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História Criminal loop - Possível Reconciliação ?


Escrita por: luzinhahTO

Capítulo 50 - Possível Reconciliação ?


Fanfic / Fanfiction Criminal loop - Possível Reconciliação ?

POV- Margareth On

Analisava o ambiente a minha volta, não avistava nenhum passaro, os unicos sons que eu ouvia era o das gotas estatelando-se ao teto do carro e as rodas na terra da estrada. 

Estava chovendo, as gotículas que caíam escorriam em finos filetes sobre a fenestra embaçada do carro, e através deles, conseguia ver as lívidas e pesarosas nuvens que cobriam tudo acima. 

Eu estava em um lugar mais afastado da cidade,  quase uma zona rural, praticamente uma floresta. 

Atenta a estrada molhada e escorregadia, avançava com meu carro lentamente, perdida em meus pensamentos. Me lembrando a todo instantes da conversa que tive com o doutor Clark. 

-Flashback On-

_Sinto muito senhora Hudson, mas nos exames feitos a senhora foi diagnosticada com câncer cervical.- o Dr. me olhou com certa pena em seu  olhar.

Fiquei o encarando sem saber oque pensar, muito menos oque dizer.

_Oque? Como assim, não, isso não pode estar acontecendo comigo.- murmurei baixo, desviando o olhar para sua mesa, sentindo um nó na garganta e uma imensa tristeza por dentro.

Na verdade, não era apenas tristeza, mas também culpa, culpa por ter cometido algo imperdoável, já me castiguei de todas as maneiras possíveis.

_É difícil receber uma noticia assim, mas não se alarme. Ainda não sabemos em qual estagio esta a doença, provavelmente ha cura, não perca as esperanças.- ele tentou me consolar. - É necessário que a senhora faça mais alguns exames, para termos certeza de qual tratamento será o melhor, ou....

_Cirurgia?- perguntei com a voz falha.

Ele assentiu.

Tudo bem que já não sou mais uma garota, mas ainda tinha planos de ter pelo menos mais um filho, mas parece que agora isso já não será mais possível. Querendo ou não vou ter que me conformar com a minha realidade e com o futuro que me aguarda. 

-Flashback Off-

Meus olhos lacrimejaram e arderam. Passei o pulso sobre eles e cerrei-os por alguns segundos, os abri novamente, vendo um muro de pedras escuras com o portão metálico e velho aberto. Passei com o carro, parando em frente a antiga casa, suspirei abrindo a porta e descendo. Um fino e gélido chuvisco insistia em cair e me molhar, fazendo a roupa que eu vestia colar-se ao meu corpo. 

 Olhei  as arvores e plantas secas, a maioria mortas e tudo molhado, as nuvens escuras no céu deixava o lugar ainda mais triste.  Aqui não tem vizinhança, a casa mais próxima deve estar ha um quilometro. Fechei a porta do carro, olhando de relance meu reflexo na janela do veículo preto. Minha aparência é angustiante, minha maquiagem toda borrada, meu cabelo escorrido sobre meus ombros, uma aparência cansada e triste em minha face. Caminhei em passos lentos e exitantes até a pequena escada de madeira, que rangia quando meus saltos se chocaram contra ela. Ao chegar a porta, bati duas vezes, esperando.

_Margareth?- a mulher de cabelos grisalhos, com o rosto enrugado, seus olhos verdes cansados e apagados me olhou, surpresa.

_Tia...- foi a unica coisa que eu consegui dizer antes de avançar em sua direção, a abraçando, sentindo as lagrimas tomarem conta de mim novamente.

_Oque aconteceu? - perguntou encerrando o abraço, dando espaço para que eu entrasse em sua casa.

Tia Gloria é irmã da minha mãe. Três irmãs, minha mãe morava em Chicago, morreu ha quatro anos, era a caçula. Tia Helen era a mais velha, morreu ha mais de dez anos e tia Gloria é a do meio, com seus setenta e seis anos ainda se mantem  firme e forte. Já tentei a convencer de ir morar na cidade, em um lugar mais próximo a mim e de nossa família, mas ela insiste em morar aqui, onde viveu a vida toda com seus pais, depois com o marido, tio Orlando que morreu ha nove anos, e mesmo depois de tanto tempo ela permanece aqui, sozinha, disse que quer morrer aqui, infelizmente não polo força-la a algo que não quer. 

Me sentei no pequeno sofá, a olhando.

_Eu estou com câncer.

_Oh....- seu olhar triste me fitou.- E como sua família reagiu?

_Ainda não contei a ninguém, quando fui pegar os resultados dos exames e o medico me informou sobre a doença eu vim direto para cá, não sei oque fazer.- ela se sentou ao meu lado, me abraçando.

_Você tem que se tratar, pode ter cura, não?

