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História Criminal Love - Capítulo 15 - Someone help me.


Escrita por: shadesofselena

Notas do Autor


Me desculpem pela demora, sei que já era pra mim ter postado mas tive alguns probleminhas com a criatividade de desenvolvimento do capitulo. Mas enfim, agora está aqui.
Boa leitura <33

Capítulo 15 - Capítulo 15 - Someone help me.


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Capítulo 15 - Someone help me.

(Pov Selena)

 

 

 Eu estremeci enquanto sentia ele acariciar o meu rosto com um sorriso maléfico nos lábios.

– Está com medo de mim? - Eu não respondi a sua pergunta. Apenas me mantive imóvel naquele chão, olhando-o nos olhos com ódio.

 Ele se reergueu, e me puxou pelo braço para que eu me levantasse também.

– Deite-se na cama, e tire as suas roupas. - Eu arregalei os meus olhos quando ouvi-o me dizer isso.

 Pude sentir um grande pavor de instalar em meu peito, e minha respiração se acelerou.

– O-Oque? - Gaguejei. – James, por favor, não! Por favor! - Meus olhos já ardiam, lágrimas queriam vir. Eu não podia acreditar que isso estava prestes a acontecer.

 Ele pareceu estar sem paciência, e com seu olhar ainda frio sobre mim, me empurrou até a cama e depois me jogou nela sem nenhuma delicadeza.

– Tire as suas roupas. Agora, Selena!

 O vi começar a tirar a sua camiseta e depois a sua calça, mas simplesmente não conseguia me mover. Estava assustada, com medo, com nojo. Um nó ainda estava preso em minha garganta, e o meu único desejo no momento foi estar em casa, em segurança, com Justin.

 Minhas mãos não iam de encontro ao meu corpo, e quando James terminou de se despir, o olhar de raiva que ele me mandava era do mais alto nível. Ele revirou os olhos, e subiu em cima de mim na cama.

– Você está realmente me tirando do sério.

– J-James... - Gaguejei novamente, mas não me importei com isso. Só o fato de eu estar falando era como se me desgastasse. – Por favor.

– Então agora você implora? - Um sorriso maléfico se abriu em seus lábios. – Agora não adianta mais, meu amor.

 Em seguida ele me beijou com força. Eu não cerrei meus dentes como na última vez, em partes porque não queria apanhar novamente, e em partes porque também ainda não conseguia me mover. Foi um beijo frio e tão forte que minha boca estava começando a ficar dormente. Eu sentia o seu membro já ereto bater sobre minha perna, e engoli em seco quando ele separou os seus lábios dos meus. Senti-o começar a apalpar meu corpo, e então tirar o meu sutiã. Eu tentei pará-lo, mas ele quase torceu meu pulso. Gemi de dor mais uma vez.

– Por que está fazendo isso comigo? - Perguntei baixo, tamanha era a minha vontade de chorar e sair daqui.

 Ele me olhou nos olhos. O sorriso ainda nos lábios.

– Porque eu posso.

 Eu sabia que não adiantaria me rebater, o afastar de mim, ou tentar impedi-lo. Não adiantaria nem mesmo gritar. Todos aqui trabalhavam para ele, e o mesmo era duas vezes mais que eu. Então apenas continuei imóvel, sentindo-o tirar minhas únicas peças de roupa contra a minha vontade. Mordi meu lábio com força quando ele me penetrou, e senti lágrimas rolarem pelas minhas bochechas. A sensação foi pior do que eu imaginei, e eu me vi implorando para que ele parasse. Mas James não parou. Fez exatamente o contrário, erguendo minha cintura e penetrando cada vez mais forte e mais fundo dentro de mim. Ele segurou meus pulsos com força para que eu não me debatesse, e eu só pude fechar os meus olhos com força, desejando que esse momento logo acabasse.

 Me perguntei quanta dor e humilhação eu poderia aguentar. Nunca imaginei que esse tipo de coisa aconteceria comigo algum dia.

 Como você sequer imagina que a pessoa que um dia você amou te machucaria tanto?

 Eu não sabia dizer quando tempo aquela dor e aflição durou. Mas senti quando James deixou-se despejar em mim, e logo depois deitou seu corpo cansado ao lado do meu.

 Minha cabeça e meu corpo doíam mais do que eu poderia sequer imaginar. Meus olhos e minha garganta ardiam, e meus pulsos estavam doloridos também, tamanha a força com que James me segurou.

– Você pode ir agora. - Ouvi dizer, com o mesmo tom grosso do começo dessa noite. – Ashley estará a sua espera.

