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História Criminal love ( Long-fic G Dragon ) - De volta ao início


Escrita por: MulherdoGDragon

Notas do Autor


Quase duas semanas sem atualizar as minhas fanfics, quanto tempo né?😅
O que se podia esperar é o famoso "bloqueio de criatividade" que faz um bom tempo que não apareceu para mim. Algumas vezes eu me sinto chateada com a minha escrita, mas como sempre isso é passageiro pois creio eu que vocês gostam bastante das histórias e da minha criatividade🙂💗
Sem enrolação, vamos para o capítulo que todos temiam 😣

Capítulo 41 - De volta ao início


Fanfic / Fanfiction Criminal love ( Long-fic G Dragon ) - De volta ao início

— Está acordada? — Escutei uma voz ecoar pelo recinto. Ainda mantendo os olhos fechados, não dei importância para o indivíduo que clamava com veemência. — Eu sei que está acordada. Saia desse chão! — Tive a sensação de ter sido chutada pelas costas, o que rapidamente me fez levantar assustada com a ação. — O seu café da manhã.

 — Eu não estou com fome. — Recusei o prato em que Seungri segurava com as suas mãos. A sua expressão de decepção era visivelmente nítido em seu rosto, todavia eu não me importava com os seus sentimentos. 

 — Você é louca. — Foi apenas isso que ele disse antes de colocar o prato ao meu lado. — Há uma cama aqui porém você preferiu dormir no chão.

 — As minhas ações não diz ao seu respeito. — Cruzei os meus braços logo após de recusar novamente o prato. — Eu estou realmente furiosa Seungri.

 — Que medo. — Soou cínico as suas palavras. Seungri suspirou fundo e logo aproximou-se de mim. Oscilei um pouco no colchão para me afastar pois o mesmo teria sentado ao meu lado. — Dormiu bem essa noite? 

 — Por que o interesse? — Perguntei ríspida o que o fez colocar a mão por cima do cenho. — Foi o meu pai que obrigou a fazer isso, certo? Foi ele que mandou os seus homens nos alcançarem no galpão?! — Exaltei ainda mais apontando o meu dedo para a porta aberta. — Foi ele ainda que sumiu com o Kwon Ji Yong!

 — Você realmente está me surpreendendo. Pensei que era apenas uma garota ingênua, mas agora está merecendo o prêmio de melhor detetive de Seul. — A sua risada mescladas com as palmas soaram pelo quarto inteiro, deixando-me estática com a sua atitude. — Você está ferrada com o seu pai, princesa.

 — Como ousa me chamar com tanta intimidade? — Digo bem próximo a ele. Nesse instante a minha vontade era tirar aquele sorriso pretensioso dos seus lábios. — Você jamais se unirá à minha família, Lee Seung hyun.

 — Isso é o que veremos. — As suas mãos foram ao alcance de meu pulso, onde fui puxada com violência em direção à porta. Saímos daquele quarto e seguimos frente às escadarias da cada, descendo cada degrau rumo à garagem. 

 — Aonde está me levando seu idiota? — Perguntei logo após de ter sido arremessada dentro do carro. Aproximei-me da porta para tentar fugir entretanto o mesmo trancou com o uso das suas chaves antes mesmo de eu fazer a ação. — Me solta!

 — Cala a boca! — Vociferou atingindo o meu rosto com as suas mãos. A ardência no local atingindo me fez sentir totalmente vulnerável a ele. — Coloque o cinto e não abre a sua boca durante o percurso, entendeu? 

Concordei com a minha cabeça e me aconchego em meu próprio corpo, ainda apavorado com o indivíduo que eu dividia o mesmo ambiente. 

 O veículo foi logo retirado da sua garagem interna da casa, onde passou a andar pela estrada afora. 

 — Deus que me ajude... — Sussurro baixo o suficiente para que Seungri não escutasse e passo a acariciar o meu rosto ainda dolorido.

 Os minutos pareciam durar horas, pois eu nunca me encontrava livre daquele carro. O único som daquele local dava-se aos meus soluços frenéticos que saiam junto com o choro. 

 — Chegamos? — Perguntei após Seungri ter feito uma parada.

 — Preciso colocar gasolina no tanque. — As janelas baixaram automaticamente e logo o homem chamou um funcionário do posto. — Enche até o máximo.

 Diz ele entregando uma cédula que serviria o suficiente para o seu pagamento. O funcionário aceitou o dinheiro e logo afastou-se da janela para dirigir-se ao tanque. 

 — Está calada demais. 

 — Você mesmo me obrigou a me calar. — Respondo ele encarando-o pelo retrovisor. 

 — Garota, garota. Está sendo muito atrevida. — Ignorei o seu comentário e voltei observar a janela revestida por uma película fumê, o que impedia dos presentes da área externa não tivesse conhecimento do que ocorreria aqui denton. Subitamente um som apareceu por trás do automóvel, nos fazendo a olhar para trás. 

 — O que esse imprestável está fazendo com o meu carro novo? — Furioso com o ocorrido, Seungri abriu a porta ao seu lado e retirou-se do local. — O que está fazendo seu pedaço de merda?

 — Que desnecessário... — Digo ao ter a visão do funcionário extremamente assustado com a atitude de Seung hyun. A partir de então não tive mais interessante de escutar a discussão de ambos, nesse momento virei-me para frente o qual olhei de relance para a porta aberta.

 Talvez se eu for com prudência, eu possa sair deste veículo e fugir em silêncio até um abrigo. Começo a ter devaneios com os planos que eu criava em minha mente porém logo os afastei, voltando a minha atenção ao homem cujo estava realmente bravo com o funcionário. 

