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História Criminal Love - Love Me Harder


Escrita por: Iceli

Notas do Autor


Olá, malta!
Já é Domingo! E como vocês já sabem, domingo traz mais um capítulo!
Espero que gostem!

Boa leitura, desculpem qualquer erro e vemo-nos nas notas finais.

Capítulo 16 - Love Me Harder


Depois de terem ficado demasiado tempo naquele auditório vazio apenas a usufruir da companhia um do outro, decidiram almoçar no restaurante de lá. O restaurante era muito elegante, ligado ao tema da astronomia. O teto parecia ter pequenos pontos brilhantes como o céu estrelado à noite, as paredes e a mobília eram um azul-escuro quase preto fazendo parecer que estavam mesmo na escuridão do universo, mas ao mesmo tempo contrastavam com o branco dos tecidos das tolhas, cortinas e outros objetos decorativos. Pequenas luzes salpicavam por entre as toalhas de mesa e um aroma a rosas pairava no ar. O ambiente romântico era inegável e o Derek tinha de admitir que nunca ninguém o tinha levado a um sítio assim tão bonito, nem ele próprio ainda se tinha dado a tal trabalho. Perguntou-se se o mais novo já teria levado ali muita gente, mas preferia pensar que aquele era um dos seus restaurantes especiais reservados só para certas pessoas com quem ele saia.

Pelos vistos tinham uma reserva marcada, apesar do restaurante estar lotado. Definitivamente que o escritor teve de puxar uns cordelinhos para conseguir lugar. Foram encaminhados para a sua mesa e sentaram-se.

− Stiles, queres explicar-me como é que conseguiste uma vaga só com um dia antes? Isto não me parece propriamente o lugar que não fica lotado todos os dias.

− Vantagens de se ser filho do presidente da cidade. – Respondeu com um sorriso orgulhoso. – Mas não precisas de me agradecer, basta planeares tu o próximo encontro.

− O quê!? Como é que é suposto eu fazer melhor do que isto? Um espetáculo sobre estrelas que era lindo e depois um almoço neste lugar fantástico? É melhor baixares as tuas expectativas, para além disso não vales o esforço. – Terminou num tom sarcástico.

− E tu achas que eu fiz isto por ti!? Claro que não, eu é que sempre quis vir aqui, mas não queria vir sozinho, só por isso. – Respondeu no mesmo tom de brincadeira.

− Uh, uh… Nem tem nada a ver com o facto de quereres chegar a casa, rasgar a roupa toda do meu corpo e empurrar-me para a cama… − Disse com falso desentendimento. – Eu sei que não gostas de dormir com pessoas no primeiro encontro, mas só porque estivemos a ver aquele espetáculo e agora estamos a almoçar, não quer dizer que conte como dois encontros. − Terminou meio a rir por saber que era exatamente isso que o Stilinski estava a pensar.

− Primeiro, quero muito fazê-lo, mas não tem nada a ver com isso. Segundo… Porquê!? É um espetáculo e uma refeição, podiam perfeitamente ser dois encontros separados! Vá lá, não me faças sentir mal com os meus pensamentos. – O escritor respondeu meio que fazendo birra enquanto o Derek apenas se ria.

– Então e o teu livro!? Isso está a andar ou ainda estás com um bloqueio criativo?

– Eu ontem cheguei a casa, ainda com todo o caso a fervilhar na minha cabeça pelo que as palavras vieram livremente. Estava mesmo inspirado, até porque dado que a personagem principal é baseada em ti, fico logo inspirado. – Disse a última parte com um sorriso perverso ao que o agente revirou os olhos divertido. – Mas escrevi logo grande parte do livro e ainda bem, porque o deadline da editora está quase no fim. Estive parado demasiado tempo.

– Eu vou querer ler isso antes de toda a gente, acho que tenho esse direito. Não ando aqui a aturar-te todos os dias para ter de comprar o livro como toda a gente. – O Hale respondeu como se fosse um fardo ler o livro do mais novo.