 Eu me levantei com o corpo mole, e peguei minhas roupas, vestindo-as rapidamente. Queria chorar, mas não queria que ele me visse tão vulnerável. Já era humilhação o bastante o que ele me fez passar.

 Eu saí do quarto cambaleando um pouco, no corredor encontrei Ashley em frente a uma das portas. Ela estava parada, de braços cruzados olhando para todos os lados. Quando seu olhar se encontrou com o meu, vi seu rosto murchar e seus olhos se arregalarem um pouco.

 Eu caminhei até ela, e quando já me encontrava a sua frente ela balbuciou:

– Você está sangrando.

 Eu olhei para minhas pernas e vi o sangue escorrendo. Voltei a olhar para Ashley, e deixei que minhas lágrimas caíssem.

– Eu não posso mais continuar aqui... Eu não posso.

– Eu sinto muito. - Podia perceber o quanto ela aparentava sentir. Talvez até já tivesse passado pelo mesmo. – Vem comigo. - Ela pegou em minha mão e andamos para dentro do quarto em que estávamos em frente.

 O quarto estava praticamente vazio, apenas com uma cama de casal, um guarda-roupa e uma penteadeira. Mas tinha uma suíte lá, e Ashley me levou para a mesma.

– É melhor você se limpar. Precisa de ajuda? - Neguei com a cabeça.

– Só preciso de uns minutos sozinha. - Respondi, enquanto passava minhas mãos por meu rosto.

 Ela me olhou compreensiva.

– Tudo bem. - Ela se virou e pegou uma toalha branca de algodão de dentro de uma cômoda. Me entregou, e deu um fraco sorrido. – Estarei no quarto, se precisar.

 Agradeci, e a vi sair do banheiro. Eu tirei minhas roupas, liguei o chuveiro, entrei no banho e enquanto a água quente caia sobre mim, peguei uma esponja e enchi de sabão. Me esfreguei com tanta força que chegou a doer, mas eu não me importei. Só queria poder tirar o cheiro dele de mim, tentar tirar as lembranças daquela noite do meu corpo e da minha mente.

 Eu era o tipo de pessoa que se recuperava das dores de modo fácil, mas desta vez era diferente. Eu estava machucada fisicamente e emocionalmente. E não conseguia mais evitar que as lágrimas caíssem de meus olhos, num choro ardente e silencioso.

 Quando me enxuguei, me enrolei na toalha e saí do banheiro. Vi que Ashley não estava no quarto, mas tinha deixado uma muda de roupa pra mim em cima da cama de casal. Me vesti, e enquanto passava as mãos pelo meu cabelo para alinhá-lo, a porta do quarto se abriu, e eu a vi entrar.

 Ela estava com uma sacola em mãos. Se sentou na cama, e colocou a sacola em sua frente.

– Eu trouxe algumas coisas pra você comer. Imagino que deve estar muito cansada até pra isso, mas se você comer vai se sentir um pouco melhor.

 Eu assenti. Me sentei ao seu lado na cama, e comecei a comer o que ela havia me trazido. Percebi que ela me observava, então olhei pra mesma.

– O que foi?

– Eu sei que provavelmente não deveria te fazer essa pergunta, mas, James abusou de você?

 Engoli em seco e assenti. Ainda podia sentir meu corpo dolorido por minutos atrás.

– Por favor, me diga que você sabe como sair daqui? - Perguntei, talvez com um desespero evidente em minha voz. Mas não conseguia pensar em mais nada a não ser fugir daquele lugar. Se James quisesse me levar pra cama uma outra vez eu sabia que não iria aguentar.

– Eu não sei. - Me respondeu tristemente.

– Você nunca tentou? Nunca procurou saber?

– Algumas perguntas não tem respostas. - Ela suspirou. – Uma antiga amiga minha conseguiu fugir uma vez. James ficou furioso e mandou seus homens irem atrás dela. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado num lago. A noticia se espalhou pela TV e apareceu em todos os jornais, mas ninguém sabia dizer quem foram os assassinos. Exceto é claro, por nós da boate.

 Eu estremeci, me imaginando fugindo daqui e depois sendo morta por James e seus homens. Coloquei a comida de lado, porque sabia que depois dessa não conseguiria engolir mais nada, e me voltei á Ashley.

– Há quanto tempo você está aqui?

– 6 meses.

– Está aqui contra a sua vontade?

