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História Criminal Soul - Stratford


Escrita por: barbiecanadian

Notas do Autor


Ei Ei Oi Oi

Olha eu aqui mais uma vez, tentei o mais rapido que pude, fiz o melhor também. Capitulo paradinho, mas está um amorzinho, e tem umas bombas no meio. Esse capitulo estava planejado assim, Kaity está apenas conhecendo a família do Justin e passando por um momento especial.
Espero que vocês gostem assim como eu.

Bjos e obrigado por ler.

Leiam as notas finais, pfvr :)

* Desculpe qualquer erro ortográfico *

Capítulo 44 - Stratford


Fanfic / Fanfiction Criminal Soul - Stratford

 

POV. Katherine

 

Eu já estava prestes a sai daquele jatinho, as unhas que alguns minutos atrás estavam lindas e perfeitas, já não existiam mais. Olhei para a janela e apertei o copo de café do Starbucks que Jack havia buscado para mim. Parecia que já havia passado vintes horas e não vinte minutos desde que sai do MGM. Jack estava sentado ao meu lado oposto e mexia no celular.

— Como você começou a trabalhar para o Justin? — Perguntei cortando o silêncio que estava insuportável.

Jake tirou a atenção de seu celular e me olhou, reparando bem ele não era um homem feio e aparentava ter seus quarenta cinco anos, Jake era muito fechado e não era de estar conversando, mas eu sou Katherine e se não estiver perguntando ou falando não seria eu, não e?

— Ele ainda era um moleque e John estava o ensinando sobre as coisas. — Fiquei impressionada por ele ter me respondido.

— Como ele era quando ela mais novo? Digo fisicamente? — Eu era curiosa para saber.

— Era comum, ele tinha uma franjinha e ficava a cada dez segundos a jogando para o lado e para outros. — Ele disse. — Admito que eu tinha uma certa inveja daquele cabelo. — Ele disse passando a mão na careca e eu acabei rindo. — Justin apesar de ser estourado, às vezes arrogante, ele tem um bom coração, ele já ajudou muitas pessoas depois que John foi assassinato.

Quando Jack falou de assassinato, meu coração doeu e eu me senti incomodada com a ideia de perder Justin dessa forma, meu silencio fez com que Jack se levantasse e saísse pela a pequena porta do jatinho. Minha cabeça voltou em pensar no pior e eu queria sair por aquela porta e ir atrás de Justin.

Uma movimentação do lado de fora me fez ir até onde Jack estava sentado e olhar pela a janela. Justin vinha praticamente correndo juntamente de Taylor e Ryan, o vi gritar algo com alguém e logo ele entrou correndo dentro do jatinho.

— Vai pro seu lugar Katherine, coloque o sinto. — Ele ordenou e eu mais do que depressa fiz isso, pois a sua cara não estava muito boa. — Jack certifica se todos já estão aqui. — Ele disse e veio até mim. — Eu estou bem, não se preocupa e eu já estou voltando. — Ele disse tudo muito rápido e saiu pelo o corredor estreito. Eu queria ir atrás, mas não fui. Pelo menos uma vez na vida deixei minha curiosidade contida. Vi dois seguranças entrarem e tomar seus assentos e logo depois Jack entrou. — E ai Jack? — Justin entrou novamente no jatinho.

— Tudo okay chefe. — Jack disse se sentando também.

Justin foi até a cabine e eu acompanhava seus movimentos pra onde ele ia, não demorou muito ele saiu e com a ajuda de Jack e mais outro segurança fechou a porta, cadê Ryan e Taylor?

Justin veio e se sentou ao meu lado e colocou o seu sinto de segurança.

— Cadê Taylor e Ryan? — Perguntei.

— Eles vão pegar um voo comercial, porque a policia desconfiou de nos quando estávamos saindo do MGM e nos seguiu até o aeroporto. — Ele disse passando as mãos no rosto em um ato de nervosismo.

— Ta tudo bem? — Perguntei.

— Agora ta. — Ele disse se virando para minha direção, Justin pegou a minha mão e a apertou. — Está tudo bem agora, não tem mais Hernandez, Luther, Brandley.