– Oh…! Não precisas de esconder o teu entusiasmo por um novo livro meu. Não te preocupes, eu ofereço-te uma cópia autografada e se fores daqueles fãs obcecados, também posso autografar-te o corpo, o prazer será todo nosso. – Acabou, encarando diretamente o Derek enquanto levava a língua para humedecer os lábios e de seguida morder o lábio. O cérebro do Hale processou as palavras e o seu significado, levando-o a engolir em seco e a logo se dirigir a um empregado:

– A conta, por favor.

Como era de esperar, ainda ficaram ali a discutir sobre quem pagava a conta até que o Stiles disse ao empregado para pôr na conta dele e não ouvir o Derek, para depois se levantar e levar consigo o mais velho pelo braço. O agente cedeu, tinha coisas mais importantes para fazer do que ficar ali a discutir com o Stilinski, certamente haveria mais oportunidades para puder ser ele a pagar.

Surpreendentemente, a viagem de carro até casa do Hale foi silenciosa, nem o escritor parecia estar a reagir ou a conseguir estruturar algum pensamento. Mantinha-se muito concentrado em conduzir, com as mãos presas ao volante como se se as tirasse por um segundo elas não conseguissem voltar de todo ao volante. O Derek passava as mãos pelas suas próprias pernas enquanto os seus olhos não desviavam da paisagem que passava rapidamente ao seu lado. Vez ou outra ainda roubou um relance ao rosto do mais novo como que para inferir se o mesmo se passava com ele.

Mal o escritor pousou o segundo pé no interior da casa do Hale, este já estava a empurrá-lo contra a porta num beijo. O seu corpo prendia o do Stiles e os seus lábios falavam quando nenhum som era imitido. O Stilinski nem conseguiu reagir, apenas se deixou levar, pousando as mãos no corpo à sua frente da maneira que podia.

– Isso quer dizer que queres que te autografe o corpo? – O escritor perguntou com algo mais na voz. O Derek aproximou-se da sua orelha para lhe responder num sussurro.

– Quero que me autografes cada centímetro de pele… com os lábios. Quero que o faças até que eu só saiba dizer o teu nome. – A voz saiu-lhe tão sensual que um arrepio percorreu o corpo todo do escritor. O agente sentiu o seu estremecer nas suas mãos, levando-as de seguida ao rosto à sua frente para voltar a unir os seus lábios. Era um beijo necessitado, completamente dominado pelo Derek, mas o mais novo não se importava, sentia que tinha de lhe dar esse controlo num momento como este. Tinham-se passado 6 anos desde a última vez que o Hale se tinha envolvido assim numa relação com alguém, não queria que ele se sentisse de alguma forma usado.

O beijo estava a aprofundar-se e os batimentos cardíacos de ambos a aumentarem. Ambos sentiam o coração a bater tão rápido numa mistura de excitação e sentimentos. Os lábios do agente estavam agora a explorar a pele do pescoço ali disposto para si enquanto lhe inclinava a cabeça para trás para ter ainda mais acesso. O Stiles estava ali, rendido a tudo, com as mãos no cabelo do mais velho e os lábios entreabertos que começavam a deixar escapar as primeiras respirações mais audíveis. Sentia a pele do seu pescoço ser completamente abusada, muito possivelmente iria ficar com marca, mas não era um problema naquele momento, talvez horas mais tarde perguntasse ao Derek se precisava de tanta intensidade, mas agora, ele queria mais. As mãos do Stilinski começaram a explorar o que podiam, passando a sentir a pele quente das suas costas ainda escondida pela camisa, agarrando-se àquele corpo como se fosse o seu universo. Os lábios de ambos voltaram a reconectar-se pelo que os sons do escritor eram agora engolidos através de vibrações pela boca do Hale. Uma das mãos deste desceu para a sua anca, puxando-o mais para si e fazendo os seus corpos colidirem ainda mais. O mais novo teve a necessidade de quebrar o beijo, tendo os lábios do outro a perseguir os seus numa tentativa falhada.

– Derek, quando é a Sidney acaba as aulas? – Disse em meio de respirações por a maior parte do ar lhe ter sido roubado por aquele beijo.

