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História Criminal Love - Capítulo 38 - I love the way you lie.


Escrita por: shadesofselena

Notas do Autor


Talvez esse capitulo esteja um pouquinho confuso, então, leiam com calma ok?
A Holland citada aqui é a Holland Roden, que faz o papel da Lydia (quem assiste Teen Wolf vai saber) podem procurar imagens no google, se quiserem.
Boa leitura! <3

Capítulo 38 - Capítulo 38 - I love the way you lie.


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Capítulo 38 - I love the way you lie.

(Pov Dylan)

 

 Já fazem três horas que espero por ela. A essa altura já sei que não virá. Não sei porque ainda tenho esperanças que ela atenda o celular ou responda alguma de minhas mensagens. Era isso. Ela não viria.

 Difícil de negar que eu estava decepcionado com isso. Como ela mesma disse, ainda ama Justin, mas uma parte de mim ainda pensa que talvez houvesse um modo para que eu ficasse com ela mais uma vez. Nem que fosse só mais uma. Ela mexeu comigo, mesmo que eu não queria admitir.

 Desligo o meu celular e peço para a mulher no balcão encher o meu copo mais uma vez.

– Parece que alguém te de um bolo.

 Me viro para a voz feminina que falou comigo, e me surpreendo ao ver Holland. Ela é a meia irmã mais nova de Ashley. São um pouco parecidos, apesar de a Hollan ter os olhos num tom castanho esverdeados, enquanto Ashley tem os olhos azuis. Ela morava em Londres, mas sempre que dava vinha para Manchester visitar Demi, e como eu sempre andava com Demi, a via na maioria das vezes. Sempre fomos próximos como amigos.

– Não sabia que estava na cidade. - Ela sorri para mim, e me dá um beijo no rosto. Depois se senta no banco ao meu lado.

– Ninguém sabe. Acabei de chegar. Mas volto para Londres amanha.

– E o primeiro lugar para qual você vêm é um bar? Típico de você. - Ela ri.

– Com certeza. Mas e você? Estou aqui a muito tempo e desde que cheguei te vi sentado olhando para o celular. Quem foi a garota?

 Eu bebo todo o líquido do meu copo, e volto a olhá-la.

– Eu... Conheci ela a uns dias atrás.

– E ela já mexe tanto assim com você? Estou surpresa. Pensei que já havia aprendido sua lição depois de Ashley.

– Que lição? - Ergo as sobrancelhas.

– Não se apaixonar por mulheres que não te dão valor. Lição número um.

– Ah. - Não consigo evitar que um sorriso não se abra em meus lábios. – Então, quais são as outras lições?

– Bom... - Ela cruza as pernas. Também é inevitável que eu não olhe. Seu vestido é preto, um pouco agarrado, mas curto na medida. Os seus cabelos castanhos-aruivados caem lisos quase chegando em sua cintura. – Se você me pagar uma bebida eu posso te contar.

 Sorrio, e então faço um pedido para ela.

 

 

(Pov Selena)

 

26 de Dezembro de 2013.

Manchester – Inglaterra, 03:30 a.m

 

 Abro meus olhos quando a luz que me incomoda fica insuportável demais para que eu aguente. Vejo que um abajur está ligado ao meu lado. Sinto o colchão da cama embaixo de mim, e me ergo para me sentar. Estou na cama do quarto onde Justin dorme. Sei disso, pois o cheiro dele está em toda parte.

 Minha cabeça dói de uma maneira abominável. Ouço o barulho do chuveiro sendo desligado, e imagino que Justin entrará no quarto a qualquer minuto, então aguardo.

 Ainda sentada, observo minhas roupas estendidas em cima da cama. Surpresa, arregalo os meus olhos quando olho para o meu próprio corpo por debaixo das cobertas. Estou só de lingerie!

 Justin sai do banheiro bem no momento que estou prestes a fazer um debate mental comigo mesma.

– Por que estou só de lingerie?! - Pergunto, em alto tom. Ele está com uma toalha enrolada na cintura, o cabelo úmido caído em seu rosto, e um sorrisinho irritante nos lábios.

– Porque você mesma tirou sua roupa. - Respondeu, na maior tranquilidade.

– Não me lembro de ter feito isso.

– Mas é claro que não. Você bebeu tanto ontem, já é esperado que não se lembre de nada.

 Olho para a janela do quarto, incapaz de continuar fitando-o com aquele sorriso. O céu ainda está escuro, o que significa que ainda é de madrugada.

– O que aconteceu ontem? - Pergunto, ainda olhando para a janela.