— E os corpos? A policia não te viu e e e

— Kaity acabou, isso tudo vai ficar para trás depois que saímos daqui, esquece. — Ele disse segurando em minhas bochechas.

— Eu espero que isso tenha mesmo acabado. — Disse olhando para a pequena janela vendo a pista de decolagem ficando mais longe.

— Vão surgi pessoas que vai tentar me derrubar, mas nada como eles com sede de sangue e vingança. — Justin disse. — Agora vamos descansar e esquecer as coisas ruins que aconteceu aqui. — Ele deitou a cabeça no meu ombro findando o assunto.

 

POV. Narrador

 

 

A mulher entrou na loja de conveniência e rumou até o caixa, analisou a senhora de meia idade atrás do balcão quase dormindo e a chamou a fazendo olha-la sonolenta.

— Perdão minha filha o cansaço está me matando. — A senhora se desculpou.

— Tudo bem. — Ela olhou para os lados para verificar se ninguém a havia seguido. — Será que eu poderia usar seu telefone? É por alguns minutos. — A loira perguntou para a senhora.

— Oh claro querida. — A senhora pegou no telefone antigo que estava na outra extremidade do caixa e colocou na frente da mulher. — Eu vou aproveitar e ir ao banheiro.

Otimo, a mulher pensou, assim poderia falar sem parecer estar fugindo de alguém, não que isso não estivesse acontecendo, mas a senhora não precisava saber. Assim que a senhora rumou para o fundo da loja a mulher digitou o numero de telefone que ela havia conseguido com muito custo com Ronnie, sua enteada.

A mulher suspirou mais aliviada quando chamou e no quinto toque uma voz masculina atendeu e ela parou por um segundo.

— Justin? Justin Bieber? — Sua voz saiu baixa e duvidosa da sua pergunta e se não fosse ele.

— Sim quem é? — O rapaz perguntou do outro lado.

— Justin aqui é a Emily, Emily Evans, mãe da Katherine. — A mulher disse rapidamente. — Minha filha está bem? Você está cuidando dela? Justin por favor, cuide da minha menina.

— Que? Mas como você conseguiu meu numero? — A voz de Justin saiu baixa. — Eu estou cuidando dela sim. Onde vocês se meteram?

É uma historia muito perigosa e se falarmos para você a vida de Kaity corre perigo, eu sei que você é uma forma de murro e com você por perto ele não vai querer se aproximar.

Ele? Ele quem? Caralho vocês tem que contar essa historia direito. Sabia que ela se formou no colegial e os pais não apareceram, eu não entendo a quem vocês estão temendo, não acho que seja mais perigoso que eu, voltem que damos um jeito nisso. — A voz de Justin se alterou.

“Amor oque foi?” A voz da pequena menina soou do outro lado do telefone e sem coragem para continuar ouvindo a sua filha e as palavras duras de Justin a mulher desligou com lagrimas descendo nos olhos.

— Você está bem? — A senhora apareceu fazendo Emily se assustar e limpar as lagrimas rapidamente.

— oh sim sim, só estava falando com a minha filha que não vejo a alguns meses. — A mulher fingiu um sorriso e tateou o bolso tirando uma nota de vinte dólares. — Obrigado pelo telefone. — Ela deixou encima do balcão e saiu porta a fora.

Correu até o carro que estava parado do outro lado da rua e entrou batendo a porta.

— E ai? Ela está bem? — O homem perguntou.

— Ela se formou no colegial. — O choro da mulher cortou o interior do carro. — Imagine o vestido de formatura Kendrick, imagine o quão linda ela estava.

— Nós poderíamos ter ficado em Atlanta...

— Desse jeito morríamos todos, eu, você, Katherine e Ronnie, você tem sorte que elas duas não sabem de nada e tem gente para protegê-las.

— Eu poderia conversar com ele.

— Poderia? Você não ouviu a ordem dele?  Ele mandou nos matar Kendrick, você nos meteu nisso, você repudiou tanto Kaity por estar saindo com Justin Bieber e acabou nos metendo com pessoas da mesma laia ou talvez pior.

