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História Criminal Empire - (Sendo reescrita com novo enredo) - Chapter 2


Escrita por: pandag4l

Notas do Autor


Oi, oi amores. Desculpem a demora, mas eu tava sem tempo essa semana. Já deixo avisado aqui que até dia 18 eu não vou atualizar, porque estou terminando minha short-fic pra uma ficstape e, vou fazer minha história para o desafio.
Quero agradecer aos comentários e favoritos, isso é muito importante, vocês não tem ideia.
Boa leitura!

Capítulo 3 - Chapter 2


Fanfic / Fanfiction Criminal Empire - (Sendo reescrita com novo enredo) - Chapter 2

   Eu to com raiva pra cacete, são sete da manhã de um sábado e eu estou acordada esperando a boa vontade de Berkeley em me atender, já que quando o sol nem tinha nascido Julius bateu na minha porta dizendo que ele queria falar comigo. Berkeley é um cuzão.

   Um cuzão que deixou o Bieber nervoso ontem, e isso foi descontado em mim na cama. Ontem ele tava insaciável tanto que eu tive que usar a desculpa de que queria ir ao banheiro pra ver se eu conseguia respirar. Justin Bieber, o cara que se diz apaixonado por mim, solto um riso nasalado lembrando disso.

   É estranho pensar que ele é apaixonado por mim, e eu nunca sei como reagir a isso, por isso acabo sempre cortando ele. Eu não sei o que é me apaixonar, Sarah diz que é uma sensação maravilhosa, inesquecível, e todas essas baboseiras. Mas eu não quero isso com o Bieber.

   Ele me faz bem, ele entende meu mundo, entende minhas prioridades, eu não quero que isso se perca por uma ilusão da parte dele. Eu não procuro por amor, porque eu não to afim de amor. Simples, mas parece que o destino não colabora muito com meu isolamento sentimental.

   Ouço barulho ecoando no corredor e olho na direção da porta do escritório do Berkeley, ele tá vindo na minha direção e meu esforço pra melhorar minha cara de quem não tá gostando de tá ali tá na puta que pariu. Eu to deixando transparecer muito que eu não to nem um pouco afim de tá em pé em um corredor de iluminação fraca em plena madrugada de sábado.

— Preciosa, me sinto abençoado por ter essa bela visão em pleno sábado. — Ele pegou minha mão esquerda e envolveu entre suas duas mãos antes de beija-la, puxei minha mão das mãos dele.

— Desembucha logo, Berkeley. — Mordi a bochecha e cruzei os braços em frente ao corpo, minha disposição pra estar ali tava definitivamente na puta que pariu.

— Acho que podemos conversar melhor na minha sala. — Ele meneou com a mão direita o caminho da sala.

— Então vai. — Meneei com a cabeça para o caminho e ele continuou ali estagnado como se tivesse o dia todo.

— Primeiro as damas.

— Você quer dizer “ Primeiro a bunda das damas”, que eu to ligada. — Digo passando por ele com o passo firme em direção a porta do escritório.

   Ouço os passos dele atrás de mim e logo ele anda ao meu lado, eu não vou mentir. Berkeley é gostoso num nível absurdo, sua cabeça raspada, barba loira por fazer, as tatuagens aleatórias em seus braços e o sotaque britânico era o seu charme principal. Volto minha atenção para o caminho e logo entramos na sala iluminada pela luz do sol.

— Jade, eu vou ser bem direto com você e eu espero que você seja bem sincera comigo. — Ele se posiciona na cadeira de couro atrás da mesa.

— Fala aí. — Sento na cadeira e boto os pés na mesa recebendo um olhar de reprovação.

— Você é espiã do Hunter? — Ele pergunta direto e seco, brincando com o isqueiro prateado preso a uma corrente na mesa. A vontade que eu tenho é de pegar a porra da faca no meu bolso e passar no pescoço dele.

— Quem?!

— Hunter Carter, inimigo da zona oeste, você sabe de quem eu falo.

— Por que diabos você pensa que eu sou espiã do Carter? — Levanto da cadeira e passo a mão pelos cabelos, tentando descontar minha raiva.

— Seu pai. — Minha atenção se volta pra ele quando ele fala de meu pai, ele sabe o que sobre ele?

— O que você sabe sobre ele? — Pergunto baixo, ao mesmo tempo que quero saber o que ele sabe sobre meu pai, eu tenho medo.

— Você sabe o que sobre ele? — Ele retruca levantando da mesa deixando seus braços esticados sobre a madeira.

