- Vic. - gritei e nós começamos a rir. - Vic. - começamos a correr.

- Oh meu Deus, filha.

[...]

Cheguei em casa e somente Chris e Caitlin estavam na sala, me sentei no mesmo sofá que Chris e ele me abraçou.

- Paro a putaria, ela é minha, sai viado. - Justin chegou de algum lugar e se jogou do meu lado empurrando ele.

- Não, quero ficar com o Chris, você é muito grudento, tenho dó das suas ex namoradas. - disse me sentando do outro lado e ele bufou.

- Chupa otário. - Chris me abraçou e Justin saiu bufando.

- O que ta acontecendo com esse menino, eles são grudentos com vocês também? - perguntei e eles se entreolharam e abaixaram a cabeça.

- Jade, me perdoa pelo o que eu falei pra você na festa? - Caitlin disse.

- Claro, vem cá. - disse e ela pulou no meu colo. - Ai gorda, agora sai.

- Que isso amor?

- Desculpa, fiquei de pau duro. - disse e ela riu com o Chris.

- Bom dia família linda e Jade. - Jeremy disse e eu sorri sarcástica.

- Eu vou te matar ainda. - pisquei e me levantei indo pra cozinha.

- Igualmente.

- Admite que me ama, até seus filhos não saem do meu pé. - disse e apertei sua bochecha e ele torceu meu braço e eu me virei e lhe dei um soco.

- Te odeio. - ele disse.

- Igualmente.

- Um dia ele vai te levar pro altar, né querido? - Erin disse.

- Tia, Jaxon é muito novo. - disse e ela riu.

- Chega desse assunto, ta deixando minha namorada constrangida. - Chaz disse e chegou com uma menina cheia de tatuagens.

- Erika, quanto tempo. - disse e ela acenou.

- Pois é, você não mudou nada.

- Nem você, só não tem mais o cabelo roxo.

- Vocês se conhecem? - Chaz perguntou.

- Sim, nos conhecemos no Brasil.

- Legal. - ele disse e cada um foi pro seu lado e por incrível que pareça, Justin não me seguiu e só foi pro quarto dele.

Su i e vi que ele estava deitado, só de cueca mexendo no notebook.

- Toc toc. - disse e ele me olhou.

- Que é? Achei que queria distância. - ele disse seco.
- O que que ta acontecendo com você?

- Nada, só quero ficar sozinho. - me deitei ao seu lado.

- Vamos ficar sozinhos juntos.

- Não, sai.

- Pensei que nada ía mudar na nossa amizade. - disse e ele ficou tenso.

- Olha, eu errei ontem, agora só não fala comigo.

- Não entendo porque você queria transar comigo ontem. - disse pensativa.

- Eu já disse que só queria ajudar, já disse.

- Mas porque?

- Porque eu,gosto de você e quero o seu bem.

- Mas eu não quero ficar bem, gosto de sofrer, é o que me fortalece a cada dia. A dor. - disse e ele guardou o notebook e me abraçou.

- Você se corta? - ri e ele continuou sério.

- Nunca precisei. - disse.

- Que bom, vamos dormir? - assenti deitando ni seu peito.

Ele passou a mão na minha bunda.

- Para. - disse ficando nervosa.

- Só quero que não tenha medo de ser tocada.

- Você quer dar uma de pai ou namorado preocupado?

- Nenhum dos dois.

- Pode parar, isso incomoda. - ele riu.

- Não, é bom, pra mim.

- Safado, me larga. - disse me levantando e ele riu. - vou pro meu quarto, dormir sozinha.

Corri mas ele me alcançou.

- É sério Justin, não me sinto confortável com você me tocando, mesmo sabendo que você não tem outras intenções, eu acho.

- Tudo bem, boa noite linda. - ele disse e foi andando de cabeça baixa e com biquinho segurando a risada.

- Não vai funcionar comigo. - disse e Fechei a porta.

[...]

Uma semana depois...

Finalmente hoje vamos roubar o segundo banco mais importante de Atlanta pela segunda vez.

- Não Jade, você não vai fazer isso. - Ryan insistia.

- Já fiz isso uma vez, posso fazer isso de novo.

- Vamos logo Jade. - Erika disse.

Esqueci de um detalhe, Erika está me ajudando e meio que está no lugar da Emma.

- Não, mas e como vamos saber se vocês estão bem? - Justin perguntou e Jeremy estava como sempre.

- Em qualquer canal de notícias. - fiz um coque com o cabelo e coloquei a toca, coloquei as luvas e abracei Ryan.

- Eu te amo.

- Ei, calma eu vou voltar. - ri e nós saímos de moto...

Chegamos e como não gosto de trabalhar com muita gente estávamos só nós duas.

Paramos um pouco antes do Banco, andamos até um arbusto e pegamos as armas. Coloquei o silenciador e nós atiramos em todas as câmeras e todos os homens. Passamos pra parte de trás do banco, entramos e matamos todos, subimos as escadas e nos escondemos um pouco antes. Atiramos em torno de 9 homens, abrimos a porta com um cartão de um cara.

- Pra onde vamos? - Erika perguntou.

- Os cofres são pra lá. - disse e fui atirando em todos os homens dos corredores. Recarreguei a arma e continuamos andando.

Depois de alguns minutos andando, achamos a entrada do cofre e atiramos nos dois.

- Escolhe um. - disse.

- O moreno. - Peguei a mão do moreno e coloquei no sensor, peguei sua cabeça, abri seus olhos e coloquei de frente ao segundo sensor. Verde.

- Isso. - entramos na sala onde tinha um tubo de ventilação e sensores a laser. Peguei o pó e joguei na sala inteira. - Temos 1 minutos e meio pra pegar tudo, vai ser a troca de seguranças.

Abri o cofre com um laser e começamos a colocar em sacolas, se passou um minuto e 20.

- Sobe primeiro. - disse e a ajudei a subir no duto de ventilação, joguei as cinco sacolas e ela jogou acorda. Escutei o barulho da chave na porta e ela foi me puxando, fechei a passagem e ficamos esperando eles saírem, eles saíram da sala e começamos a engatinhar.

Chegamos a uma passagem para o terraço e o helicóptero de alguma emissora já estava ao ar. Atiramos contra eles que se afastaram um pouco.

Em menos de um minuto, o nosso avião chegou, Erika subiu com dois pacotes e eu joguei os outros.

A polícia começou a subir e o helicóptero se afastou, ele já estava no alto, fui pra trás e corri saltando no ar, peguei o último degrau da escada e a polícia começou a atirar, senti um líquido quente sair das minhas costas.

Depois de alguns minutos voando, eles se apressaram e aterrissaram no galpão.

- Cuidem do dinheiro e coloquem no cofre. - disse e Erika me levou até o carro e eu não aguentava mais a dor.

[...]