O silencio de Kendrick, foi à forma que ele encontrou de se martirizar com toda a culpa que ele sentia desde o dia que saiu correndo daquele escrito pasmo com tudo que havia escutado, ele se amaldiçoa por ter ficado ouvindo aquela maldita conversa, mas seus pés não saíram do lugar quando ele quis, ele ficou e ouviu sobre o passado tenebroso dele. Quando seus pés conseguiram se mover era tarde demais e ela já havia sido pego no flagra.

 

 

POV. Katherine

 

 

Acordei e o jatinho estava parado em uma pista, esfreguei meus olhos e olhei para relógio em meu pulso, quase sete horas da manhã, eu estava enrolada em um edredom super grosso e agradeci mentalmente por isso, pois mesmo eu enrolada com o edredom eu estava sentindo frio. Lembro-me de ter acordado no meio da madrugada com Justin falando no telefone com alguém, mas estava com tanto sono que nem ouvi a sua resposta e acabei dormindo. Ouvi um barulho atrás de mim e me virei vendo Justin saindo do banheiro, ele estava com outra roupa, um casaco preto, que parecia muito pesado, uma calça de moletom preta e na cabeça uma toca vermelha.

— Hey. — Ela disse assim que notou que eu o olhava.

— Hey. — Falei. — Me parece estar muito frio.

— Não parece estar muito frio. Está realmente muito frio. — Justin disse. — Vamos logo antes que minha mãe tenha um infarto. — Ele me estendeu a mão.

— está tão quente aqui. — Falei me segurando no edredom.

— Pode vim com ele. — Ele sorriu. — Só tome cuidado para não cair.

Assenti e me levantei arrumando minhas botas que eu havia desamarrado para dormir. Ajeitei meu cabelo e depois o edredom no meu corpo e segui Justin pelo pequeno corredor. O jato já não havia mais ninguém, apenas eu e Justin. Ele me ajudou a descer a pequena escada. Jeff estava conversando com uns homens uniformizados que pareciam ser guardas do aeroporto, Justin nos guiou até eles.

— Bom dia. — Justin disse formalmente. — Jeff você já está dispensado, depois da vistoria já pode voltar para a casa.

— Tudo bem Senhor Bieber. — Jeff disse e os homens olharam para Justin o medido.

— Está tudo limpo, que merda eu estou vindo visitar a minha mãe. — Ele bufou e deu as costas. — Eles sempre têm que me olhar desconfiados.

— Eles sabem?

— Sim, muitas pessoas conhecem oque o faço e bla bla bla. — Justin falou não dando importância.

— A policia nunca vem atrás de vocês? — Perguntei, sinceramente nunca vi a policia atrás de Justin e isso é estranho.

— Eu tenho contatos, pequena Kaity, minha cabeça roda até na Interpol, mas eles precisam de provas contra mim e sempre que consegue alguma coisa, meus contatos destroem ou dá um jeito de tirar o foco do que eu faço.

— Quantos bancos você já roubou? — Perguntei enquanto caminhava pelo grande pavimento em direção a uma grande porta.

— Eu não sei, foram muitos. — Ele disse. — Já perdi as contas.

Passamos pela a grande porta e já demos de cara com Pattie, ela andava de um lado para outro, ao seu lado estava um homem alto e negro e ele ria de alguma coisa. Seus olhos bateram em Justin e ele passou os as mãos nos olhos.

— Eu não estou enxergando bem. — Ele disse alto chamando a atenção. — Bieber calça frouxa com uma mina. — Ele riu negando e veio até nos e deu um soco no ombro de Justin o fazendo me soltar. — Você é um bundão, disse que não ia se prender mais, frouxo. — Ele passou os braços pela a cintura de Justin o levantando.

— Oh filha da puta me solta. — Justin tentava se soltar e eu ria da cena. — Za seu viado solta. — Justin também estava rindo.

— Meninos menos. — Pattie chegou perto de nos. — Kaity querida você está bem?

— Sim Pattie, apenas com frio, mas estou bem. — Sorri ela me abraçou de lado.

— Vamos logo. — Pattie chamou Justin que ainda estava brincando com o tal de Za. Eles pareciam ser bem amigos. — Eu não acredito que vocês dois estão fazendo isso no meio do aeroporto. — Pattie ralhou quando via os dois correndo feito criança.