– Você quer dizer... O que fez enquanto estava bêbada?

– Sim.

– Basicamente, deu em cima de mim.

 Agora me viro para olhá-lo.

– Está falando sério?

– Com certeza.

– O que... Eu... - Então, de repente, me lembro dos meus lábios tocando os dele. Me lembro do sabor do seu beijo. Me lembro de como gostei daquilo. Também me lembro de estar sentada em seu colo. Aperto o cobertor em minhas mãos, surpresa e envergonhada das minhas atitudes. – Nós... Nós fizemos alguma coisa?

– Não.

– Sério? - Devia ter ficado feliz com isso. Mas uma parte de mim se decepciona. Queria ter feito alguma coisa, mesmo que depois não fosse me lembrar. Queria que ele tivesse se aproveitado de mim, mesmo que depois eu fosse me sentir obrigada a brigar com ele por isso. Mas pelo menos assim as coisas ficariam mais interessantes.

– Por que tantas perguntas?

 O vejo vir se aproximando de mim. Sinto um calafrio na barriga. Ele se senta na cama num pequeno espaço ao meu lado, e me olha de modo curioso.

– Eu geralmente faço muitas besteiras quando bebo demais. Você sabe. - Ele riu. – O que foi?

– É. Você disse muitas besteiras também.

– É mesmo? Tipo o que?

– Disse que queria brincar de médico comigo. E você foi a paciente “dodói” - Fez aspas com os dedos. – Você mesma disse isso.

– Ai. - Balanço a cabeça enquanto deixo que um sorriso divertido se abra em meus lábios. – O que mais?

– Bom, me pediu pra transar com você umas quatro vezes e quando eu não quis, me chamou de marica. - Ri. – Também me chamou de Brad uma vez.

– Referente ao Brad Pitt?

– Acho que sim. - Ele riu.

 Agora olhando bem, ele meio que parece uma versão mais nova do ator. Mas claro, só estando bêbada para que eu falasse uma coisa dessas.

 Mas então me volto ao foco principal e pergunto á Justin:

– Por que não quis fazer nada comigo?

– Você iria se esquecer. - Ele responde, sua voz baixa um tom. – Queria que se lembrasse de tudo. E também, não iria abusar de você naquelas condições.

– Hmm... - Eu mordo o meu lábio inferior, enquanto desvio meu olhar do seu.

 Ele iria se levantar, mas seguro em seu braço.

– Espera... Desculpe. - Peço. – Desculpe por ter estragado a noite que você tinha planejado pra nós.

 Ele me olha de um modo um pouco malicioso e sinto sua mão passar por minha cintura. Eu prendo a respiração por um segundo enquanto sinto o seu toque. Ele se aproxima do meu ouvido e sussurra:

– Foi divertido. Pela primeira vez desde que voltou pra cá, você estava totalmente entregue a mim.

 Quando o sinto afastar o rosto do meu, é impossível que eu não o agarre e então o beije. É mais forte do que. Mais forte que qualquer coisa. A quem eu estava querendo enganar? Eu o quero. Mesmo que isso me machuque. Mesmo que venha como um fogo que incendeie todo o meu corpo e depois me deixe queimaduras que faça até minha alma doer. Mesmo que seja um erro. Mesmo que me mate. Eu o quero. Eu o quero.

 Justin tira o cobertor de mim enquanto me beija. Sei disso pois não o sinto mais em meu corpo. A única coisa que sinto depois é ele me arrastar lentamente para que eu me deitasse na cama, e depois, o seu corpo em cima do meu.

 Minhas mãos se umidecem instantaneamente enquanto eu agarro o seu cabelo. Suas mãos passam da minha bunda para minhas coxas. Arfo quando ele morde meu lábio entre o beijo. É tudo tão rápido, mas tão bom, que apesar de sentir o leve gosto metálico em minha boca, não reclamo, e nem me atrevo a pará-lo. Em seguida, sinto-o beijar o meu pescoço com fervor, enquanto ele sussurra em meu ouvido com a voz rouca e baixa:

– Eu senti a sua falta... Deus, como eu senti a sua falta.

– Justin...

– Shh, me deixe apenas amar você, está bem? Não pense. Apenas sinta.

 Seus olhos pecaminosos são insondáveis, mas sérios. Após alguns segundos, concordo com um gesto de de cabeça. Então ele sorri e me beija de novo. Ternamente. Não raciocino, mas sei que ambos de nós já estamos sem nenhuma peça de roupa em nossos corpos nesse momento.

