História Criminal Boy - I don't know

         Shin Sung Tae On

Já faz 3 dias desde que eu voltei. Não vejo o Jimin e não sei nada sobre ele, Kim me disse que ele ainda estava lá mas preferi não entrar em detalhes. Eu me odeio tanto por fazer isso com ele, mas não o quero morto. Chorei um pouco e meu celular tocou. 

Mensagem de um número desconhecido...

       Chat On

???: Você é mais obediente do que eu pensei

Shin: Quem é? 

???: Fez uma boa decisão, Shin-ah... Pena que não foi esperta o suficiente pra perceber que estou aqui sozinho com ele... 

Shin: Você não pode! Você prometeu! Nós terminamos, já estamos sofrendo o suficiente! 

???: Calma bebê, você é tão burra ao ponto de confiar em mim? Diga Adeus para o seu ChimChim

Shin: Eu tenho seu número agora! Eu posso te entregar pra polícia se fizer algo a ele

???: Tenta a sorte, adeus... 

Shin: Seok? 

Shin: Cadê você? 

Shin: Merda!

        Chat Off

Não posso deixar isso assim, liguei para o número e esperei um pouco

" O número chamado não existe ou está fora da área de cobertura "

Merda! O que eu faço? Peguei minha bolsa e sai correndo para casa do Taehyung 

(...)

Cheguei tão rápido que nem apertei a campanhia, abri a porta correndo e gritei a procura de alguém. Às vezes eu deveria ficar em meu lugar , Jimin estava sentado no sofá... Com Melin ao seu lado com suas pernas em cima dele. Seu rosto estava inchado e ele me olhou sem dizer nada

- Vejo que é assim que me ama... -Andei para fora da casa e ouvi passos vindo atrás de mim, parei no jardim e me virei

- Shin, e-eu posso explicar! 

- Está tudo bem, nós terminamos... Não tem que me dar explicações

- Não estamos juntos! Eu juro!

- Me poupe dos detalhes... Eu vim porque achei que alguém estava em perigo, mas acho que me enganei, faça o que quiser

- Ei, volta aqui! -Segurou meu braço mas nem precisei retirar, pois Melin o puxou

- Oppa, deixa ela aí... Temos assuntos pendentes

- Shin, vamos conversar por favor -Segurou meu braço novamente mas dessa vez eu me virei e o abracei

- Sinto muito, é o melhor a se fazer... -Tentava me soltar mas ele continuou o abraço- Eu realmente não quero mais te ver

Me soltei e fui embora. 

(...)

Caminhei devagar, pensando em tudo. O que eu deveria fazer? Por que ele está aqui? Seok mentiu e disse aquilo só pra me colocar medo?

Sou tirada de meus pensamentos por um barulho de buzina na beirada da calçada

- Ei gatinha, vem sempre por aqui? -Abriu a janela do carro e sorriu

- Tak... -Sorri e entrei no carro- Que tal me levar para beber?

- O que aconteceu com você? Tá mais acabada que o normal

- Hoje não! Por favor, estou sem paciência

- Aigoo, está bem! Vamos ir beber então

(...)

Paramos em um barzinho e sentamos juntos. Tomei umas 3 garrafas de Soju, e ele somente uma dose

- Naum vai beber?

- Tenho que dirigir -falou mostrando as chaves

- Ah, que si foda! Eu num ligo! Beba e seje felizi

- Você já está bêbada o suficiente, venha -Me levantou e saiu me guiando

- Sabi, as vezes eu acho que to no mundo erradu... Eu sempri apareçu nu lugar errado e na hora errada, e isso sempre doi aqui ô -apontei para meu coração e comecei a rir- A vida é uma polenta!

- Que? -Tak começou a rir e a me olhar

- Por que que você tinha que ser gay? Não ri assim veyy! Eu não sou de titânio pra aguentar isso não

-Okay! Você não está sã, já pode parar -riu novamente- Vem - me colocou no carro e entrou do outro lado

- Vamos dar uma voltinha? Prometo me comportar

- Ok ok, vamos

Passeamos por um bom pedaço de Seul. Eu olhava tudo com atenção mas me segurava para não cair no sono

- Acho melhor eu ir pra casa...

- Sua mãe não vai te matar se te ver assim? 

- Ela deve estar de plantão e...espera, que dia é hoje?

- Quarta

- Merda! Ela tá em casa... Posso dormir na sua casa?

- Que? 

- É! Se minha mãe ligar pra Kim, ela já sabe me defender e dirá que estou lá

 - Então por que não dorme lá? 

- O pai dela é meio estranho, e o que custa eu dormir com você? 

- Uh, okay... Vamos então

Ele trocou seu trajeto e fomos para sua casa. Durante o caminho da volta me lembrei do real motivo de ter bebido tanto e comecei a chorar

- J-jimin... eu te amo... me perdoa -falava baixinho socando minha perna por raiva- me perdoa

- Jimin? -Tak perguntou- Shin, você está bem?

- N-não... -tudo ficou embaçado e eu dormi

(...)

Acordei em uma cama com umas pílulas em meu lado

- Beba isso, ajuda na ressaca -Tak apareceu no quarto com uma bandeja - Você é bem mais pesada do que aparenta ser, meus braços ainda doem

- Você me trouxe? Não me lembro de nada

- Ah, então não se lembra que tentou me agarrar e que tranzamos???

- QUE? -Gritei e ele riu- Que brincadeira mais sem graça

- Toma, fiz esse café pra você -Me entregou uma xícara de café com algumas torradas- Coma tudo

- Creio que isso não será um problema

- Cruz credo! Nem triste você perde o apetite... Enfim, o que faremos hoje? Você não tem aula?

- Estou de férias...Hum, que tal irmos ao shopping? Sempre fico feliz lá

- Está bem, iremos aproveitar bastante suas férias então -falou e eu o abracei forte

- Obrigada por ser um amigo tão legal e estar comigo nessas horas

- Não éramos coleguinhas? Ainda não superei seu fora!

- Estamos avançando! Somos amiguinhos

- Gostei -apertou minhas bochecas- vamos então

       Park Jimin On

*Momentos antes*

Decidi volrar para casa, não havia motivos para ficar mais ali. Deitei um pouco na sala e a campainha tocou, abri a porta e Melin avançou em mim

- Oi Oppa -me deu um selinho e entrou correndo

- O que faz aqui? 

- Vim para falarmos do nosso filho -fez um sinal para que eu me sentasse do seu lado 

- Eu já sei que é mentira, se é só isso, pode ir... -ia me levantar mais ela me segurou e colocou suas pernas em cima de mim

- Mas podemos fazer um, não acha?

- Olha, Melin... -A porta se abriu bruscamente e a Shin apareceu vendo a cena, corri atrás dela

   *E o resto vocês já sabem*