_Não sei... depende se já estiver em um estágio terminal, não ha muito oque fazer. E é isso que me aflige. Meu filho mais velho está prestes a se casar,  vai construir sua familia com ela e vai ter filhos, e eu... não vou estar aqui para conhecer meus netos. Michelle ainda não sabe oque quer da vida, e precisa de mim para guia-la, já que na adolescência ela foi influenciada por más amizades e levada para o mal caminho, certamente com alguma amargura ela caia nesse mundo novamente. E Robert, eu o amo tanto, não queria que ele sofresse, não quero causar  destruição na minha familia, eu não sei oque fazer.- solucei. 

_Calma, filha...- acariciou minha cabeça.- Tudo vai se ajeitar, você vai ver. Mas o melhor que você tem a fazer é contar a eles, você precisa do apoio deles. 

_Não quero ser um peso na vida de ninguem.- choraminguei.

_Não vai ser. Todos te amam e tenho certeza que tanto seus filhos quanto seu marido irão querer estar com você em um momento tão dificil como esse. - Tia Gloria, falou.

Não vou protestar, ela é mais velha, tem mais experiencia do que eu e com certeza sabe oque esta falando. Vou seguir seu conselho, não posso esconder isso de ninguem, afinal não sei quanto tempo de vida ainda tenho, e será bom que se acostumem com a minha ausencia, assim será menos dolorido. 

POV- Melayne On

Eu estava distraida com meus pensamentos,  as garotas tagarelavam freneticamente ao meu lado, caminhávamos pelo grande e lotado shopping. Lucas e Kaue estavam discutindo por algum motivo desconhecido por mim,  um protestava e o outro rebatia, eles seguiram mais a frente e entraram em uma loja de games. Observei atentamente mais a frente duas pessoas que me chamaram atenção, continuei atenta até ter certeza de que era Justin e sua esposa, Lucy. Me deu náuseas ver a falsidade dos dois ali em um local publico. Eles pareciam até um casal feliz e apaixonado, com uma linda filhinha.

_Que ridiculo...- murmurei os encarando, eu estava séria, com um olhar enjoado talvez.

_Oque ?- Melissa me encarou confusa.

_Hã?- a olhei espantada.

_Oque é ridiculo?- Megan perguntou.

Mordi os labios apreensiva, pensando em algo para dizer.

_Ridiculo os meus sapatos.- olhei para o meus pés com cara de  metida.- Olha, olha isso, não estão combinando com o meu vestido.- falei como se aquilo fosse um absurdo.

Ouvi a risada de Megan.

_Estão sim, você esta linda.- me consolou.

_Ah, claro.- ironizei.

Os dois se aproximavam cada vez mais, porém ainda nenhum dos dois tinham me visto. 

_Meninas, ja volto.- passei por elas.

Agarrei a mão do meu filho e o arrastei entrando em uma loja de brinquedos.

_Mamãe....- o interrompi.

_Vem meu amor, eu vi ali um carrinho que você vai adorar.- falei fingindo empolgação.

Pelo menos aqui dentro não corro risco de eles me verem, suspirei.

_É esse mamãe....?- perguntou apontando para um carrinho de controle remoto.

_Sim.... é esse.- menti.

_Eu quero.

_Se você quer, então vamos comprar.- falei fazendo meu pequeno vibrar.

 Nem preciso dizer que aquele carrinho não  foi a unica coisa que eu comprei né. Ele gostou de tanta coisa ali que eu gastei quase 600 dolares só em brinquedos.

Me certifiquei de que "aquelas pessoas" não estavam próximas e saimos da loja.  James, Derek - meus seguranças- carregavam as sacolos enquanto iamos para o estacionamento. 

_Eu estou com calor mamãe.- Jazon reclamou enquanto eu o prendia em sua cadeirinha no banco de trás. 

_Derek...- o chamei- Vá comprar um sorvete para o Jazon.- ele assentiu indo fazer oque eu mandei.

Os outros seguranças guardaram as compras no outro carro.  Alguns minutos depois Melissa e Megan apareceram, Melissa entrou no carro. 

_Eu achei um vestido lindo, quando o vi na vitrine me lembrei de você.- Megan falou entregando suas sacolas ao James.

_Ah é..?- perguntei com um meio sorriso.

_Sim. Chamativo, sexy e caro.- gargalhamos.

_Por falar nisso... E o meu cunhado, quando eu vou conhecer ele?- provoquei.

_Que cunhado? Não tem cunhado nenhum não.- minha irmã respondeu rapidamente.

_Já esta na hora de eu ter um né.- falei prendendo o riso.

_Para com isso.- Megan me repreendeu, querendo mudar de assunto.

Comecei a ficar aflita quando vi que o casal mentiroso estava saindo e para o meu azar reconheci o carro de Justin estacionado ao lado do meu. 

