História Criminal love ( Long-fic G Dragon ) - Roteiro do passeio surpresa

S/n p.o.v.'s 

 — Por que você me faz participar dessas coisas Ji Yong. — Eu pergunto ao observar o garoto que ajustava a uma escada na parede, para que pudéssemos subir e chegar ao meu quarto no andar de cima sem que os proprietários de sua casa percebessem que saímos nesse horário. — Você parece um adolescente apaixonado...

 — Ao invés de reclamar, querida... — Enfatizou o moreno me observando de uma maneira indecifrável, ao qual eu prontamente cruzei os meus braços e dei ouvidos para o mesmo. — Você poderia colocar esse pezinho no degrau, não estou certo? 

 — Você sabe que eu não confio em escadas. — Eu pego a sua mão onde permanecia estendida e um dos meus pés automaticamente são colocados no primeiro degrau que havia. — Por que não entramos na porta da frente? Aliás, é a casa dos seus pais, não estou certa? — Acabei retrucando da mesma forma que ele havia feito pouco tempo atrás. 

 — Você mesmo falou que está havendo um jantar de negócios. E você sabe que eu adoro arriscar um pouquinho...

 — Isso eu sei. — Rio encostando o meu rosto nos degraus e já pronta para subir. — Caso eu acabar tropeçando e cair, quero rosas vermelhas no meu funeral.

 — Chega de gracinhas garota. — Em um momento Kwon Ji Yong me ajudou a subir a escada, e em pouco tempo já estava quase entrando na janela aberta do quarto onde eu permanecia. O mesmo entrou no cômodo e eu já procuro pelo interruptor para acender a luz, onde eu acabo virando meu corpo o observo-o se despindo.

 — Não termine de fazer isso Kwon. — Eu o impeço de retirar o seu cinto o deixando com o seu peitoral desnudo. A essa altura minhas bochechas estavam corando furiosamente da aproximação tão íntima em que estávamos, e ao notar as minhas mãos pelo cós de sua calça eu rapidamente retiro da região deixando um clima vergonhoso entre ambos. 

 — Você também está com as roupas molhadas. É melhor retirá-las caso não queira ficar resfriada mais tarde.

 — Eu vou fazer isso no banheiro. — Eu caminho em direção à cômoda e lá retiro algumas peças de roupa junto com uma toalha. Ji Yong soltou um suspiro e veio começou a dar passos até chegar próximo as minhas costas. Uma das suas mãos vão ao encontro de minha cintura e faz o meu corpo ficar completamente virado para ele. Eu acabo estremecendo com a sensação de nossos corpos colados, e finalmente a ficha cai com a intenção que ele queria. — K-Kwon, eu não quero fazer isso agora e...

 — Ninguém está dizendo nada querida. — Ele sussurrou próximo ao meu ouvido fazendo com que eu me arrepiasse com poucas palavras. Logo essa aproximação estava entre os nossos lábios, onde parecia que eu estava hipnotizada com os deles que pediam para que fossem selados. — Eu estou saudades...

 — Você falou isso pouco tempo atrás Kwon. — Sua mão percorria pelos meus flancos e por impulso ele puxou a minha nuca com veemência e logo atacou os meus lábios. Eu de surpresa acabei ficando estática e não o retribui no início, entretanto aos poucos fui me entregando e ao perceber as minhas costas no macio colchão, eu já presumia o que ocorreria em frente com a intensificação dos nossos beijos.

 — Yah! — Escutamos um grito vindo por trás da porta o qual não tivemos tempo de nos separar, pois a sua mãe já entrou no quarto sem saber o que ocorria naquele quarto. — Eu vim perguntar se está com fome e...Meu Deus!  — Ela colocou as suas mãos na boca espantada ao ver o seu filho por cima de mim, e rapidamente nos afastamos afim de não causar nenhum desentendimento.

 — Olá omma... — Kwon Ji Yong caminhou até a sua mãe e lhe abraçou. — Nós não estávamos fazendo nada de errado e...

 — Você não deveria estar no trabalho? — A senhora apontou para o filho com uma das suas sobrancelhas arqueadas sem entender o motivo do seu retorno. — Isso não vem ao caso agora, eu só vim avisar a S/n que o seu jantar está esfriando e se preferisse, eu poderia trazer aqui para não ter que rondar a cozinha. 

 — Muito obrigada Han. — Eu peguei a bandeja de suas mãos na qual ela me encarou por um longo tempo. 

 — Posso saber o motivo de estarem com as roupas encharcadas? — Eu observo Ji Yong gesticulando a minha cabeça para que ele respondesse a sua mãe, porém ele parecia estar mais perdido do que eu ao meio de sua explicativa. — Eu vou deixá-los sozinhos. É capaz de eu pensar em outra coisa que não seja adequado. Com licença.

 Por fim, ela me entregou  a bandeja e saiu do ambiente e em seguida o garoto foi em direção à porta para verificar se estava realmente fechada. 