– Não te preocupes, ainda temos muito tempo. – Respondeu rapidamente como se fosse tempo a mais sem o beijar.

Os seus lábios voltaram a ligar-se e novamente o Stiles estremeceu sob o toque do mais velho. Sentiu-se ser puxado e os seus pés começaram a dar os primeiros passos. O Hale estava a conduzi-lo para o que ele deduzia que fosse o quarto. Quando pararam de andar, o agente cessou o beijo de forma a puder ficar apenas a observar o rosto do Stilinski. Via o brilho naquele âmbar que lhe era dirigido, os lábios vermelhos e abusados pelo seu beijo e conseguia ouvir o seu coração bater tão forte no seu peito, tudo causado por ele. Aquele pensamento fez com que toda uma onda de sentimento o percorresse.

O Stiles deixou que tudo se interiorizasse em si mesmo, tudo o que estava a acontecer e a sentir, mas principalmente estava a deixar o Derek processar ao seu ritmo. No entanto, depois de uns segundos preso àquele verde que parecia gritar pelo seu toque, tomou a iniciativa e roubou-lhe um beijo rápido. Voltaram a prender olhares e as suas mãos foram para os botões da camisa do agente. Começou a desapertá-los lentamente, um por um, sem abandonar os olhos à sua frente. Cada botão parecia levar mais tempo que o anterior, mas o Hale não se importava de esperar, ficando a sentir o leve roçar dos seus dedos na sua pele. Quando chegou ao último botão, o Stilinski empurrou-lhe a peça de roupa para o chão, seguindo logo para o cinto das suas calças. Olhos ainda presos, o agente estático enquanto o único som que se ouvia era o da fivela do seu cinto a ser desapertado assim como o botão das suas calças. Não demorou muito a que também estas se juntassem à camisa no chão do quarto. O Derek queria tocar no mais novo, sentia-o afastado há tempo demais mas esperou por uma reação, infelizmente aquele âmbar não desvendava as suas próximas ações.

O Stiles voltou a juntar os seus lábios rapidamente, mas antes que o Hale conseguisse tomar-lhe o gosto, já estava a empurrá-lo para a cama grande atrás de si. Sentia o olhar do mais velho queimar sobre o seu corpo, levando-o a agir com ainda mais desejo. Começou por tirar a sua camisola, tendo cada gesto analisado pelo olhar do outro, preso a cada movimento seu, a cada detalhe do seu corpo que ficava a descoberto. De seguida, tortuosamente devagar desfez-se das calças que estava a usar, saboreando aquele verde no seu corpo. Lentamente, aproximou-se da cama e finalmente o Derek sentiu aquele corpo sobre o seu, pele a tocar em pele. As suas mãos foram automaticamente para o corpo sobre si, sentindo os seus contornos, gravando a sensação. O Stilinski aproximou os seus lábios, mas apenas os roçou nos do Hale e mais uma vez ele perseguiu-os de volta sem sucesso. O mais novo esboçou um pequeno sorriso dado a necessidade que parecia dominar o agente e finalmente voltou a beijá-lo depois do que pareceu uma eternidade. As mãos do Derek retomaram o seu lugar no rosto do mais novo, enquanto as deste foram sentir o corpo abaixo de si, desde o seu ombro até à sua perna, puxando-o, de seguida, mais para si.

− Estás pronto para os teus autógrafos? – O Stiles perguntou num sussurro.

− Estava a ver que nunca mais oferecias. – Respondeu com um sorriso.