_Ai que droga...- sussurrei para mim mesma, ja ficando  nervosa.

_Você esta bem, senhorita Collins?- Rennan  perguntou, percebendo que eu estava inquieta.

_Estou ótima, porque?- o olhei com um olhar superior.

_A senhorita esta palida.- comentou.

_ Você quer ser util?- perguntei e ele assentiu.- Fique aqui e espera o Lucas e o Kaue, okay?

_Sim.

_Daqui leve o Kaue direto para a casa dele.- ele assentiu- Megan, vamos.- a chamei.

Jazon e Melissa discutiam sobre algo que eu não tenho ideia do que é.

Ela se sentou no banco do passageiro, ocupei o lugar do motorista e acelerei o carro, saindo dali o mais rapido possivel.

Sei que eu estou louca por vingança, e saber que os dois estão na cidade é otimo, mas ainda não é a hora certa. Preciso ter certeza do que vou fazer, de como agir. 

Meu celular começou a  tocar.

_Atende.- Megan pegou meu celular e atendeu.

_Alô? Tyler, como vai? Estou ótima, obrigada por perguntar. Oh, ela esta dirigindo, sim, eu digo. Ahan, claro. Ah, Josh é...? e ele é bonito, bom, se ele for pode me apresentar sim que eu vou adorar- ela gargalhou, revirei os olhos acelerando mais o carro.- EI! Quer matar a gente?- ela me olhou brava.- Ah não é com você não Ty. Hum, okay. Ta bom, eu falo. Bay!- encerrou a ligação.- Que foi?- me olhou cinica.

_Oque ele disse?- perguntei  prestando atenção no transito.

_Disse para você ligar para ele depois e para você não se esquecer que hoje o Josh vai jantar na casa dele, e ele quer a sua presença.

_Porque?- a olhei de relance- Outro jantar? Fala sério...- resmunguei.

_Talvez porque você  é a noiva dele?- ironizou e eu bufei.

Detesto esse lado da minha irmã, mas fazer oque não é, não posso simplismente coloca-la a venda e comprar uma irmã nova.

Infelizmente não vou conseguir fugir de Josh como no primeiro jantar, no restaurante foi algo mais formal, em publico, facilmente consegui desviar de perguntas e evitar de ficar a sós com ele, mas na casa do Tyler será algo mais intimo, ou seja, não tem para onde correr. E a minha vontade é de estourar os miolos dele quando o vejo. 

 

[...]

Pattie  escolheu uma loja muito famosa em Los Angeles onde eles fazem modelos unicos de vestidos de casamento. Experimentei varios e um me chamou atenção.

_É esse....- falei sorrindo satisfeita, olhando o belo vestido que ficou perfeitamente lindo em meu corpo.

_Tem certeza?- Pattie perguntou.

_Como nunca tive antes.- falei confiante.

O Vestido é cintilante e extraordinário com quase 100 quilates de diamantes de qualidade, embutidos na caracterização pelo uso de rendas.

O véu acompanha o vestido de noiva brilhante, e apresenta strass. O vestido é unico, e só um milionario para comprar, mas quem disse que Margarety deixaria eu pagar? Ela deixou bem claro, Tyler é quem vai pagar. É, são varios e varios milhões para te um vestido como esse e eu sou tão sortuda, ele é divino.

_Você esta linda.- a atendente estava fazendo tudo de muito bom agrado.

Afinal, ela será recompensada por vender um dos vestidos mais caros da loja.

_Eu estaria mais feliz se Justin estivesse no altar.- Comentou Pattie, chorosa.

Ignorei suas palavras e me concentrei em mim.

_Eu vou ser a mulher mais feliz do mundo.- a encarei e ela sorriu, mesmo chatiada por ela não ser minha futura sogra.

Óbvio que Pattie ficou toda enciumada, afinal, eu sei que sou a nora que todas as mães pedem aos céus.

[...]

_Oque você quer?- Josh deu um tranco em seu braço, fazendo com que eu o soltasse.

Eu o segui até o banheiro, antes que ele entrasse eu o impidi.

_Precisamos conversar.- falei séria, ele ficou me encarando e suspirou.

_Fala logo, não quero que Tyler pegue a gente de conversinha e desconfie de algo.

_Desconfiar do que?- questionei.- Não estamos fazendo nada de errado.- ele deu de ombros.- Você  esta morando aqui em LA?

_Estou, porque?

_Por nada. E você mantem contato com aquela....aquela- ele me interrompeu.

_A sua amiga?- prendeu o riso.

Revirei os olhos.

_Minha inimiga.- retruquei.

_Não, nunca mais vi a Lucy. 

_Você sabe que você destruiu minha amizade com ela né?

_E porque vocês não recomeçam?

