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História Criminal loop - Pra mim ele morreu


Escrita por: luzinhahTO

Capítulo 33 - Pra mim ele morreu


Fanfic / Fanfiction Criminal loop - Pra mim ele morreu

" Não importa oque você significou pra mim, pra ele voce não significará nada! Pra mim voce morreu, pra ele também...."

— Porque a gente não sai pra dar uma volta?- perguntei.

— Claro- sorriu pra mim – só vou trocar de roupa e a gente pode ir.

— Eu também vou me arrumar- falei subindo as escadas e indo pro meu quarto.

Coloquei uma saia de paetê dourada, uma blusa de alcinha preta, soltinha, um salto preto, um colar prateado, peguei uma bolsa pequena preta e vesti minha jaqueta preta também. Fiz uma maquiagem de leve e soltei meu cabelo. Me olhei no espelho e goste do resultado. Desci as escadas e Tyler já me esperava, vestido com uma calça preta e camisa branca social, muito lindo.

— Vamos?- perguntou encarando a minha roupa, sorrindo em seguida. Assenti.

Entramos  no carro dele( um Lifan- x50 vermelho).

— Seu carro é muito bonito- falei encantada.

— Obrigado- acelerou o mesmo.

—A  onde vamos? Não nos decidimos ainda.- Falei  o fitando.

— Um restaurante- deu de ombros- vamos Jantar.

[...]

— Culinária Mexicana- falei me sentando a mesa reservada por ele.

— Gosto muito de comida mexicana- sentou-se de frete pra mim.

— Sabe, nunca provei-ri.

— Então hoje você irá provar, e depois me diga se aprova ou não- me olhou divertido.

— Ok senhor Hudson- brinquei.

— Então senhorita Collins- riu da minha cara.

— Oque?- perguntei confusa.

— Boa noite, aqui está o cardápio, quando escolherem me chamem, fiquem a vontade. Com licença.- o garçom falou.

— Nossa! Quanto nome estranho- falei observando o cardápio.

— Deixa que eu escolho pra você- sorriu pra mim e eu assenti fechando o cardápio.

Enquanto jantávamos ele me fez varia perguntas.

— Quantos anos Melayne?

— Vou fazer 17- sorri envergonhada.

— Novinha- me olhou  de relance.

— 23- me olhou.

— Hum.. Sua irmã me falou que você tem um filho- dei uma garfada na minha comida.

— Tenho. O Kaue, tem 6 anos.

— Ahh.- murmurei.

—  Namora Mel?- perguntou.

— Não  e você?

— Não- ele respondeu.

De repente senti um mal estar. Meus sentidos foram sumindo, fechei os olhos fortemente com a intenção de que aquela sensação fosse embora.

— Esta  tudo bem?- perguntou preocupado.

— Esta sim- forcei um sorriso- você se importa se nós formos embora?- perguntei me levantando.

— Não- se levantou rapidamente- espera um pouco- ele chamou o garçom com a mão, ele veio até nos e ele pagou a conta – vamos.

Assim que entrei no carro, senti o meu corpo mole, logo adormeci.

— Mel! Melayne, acorda! Chegamos- Acordei com Tyler me chamando.

— Hum...- murmurei.

Entrei e  subi pro meu quarto, me joguei na cama e dormi do jeito que estava mesmo, simplesmente apaguei.

[...]

— ACORDA MELAYNE! VOCE IRÁ SE ATRASAR PRA ESCOLA!- Ouvi Chayane me chamando.

 — JÁ TO INO!- Gritei de volta.

Me levantei cambaleando e fui  pro banheiro.

— Nossa! Que sono- bocejei.

Me arrumei e descei, tomei café e saí a procura do James, já que o Diego não dormiu em casa.

— Esta pronta?

— Derek? – perguntei vendo o mesmo encostado em um Astra preto.

— Sou eu mesmo- sorriu.

— O que você ta fazendo aqui?

— Eu trabalho pro seu pai- me encarou.

— Então você estava me vigiando la em Atlanta?- perguntei  contrariada.

— Mais ou menos isso. Jonas disse que eu serei seu motorista particular.

— Tanto faz- dei de ombros- vamos logo.

— Sim senhorita- falou entrando no carro.

A aula foi chata, não prestei atenção em nada. O sono me consumia cada vez mais, e um mal estar também.

— Eu quero ir embora- falei me sentando na cadeira em frente a mesa do diretor.

— E porque?- perguntou me fitando.

— Eu não estou me sentindo muito bem- falei cansada.

— Terei que ligar para o seu pai- falou pegando uma pasta de lista telefônica dos pais dos alunos.

— Faça isso.