O mais novo sorriu de volta, para depois lhe depositar um beijo na testa, um em cada bochecha e um último nos lábios antes de começar a descer. O Hale inclinou a cabeça para trás, adiantando-se ao pedido silencioso do escritor. Este começou a beijar-lhe lentamente o pescoço, parecendo que cada beijo demorava uma eternidade e ao mesmo tempo não demorava o suficiente. O agente engoliu em seco e o Stilinski sentiu o movimento sob os seus lábios. Quando o mais novo começou a descer para o seu peito, o Derek prendeu a respiração. O Stiles pareceu aperceber-se, pelo que uma das suas mãos foi procurar a do Hale, interlaçando os seus dedos, enquanto a sua outra mão livre parecia acompanhar o trilho dos seus lábios. O Derek soltou todo o ar e o escritor continuou a descer calmamente, um beijo a seguir ao outro. Quando chegou a um ponto mesmo abaixo da sua costela, o Hale tremeu inesperadamente, os seus lábios soltaram o som mais bonito que tinha ouvido e a sua mão livre foi à procura das barras da cabeceira da sua cama para se agarrar. O Stiles gostou da reação, pelo que insistiu no local e novamente o corpo abaixo de si se mexeu todo, a sua mão apertou com mais força a barra da cabeceira e a sua garganta já não conseguia prender os sons. O mais novo olhou para cima e encontrou-o de olhos fechados, lábios entreabertos como se não conseguisse inspirar ar suficiente e a sua mão branca de se agarrar com tanta força. Sorriu por ser ele a provocar aquilo tudo e fez uma nota mental para se lembrar daquele ponto, ele iria divertir-se tanto com aquilo. Depositou-lhe só mais um beijo ali e continuou o seu caminho descendente. Ao chegar à linha da sua cueca, depositou-lhe um beijo e de seguida agarrou o elástico com os dentes e puxou ligeiramente para baixo. Mais uma vez o Derek prendeu a respiração, mas soltou o ar todo quando o mais novo largou a peça exatamente como estava. O mais novo voltou a olhar para cima e a visão do agente ainda não tinha mudado. Acabou a depositar-lhe um beijo no seu membro ainda coberto pelo tecido e um arrepio percorreu todo o corpo do Hale.

O Stilinski soltou a mão do outro homem que logo se foi juntar à outra nas barras da cama. O Stiles acariciou-lhe a anca de lado para depois esticar os polegares para o elástico da sua cueca e lentamente começar a baixar a peça até lha tirar completamente. Agarrou-lhe no pénis e começou a massajá-lo como que inferindo as reações daquele corpo. O Derek apenas agarrou com mais força as barras, contendo os seus movimentos e lançando ainda mais a sua cabeça para trás como que se fazer contacto visual com o escritor fosse demais para ele. O mais novo continuou com os movimentos da mão, enquanto beijava à volta da base. Os beijos começaram a subir pelo seu comprimento até que o recebeu completamente com a sua boca. O corpo do Hale respondia a cada movimento da sua boca. Sentia a sua respiração naquela zona. O seu corpo mexia-se involuntariamente, mas ele não se parecia importar. Mordia o lábio para evitar que os sons saíssem. Os movimentos da boca do Stilinski eram cada vez mais rápidos e o agente prendeu os abdominais. O Stiles não parecia ter piedade dele.

− Stiles… − Saiu numa voz quase inaudível.

E algo no interior do mais novo pareceu fazer sentido. Com um beijo no fundo da barriga do Derek, o escritor voltou a subir pelo seu corpo de forma a unir novamente os seus lábios. As mãos do agente logo se dirigiram para o seu cabelo, retribuindo o beijo com toda a intensidade. Abriu um pouco as pernas de forma a acomodar melhor o Stilinski. Conseguia sentir o desejo do mais novo e tinha a certeza que ele próprio devia passar o mesmo. Esticou-se e abriu uma gaveta da mesinha de cabeceira de onde tirou uma embalagem e um preservativo. Pousou o preservativo ao seu lado na cama e abriu a embalagem. Agarrou na mão do Stiles e cobriu-lhe dois dedos com aquele líquido para depois abandonar a embalagem em cima da cama. O Hale juntou os lábios de ambos e os dedos do escritor desceram para a entrada do Derek, começando a rodear a zona, espalhando um pouco de lubrificante para depois começar a inserir o primeiro dedo. O Stilinski sentiu o som de incómodo que o Hale soltou nos seus lábios, mas não lhe pareceu nada significativo pelo que começou, lentamente, com alguns movimentos. O agente agarrou-se às costas do corpo acima de si e o seu quadril foi de encontro ao seu dedo, levando o Stiles a prosseguir com o segundo. O beijo não cessava e o mais novo conseguia sentir as respirações mais fortes do outro homem e os movimentos do seu corpo como resposta à estimulação.