_Recomeçar?- debochei, comecei a rir em seguida.- Jamais, oque ela fez jamais vou perdoar.

_Eu significava tanto assim para você?- se aproximou, me olhando intensamente.

Me afastei brutalmente ao sentir meu corpo ferver.

_Não, era questão de confiança. - falei com a voz falha, desviando de seu olhar.

_Confiança?

_Sim. Como você quer que eu perdoe a pessoa que me roubou o cara que eu amava, e ainda esfregou isso na minha cara.E além do mais ela não esta arrependida, ela não se lembra do que fez, ela não se lembra de mim.- falei amargurada.

_Então.... se ela não se lembra, esqueça isso.

_Mas eu me lembro e não vou me esquecer até eu me vingar.

_Você ja esta ficando doentia.- murmurou.

_Não importa.- dei de ombros.- Vou indo, Tyler pode sentir a minha falta.- caminhei graciosamente pelo corredor e me virei.- Alias, a sua amada esta na cidade.- falei sorrindo falsa.

_Isso não me importa.- resmungou.

_Mas a mim sim.- rebati.

Voltei para a sala e fui em direção as escadas, subindo lentamente para o segundo andar. Adentrei no quarto de Tyler e observei o local por alguns segundos antes de ouvir a voz de Tyler vindo da varanda do quarto. Fiquei em silencio, me aproximei um pouco mais, sem que ele me visse, ouvindo sua conversa no telefone.

_Eu não sei oque fazer, me sinto tão incapaz.- sua voz estava triste.- Como não me preocupar? Se eu pudesse ajudar de alguma forma. Não, apenas estar ao sue lado não é o suficiente para mim, quero fazer mais por você. Eu te amo tanto....- sussurrou.- Não quero te perder.

Torci levemente a boca, desaprovando aquela conversa. Como assim ele ama e tem medo de perder outra mulher? Espero que eu esteja interpretando mal essa conversa.

_Enquanto você não melhorar, vou adiar o casamento. - falou, me fazendo arregalar os olhos.

Como assim, adiar? Ele ficou maluco? 

_Me permite contar a Melayne? Okay... eu te entendo, como quiser, mãe. Eu te amo.- encerrou a ligação.

Tyler suspirou se virando, ao me ver ali ele ficou surpreso.

_Você.... ouviu?- perguntou.

Assenti.

_Oque está acontecendo?- perguntei séria.

_Minha mãe, ela está... com Cancer.

Minha boca se abriu e fechou varias vezes, tentei pronunciar algo, alguma palavra de conforto a ele, mas não consegui dizer nada, a voz me faltou, assim como as palavras. 

Acho que naquele momento oque ele mais precisava era um abraço. Fui até ele, o mesmo abraçou minha cintura, envolvi meus braços em seu pescoço, o mesmo afundou seu rosto no meu pescoço.

_Você se importa de adiar o casamento? Pelo menos até ela melhorar?

_Não, tudo bem. 

_Tenho medo de perde-la.

_Isso não vai acontecer. - garanti.

_Como pode ter tanta certeza?- se afastou um pouco para me encarar.

_Sua mãe é forte, ela vai sair dessa.- murmurei- Mas agora....- desfiz o abraço, arrumando sua gravata, o mesmo tinha seu olhar sobre mim.- Tem um amigo seu te esperando.

_Tem razão. Vamos?- assenti.

Óbviamente eu e Josh não trocamos nenhuma palavra, eu estava muito aerea, ainda nãoa credito que ele adiou o casamento. Sei que a mãe dlee é importante e tudo mais, mas... faltou tão pouco para eu ser a senhora Hudson, e ser dona de metade de toda sua fortuna. 

Mas agora  vou poder acompanhar de perto Justin e Lucy e ainda  poder planejar com mais calma e precisão a minha doce vingança contra aquela vagabunda que Justin chama de esposa. 

Dias depois....

Os ultimos dias foram tão confusos, com a noticia da doença da Margareth que abalou todos e agora, uma outra noticia, que não é de todo ruim, alias, me alegrou muito.

_Estou louco para  que ele chegue.- A voz de Tyler me despertou, o encarei sem entender, logo raciocinei que ele estáva  se refirindo ao bebe e respondi mais que depressa.

_Eu também, estou muito ansiosa para saber o sexo do bebe, e ainda mais para ver seu rostinho.- confessei, com uma alegria imensa em meu coração.

O melhor presente que ja recebi em vida, foi Jazon. Não tem como explicar oque é ser mãe, só sei dizer que é a melhor coisa do mundo. E saber que novamente tenho um pequeno ser gerando dentro de mim, e que não tem limite para receber amor e carinho da mamãe aqui, estou mais que feliz, ansiosa e animada para que os meses se passem. 