 Com os lábios e a língua, ele lambe minha pele: do pescoço, dos mamilos, da barriga. Em seguida, ajoelha-se entre as minhas pernas, e eu agarro os lençóis com força quando sinto sua língua brincar com minha intimidade. Ele me traz a beira do êxtase por duas vezes, e quando estou prestes a explodir uma terceira vez, ele para e me beija novamente, agarrando a parte de cima das minhas coxas e me erguendo um pouco. Depois me abaixa, encaixando-me em seu membro, enfiando a língua na minha boca e imitando os movimentos do seu corpo.

 É a percepção sexual. É o modo como ele fala comigo. É o modo como me toca. Como mexe com o meu coração. É a expectativa. Eu fiz minha escolha, mesmo não querendo admitir para mim mesma, mas fiz. Posso sentir.

 Os músculos de ambos de nós estão contraídos. Nossos gemidos saem ofegantes por nossos lábios. Ele se deixa derramar dentro de mim, e antes que eu perceba minhas unhas estão firmemente fincadas em suas costas.

 Seu corpo cai ao lado do meu. Quando nossas respirações vão se normalizando, me viro para ele, envolvendo um braço em seu quadril e pergunto:

– Posso te usar como um urso de pelúcia gigante, mais uma vez?

 O ouço rir.

– Eu ficaria feliz se fizesse isso.

 Sorrio, e pouso minha cabeça em seu peito. Ouço seu coração bater de modo rápido. Adormeço mais feliz do que pensei que ficaria.

 

(…)

 

 Acordo pela segunda vez quando já está claro. O sol já está no céu, e a luz dele está ilumina o quarto. Estou na mesma posição que adormeci, e Justin também está me abraçando. Me desvencilho dele devagar, tendo certeza de que dessa vez ele está realmente dormindo e não fingindo. Depois, me levanto e vou para o seu banheiro.

 Abro o chuveiro e suspiro satisfeita quando sinto a água quente descer por todo o meu corpo. Molho o meu cabelo que também está solto, e quando vou pegar o sabonete, ouço a porta do box se abrir. Justin entra, sorrindo pra mim, e é impossível que eu não faça o mesmo.

– Podia ter batido primeiro. - Digo, fingindo estar brava. Mas realmente não estou.

– E você podia ter me acordado. - Ele entra no box se juntando a mim. Por um minuto me sinto envergonhada, mas isso passa quando ele pega o sabonete de minhas mãos e começa a esfregar minhas costas. Fico grata por estar de costas pra ele. – Então, como dormiu?

– Bem. E você?

– Muito bem. Como me saí no cosplay de pelúcia?

– O melhor de todos que já tive. - Ele para de esfregar minhas costas, e me vira para olhá-lo.

– Quantos você já teve? - Ele me olha de um jeito um pouco sério. Sei o que pensou.

– Estou falando de pelúcias de verdade. De homens foi só você.

 Um sorrisinho malicioso e satisfeito se abre nos lábios dele. Ele se aproxima de mim e me beija.

– Justin. - Digo, entre um beijo e outro.

– Só mais uma vez. - Ele pede, igualmente do mesmo modo.

– Vai ser a última. - Justin corta o beijo e ri fraco. – Do que está rindo? Estou falando sério. Muito sério.

 Ele sorri pra mim enquanto coloca uma mecha molhada de meu cabelo para trás da minha orelha. Segura em meu pescoço e assente.

– Tudo bem. Já te disse, vai ser tudo o que você quiser.

– Não fala assim comigo... - Imploro, ao sentir meu coração dar pulos em meu peito. – E nem sorria desse jeito tão sexy e cheio de segundas intenções. Isso não ajuda.

 Ele ri mais uma vez.

– Você não resisti a mim, não é mesmo?

– Isso não é verdade. - Faço um bico, talvez para parecer mesmo que não é. Mas ele está certo.

 Ele me beija com um pouco de fervor, e me empurra para o ladrilho de parede do banheiro. Está gelado pra caralho, mas não reclamo. Em seguida, sinto-o pegar em minha bunda, e ele roça o seu quadril em mim. Seu membro já está rígido e solto um gemido entre o beijo. O desgraçado está me provocando.

 Então me inclino para frente e beijo-lhe o pescoço, enquanto deslizo minha mão por seu abdômen e continuo deslizando até chegar em seu membro. Agora é ele quem geme. E sorrio por isso. Mas minha alegria não dura muito, quando o sinto pegar em uma de minhas pernas e enlaçar por seu quadril. Então seu membro toca em minha intimidade, e mordo o meu lábio com força me impedindo de fazer qualquer barulho. Sei que estou molhada o suficiente para ele sentir, e é impossível que meus quadris não se mexam praticamente implorando para que ele me penetre.