Quando retirou os seus dedos, o Derek fez questão de ser ele a colocar-lhe o preservativo e mais lubrificante. O escritor olhou profundamente naquele verde, levou a sua mão àquele rosto e começou a invadir o seu interior. O Stilinski deixou o Hale levar o seu tempo, beijando-lhe o rosto todo, sentindo aquela sua barba rala arranhar-lhe ligeiramente a pele. Quando o agente movimentou o seu corpo, o mais novo começou também a movimentar-se, inferindo todas as reações do outro homem. O Stiles entrelaçou os dedos nos do Derek e prendeu-lhe as mãos acima da sua cabeça, enquanto os seus lábios cobriam a pele do seu pescoço. Foi nesse momento em que o Hale conseguia sentir o toque do escritor, conseguia senti-lo no seu interior e no seu coração e que todo aquele prazer se começava a formar que soltou os sons mais bonitos para os ouvidos do outro homem. Era a sua forma de lhe mostrar que estava a gostar daquele momento. O Stilinski afastou o rosto para puder contemplar o do Derek.

− Meu Deus, Derek. Ficas tão bonito assim. – O Stiles disse-lhe ao vê-lo ali, assim, rendido, de lábios entreabertos, com as suas mãos presas ainda acima da sua cabeça e movimentando o seu corpo ao ritmo do do mais novo.

Ao ouvir aquelas palavras, o Hale fê-los rodar, acabando com o Stilinski de costas na cama com o mais velho sentado no seu quadril e uma perna de cada lado. Foi a vez de o agente agarrar as mãos do outro e prende-las em cima da sua cabeça, aproximando o rosto do do escritor e numa voz baixa respondeu-lhe:

− Obrigado, mas também quero ver como é que tu ficas assim.

O Stiles apenas lhe respondeu com um sorriso perverso, sentindo o Derek movimentar-se acima dele. O mais velho impôs o ritmo e o escritor cedeu-lhe toda a dominância, ficando-se por observar o rosto de prazer acima de si e saber que era só por ele que o Hale estava assim. Sabia que o seu devia espelhar exatamente o mesmo, e ainda bem, queria que ele soubesse o quanto aquilo tudo estava a ser bom demais para ele.

Era estranho, mas ele até gostava de ter as suas mãos presas, ver aquele corpo perfeito movimentar-se acima de si, querer tocar-lhe e não o puder fazer. Fazia-o querer lutar contra aquela restrição, mas ao mesmo tempo gostava de a ter ali, estava a tornar tudo tão mais sensual. Os gemidos de ambos saiam incontrolavelmente como resultado do prazer sentido. Mas a restrição nas suas mãos começou a ficar mais solta, o Derek já não tinhas as forças para tal devido ao prazer e o Stilinski sabia disso, pelo que levou uma das suas mãos ao pénis do mais velho e este fechou os olhos.

O escritor sabia que o Hale estava a depositar muita confiança nele. Seis anos sem estar numa relação e deixou que fosse ele a quebrar isso, que fosse ele a invadir assim a sua vida, a dar-lhe aquele momento. Ele só espera que ele seja suficiente.

O prazer começava a ser demais para algum deles conseguir estruturar algum pensamento e a única palavra que saia dos lábios de ambos era o nome do outro. O Derek já não conseguia aguentar mais, pelo que cedeu àquela última onda de prazer, levando o Stiles consigo logo a seguir. O cérebro do agente pareceu desfocar-se da realidade, conseguindo apenas sentir o seu corpo, pelo que quando voltou à realidade, já estava deitado de lado, com o Stilinski a olhar para ele.

− Ainda estás aí, grandalhão? – O mais novo perguntou com ligeira animação na voz.

O Hale empurrou-o ligeiramente pelo ombro, mas beijou-o logo a seguir para depois se perder naquele âmbar que o fitava. Deixaram-se estar longos minutos assim, só a disfrutar da visão e companhia do outro. O primeiro a cortar o silêncio foi o agente.