Senti sua mão tocar levemente minha barriga, a qual continha um pequeno volume, por conta de ainda estar nos primeiros meses de gestação. 

Descobri estar gravida no primeiro mês, mas mantive segredo por mais um mês, até encontrar o momento oportuno para dar a noticia a todos. Com a doença da minha futura sogra foi meio complicado, tive que esperar. Não teria momento melhor para fazer isso do que na reunião de Familia na casa dos pais do meu noivo. Fiquei surpresa, a novidade não agradou só os pais de Tyler, por descobrirem que em poucos meses serão avós, mas também toda a familia, a qual se alegrou por receberem mais um herdeiro. Mas o mais animado com isso é Tyler, sem duvidas. A noticia o pegou de surpresa, mas ele adorou saber que vai ser pai, e desde então insiste em dizer que é menina, apesar de eu ainda estar em duvida.

_Ja pensou no nome da nossa princesa?- indagou.

_Oque?- arqueei as sobrancelhas.- Tyler... como pode ter tanta certeza que é menina?- aparentemente demonstrei certa irritação por conta da sua insistencia em ser uma menina.

_Eu sei.- respondeu, um breve silencio se instalou, mas logo foi cortado quando ele acrescentou.- Eu sinto.

Coloquei minha mão sobre a sua que ainda permanecia em minha barriga. Olhei para baixo e em seguida voltei meu olhar para seus olhos, seu olhar estava preso em mim.

_Eu te amo.- falou, quebrando novamente o silencio.

Sorri, completamente satisfeita.

_Eu também te amo.- aquelas palavras saíram com facilidade de minha boca, mesmo não sendo tão verdadeiras assim, não me senti nem um pouco mal por isso.

Tyler se aproximou, esbarrando carinhosamente nossos labios.  Acabei com o unico espaço que havia entre nós, me sentando em seu colo e o agarrando.

Minhas mãos estavam em volta de seu pescoço, as dele percorriam livremente pelo meu corpo. O beijo estava mais intenso e feroz, o desejo estava mais que evidente. Gemi  em aprovação ao sentir a ereção dele, rebolei descaradamente em seu colo, contraindo nossas intimidades, oque fez Tyler apertar minha bunda.  Me separei de seus labios, ele bufou repreendendo meu ato, ri de sua criancice. 

_Vem...- me levantei de seu colo.

_Para onde?- segurou minha mão, se levantando tembém. Tentando controlar sua respiração que estava acelerada, assim como a minha.

_Seus pais estão nos esperando para almoçar, lembra?- o alertei.

_Ah, claro...- pareceu recordar.- Havia me esquecido.

Gargalhei, o soltando e caminhando até a porta de seu escritório. Parei olhando no meu relógio.

_E ja estamos atrasados.- confirmei.

Ele deu de ombros me acompanhando para fora. 

Como o dia está mais frio, por conta de ser inverno, vesti roupas mais fechadas e quentes, porém sem deixar a elegancia de lado. Inclusive, sempre achei que agasalhos de inverno me deixam mais sexy.

_Está pronta?- Tyler perguntou ao me ver descer as escadas, o mesmo estava de terno, ai como ele fica gostoso assim. Assenti, ele pegou a chave de seu Audi A3 e seguiu para a porta, fiz o mesmo. Paramos na garagem, Tyler destravou o lindo carro branco a nossa frente e eu adentrei, me sentando no banco do passageiro, após jogar minha bolsa no banco de trás. Tyler conversou por alguns minutos com um dos seguranças e logo ocupou seu lugar no banco do motorista e arrancando dali, em direção a casa de seus pais.

Minutos depois ele estacionou o carro no jardim da grande mansão. Desci, pegando minha bolsa, a abri pegando meu celular. Tyler parou a minha frente, me observando. Disquei o numero de Pattie  e antes de ligar encarei o belo homem a minha frente.

_Só vou fazer uma ligação.- falei e ele assentiu.

No terceiro toque ela atendeu.

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_Olá, Mel.- disse, provavelmente reconhecendo meu numero.

_Jazon está bem?- Perguntei.

_Oh, sim. Estamos nos divertindo muito aqui.- ouvi ruidos, e algumas vozes ao fundo.- Lucas e Melissa estão aprontando uma bagunça aqui na sala, junto com o seu pequeno.- sua voz saiu abafada, acompanhada de risos das "crianças". 

_ Estou na casa da minha sogra. Só irei chegar em casa a tarde, okay?

_Sim, querida. Não se preocupe, Jazon está em boas mãos.

_Nunca duvidei disso.- respondi com convicção, encerrando a ligação em seguida.

Guardei o aparelho novamente em minha bolsa e acompanhei Tyler, adentrando a casa. Ao chegarmos a sala, fomos recebidos pela mãe dele. Mesmo com tudo que está acontecendo em sua vida ela mantem a postura de despreocupada e tenta ao maximo agradar todos a sua volta. 