– Consegue resistir a mim agora? - Ele pergunta, novamente com a sua voz rouca e baixa. Sinto vontade de xingá-lo por isso.

– Cala a boca e entra em mim.

 Ele ri.

– Vai ter que ser mais educada se realmente quiser isso.

– Por favor? - Minha voz sai ofegante. Faço um esforço tremendo para não tomar logo a maldita iniciativa.

– Mais uma vez?

– Se você não meter em mim agora, eu vou perder a minha paciência e você vai acabar fodendo com a sua mão. - Ele ri de novo.

– Agora sim.

 Então o sinto me penetrar. Engulo um grito e um gemido de satisfação, mas meu corpo tem espasmos agradecidos. Ele inspira profundamente e segura em minhas duas pernas, cada uma está em um lado diferente do seu quadril, então nós dois nos movimentamos. Parecemos estar em perfeita sincronia, permitindo uma penetração cada vez mais profunda. Não sei se é um gesto intencional ou instintivo, mas é gostoso demais para que algum de nós ouse parar, mesmo que se canse.

 Ele utiliza os dedos em meu centro úmido, e se movimenta para me levar ao orgasmo. Sua mão sobe até o meu quadril, me agarrando e me puxando com mais força para junto de si.

 Minha respiração se acelera e eu arfo. Depois sinto os espasmos do meu orgasmo e fico levemente ofegante. Logo há uma explosão de sensações, e Justin se derrama dentro de mim, mais uma vez. Minhas mãos estão em seu cabelo que a esse momento fico grata por não ter arrancado nenhum fio, tamanha a força com que eu os segurava.

 Me lembro de ter falado para ele que essa seria a nossa última vez. Mas agora, realmente não quero que seja.

 

 

(Pov Ashley)

 

10 de Janeiro de 2014.

Londres – Inglaterra, 18:44 p.m

 

 Duas semanas já haviam se passado desde que cheguei a Londres. Estava ficando na casa da minha irmã, enquanto ainda resolvia tudo com James. Não me surpreendo quando meu celular toca e vejo que é ele quem me manda uma mensagem:

“Já está tudo pronto. Estarei mandando os meus homens para Manchester hoje, no próximo vôo.”

 Eu coloco na discagem e ligo para Ryan. Tenho que fazer a minha parte, e pelo menos não ser uma total megera com ele. Ryan atende no terceiro toque.

 

– Já fazia uns dias que não ligava. - Ele diz, assim que atende. Posso imaginar o sorriso em seu rosto por estar falando comigo.

– Eu sei, me desculpe, Ry.

– Está tudo bem. Como vai ai na casa da sua irmã?

– Maravilhoso. Na verdade, eu comentei com ela sobre você e agora ela está doida para conhecê-lo. Então, eu pensei, você podia vir pra cá.

– Como?

– É. - Suspiro. – Passar uns dias. Vai ser legal. Além do mais, é o mínimo que eu posso fazer por você ter me ajudado tanto.

– Não precisa me retribuir pelo serviço, Ash.

– Sei disso. Mas venha pra cá, por favor. - Insisto. Porque realmente não quero que ele esteja em Londres quando os homens de James agirem. Coloquei a segurança de Ryan quando fiz o pacto com o diabo. Não quero vê-lo machucado. – Estou com saudades de você. - Admito.

 Ele leva alguns segundos para me responder.

– Está falando sério?

– Não brinco com essas coisas.

– Tudo bem... Quando posso ir?

– Hoje mesmo. Vou te pegar no aeroporto. Obrigada por isso, Ry. Te vejo daqui a algumas horas.

 Encerro a ligação antes mesmo que ele tenha a oportunidade de mudar de ideia.

 Saio do meu quarto e vou até a sala onde minha irmã está brincando com a criança. O menino se parece a cada dia mais com o seu pai. Desde os seus olhos castanhos meio escurecidos, até o penteado do cabelo.

 Eu vou até eles, e me agacho até o menino.

– Ei. Já está meio tarde. O que comer para o jantar?

– Pizza! - Ele sorri pra mim. – Posso comer pizza, mamãe? - Pede, agora se virando para minha irmã. Ela sorri e assente. Então ele se vira novamente para mim. – Com muito queijo e muita calabresa, tia.

– Tudo bem. Pizza então. Muito queijo e calabresa. - Lhe dou uma piscadinha e me viro para minha irmã.