— Ele parece feliz. — Falei olhando Justin correr de Za enquanto segurava a calça para não cair e xingando meio mundo.

— Za é o tipo de amigo que nas horas vagas é o bobo da corte, ele é um ótimo menino e Justin gosta muito dele. — Ela disse enquanto íamos para fora. — Ele era ex-dependente químico e o pessoal de Atlanta queria mata-lo, Justin o mandou para cá e está aqui até hoje, ele é como um filho para mim, além de trabalhar para Justin como meu segurança, coisa que eu acho desnecessária. — Pattie contou a breve historia e eu só fiquei mais maravilha com Justin.

— Justin é uma ótima pessoa. — Falei chegando perto de uma SUV preta. 

— E sim. — Ela disse. — Dá para vocês pararem? Parecem duas crianças. — Ela gritou para os dois que agora havia parado a correria e vinha em nossa direção.

— O caralho do Za que começou essa viadagem. — Ele empurrou o moreno. — Eu que vou dirigir. — Ele disse entrando no carro.

— A vontade. — Za disse dando dedo para ele. — Eu sou Xavier Smith. — O rapaz parou a minha frente e estendeu a mão. — Mas pode me chamar de Za. — Ele finalizou.

— Katherine, mas pode me chamar de Kaity. — Dei um meio sorriso e o cumprimentei envergonhada.

— Pode ir tirando esse sorriso da cara seu idiota. — Justin acelerou o carro. — Vamos logo porque eu estou com fome.

— Sua avó fez um tanto de coisa que parece que você estava preso sem comida a mais de dez anos. — Pattie disse e rimos.

 

Eu ia prestando atenção em cada detalhe daquela pequena cidade e aquilo me agradava, era calma e transmitia paz. Pattie ia me apresentava tudo, falava de tudo como se fosse uma guia turística. Chegamos a uma área onde só havia casas, nada de lojas e afins. Justin estacionou a SUV enfrente a uma casa de dois andares pintada de marrom e branco, suas janelas eram amplas e cobertas por cortinas. Justin buzinou e saiu do carro.

— Eu estou com fome. — Ele gritou e abriu a porta para a mãe dele e depois deu a voltar abrindo para mim. — Cuidado com o chão, pode ta escorregadio. — Ele segurou em minha mão.

— O que você fez com o meu amigo? — Za perguntou rindo.

— Vai se fuder Xavier. — Justin o empurrou e Za sambou na calçada quase caindo.

— Meu deus Justin. — Uma voz feminina me chamou a atenção. Uma senhora vinha em nossa direção quase correndo.

— Vó a senhora vai cair. — Justin repreendeu e a amparou em seus braços sorrindo. Aquilo me fez ver o quanto ele sentia falta da sua família, desde que ele chegou ao aeroporto já deu mais sorrisos sinceros, do que todo esse tempo que estive com ele. — Eu estava com saudades. — Ele fechou os olhos e pousou o queixo no alto da cabeça da senhora.

— Eu também. — Ela disse com a voz embragada.

— Vocês vão ficar ai nesse frio? — Minha cabeça girou em direção da porta onde Pattie estava. Sorri e caminhei até ela deixando Justin e a avó conversando para trás.

 — Eu nunca o vi assim. — Falei quando passei pela a porta e ela veio comigo.

— Quando ele vem para cá esquece tudo que faz, ele volta ser apenas o Justin que saiu daqui. — Ela disse sorrindo. — Me dá isso aqui. — Ela disse pegando no edredom.

— Ah não está tão quentinho. — Falei segurando o tecido.

— A casa tem aquecedor Kaity. — Ela riu baixo. — Suas malas estão no quarto de Justin, creio que vocês vão querer tomar um banho antes de tomar café. — Ela enrolou o edredom nos braços.

— Pattie. — A chamei. — Justin disse que Taylor e Ryan estavam vindos em um voo comercial, eles já chegaram? — Perguntei dando falta deles.

— Provavelmente estão para chegar no começo da tarde, voo comercial tem suas escalas e essas coisas.