_Filho.- ela sorriu, indo de encontro a ele.

_Como está?- ele perguntou, retribuindo carinhosamente o abraço de sua mãe.

_Estou melhor, ainda mais agora, né? Tendo vocês aqui comigo.- falou divertida.- Tudo bem? - me abraçou, retribui.

_Sim.- ela assentiu.

_E o meu netinho.- acariciou minha barriga, sorrindo.- Como está o meu pequeno tesouro?

_Está ótimo.- respondi, mesmo não tendo total certeza disso, afinal, ainda nem posso o sentir dentro de mim.

_Oie, oie pessoas bonitas.- a voz de Michelle invadiu meus ouvidos.

A encarei, a mesma de sempre, só que aparentemente mais velha. Não a vi nos ultimos anos, ela decidiu que iria trancar a faculdade e viajar pelo mundo, e isso parece ter feito muito bem a ela.

_Oie.- sorri, a recebendo com um abraço apertado.

_Tyler, exalando beleza como sempre. Né irmão gostoso?- Mih ironizou rindo, sendo acompanhada por ele.

_Sempre, né maninha?- a abraçou.

 O almoço foi tranquilo. Margarety e Michelle tagarelavam sobre o enxoval do bebe. Todos evitaram o assunto que deixe Margareth triste, assim como todos a sua volta. 

21:45 Da noite. Los Angeles, Apartamento-Collins.

_Obrigada pela carona.- falei de forma sexy, segurando a gravata do homem que me deixa completamente louca na cama.

_Sou seu motorista particular e escravo sexual, se você quiser...- deixou a frase no ar.

Suas mãos se prenderam em minha cintura, envolvi meus braços em seu pescoço.

_ A é?...- perguntei para provocar.

_É só me pedir.- respondeu maliciosamente.

_ Eu iria adorar.- rebati no mesmo tom, desci minhas mãos até a barra de sua camisa, enfiei minhas maãos por baixo do pano, sentindo sua pele quente, subi minhas mãos pelas suas costas, prendendo as unhas em sua pele ao descer, aproximando meus labios de seu pescoço, depositando beijos molhados ali, ele se arrepiou. Não importa oque eu faço, Tyler sempre foi subimisso a mim. 

_Se não for me fazer gozar... não provoca.- murmurou.

_Pode ter certeza, iria adorar fazer isso, mas preciso entrar.- acabei com o clima, me afastando.

Desci meu olhar pelo seu corpo, um volume consideravel estava em sua calça, sorri prendendo meu labio inferior em meus dentes, o mordendo  sedutoramente. Tyler ficou puto.

_Vai me deixar assim?

_Vou.- respondi sorrindo divertida.- Agora vá para casa, meu amor.- ordenei, me virando e caminhando em direção a porta do meu apartamento. Eu sabia que ele estava olhando para minha bunda, confirmei isso ao me virar e ve-lo me secando com seus olhos escuros.

_Vá.- falei mais uma vez.- Vá para casa.

_Não sem antes conseguir oque eu quero.- murmurou vindo até mim.

Realmente não esperava isso. Tyler sempre foi tarado e tudo mais mas sempre me respeitou em publico, tá, aqui não tem ninguem mas isso não significa que se transarmos no corredor ninguém vai aparecer, além do mais tem cameras espalhadas por todos os lados. 

_Tyler... oque vai fazer?- tentei me soltar dele.

Ele segurou meus pulsos firmemente, contra a parede, a altura de minha cabeça. Fechei os olhos ao sentir seus labios tocarem minha pele, beijos e chupões em meu pescoço, foram o suficiente para eu me excitar. 

_Tyler... para, alguém pode ver.- falei contra minha vontade.

O meu desejo naquele momento era que ele rasgasse toda a minha roupa e me fodesse ali mesmo.

_Shiu...- me repreendeu, avançando em meus labios.

Aos poucos fui cedendo, ele soltou meus braços, descendo suas mãos para minha cintura, por debaixo do casaco que eu usava, minhas mãos altomaticamente foram para seu peitoral. Seus beijos são viciantes, quanto mais nos beijamos mais eu quero, é uma sensação inexplicavel e prazerosa. Sem permissão abri suas calça, enfiando uma mão dentro de sua cueca box, começando a massagear seu membro que ja se encontrava duro, seu pré goso facilitou que eu molhasse toda sua extensão e o masturbasse com mais rapidez.

_Mais... mais rapido.- gemeu, colando sua testa na minha.

Seus olhos se fecharam, sua respição estava ofegante. Enquanto continuava com os movimentos, eu observava atentamente cada reação e expressão sua. 

_Gosta disso?- perguntei, sentindo minha calcinha encharcada.