– Holland. - A chamo. Ela se levanta do sofá enquanto eu me distancio do menino e vem até mim. – Eu chamei um amigo meu para passar uns dias aqui com a gente. - Digo, sem formalidades.

– Quanto tempo?

– Não sei. Quanto tempo for necessário.

– O que você está aprontando? - Ela pergunta, desconfiada e com os braços cruzados.

– Não é nada.

– É bom que não seja mesmo. - Me adverte. – Porque eu não fico aqui sentada cuidando do seu filho enquanto você saí pelo mundo pra aprontar com mais um.

– Você sabe que eu nunca conseguiria cuidar do Dan. Por isso confio em você. Minha vida é uma bagunça, eu mal consigo cuidar de mim mesma. - Ela ergue uma sobrancelha, ainda desconfiada.

– Engraçado como você nunca me falou sobre o pai do Dan. - Ela sempre toca nesse assunto. Respiro fundo e balanço a cabeça. Desde que fizera aquele trato com Demi não podia tocar no assunto de quem era o pai do Dan. Ela pediu meu silêncio em troca do dinheiro. E era isso que eu vinha fazendo desde então.

– Falar sobre ele está fora de questão. Mas eu te prometo que esse meu amigo que virá aqui não trará problemas. Só... Não deixe ele pensar nem por um segundo que eu sou a mãe do Dan.

– Não é como se eu não fizesse isso todo dia. - Disse, se referindo ao fato do meu filho achar que a mãe dele é minha irmã.

 Assinto agradecida, então pego o meu celular para pedir a pizza que ele queria.

 

 

(Pov Selena)

 

 Eu me estico no sofá quando Chaz e Justin saem da casa. Ryan já tinha saído, com uma mala. Disse que ficaria uns dias fora, mas não disse para onde iria.

 Vanessa aparece na sala e senta no sofá de frente para o meu. Ela está com uma garrafa de vodka em mãos, e dois copos. Enche ambos e me oferece um.

– Não, obrigada. - Respondo, sem hesitar. Minha cabeça automaticamente recusa.

– Já faz um tempo que você não bebe. - Ela diz. E é verdade.

– Não estou afim.

– E também parece estar mais chata do que de costume.

– Ei. - Reclamo. – Por que está dizendo isso?

– No começo pensei que era pelo fato de você e o Justin estarem se comendo as escondidas. - Me calo, pois não imaginava que Vanessa sabia disso. Mas nesta casa nunca dá para esconder nada. – Mas depois... Depois você mudou um pouco. - Engulo em seco.

– A onde está querendo chegar com isso?

– Bebe um pouco. Vai aliviar sua tensão.

– Não estou tensa.

– Deve estar ficando meio paranoica, disso eu tenho certeza. - Vanessa bebe um pouco da vodka em seu copo, e me da um sorrisinho suspeito.

– Por que eu ficaria paranoica?

– Quantos segredos você esconde, Sel?

– Nenhum.

– Além de que você e o Justin andaram ficando juntos esses dias. Não oficialmente, mas mesmo assim.

– Tudo bem, eu admito que nós dois ficamos juntos casualmente. - Digo. – Mas foi só isso. Quer dizer, anda sendo só isso. Eu iria te contar, mas não é pra ser uma grande coisa.

 Era difícil resistir á Justin. Na verdade, impossível. Decidi ceder, mas não sei como funcionaria as coisas se deixássemos de modo oficial. Nós queríamos um ao outro, e gostávamos de ficar juntos. Era isso. E apesar de todas as juras de amor que ele me fazia algumas vezes que faziam o meu coração bater, eu tentava evitar retribuir todas essas juras e ficar na minha.

– Eu sei mais do que você pensa. - Vanessa diz. Mas eu a olho despreocupada.

– Não sei do que você está falando. Não guardo mais segredo nenhum.

– Ah, é mesmo? - Ela se levanta. Aquele sorriso ainda em seu rosto. – Eu amo o modo como você mente. Então, antes de eu me retirar, me diga, Selena... Quando pretendia me contar que está grávida?

 

"É engraçado a facilidade com que as coisas podem mudar de um dia para o outro."

 

 

 

 


Notas Finais


O MINISTÉRIO DA SAÚDE (E EU) ADVERTIMOS: FAÇAM SEXO COM CAMISINHA

O pov do Dylan foi pequeno mas no próximo tem mais pq ele tem um papel importante aqui.
Fiz dois hots Jelena pra compensar o capitulo anterior que não teve nenhum. Mas dizendo novamente pra vcs não se esquecerem: Se preparem para o pior. -soumámesmo-.
Grande beijo! <3


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