 — Vamos lá. Fighting. — Cerrei os meus punhos ditando baixo. Com o encorajamento que eu havia juntado, dei o avanço em minhas ações e atravessei o outro lado do veículo. Com ambas as pernas atravessadas, eu me encontrava no banco do motorista preparada para sair do carro.

 Eu saí daquele carro pensar duas vezes. Jamais teria sentido tanta adrenalina quanto naquele momento. 

 — S/n volta aqui! — Escutei gritos vindo de sua parte enquanto eu fugia para bem longe daquele local. — Sua vadia! — Eu não dei importância para as ofensas e logo cheguei próximo à orla da rua. Prestes a atravessá-la por completo, suas mãos puxaram o meu braço em uma atitude brusca até ele.

 — Me solta! 

 — Pensou que conseguiria fugir? — Ele perguntou ao franzir o cenho, e a meu desejo excesso de chorar apenas crescia a cada atitude sua transferida em mim. — Você está abusando da minha bondade. Se não fosse o seu pai, eu já teria acabado com essa sua graça. — Ele dizia enquanto me puxava em direção ao carro. Ao notar um corpo mórbido por trás do veículo, eu me apavorei. O funcionário do posto está desacordado! 

 — Não podemos deixá-lo aqui! — Tentei desvencilhar-me dos seus apertos para socorrer o pobre homem que havia uma faca cravada em seu tronco. 

 — Não dê importância para isso. — Ele vocifera ao me colocar de volta ao banco, trancando dessa vez com o uso das suas chaves, o qual dessa vez foram guardadas em seu bolso da calça para que eu não o alcançasse. — Chega! Você já me causou muita dor de cabeça! 

 Lee Seung hyun girou as chaves para ligar o motor do automóvel e logo deu a marcha a ré, onde o meu corpo foi para o alto ao pneus que passaram em algo por cima. Olhei para trás apavorada e observei aquele corpo sendo esmagado pelo carro, certamente isso quebraria diversos ossos dele.

 O caminho inteiro eu não conseguia me controlar com esse medo brusco que emergia dentro de mim. Aos poucos eu conhecia ainda mais as ruas em que passávamos, o que significava que estávamos prestes a entrar no bairro em que anteriormente eu convivia com a minha família.

 — Chegamos. — Seungri semi-cerrou os seus olhos ao me observar a minha imagem pelo retrovisor. Primeiramente ele saiu do veículo e eu o observei do outro lado dando um ajuste em suas vestimentas e logo a porta ao meu lado já estava aberta. — Chegamos ao seu destino, querida.

 Ele estendeu a sua mão encenando um chofer deixando um sorriso pretensioso escapar em seus lábios.

 — Eu não preciso de você. — Recusei a sua mão e saio do banco que antes estava sentada, dando uma olhar em relance pela localidade em que estávamos. — Ai seu descarado! 

 Me exalto com o toque que recebi em minha cintura. Seungri me levava para dentro da residência e cada passo que eu dava o meu acelerava mais e mais.

 O portão que cercava o imenso território da minha casa se rangiu com o empurro que causou, nos levando a dar continuidade em nossa caminhada até chegarmos no meu jardim. Não deu muito tempo para dar uma olhada naquela área para ver se havia mudado algo pois novamente fui puxada pelo homem. 

 Ao adentrarmos no saguão de festas eu acabei causando olhares daqueles funcionários que passavam por ali. Talvez estivessem assustados ao ver a proprietária da mansão surgir no local após dias de seu sumiço sem qualquer tipo de rastros.

 — Minha senhora. — Apareceu uma das empregadas em uma feição estática à minha frente. — Aonde esteve presente esse tempo todo? 

 — Isso não diz ao seu respeito. Volte ao trabalho sua empregada doméstica.  — Ela sentiu uma ofensa com a interrupção de Seung hyun o que me fez a dar passe em frente. Eu sigo ele com a cabeça para baixo deixando a senhora moça ainda paralisada com o meu retorno. A cada cômodo que eu passava, a saudade batia ainda mais forte. Relembrava a minha infância de quando os meus pais ainda eram comprometidos e de quê ambos davam-me um tanto de atenção. 

 — Ele está em minhas mãos, isso eu não tenho dúvidas. — Meus devaneios foram devastados por uma conversa que ecoava pelo corredor vazio. Estávamos próximos da porta onde dava-se acesso à sala particular do meu pai. — Eu quero segurança redobrada caso esse casamento saia entenderam? — Eu escutava cada parte do seu plano que ele distribuía aos seus envolventes. 

 — Kim Jong? — Lee Seung hyun pronunciou após um instante em silêncio. Fechei os meus olhos respirando fundo e logo senti o meu braço sendo puxado, só que desta vez sem a brutalidade. Uma corrente de ar frio bateu em minha face devido a janela servida para ventilação do local, eu procurava negar o pesadelo que eu sempre tanto temia. — Senhor, eu a encontrei. 

 Uma onda elétrica percorreu pelas minhas veias sanguíneas em escutar Lee Seung hyun. Cerrei os punhos controlando a minha ansiedade e aos poucos os meus olhos foram abrindo, dando-me a nítida visão do homem. Kim Jong estava sentado em sua mesa e assim que me viu, sua decepção cresceu. 

 — Filha? 

 E pela primeira vez, eu senti aquela forma de tratamento inválida, pois eu não mais me via como parte da família.


Notas Finais


Meus amores chegamos aos 200 favoritos, eu realmente estou muito feliz com essa conquista.
(⌒_⌒;)
Fiquem felizes pois não irei demorar com a próxima atualização. Há ainda bastante ideias para essa fanfic.


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