_Gosto de sentir  oque você tem a me oferecer.- respondeu, abrindo os olhos e me fitando.

Esbarrei nossos labios, Tyler prendeu meu labio inferior entre os dentes e o puxou, me fazendo gemer. Até então não havia percebido que ele estava com suas mãos apoiadas na parede, uma de cada lado do meu corpo.  Continuamos com aquilo até ele dizer.

_Vou gozar.- murmurou completamente fora de si.

_Não.- parei com os movimentos, causando frustação nele.

_Oque, não...- praguejou por eu ter parado.- Porque fez isso?

_Você não vai conseguir oque quer e me deixar na mão, estou toda molhada, esperando que você me foda  e você acha mesmo que vou te deixar ir embora? Você começou isso agora vai até o fim.- disse, fazendo um sorriso malicioso brotar em seus labios.

Para nossa sorte, Jazon ja havia dormido, Melissa e Lucas estavam assistindo um filme na sala e Pattie estava no banho. Aproveitamos indo para o meu quarto e nos trancamos lá.

_Não geme, alguém pode ouvir.- falou ja se despindo.

_Meio impossivel  me pedir isso.- me joguei de bruços na cama, empinando a bunda, só para provocar. 

Afundei meu rosto no travesseiro,  oque abafou meu grito quando Tyler deu um tapa em minha bunda. 

_Doeu...- reclamei.

_Que bunda gostosa.- começou acariciar, enquanto levantava meu vestido.- Tão grande, redondinha e empinada.... Te comer assim deve ser muito prazeroso.

_Então porque não experimenta?- sugeri.

Senti minha meia calça sendo puxada para baixo, acompanhada de minha calcinha. 

_E se machucar o bebe?- perguntou.

_Não vai.- grunhi, sentindo seus dedos me dedilharem.

_Molhadinha.- continuou me acariciando.

_Tyler....- gemi.

_Fica assim.- me penetrou com dois dedos, altomaticamente afastei minhas pernas ao maximo, permitindo melhor acesso da parte dele.

_Isso é relaxante.- falou com sua voz rouca e sedutora, me causando espasmos.

_Isso é torturante.- arquei meu corpo, empinando minha bunda, ficando de quatro.- Me come logo.

Não precisei pedir duas vezes. 

[...]

_MELAYNE! MELAYNE ESTÁ AI? - Abri meus olhos, ainda meio grogue.

Meio sem raciocinar me levantei indo até a porta, a abrindo.

_Sim..?- murmurei encarando Pattie.

_Jazon quer que você o leve na creche hoje, tentei convence-lo do contrario mas você sabe como ele é quando quer alguma coisa.- sorriu sem graça.

_Conheço bem a peça.- concordei.

Ela ficou fitando minhas roupas, só então percebi que vestia apenas um sutiã e uma micro calcinha.

_Desculpe, não queria ter atrapalhado.- falou quando percebeu que Tyler estava jogado na minha cama.

_Estavamos dormindo.- respondi, ela assentiu ainda sem graça.

Acho que sei o motivo, isso a incomoda. Saber que estou com outro homem, até entendo ela, afinal oque ela quer para seu filho é que ele fique comigo, mas ele mesmo decidiu assim, então...

_Só vou tomar um banho e me trocar. Dê café da manhã a ele.- pedi e ela assentiu caminhando em direção a sala.

Fechei a porta, indo para o banheiro.

Me arrumei, e sai do quarto sorrateiramente, deixando que Tyler continuasse a dormir serenamente. 

_Vamos, filho?

_Sim, mamãe. Tchau vovó.- se despediu de Pattie.

_Tchau, meu amor.- beijou seus fios loiros.- A vovó te ama.

_Também amo você, vovó.- respondeu com a voz mais fofinha do mundo.

_Tchau, Pattie.- Lucas se despediu, ja vestido com seu uniforme, e sua mochila  nos ombros.

Ele  assim até parece  gente. 

_Tchau. Boa aula.-  Lucas assentiu.

Descemos até o saguão, indo para o estacionamento. Destravei meu Porsche, Lucas sentou no banco do passageiro. Abri a porta de trás, ajudando meu pequeno e o colocando na cadeirinha. O caminho até a escola de Lucas foi em silencio. Após ele descer, Jazon começou a conversar comigo.

_Mamãe, lá na escolinha. Todos os meus amiguinhos tem a mamãe e o papai deles. Porque eu não tenho o meu papai?- indagou.

Nem sei quantas vezes ele ja perguntou do pai, ultimamente Justin está fazendo falta na vida dele, mesmo ele nunca estando presente.

_Já conversamos sobre isso, meu amor.- respondi calma, sem demonstar nervosismo.- Ele trabalha e viaja muito, por isso não está aqui com a gente.

