História Criminal Love - Na boa, eu só quero meter um tiro na testa dele

POV. Justin Bieber

Depois que Hazel aceitou fazer parte da gangue, eu comecei a dirigir em direção ao galpão. Lá eu vou apresentar ela para os meninos e informa-la sobre algumas coisas. Quando ela disse que sim, a minha única vontade era de sair gritando que sou o fodão, porque convenhamos, sou mesmo. Mas me contive e apenas liguei o carro. Essa garota vai ajudar muito nos planos que andamos tendo ultimamente, só treina-la um pouco e ela já vai estar sendo bem útil.  

Os meninos de cara não gostaram nada nada quando eu falei sobre termos uma garota na gangue. Falaram que ela só ia atrapalhar e que não ia ser útil. Até eu lembrar a eles quem é a garota que os derrubariam em um só segundo. Chaz e Chris logo cuidaram de descobrir onde ela morava, onde estudava, lugares que ela frequenta e etc. Ryan passou a segui-la por todo momento, cada lugar que ela ia ele estava atrás. Uma vez eu até fiz ele dormir em frente ao prédio que ela mora, ele falou que eu estava ficando louco mas fez o que eu mandei. Eu só dava as ordens, pois não tinha como eu fazer parte de tudo aquilo no momento, já que eu estava resolvendo algumas coisas sobre o novo carregamento de drogas que está pra chegar. Depois de mais ou menos duas semanas, lá fui eu falar com a garota. Tentar convence-la a fazer parte desse mundo alternativo. É óbvio que de cara ela diria não, e eu estava ciente disso. Mas só bastou deixar ela refletir por mais uma semana que eu fui atrás dela de novo. Eu sabia que ela ia aceitar, por isso não desisti. Sabia que ela é uma garota inconsequente, que diria sim por amar causar problemas. A face de ''sou um anjo'' dela não me enganou. Eu sei de todos seus problemas, até das brigas frequente que anda tendo com a mãe dela. Sei de tudo que ela já fez por ai – e acredite, não são poucas coisas.  Atualmente ela está na fase mais quieta da vida dela, sem causar nenhum problema. Mas isso logo logo vai mudar.  

Quando eu fui até a escola dela hoje mais cedo, minha intenção não era leva-la a força até meu carro, mas eu logo percebi que teria que fazer isso. Chegar lá dizendo que sou o namorado dela e deixando um beijo na sua bochecha, me fez querer rir, pois sua expressão passou de sarcástica para brava. Ela aparenta ser a garota fodona que não tem medo de nada, mas eu sei que ela não é. Sei que ela não é a fodona que quer aparentar ser.  

Hazel é gostosa pra caralho, não vou mentir, mas já peguei mulheres bem mais gostosas que ela. Quando você comanda o tráfico de algumas cidades, tem boates por vários lugares, e é um cara que chama a atenção de todas como eu, você tem algumas mulheres ao seus pés. Muitas, na verdade.  

– Pra onde você tá me levando? – Hazel perguntou enquanto fitava a rua pouco movimentada. 

– Vou te levar pra conhecer algumas pessoas. – falei e ela bufou, mas não disse mais nada. 

Chaz ficou todo caidinho pela loira, sempre que tocamos no assunto Hazel ele diz que será o primeiro a transar com ela. Logo trato de lembrar que ela não está ali pra ser puta particular de ninguém – com exeção a mim. O bobão do Ryan está afim da amiga dela, a que eu me lembre por Brooke Alger. Tudo bem, é bonita, mas meu amigo merece coisa melhor. 

Olho para o lado e Hazel ainda fitava a paisagem pensativa. Devia estar pensando sobre o assunto. É uma coisa nova pra ela, acredito que ainda esteja em dúvida. Mas se ela pensar em desistir de tudo, lamento informa-la, mas isso não está nos planos. 

Logo vi que estávamos nos aproximando do galpão, diminui a velocidade do carro e Hazel se ajeitou no banco. Parei o carro ao lado e desci. 

– O que estamos fazendo aqui? – perguntou quando saiu do carro e olhou em volta. 

Pelo fato de ser aqui que guardamos as drogas e todo dinheiro que roubamos, escolhemos um lugar mais afastado da cidade, para não correr o risco dos tiras descobrirem. 