— Kaity. — A voz de Justin me chamou a atenção e eu me virei para ele sorrindo. — Essa é Diane, minha avó e vó essa Kaity minha namorada. — Justin me apresentou e eu fiquei um pouco com vergonha e estendi minha mão para ela.

— É um prazer te conhecer querida. — Ela ignorou minha mão e me abraçou, eu travei no inicio, mas depois eu retribui.

— O prazer é meu senho...

— Nada disso, Diane e só. — Ela disse.

— Tudo bem. — Falei envergonhada e olhei em volta da sala a procura de Justin, ele já tinha sumido.

— Ele deve ta na cozinha. — Ela me pegou pela a mão e me levando junto consigo. Comecei a reparar na casa. Seu interior era totalmente revertido em gesso e madeira, uma lareira estava ao lado de uma escada a nossa direita, logo acima da lareira havia uma televisão enorme. Um jogo de sofá marrom ocupava quase toda a sala e o carpete grafite cobria o chão.  Passamos pelo a porta da cozinha e Justin estava de costa já mexendo em alguma coisa. — Senta Kaity, come você parece tão magrinha.

Eu juro que fiquei envergonhada, ela havia achado que eu estava magra por não comer? A risada de Justin cortou a cozinha e ele estava quase se engasgando com oque estava na boca.

— Justin para de ser nojento. — Pattie ralhou com ele enquanto tirava algo do forno. — Mãe Katherine é magra por natureza, não é por falta de comida. — Pattie disse rindo.

— Cadê o vovô? — Justin perguntou e me puxou para me sentar ao seu lado.

— Ele foi buscar Jaxon e Jazzy, seu pai não pode vim agora e as crianças quando souberam que você viria queriam porque queria te esperar, mas Erin achou melhor eles vim logo que você chegasse para não deixar seus avós loucos.

— Meu pai ainda tá com a Erin? — Justin pegou um pedaço de bolo e colocou no meu prato depois de perceber que eu estava parada.

— E seu pai para com alguém? — Pattie tirou as luvas que estava em suas mãos. — Ele tá uma namoradinha nova, mas ainda não tive a oportunidade de conhecer.

— Kaity não precisa ficar com vergonha. — Diane disse vindo até mim e alisando minha cabeça. — Se sinta em casa, você está com Justin, então faz parte da família.

— Obrigada. — Disse corando.

— Jazzy vai querer te fazer de cobaia dos seus dotes de maquiadora. — Pattie disse enquanto se sentava em nossa frente e enchia uma xicara de café.

— Ela ainda não parou de querer maquiar as pessoas? — Justin perguntou enquanto levava um pedaço de bolo na boca.

— Não, esses dias ela fez isso com Jeremy enquanto dormia e postou a foto no facebook com a legenda “papai está maravilho make by jazz” eu ri muito. — Me assustei quando Za entrou na cozinha falando.

— Queria ter visto. — Justin disse rindo.

 

Depois de passar um bom tempo conversando e tomando aquele café da manha incrível com Diane, Pattie e Za, Justin me levou até o quarto e disse para eu me organizar, estava terminando de arrumar as coisas depois de ter tomado um banho quente e me vestido com uma roupa bem quente entrei no closet e estou até agora. Depois de dez minutos de conversa eu já estava mais familiarizada e até me enturmei na conversa, Justin me surpreendeu por estar sendo conversador e não calado e na dele, mas é claro que ele estaria conversando está com a família dele, não é como se estivesse com desconhecidos. Assim que arrumei tanto as minhas roupas quanto as de Justin sai do closet, o quarto era tão limpo e havia uma cama de casal no meio do quarto, a janela ficava ao lado esquerdo da cama era coberta por espessas cortinas branca e preta, o chão era revestido de carpete igual à sala. No lado da porta havia uma estante com troféus e medalhas. Me aproximei e tinha muita coisas ali além dos troféus e medalhas, havia um taco de baseball, uma bola de basquete, uma bola de futebol americano e um taco de hóquei com um disco.