– Sim. - Ela abaixou sua cabeça. – Eu tinha uma dívida com James. Não paguei, e acabei sendo forçada a trabalhar aqui. Nada do que acontece nesse lugar é justo, mas você vai ter que aprender a se acostumar.

– Não, eu sei que consigo sair daqui. Só preciso avisar os meus amigos. - Ela me deu um fraco sorriso como se isso fosse impossível de acontecer, mas eu sabia que não era impossível. Eu teria que ao menos tentar, mas não desistiria até me ver fora daqui.

 

 

 

(Pov Chaz)

 

7 de Dezembro de 2013.

Londres – Inglaterra, 02:00hrs a.m

 

 Havia acabado de pegar no sono depois de tanto trabalhar, quando meu telefone tocou na madrugada daquele dia. Eu peguei-o e atendi com a voz sonolenta.

– Alô?

– C-Chaz? É você?

– Justin? Onde você está, cara?

– No fliperama do Jack. Tem como você vir me pegar? Roubaram a minha moto.

– Como assim roubaram a sua moto?

– Só vem me pegar, Chaz.

 A ligação foi encerrada e eu não tive tempo de dizer mais alguma coisa.

 Vesti uma camiseta, calcei um tênis e saí de casa. Peguei meu carro, e dirigi até o fliperama que sempre íamos.

 Minutos depois quando eu cheguei, vi Justin sentado na calçada. Eu saí do carro e caminhei até ele.

– Ei, dude. Você demorou. - Ele falava meio arrastado, e sua aparência era de um estado deplorável. Eu me agachei e ele colocou seu braço pelo meu pescoço, ajudei-o a se levantar. – Valeu.

– Quanto você bebeu essa noite, cara?

– Eu não sei.

– O que aconteceu com a sua moto? - Perguntei enquanto andávamos em direção ao carro.

– Uns caras pegaram.

– O que?!

– Perdi uma aposta e o preço foi a moto.

– O quão idiota você é? - Abri a porta do carro, e o ajudei a se sentar no banco. Ele não me respondeu.

 Entrei logo em seguida, e comecei a dirigir.

– Eu sei que você não quer falar sobre ela, mas temos que fazer isso, Justin. - Ouvi-o bufar, mas isso não me impediu de continuar falando. Uma hora ou outra ele teria que me ouvir, e o quão antes fosse, melhor. – Eu hackiei o sistema e consegui descobrir da onde veio a última mensagem enviada do celular da Selena. Veio de uma mansão, do outro lado de Londres. A mansão estava no nome do James.

– Ótimo, eles estão se divertindo numa mansão. Era isso que você queria me dizer?

– Não. James falou para o Chaz nos avisar que eles estariam viajando, mas aparentemente estão nessa mansão. Apesar de sabermos que James trabalha em uma outra gangue, do mesmo jeito ele não teria dinheiro o suficiente para comprar uma mansão, certo? Você pode não querer acreditar, mas eu sei que tem alguma coisa de errada nisso.

 Olhei para ele de canto de olho e o vi estar pensativo.

– O que você quer dizer com isso tudo, Chaz?

 Cocei minha cabeça um pouco nervoso.

– Sei que algo está errado mas não consigo descobrir o que.

– Eu acho que você está delirando, Chaz. - Agora fui eu quem bufou, enquanto ouvia-o me dar um sermão. – Sei que você não gosta do James desde que ele chegou até nós, e eu preciso admitir, também não gosto do cara, mas – Eu o cortei na fala, no mesmo minuto que parei o meu carro.

– É o James! - Falei em alto tom, enquanto olhava para frente. Justin dirigiu seu olhar no mesmo lugar que o meu, e também viu a silhueta de James numa rua a nossa frente.

 Ele andava sozinho, apenas com alguns homens ao seu redor, todos aparentemente maiores que ele, como se fossem seguranças ou algo do tipo.

 Justin me olhou meio desnorteado e com um tom sério na voz, disse:

– É, eles não estão viajando. E a Selena não está com ele.

– Acredita agora que tem alguma coisa errada?

 


Notas Finais


(Não tive como formatar o capitulo muito bem, o notbook da minha mãe tá horrível pra isso, me desculpem)
Sei que vocês devem estar odiando o James agora duas vezes mais, e é esse mesmo o meu plano! ajshajshajhs lembrem-se desse momento em que ele estrupou a Selena, porque vai ser útil mais pra frente na fic.
Enfim, Justin e Chaz já estão quase lá. Selena tem que aguentar mais um pouco e logo o sofrimento acaba -por hora.-
Nos vemos no próximo! See ya bitches <33


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