48 Min depois Cintia apareceu.

— Tudo bem Melayne?- perguntou.

— Não- falei mole.

— Ela já estava reclamando há um tempo- uma das faxineiras entrou na sala.

— Hum- Cintia falou sem olha-la – Vem Melayne, vamos embora.

Assim que entrei no carro ela me encarou feio.

— Espero que isso tudo não seja apenas fingimento- me encarou.

— É claro que não- me afundei no banco- eu não to bem.

— Se você tiver mentindo garota eu te pego pelos cabelos- falou ligando o carro e dando partida.

Passei  o resto da manhã e a tarde toda dormindo. Desci para almoçar já era quase 17:00 pm. Comi  exageradamente, meu estomago embrulhou  e eu fui correndo pro banheiro, vomitando tudo o que eu comi.

— Que diabos esta acontecendo comigo?- perguntei me apoiando na privada.

— Você ta gravida!- Diego apareceu.

— Oque você esta fazendo aqui?- perguntei  tampando a privada.

— Perdi a hora, então fiquei em casa. Melayne, a quem você ta querendo enganar? É obvio que você ta gravida.

— Não to não- falei rapidamente.

— Se não ta, prova.

— Como?- perguntei confusa.

— Vou te levar ao hospital para fazer um exame de gravidez.

Fiquei em silencio. Isso poderia mesmo ser possível? Será ? Não... deve ser apenas algo que eu comi que fez mal. Mas, se eu tiver... o que eu vou fazer?

Hospital Los Angeles -  09:20 am.

Olá senhorita Collins- a doutora falou- Sou Fernanda, prazer.

— Prazer- apertei sua mão sorrindo.

— Siga-me- falou.

Diego ficou na recepção, acompanhei a doutora Fernanda até a sala indicada.

Minutos depois....

— aqui está o resultado- ela falou com um envelope fechado em mãos.

No momento que ela me entregou o envelope, um arrepio percorreu todo o meu corpo. Milhões de coisas passaram pela minha cabeça.  Não tenho duvidas que se eu estiver mesmo gravida, que esse filho é do Justin. Mas eu conto? Ou não conto? Sofrer tudo de novo? Voltar pro passado? Recomeçar sozinha? Contar pra quem? Oque será que vão pensar de mim? Mãe solteira? Fiquei tensa.

— Abra- a doutora me incentivou sorrindo.

Abri e não acreditei no que li.

— Parabéns Mamãe!- ela sorriu mais ainda.

Fiquei sem palavras, eu realmente estou gravida, coloquei as mãos em minha barriga sorri.

— A partir de agora você tem que se cuidar. Fazer o pré-natal, enfim..  vou te passar uma lista com  algumas informações  para te ajudar- assenti.

— E eu to gravida de quanto tempo?- perguntei.

— 3 meses e uma semana.

— Nossa! E como eu não percebi isso, bom, minha menstruação sempre atrasou, mas eu não senti nenhum sintoma.

— Geralmente são sintomas diversificados, como ânsias, mal estar, dores, sono em excesso , come mais que o normal, mudança repentina de temperamento. Fico surpresa de você não ter tido nenhum desses sintomas.

— Na verdade eu tive alguns, mas nem me passou pela cabeça que eu estava gravida.

— Bom mocinha, a partir de agora nós duas nos veremos muito- riu.

Me despedi dela e fui até o Diego.

— E então?

— Eu... eu to gravida- sorri.

— Parabéns maninha- me abraçou apertado.

— Diego eu te peço m favor- o fitei nervosa.

— Claro, oque você quiser.

— Não conta nada pra ninguém- ele parou de andar e me encarou – pelo menos  não por enquanto.

— Voce sabe oque faz- falou entrando no seu carro e me esperando.

Depois de alguns dias, os sintomas foram se intensificando, minha barriga crescia cada vez mais, logo eu não conseguiria esconder isso de ninguém.

 — Então você não vai contar pra ninguém? Nem mesmo pro pai desse filho seu?

— Não- encarei Niall- estou decidida, pra mim o pai dele morreu.

— Mas você já sabe o que é?

— Não, ainda é muito cedo, mas se fosse uma menina eu iria adorar- sorri passando as mãos em minha barriga.

— E se for Menino?

— Se for menino irei ficar muito feliz também, mas ficaria mais se eu tivesse uma réplica minha, correndo por ai – rimos.

[...]

— Oque ta acontecendo com você Melayne? Voce anda muito esquisita ultimamente- Cintia falou.

— Não é nada- falei

— Como não? Olha as suas roupas? Largas e grandes.- Ela indagou.

— Não é nada... já falei- me sentei no sofá cruzando os braços irritada.