— Ele gostava de praticar esportes. — Diane estava na porta. — Era um menino bom e inocente, todos gostavam dele, até ele mudar de vida. — Ela abaixou a cabeça. — Bruce ficou doente e Justin se viu no dever de cuidar do avô e foi atrás de recursos para pagar o tratamento. — Ela caminhou até mim. — No inicio eu e Pattie achávamos que o dinheiro que ele ganhava era porque ele cantava nas escadarias do Avon Theater, mas quando aquele homem veio e fez a proposta para o nosso menino e ele aceitou, eu me senti culpada por deixá-lo ir e perder toda a inocência. — Sua voz estava embargada e eu não queria vê-la chorar.

— A senhora não tem culpa de nada, ele fez isso para salva a vida de Bruce e acho que ele faria tudo novamente para salvar o avô, Justin é uma ótima pessoa, quando o conheci tinha pensamentos contrários e até tive umas desavenças com ele, mas depois ele se mostro ser diferente. — Falei tentando conforta-la. — A senhora não pode se culpar por algo que a vida tratou de fazer, esse tipo de coisa poderia acontecer com qualquer um. — Eu sorri e a abracei.

— Você é um anjo e gosto de ver a forma que Justin te olha. — Ela disse.

— De que forma? — Perguntei intrigada.

— Com...

— Vocês duas vão ficar fofocando no meu quarto? — Justin entrou de repente pela a porta com uma criança em suas costas, era um garoto e parecia ter uns cinco anos.

— Querido. — Diane deu um beijo do rosto do garoto e ele retribuiu.

— Que é ela? — Ele perguntou para Justin em seu ouvido, mas mesmo assim nós ouvimos.

— Ela é a Kaity. — Justin disse. — Ela é minha namorada. — Justin disse rindo.

— Sua namorada? — O menino perguntou rindo e começou a se sacolejar nas costas de Justin o fazendo colocar no chão, ele começou a ri e pôs a mão na boca fazendo todos ali o olhar curioso. — Jazzy Jazzy Jazzy. — ele saiu pela a porta correndo e nos o seguimos.

— Esse garoto não regula. — Justin falou. — Jaxo oque deu em você?

— Ele parece que ficou feliz por você. — Diane disse enquanto descia a escada.

Eu e Justin estávamos de mãos dadas e quando chegamos na sala havia uma garotinha juntamente com Jaxon e ela olhava curiosa para nos dois. Ela era tão linda que parecia uma princesa.

— Eu não disse. — O menor falou para a irmã.

— O que deu em vocês? — Justin perguntou achando estranho a reação dos menores. — Mãe meu pai anda dando alguma droga para eles? — Ele chamou por Pattie, mas não foi respondido.

— Você é a namorada do Justin? — A menina perguntou.

— Que merda vocês hein. — Justin rolou os olhos. — Sim ela é a minha namorada Jazzy.

Os garotos se olharam e começaram a ri.

— Justin ta namorando, Justin ta namorando, Justin ta namorando. — Eles começaram a cantarolar e pular pela a sala.

— Essas crianças não são meus irmãos. — Ele falou indo para a cozinha e Jaxon foi atrás dele ficando somente eu e Jazzy na sala.

— Não liga para ele. — Falei chegando perto da menina e me agachando. — Ele é rabugento. — Falei e ela colocou a mão na boca rindo sapeca.

— Como é seu nome? — Ela perguntou me observando.

— Katherine, mas pode me chamar de Kaity — Falei.

— Posso te chamar de princesa Kaity? — Ela perguntou juntando as mãos e balançando de um lado para outro.  — Porque você parece uma princesa.

— Você é tão fofa. — Falei tocando seu nariz. — Pode sim. — Ela riu e me surpreendeu com um abraço.

— Kaity. — A voz de Justin me chamou da cozinha.

— Vou lá ver oque seu irmão quer. — Falei e estava indo para a cozinha quando senti uma mãozinha segurar na minha. Sorri para Jazzy entrei. Justin estava conversando com um senhor careca e gordinho e eles riam de algo. — Oi.

— Vô, Kaity, Kaity, Bruce, meu avô. — Justin disse nos apresentando.

O senhor a minha frente tinha um sorriso nos lábios e parecia feliz em ver aquela cena.

