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História Criminal loop - A esposa!


Escrita por: luzinhahTO

Notas do Autor


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Capítulo 44 - A esposa!


Fanfic / Fanfiction Criminal loop - A esposa!

POV- Stella On-  Los Angeles.

Já está  pronto?- perguntei parando na porta do quarto de hospedes- na minha casa- onde Jazon estava.

—Sim- assentiu- só preciso de ajuda com os meus papatos.- murmurou.

—Já não te falei que é “sapatos” e não “papatos”?- o repreendi.

—Tanto faz!- cruzou os braços- amarra os cadarços para mim.

—Tá.- bufei, me ajoelhando e puxando o seu pé, amarrando um e depois o outro.

—Mamãe ligou?- perguntou.

—Não.- me levantei após terminar- pronto, agora vamos!

Fechei meu apartamento e esperei por Jazon que logo apareceu com sua mochilinha nas costas- a que devia estar com alguns brinquedos-  e passou por mim.

Tranquei a porta e guardei a chave na bolsa, caminhamos para o elevador e entramos, minutos depois estávamos no saguão. Segurei firmemente na mão do pequeno e saímos do prédio. Sorte a minha que um taxi passava ,   fiz sinal e ele parou.

—Bom dia, senhorita!- o taxista cumprimentou- para ser gentil- Bom dia garotinho.

Sorri e falei o endereço da creche de Jazon.

—Espere aqui- falei e ele assentiu.

Abri a porta descendo do carro e esperei que Jazon descesse, segurei em sua mão e o levei até a creche, onde uma das funcionarias preferidas de Jazon veio em nossa direção.

—Já chegou, Jaz?

—Sim.- sorriu- meus coleguinhas já chegaram?- perguntou  se despedindo de mim e indo até ela, que segurou sua mão e os dois adentraram o local.

Voltei para o taxi e falei o endereço da empresa Collins.

Ultimamente  ando muito estressada, atarefada e sem tempo. Se não estou no trabalho, estou com Jazon.  Não tenho tempo para mais nada, mas confesso que cuidar dele é uma tarefa muito complicada mas também é  uma delicia cuidar desse pequeno.  Ele é lindo, e eu vejo nele o filho que eu nunca irei ter. Motivo? Sou estéril. Já procurei diversos médicos, e essa sempre foi a mesma resposta: “Infelizmente, você não pode engravidar!”. Eu tenho esperanças que um dia meu quadro ira mudar, daqui alguns anos eu volte a fazer os exames e eu receba a noticia de que ocorreu alguma alteração e felizmente poderei então tentar ter um filho.  Ser mãe é um sonho que eu tenho desde menina. Brincava de bonecas,  de ser mamãe com as amiguinhas também, brincávamos de mamãe e filhinha. Sempre tive afinidade com crianças, e só aceitei cuidar de Jazon por alguns dias porque sabia que não seria trabalho demais para mim e sim uma alegria a mais em minha vida.

Ser  secretaria e assistente da presidente da empresa é um cargo muito elevado e exige o melhor de mim. Me dedico ao máximo, mas mesmo assim não é o suficiente, ainda mais na ausência da presidente.   Revisei  o relatório que eu tinha que entregar  ao gerente da empresa- o homem que o senhor Collins mais confia-  precisava terminar ainda hoje, bem que a Melayne diz, que esse homem se aproveita de ser os olhos de Jonas aqui dentro, e mandar em todo mundo.

—Aqui está, senhor, o relatório que me pediu- entreguei suas mãos.

—Já era tempo hein?- me repreendeu- estava esperando  a horas.

Ignorei suas palavras e me retirei de sua sala.   Voltando para a sala de Melayne. Comecei a organizar suas coisas, até o telefone de sua mesa tocar.

Empresa Collins!- Falei.

Melayne?

Não, senhora. Aqui é a secretaria dela.

—Posso falar com ela? Diga que é a mãe dela.

No momento não, ela esta viajando.

—Viajando? Pra onde?- indagou.

A senhorita Collins está em uma viajem de negócios- falei exatamente como Melayne havia pedido, se alguém a procurasse.

—A onde?

—Em Atlanta!- respondi.

Hum... só queria avisar a ela que estou pensando em me mudar e queria a ajuda dela.

—Aviso ela assim que possível.

Ok. Tchau!

—Tchau, tenha um bom dia!- encerrei a ligação.

 

Melayne é mais procurada quando não está do que quando ela esta presente.  Amigos, familiares e até oportunidades de trabalho e sócios batem a sua porta e ela não esta, irônico isso kkk.

—Bom dia, Stella.-  Paulo entrou, sorrido.

—Oque você quer?- perguntei   o encarando.

—Te ver.

—Já viu. Agora tchau.

—Mas que arrogância.- debochou.

—Estou trabalhando.

—Mas a chefe não esta- se aproximou.

—Mesmo assim...- me levantei e caminhei para longe dele- eu cumpro com a minha  palavra.

—Deixe de ser careta.

Sentia seu olhar sobre meu corpo, mesmo sendo escondido pela camisa de manga cumprida- de seda- da cor branca, acompanhada de uma saia preta justa-  quatro dedos acima do joelho -e um salto da mesma cor, para ele parecia que eu estava nua, e acredite.... eu realmente estava me sentindo sem roupa com o seu olhar tão quente e penetrante sobre mim.

—Da para parar de me olhar- falei já incomodada, voltando a mesa e me sentando.

­—Porque?

—Porque isso esta me incomodando-  falei sincera.