− Afinal és o tipo de pessoa que dorme com alguém no primeiro encontro. – O Derek disse divertidamente.

− Olha quem fala! Para além disso dado que nós trabalhamos juntos já nem devíamos considerar isto como primeiro encontro.

− Se isso te fizer sentir melhor. – Respondeu a rir-se. – Eu vou arranjar-nos água. – Acrescentou enquanto se levantava da cama e recuperava a sua cueca e calças, vestindo-as para abandonar a divisão.

O Stiles endireitou-se e sentou-se na cama com as costas na cabeceira, à espera. Quando começou a ouvir uns passos achou que eram o Derek a regressar, mas para sua surpresa viu a Sidney aparecer do nada. Rapidamente puxou o lençol para tapar melhor a sua cintura.

− Sidney…! – O escritor disse como que para a cumprimentar mas na realidade era mais surpresa e pânico.

− Stiles!? O que estás a fazer no quarto do papá? E porque é que estás na cama dele? E porque é que estás sem roupa? E porque é que há roupa no chão? E o que é aquela embalagem? – As perguntas vieram umas atrás das outras enquanto o Stilinski apenas a encarava com puro pânico.

− Derek! Chega aqui rápido! – O Stiles chamou e a rapariga ficou confusa por não obter resposta.

− Stiles, o que é que queres, só saí daí há 2 minutos porque é que já… Oh… Sidney. – O Hale disse de puro espanto. – Como é que estás em casa?

− Acabámos as aulas mais cedo e a mãe do Carlos trouxe-me. Ela é professora lá. Pensei que não te importavas.

− E não importo, mas só não me importo porque eu a conheço. – Disse pegando na filha ao colo.

− Porque é que o Stiles está na tua cama? – Perguntou mais uma vez com a sua voz inocente enquanto o escritor não sabia o que fazer.

− Ele estava a sentir-se mal então disse-lhe para se vir deitar um pouco. – Respondeu e a rapariga olhou para o outro homem que logo acenou afirmativamente com a cabeça. – Mas ele já se está a sentir melhor.

− Porque é que está sem roupa?

− Hum… Porque ele estava com calor, estava-lhe a doer a cabeça, estava a ficar com calor e com ligeiras tonturas, por isso tirou a roupa e veio descansar.

− E porque é que…

− E porque é que tu não deixas de fazer perguntas e vais deixar as tuas coisas ao quarto enquanto o Stiles se veste e vamos todos lanchar? Ahn? Parece-te uma boa ideia? – O Hale propôs para a distrair de todas as perguntas.

− Sim! – Respondeu toda sorridente, pedindo para ser posta no chão. O Derek cedeu ao pedido e ela abandonou a divisão toda contente.

O agente fechou a porta atrás dela e suspirou logo a seguir:

− Meu Deus… Foi por um triz que a minha filha não me apanhou a dormir com alguém…

O Stilinski apenas se começou a rir, agora que o pânico já tinha passado ele tinha de reconhecer que tinha piada. Primeiro o Derek ainda achou que não tinha piada nenhuma, atirando ao escritor a sua camisola que recuperou do chão de forma a mandá-lo parar, mas depois acabou a rir-se com ele.

− Pode ter tido muita piada, Derek, mas espero que não seja sempre assim.

− Deixa-te de coisas e veste-te. Eu vou ver da Sidney. – Respondeu-lhe, abandonando a divisão com um sorriso brincalhão nos lábios e deixando para trás um Stiles ainda a rir-se.


Notas Finais


E foi isto!
Espero que tenham gostado e este momento entre os dois tenha sido romântico e divertido ao mesmo tempo com toda a situação da Sidney!
E sim, teve Bottom Derek! Eu sou "fã" de Bottom Derek e acredito que seja assim. Esta é a minha preferência dado que já há tantas fics com Bottom Stiles, mas não deixo de escrever também.

Já sabem o que vos vou pedir, comentem, favoritem, essas coisas todas que vocês já sabem.
Mais uma vez, espero que tenham gostado e vemo-nos no próximo domingo!
Beijos!


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