— Melayne Collins. É melhor você falar o que esta acontecendo. Oque você tem?- questionou me fitando.

— QUE DROGA! Eu to gravida! GRAVIDA! Satisfeitos?- comecei a chorar incontrolavelmente.

— Oque?- Cintia me olhou abismada.

— Melayne, vamos até o meu escritório.- Meu pai se levantou, o segui ainda chorosa.

— Quem é o pai?

— Não irei contar pra ele, vou criar esse filho sozinha.

— Quem é o pai?- perguntou novamente.

— Pai eu .... eu vou- me interrompeu.

— Quem é o pai Melayne?- repetiu pela terceira vez a sua pergunta.

— Justin Bieber-  sussurrei.

— Aquele Playboyzinho que se acha o dono do Mundo?- riu debochado- Filho daquele trapaceiro Jeremy Bieber?

— Voce os conhece?- perguntei assustada.

— Claro, os Bieber me passaram a perna a muito tempo, mas pagaram caro por isso.

— O que eles fizeram?- perguntei.

— Isso não importa- deu de ombros – se depender de mim esse filho irá odiar o pai.

— Pai, eu estive pensando, talvez o melhor a se fazer é que eu fosse viajar, passar um tempo fora.

— Ta certo. Daqui em diante, você terá muitas responsabilidades, sem contar com as despesas que você vai ter. Posso   dar tudo a você  e ao seu filho também. Basta você aceitar a minha proposta. Eu te treino para ser a melhor, você é  a única que é capaz, seus irmãos são uns imprestáveis que só sabem ter tudo na mão. Simples, você assume  1/3 dos meus negócios, o lucro será seu, e assim você vai aprendendo e se acostumando  com o trabalho. Mas você sabe que se entrar não poderá mais sair. Então?- me olhou esperando a minha resposta.

­ — Posso pelo menos esperar meu bebe nascer?- perguntei nervosa.

— Claro- se ajeitou em sua poltrona- esse tempo você terá para pensar e se decidir qual decisão você vai tomar, qual escolha você vai aceitar, qual caminho você irá seguir. Mas antes de tudo, pense no futuro de seu filho.

Não preciso nem dizer o quanto eu estava nervosa, confusa, não sabia o que fazer, qual decisão tomar. Preciso pensar com calma, sem decisões precipitadas, das quais, eu possa me arrepender mais para frente.

Eu descobri que estou gravida há 3 semanas. Estou com 4 meses de gravidez. Não da mais para esconder, a minha barriga esta crescendo rapidamente. E então meu Pai decidiu me mandar pra casa da minha “ Mãe” ,é finalmente irei conhece-la. Estou feliz, magoada, uma confusão de sentimentos.

— Quando você quiser voltar é só avisar- meu pai me falou.

— Uhum- assenti e o abracei.

Me despedi da Cintia( Ela estava pulando de alegria né? Mas ela que pensa que eu vou embora pra não voltar, logo mais estarei de volta pra inferniza-la) . Me despedi do Lucas , e de alguns  amigos( os quais não sabem o motivo da minha viajem) .

Minhas malas já estavam no carro do Diego.  Vamos de carro, ele não quer ir de avião. To começando a achar que ele tem medo kkk.

— Mas você não disse que a sua mãe... quero dizer... a nossa mãe, mora em Londres? Na Inglaterra?- perguntei assim que entramos no carro.

— É. Mas ela esta em Chicago. Resolvendo assuntos de trabalho- falou acelerando.

— Ahh- falei-  e ela trabalha de que mesmo?- perguntei.

— Ela é dona das grifes mais famosas do Estados Unidos. E sócia principal da Victória’ Secret .

— Legal- falei encostando minha cabeça na janela do carro( a janela esta fechada ta kkk).

O tempo demorava demais para passar,  já fazia um tempão que estávamos na estrada, e nada de nós chegarmos ao nosso destino.

— Já estamos chegando?

— Não- Diego revirou os olhos e eu bufei  frustrada .

— To cansada. E com fome- me afundei no banco.

— Vou parar em algum lugar para comermos.

Diego entrou em uma cidade qualquer a procura de algum lugar para comermos. Minutos depois encontramos  uma lanchonete.

Comi com tanto gosto, e ainda pedi para o Diego levar alguns lanches para nós comermos no caminho também.

O resto do caminho fomos  em silencio, Diego não falou mais comigo. Mas eu sentia seu olhar sobre mim. Sempre que podia ele me olhava de canto de olho, ou desviava seu olhar do transito para mim. Qualquer movimento que fizesse ou algum barulho, ele me encarava.

— Não aguento mais este silencio- suspirei – falta muito?



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