—Bom, vou deixa você trabalhar, gata! A gente se vê- finalmente saiu.

Suspirei profundamente, sentindo minha tensão se esvair, e a paz de estar sozinha  se instalar, sendo mais do que confortável.

Se ele soubesse que é tão lindo e tira completamente a minha concentração e racionalidade.

—Gaby- chamei  pela secretaria  geral-  Por favor, traga até a sala da presidência  o registro de vendas deste mês, balancetes,  e faça uma margem do lucro dos últimos cinco  meses.

—Algo mais?- ouvi sua voz do outro lado do telefone.

—Por enquanto é só.

Avaliei  todos os papeis tragos  e notei que ouve uma queda de 2%  nas vendas.

Os chefes não vão gostar de saber nada , nada disso...  Oque vamos fazer? Isso vai ser motivo para tirarem Melayne da presidência.

POV- Melayne On- Atlanta.

Antes de ir embora, eu precisava ver Pattie.  Não teve jeito, eu precisaria ir até a casa de Justin.

Com o endereço ainda  no  GPS do meu carro, fui para a casa dele, chegando provavelmente as 14:00 da tarde.

—Pattie está aqui?

—Sim, um momento, vou chama-la.

—Oque deseja?- a mulher baixinha, com os cabelos negros se aproximou.

—Pattie...- corri a abraçando, a mesma pareceu confusa- Não lembra mais da sua antiga norinha é?

—Mel?....- indagou não acreditando- é você mesma?

—Sim- sorri- sou eu- ri.

—Como você mudou- ficou boquiaberta- esta tão linda.

Voltou a me abraçar, conversamos por um tempo até uma mulher descer as escadas com uma menina de no máximo 1 ano e meio nos braços.

—Pattie você viu Justin estou o procurando e não encontro em lugar nenhum.

—Não sei- deu de ombros.

—Quem é ela?- se referiu a mim.

—Melayne.- respondi- e você é...?

Lucy, esposa de Justin. -respondeu com desdém.

A esposa! Então essa magrela sem sal é a mulher dele. Hum... Justin não poderia ter escolhido pior.  Mas que mulherzinha irritante, se acha a tal mas nem sabe das puladas de cerca do marido. Esta mais que merecido esse belo par de chifres que Justin bota nela.

—Lucy, pode nos dar licença?- Pattie perguntou sorrindo falsamente.

UAL! Jamais imaginei Pattie irônica, cínica e muito menos sendo falsa.

Não sei se você se lembra mas.... está na minha casa- debochou.

—Não- corrigiu a mulher- estou na casa do meu filho.

A tal Lucy ficou com cara  de  bunda. 

—Melayne é ex namorada do Justin- parttie sorriu, segurando minha mão.

—Humm.- fingiu não se importar.

—É filha do Justin?- perguntei.

—Sim, minha e de Justin- sorriu orgulhosa.

Acho que ela pensou que eu iria a insultar, ficar com inveja ou protestar mas fiz algo que realmente a deixou surpresa.

—Posso pegar?- me levantei indo até ela sorrindo.

—Não, quer dizer... ela se assusta com estranhos, ela vai chorar.

Óbvio que meu sorriso não era de verdadeiro mas me esforcei para não transparecer falso e deu certo.

Ela hesitou mas não teve escolha eu peguei a menina loirinha em meus braços.

—Oie, coisinha linda- falei afinando a voz- tudo bem, meu amor?- ela brincava com alguns fios de meu cabelo- tudo bem com você princesa? Tudo bem- afinei mais a voz e ela sorriu com minhas palavras-  Sabia que você é linda? É... você sabia?- ela deu um leve sorriso enquanto eu a balançava.

Lucy não gostou nem um pouco da filha não ter feito birra, ao contrario, ela demonstrou que gostou de mim. Justin  chegou com Ryan e eles ficaram me encarando confusos com a minha presença. Ele deveria estar com receio de que eu tenha contado que transamos para a esposa dele, mas eu não chegaria a tanto. Mesmo que essa fosse a a minha maior vontade agora haha.

—Oque faz aqui?- Justin perguntou.

—Eu... vim ver sua mãe!- respondi.

Justin caminhou até mim e pegou sua filha rapidamente.

—Bom Pattie só vim mesmo me despedir.

—Não me diga que vai embora- assenti- não, fica.

—Não posso- fitei o chão.

—Porque?- Ryan perguntou.

—Porque.... eu tenho uma vida longe daqui.

—Mas você não pode ficar?- Pattie perguntou- vem morar comigo, não precisa se preocupar com nada.

—Iria ser bom ter você de volta- Ryan se jogou no sofá.

Justin e Lucy permaneceram em silencio.

—É que.... meu noivo e meu filho me aguardam.- falei.

—Você vai casar?- indagou Ryan.

—Você tem um filho??- Pattie me questionou.

—Sim.- me aproximei de Pattie e segurei  firmemente suas mãos- Vá me visitar quando  quiser.

—Posso?- sorriu.

—Claro- a abracei- Aproveita para conhecer o seu neto!- sussurrei para que somente ela ouvisse.

A encarei sorrindo, ela boquiaberta, encarou Justin, depois me encarou, voltou o olhar ao filho e depois a mim e sorriu.

—Ok.

Mexi meus lábios dizendo um “Segredo” sem voz  e ela assentiu.

Logo Justin também estaria sabendo, achei melhor assim ele saber não por meus lábios. Eu não teria coragem de dizer. 


Notas Finais


Desculpem a demora.
Amo vocês.
Beijinhos '-'


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