_Mas os papais dos meus coleguinhas também trabalham, e mesmo assim moram com eles.- insistiu.

Aquilo doeu. Doeu saber que ele ja esta sentindo pela falta do pai.

_ Nem todas as familias são iguais, filho.

_Porque?

_Porque... A vida é assim, você ja viu por ai alguem igual a você?- o encarei pelo retrovisor interno, o mesmo negou rapidamente.- Então, o mundo também é assim, a vida de ninguem é igual, cada um tem suas qualidades, defeitos, dons, caracteristicas e maneiras unicas de viver.- tentei fugir um pouco do assunto principal.- Como seu avô é empresario, sua tia Megan é Arquiteta. Sua tia avó é estilista. Como a mãe do Andrew é Médica, enfim... - suspirei.

_Mas e o meu papai, oque tem haver com isso tudo?- perguntou confuso, ri levemente.

Voltei a prestar atenção no transito, deixando sua pergunta no ar. O mesmo ficou chateado quando não obteve uma resposta, respirei fundo.

_ Oque eu quero dizer...- minha voz saiu baixa, mas ele levantou o olhar, prestando atenção- é que  nem todas as familias são iguais, meu amor. Alguns de seus coléguinhas tem o pai e mãe deles morando juntos, mas não são todos, como você. - observei sua feição triste.

 

POV- Justin On

Lucy está tão irritante nos ultimos dias, ela acha que manda em alguma coisa. Ja deixei bem claro a ela que se ela estrapolar vai levar porrada sim porque não sou de ter paciencia e ainda oque ela faz? Me provoca, me desafia. Vagabunda!  Após mais uma discução com aquela infeliz, sai de casa, dirigindo minha ferrari no maximo, sem me preocupar com os sinais vermelhos que eu passava, eu estava desnorteado e irritado, sai somente para não mata-la, porque se eu ficasse no mesmo ambiente que ela por mais alguns minutos, era isso que eu iria fazer.  

Mais a frente tinha uma creche, não deu tempo de parar quando vi que um carro saiu do acostamento indo para a rua,  freei bruscamente, sentindo o impacto. Eu havia batido no para-choque do carro a minha frente, o estrago não foi grande, mas o susto sim.

_FICOU MALUCO, CARA. CUIDADO. TÁ QUERENDO MATAR ALGUEM É? - a mulher desceu do carro, vindo até o meu, aparentemente revoltada. 

_Melayne?- a reconheci.

Desci do meu carro a encarando. Alguns olhares estavam sobre nós, mas não dei importancia.

_Tinha que ser você né.- resmungou.- Espero que pague o estrago que causou no meu carro.

_É claro que vou. Você se machucou?- perguntei.

_Não, felizmente não. Sorte sua se não iria te por atras das grades por infrigir leis e dirigir em alta velociadade, alem de tentar cometer um homicidio.- falou exasperada.

_Contra quem?- perguntei ironico.

_Contra mim.- falou o óbvio, me fazendo rir- Você quase me matou.

_Não exagera.- revirei os olhos, quanto drama. 

_Não estou exagerando seu idiota. Presta mais atenção.

Me aproximei dela, a mesma arregalou os olhos quando agarrei. Segurei firmemente seus braços, a beijando a força. Ela relutou por um tempo mas logo cedeu. Um beijo cheio de saudades. Mas ela teve que cortar o clima. Melayne se afastou brutalmente de mim, me dnado um tapa na cara, me olhando brava.

_Nunca mais faça isso.

_Faço quando eu quiser.- dei de ombros,massageando o local onde ela me bateu, em seguida  limpando o batom que estava em minha boca.

_Da proxima, eu mesma vou cuidar para que você não faça nada errado, nunca mais na sua vida.- ameaçou.

_Ui, que medo.- fingi me asusstar rindo em seguida.

_Tá avisado.- me olhou séria, voltando para seu carro.

Em instantes ela acelerou, para longe.  Aquele encontro com ela me deixou ainda mais obcecado por te-la mais uma vez em minha cama, não posso negar  que esse tempo fez muito bem a ela, Melayne esta mais gostosa, e abusada. 

É Melayne... Você não me escapa, enquanto eu estiver em Los Angeles, não vou embora até conseguir oque eu quero... você. 


Notas Finais


Olá tudo bem?
Me desculpem pelos erros ortográficos e pela demora. Sei que o capitulo está meio fora de foco mas é pra chegar na ideia principal.
Bom, esse é o último capítulo.
Calma! Não se desesperem.
Chegamos ao final, mas ... Teremos uma 2 Temporada! Palmas haha!
Isso mesmo, fiquem atentos e aguentem a ansiedade.
Pois saberemos muito em breve qual será o desfecho dessa história de amor conturbada entre Jus e Mel.
Beijos *_*


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