– É aqui que planejamos os assaltos, guardamos as drogas e o dinheiro roubado. – deu de ombros. 

Entramos no galpão e alguns caras da gangues estavam lá. Den me cumprimentou e também Hazel, que fez pouco caso. Continuamos andando em direção as escadas para irmos para o segundo andar e os homens que estavam ali não paravam de encarar a Hazel, que por sua cara nada boa estava estressada. 

– Que foi? – a loira parou, colocando as mãos na cintura e olhando pra um dos homens. – eu não sou nenhuma puta particular do Justin não, estou aqui a trabalho como vocês. – apontou para cada um deles e subiu as escadas apressadamente. 

Que visão maravilhosa.  

Dei de ombros e continuei meu caminho, abri a porta do meu escritório onde os meninos estavam e deixei a garota passar primeiro. Fechei a porta atrás de mim e fui sentar em minha cadeira. 

– Por que estão todos me olhando? – perguntou e sentou no sofá. – acho que me tornei importante por aqui. 

Acho que a pergunta foi pelo fato de todos os meninos estarem aqui esperando pela garota. 

– Como a garota é afiadinha. – Ryan falou para Chaz e nós todos rimos, menos ela. – eu sou o Ryan, gata. – sorriu e ela revirou os olhos.

– Eu já conheço todos vocês, não precisam se apresentar. – disse tão doçamente que até pareceu ser uma menina inocente.  

– Ótimo, vai poupar meu tempo de precisar ficar apresentando. – cruzei os braços. – agora vamos falar do que realmente importa. –  a fitei. 

– Eu não vou ter nem a chance de dar em cima do Chaz? – fez bico e apoiou sua cabeça nas mãos. 

– Eu te passo meu telefone, gata. – Chaz sorriu. 

Hazel deu um sorrisinho safado e cruzou as pernas, voltando a olhar para mim. 

– É o seguinte, Hazel. – comecei a falar – acho que como você sabe que não sou tão idiota ao ponto de colocar qualquer pessoa na gangue, eu vou te dar seu primeiro trabalho, vai servir para provar que você é fiel a nós e que merece confiança. – os meninos me olharam confuso e eu dei de ombros. – daqui a dois dias uma nova carga de drogas vai estar chegando na área, e quem vai recebe-la e trazer ela segura até mim, é você. – ela sorriu nervosa. – e se ela chegar inteira até mim, você está dentro. – apoiei minhas mãos na mesa. 

Os meninos se entreolharam e Ryan coçou a nuca confuso, enquanto Hazel não tinha reação alguma. 

– Cara essa carga é muito importante, e se ela não conseguir? – Chaz perguntou levantando. – o comprador nunca mais vai fazer negócios com a gente, Justin. Você não pode colocar isso nas mãos dela, ela está começando agora, tipo agora mesmo. – se atrapalhou com as palavras. 

– Você me persegue para entrar na sua gangue e eu ainda vou ter que trazer droga pra você pra fazer parte dela? – arqueou a sobrancelha. 

– Esse carregamento vai fazer entrar uma grana alta no nosso bolço, bro! Se ela não conseguir esquece grana e reputação, porque o cara lá que você vai vender – colocou a mão para trás como se fosse possível vê-lo – vai fazer questão de destruir ela.  

– Já está decidido, a Hazel vai trazer a carga segura até aqui. – levantei e andei em direção a pequena mesa que ficava algumas bebidas. Peguei um copo pequeno e coloquei um pouco de uísque. 

Os meninos não faziam ideia de que eu ia colocar essa carga nas mãos da Hazel, estavam achando que quem iria traze-la para cá era eu. O que ela vai trazer para cá é uma carga de farinha e maconha. O comprador é um dos mais conhecidos por aqui, nunca desapontamos ele, e dessa vez não vai ser diferente. Sei que ela vai trazer essa porra toda até mim, senão vai ficar feio pro lado dela. 

– Tudo bem, eu vou trazer essa merda. – Hazel falou e levantou, parando a frente de Chaz e colocando suas mãos em volta ao pescoço dele. Revirei os olhos. 

– Ainda precisamos treinar ela, cara. – foi a vez de Chris.  

– Acho que ela sabe dirigir um caminhão, não é tão difícil assim. – tomei mais um gole da bebida. – não sabe Hazel? – perguntei pra loira que estava conversando com Chaz. Ele tinha as mãos em sua bunda, e ela virou rapidamente a cabeça para mim. 