— Berkeley a única coisa que eu sei sobre mim é que eu fui deixada na rua e agora eu trabalho pra você, eu não sei nem minha idade direito. — Desvio meu olhar do dele, mas eu posso sentir seus olhos queimando sobre mim. Isso me deixa desconfortável. Tremaine Berkeley me deixa desconfortável.

   Tremaine sai de trás da mesa coçando o queixo com um sorriso no rosto, ele se aproxima cada vez mais de mim e eu ando pra trás até sentir a parede atrás de mim. Minha respiração estava descontrolada, minha testa pingava suor pelo calor que se meteu entre nós de repente.

— Eu sempre gostei de você, Jade. Tão misteriosa isso é excitante. — Ele ergue meu queixo com os dedos.

— Eu também acho que mistério associado a olhos azuis e um corpo do caralho é bem excitante. — Ouço a voz de Bieber e encontro forças pra empurrar Berkeley pra longe.

— Tem medo de morrer não Bieber? — Berkeley diz divertido, com a voz carregada de ironia. Apesar do ambiente estar completamente tenso.

— No momento, nenhum. — Justin olha pra ele com tanta fixação que acho que ele mataria Tremaine só com olhar; rio baixo pensando na cena.

— Boas novas bando de vadia, tem trabalho no ar. — A voz de Lara entra na sala, e eu agradeço mentalmente por ela quebrar a tensão do lugar. Caminho na direção de Lara, mas sou impedida quando Justin dá um tranco no meu braço me fazendo parar cara a cara com ele.

—Depois a gente conversa. — Ele diz baixo em meu ouvido, e logo larga meu braço com brutalidade.

— Qual o serviço, gata? — Digo chegando até a loira dando um aperto na sua bunda, recebendo um sorriso safado como resposta. Lara é gostosa pra caralho, a gente se pega de vez em quando e é muito bom. O melhor ainda é que ela não é que nem o Justin, a gente só transa e ponto. Ela não fica com essa frescura de estar apaixonada por mim.  

— O carregamento de armas da prisão estadual. — Ela diz com um sorriso empolgado.

— Vocês são burras ou o que?! Vão roubar logo a polícia? — Justin diz e eu reviro os olhos com seu jeito marica, as vezes parece que eu que uso as bolas do Bieber.

— Eu gosto de mexer com homem de farda. — Digo e mordo o lábio o deixando escapar lentamente.

— Serviço pequeno, a gente mesma faz. — Lara diz e lança uma piscadela pra mim.

— Eu vou arrumar o pessoal. — Bieber diz baixo, coçando o nariz com o polegar, e indo para o lado de Lara.

— Ficou surdo, as senhoritas falaram que vão fazer o serviço. — Tremaine acende um cigarro depois de falar. Franzo o nariz sentindo a fumaça no meu nariz.

— Berkeley.... — Bieber diz com o punho cerrado.

— Eu vou arrumar essas coisas. — Digo botando um fim naquilo, era ridículo. — Alguém tem cigarro por aí?

— Toma. — Tremaine oferece e eu pego tirando um tubo branco, isso me mata, mas é bom.

— Valeu.

— Vamos Lara, a gente tem uns brinquedinhos pra pegar.

— Só se for pra hoje.

   Depois de falarmos com o pessoal sobre o serviço, Lara me convidou pra ir ao bar, mas eu recusei. Eu precisava ficar sozinha, eu não falei com o Justin o todo, mas agora eu não me preocupo com isso. No terraço do prédio abandonado estamos eu e minha garrafa de vodka.

   Eu odeio não saber nada sobre mim, é como se eu fosse um grande livro em branco sendo escrito por outras pessoas, que as vezes nem sabem se as informações estão corretas.  Tomo mais um gole da vodka na garrafa, ela nem desce queimando mais, minha língua está adormecida e eu não sinto mais nada. Abraço meus joelhos quando o vento frio passa por mim.

   Levanto vendo tudo borrado a minha frente, foi uma péssima ideia ter vindo beber no terraço de um prédio abandonado.

— Ah, você tá aqui. — Lara aparece duplicada em minha frente, sua voz soa longe demais.

— Vai embora, eu quero ficar sozinha. — Digo levantando, me apoiando em uma pilastra.

— Você não quer ficar sozinha, você quer conversar. — Ela se aproxima e me pega pela cintura.

— É, eu quero.


Notas Finais


Comentem a opinião de vocês <3 Agradecer a @linnox por esses banners maravilhosos <3
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Até a próxima atualização, beijos.


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