 — É cada uma que você me faz passar... — Eu resmungo colocando a minha janta por cima da cama e já pegando o arroz pronta para comer. — A sua mãe é doidinha sabe? Fica falando de coisas pessoais que sogras não deveriam falar para a nora. — Eu não tive tempo de calcular bem as minhas palavras e logo percebo que estava levando tudo isso para outro lado. — Não era isso que eu queria dizer. 

 — Eu entendo S/n. Eu entendo que você não se vê logo casada comigo. — Diz convicto sentando ao meu lado e eu já o encaro indignada com a sua pronúncia. — Não estou certo? 

 — Até parece que eu quero casar com você...

 — Não foi isso o que eu soube. — Ele levantou sua cabeça fazendo um bico com os seus lábios com a intenção de me provocar. Eu levei a minha mão ao encontro e sua testa e lhe transfiro um tapa, fazendo com que passasse a sua mão na área atingida. — Essa doeu.

 — Desculpa oppa, eu fui tentar acariciar o seu rosto mas a minha mão acabou escorregando. — Digo cinicamente com as minhas palavras e ele me olhou com indiferença. 

 — Você quer fazer algo amanhã? — Ele acabou quebrando o silêncio que permanecia no quarto e eu curiosamente, encaro ele. — Podemos passear um pouco pela cidade e fazer as mesmas rotas que fazíamos no passado. Aquela sorveteria está apenas lhe esperando. 

 Ele prolongou o final da frase e eu penso a respeito da sua proposta. Eu julgava antes por não ter lugar algum para sair, e esse seria um ótimo momento de respirar um ar livre, entretanto deveríamos fazer isso com cautela. 

 — Eu não vejo problema em não aceitar. Mas eu devo ir sem que eu seja reconhecida.

 — Isso eu consigo resolver. — Kwon piscou para mim e no mesmo instante acabo me incomodando pelas roupas encharcadas no corpo. — É sério, vá tomar um banho quente para não ficar resfriada. 

 — Estou indo agora mesmo. — Deixei a tigela de porcelana que continha o arroz e rapidamente peguei as roupas limpas. Não demorou muito para que eu encerrasse banho e encontrasse o mesmo dormindo na cama com vestimentas diferente das anteriores. Talvez estivesse no outro chuveiro, penso eu enquanto caminho a sua direção.

 Eu noto o seu corpo encolhido por conta do frio e não exitei em colocar um edredom no mesmo. 

 — Ele até que é fofo quando está dormindo. — Dizia eu enquanto o observava dormindo serenamente com o rosto amassado devido o travesseiro. — Pelo menos ele não tem ideias insanas quando está desse jeito.

 Arastei seu corpo para o lado e deitei-me ao seu lado ainda observando-o. 

  Qual é a nossa relação Kwon Ji Yong? Estamos namorando ou apenas "aproveitando" a nossa curta liberdade, antes que alguém chegue e nos separe? Eu não sinto mais essa culpa em relação à sua desgraça no passado, no entanto queria compreender melhor o seu lado. Parece que você ainda não me contou tudo o que tinha para falar.

 Eu noto a sua respiração saindo de sua boca e por impulso selo meus lábios aos seus. Encostei as nossas testas es seguida e ao perceber, já estava chorando sem ao menos saber o porquê daquilo. Esse então era a verdadeira sensação do amor? Choramos por coisas inexplicáveis onde ao mesmo tempo desejamos tê-las por perto? 

[...]

 — Anda logo S/n! — Vocifera o garoto já nas escadarias enquanto eu terminava de ajeitar o meu vestido. Eu ria comigo mesma observando o meu próprio reflexo no espelho e percebo o quão valorizada estava sendo por esse homem, isso aconteceu poucas vezes durante a minha adolescência e creio eu que agora já descobri quem seria essa pessoa que levaria a minha vida junto comigo.

 Ao certo eu não sabia o que ocorreria durante esse dia inteiro, mas algo em mim dizia que um acontecimento estava prestes a acontecer. Porém ignorei esse pensamento e desço as escadas onde pude ver Ji Yong estressado por conta da minha demora.

 — Estou pronta Kwon. — Segurei a barra do meu vestido que chegava ao encontro dos meus joelhos, nada tão vulgar que o fez morder o lábio inferior observando cada passo meu. — Estou bonita?

 — Como sempre. — Segurou a minha mão e antes que eu pensasse que fosse me beijar, me puxou para fora do casa e seguimos em direção ao seu carro. — Eu não quero que pergunte sobre o nosso roteiro hoje, será tudo surpresa entendeu? Mas posso afirmar que passaremos pelos locais que íamos no nosso passado, além de irmos ao parque para tomarmos um sorvete. 

 Eu assenti com a cabeça em sinal de concordância e ele deixou a sua atenção para mim, e agora estava observando o percurso. Finalmente livre