– É eu sei, há não ser que eu tenha que fugir da polícia, ai vocês perdem toda a droga e eu vou presa por tráfico de drogas. – gargalhou alto. 

A risada dela é tão gostosa, que ela até parece uma menina inocente. 

– Depois que a carga chegar até aqui, nós cuidamos de tudo. – deu de ombros. – logo depois os meninos vão começar a treinar você. Chris vai ensina-la a mexer com essas parada ai de nerd dele. – falei e Chris revirou os olhos, voltando a sentar no sofá. – Chaz e Ryan vão ensinar você a atirar, e eu vou te ensinar a correr, já que sou o melhor da cidade. – levantei o copo para o alto e ela revirou os olhos. 

– Tudo bem, e como é que eu vou trazer o carregamento aqui, meu amor?  

Chaz sentou no sofá e ela sentou ao seu lado, enquanto ele colocava seu braço por volta dela. Na boa, a minha vontade é de meter um tiro na testa dele. Não pensei que ele fosse se dar tão bem, daqui a pouco vai estar levando ela pra cama, e o primeiro a fazer isso vai ter que ser eu. Por que ele não parte pra cima da amiguinha sem sal dela? É bem mais a cara dele.  

– Você e mais dois homens meus vão esperar pela carga próximo a entrada de São Francisco, em uma estrada pouco movimentada. A droga não está vindo de longe, mas é uma grande quantidade. Os caras vão passar a droga pro caminhão que você vai trazer até aqui, e logo depois eles vão para outra cidade resolver algumas coisas para mim, então você vai ficar por si só. – peguei um mapa que estava dentro de uma gaveta. – esse mapa aqui vai ficar com você, é para você seguir as rotas dele, que vai ser os caminhos por onde os tiras menos passam. Vamos ficar nos comunicando com você por algumas escutas, caso houver algo inesperado você terá que avisar pra nós. – sentei na minha cadeira e ouvir um "como se isso fosse adiantar algo." 

– Mas e se eu for pega pela polícia, o que vocês vão fazer por mim? – cruzou os braços. 

– Você não vai poder abrir a boca, e então Chris vai arrumar um jeito de tirar você de lá. – assentiu. – e então quando você chegar aqui nós vamos pesar a droga.  

– E depois nós vamos pra alguma festa. – Ryan gritou animado levantando as mãos para o alto. 

– Isso ai cara, depois vamos ter que comemorar o sucesso da Haz. – Chaz falou e abraçou ela de lado. Já deu até apelidinho?  

– Festa? Oba. – deu um gritinho animado, e irritante. – mas eu não vou pra uma festa só com vocês. – arqueou a sobrancelha e olhou para mim. – alguém vai precisar ir buscar a Brooke pra mim. 

– Brooke é aquela sua amiga gostosa? – Ryan perguntou sorrindo. – sem problemas gata, eu faço isso. – piscou pra ela. 

Eu não sei o que ela está pensando em relação a fazer parte da gangue, mas não vai ser só diversão. Não estou querendo dizer que vou dar apenas serviços pesado pra ela, pelo contrário. Vou começar irritando Hazzy um pouquinho, porque sei que ela está pensando que vai fazer as mesmas coisas que nós. Mal sabe ela, coitada, que eu vou fazer alguns joguinhos com ela primeiro. E não só esse tipo de jogos. 

True Hope:

A vida é como um trem desgovernado, você nunca sabe quais trilhos ela escolherá seguir. Nádia Hayes fora lançada para longe do caminho que estava trilhando surpreendentemente. A estudante de jornalismo encontrava no surfe sua maior paixão. Entretanto, ao ser atacada por um tubarão branco, os movimentos de sua perna direita são comprometidos, obrigando-a a encarar uma dura realidade. Dia após dia, na busca para resgatar quem era com a terapia, Nádia convence-se de que não superará a tragédia que a abateu. Contudo, quando a vida dela se entrelaça a de Justin Bieber, ela descobre que tudo é possível quando realmente se acredita. A fé e esperança são essenciais para que ela siga sua nova jornada, e logo ela iria descobrir que é preciso acreditar para conseguir, e amar para ser amado. (Link nas notas finais)