— É um prazer te conhecer Katherine. — Ele deu a volta na mesa e me abraçou. Eles são tão amáveis.

— O prazer é todo meu. — Sorri envergonha. — Justin sempre está falando de vocês. — Disse.

— É por isso que sinto minha orelha queimar aqui. — O senhor esfregou a orelha esquerda nos fazendo ri.

— Kaity. — Pattie me chamou. — Estou indo com a minha mãe no mercado, quer ir?

— Eu vou ir tá. — Falei olhando para Justin.

— Haham. — Ele disse.

— Posso ir também? — Jazzy perguntou.

— Claro amor. — Respondi a ela, mas olhei para Pattie. — Ela pode ir Pattie?

— Claro. — Ela disse. — Vamos logo Za já ligou o carro.

— Volto logo. — Falei selando meus lábios com o de Justin.

— Eca. — Jazmyn disse com uma cara de nojo.

— Continue pensando assim até seus cinquentas anos. — Justin disse e eu acabei gargalhando.

— Vamos Jazzy. — Peguei em suas mãos e saímos da cozinha.

 

Havíamos comprado tantas coisas que parecia que ia abastecer toda Stratford. Pattie e Diane fez questão de comprar tudo que Justin gostava. Eu e Jazzy também fizemos a festa, acabei comprando alguns, talvez muitos, doces para ela, Pattie falou que Erin vai confiscar tudo, mas eu pelo menos havia agradado a menina que parecia que nunca havia comido doce na vida. O carro foi estacionado na frente da casa de Diane e eu desci pegando Jazzy no colo, ela enganchou suas pernas em minha cintura e seguramos sua sacola de doces.

— Entra com a Jazzy Kaity, os seguranças vão pegar isso. — Pattie disse e só agora me dei conta de que Jack e mais dois homens saiu de um carro atrás de nós.

— Tudo bem. — Falei e caminhei com cuidado pelo caminho de cimento que havia no meio do jardim. Abri a porta e Justin estava no sofá jogando videogame com um homem.

— Papai papai. — Jazzy se balançou o corpo e eu a coloquei no chão e ela correu para o homem. — Olha que a namorada do Justin me deu.

— Meu deus Katherine você quer matar minha irmã de diabetes? — Justin deu pausa no videogame e se ergueu. — Me dá isso aqui. — Ele puxou o saco da irmã. — Toma. — Ele deu um pirulito à menina que estava com a cara de choro. — Confiscado, agora é meu. — Ele voltou a se jogar no sofá.

— Justin. — Exclamei e fui até ele. — Para de ser idiota, fez a menina chorar. — Puxei a sacola da sua mão. — Jazzy eu vou guardar e depois eu entrego a sua mãe e ela vai dar a você e o Jaxon o que achar melhor. — A menina estava soluçando.

— Porra Kaity olha o tanto de doces que tem ai. — Justin reclamou. Serio que ele estava reclamando por causa dos doces da irmã dele?

— É mais isso são dos seus irmãos. — Falei. — Toma para você não aguar. — Joguei uma bala para ele.

— Enfia essa...

— Opa. — O homem se pronunciou pela a primeira fez e ele estava rindo. — Você deve ser Katherine, a namorada do Justin. — O homem se levantou e me estendeu a mão e eu peguei um pouco intimidada. Ele era bonito e suas feições me lembravam Justin, eu acabei corando. — Jeremy.

— Apenas Kaity. — Falei.

— Apenas Kaity. — Justin me imitou e eu o olhei sem entender. — O que foi?

— Nada. — Bufei. Virei às costas e entrei na cozinha, coloquei o saco de doces de Jazzy encima da geladeira e comecei a ajudar Pattie guardar as coisas.

— Vocês pretendem ficar aqui quantos dias? — Bruce perguntou.

— Não sei exatamente. Justin só me disse que iriamos vir para cá para descansar e ter um pouco de paz.

— Espero que você passe o natal conosco. — Diane disse.

— Eu iria amar. — Falei sorrindo sincera.

— Claro se seus pais não se importassem. — Diane emendou e eu abaixei a cabeça sorrindo triste.

— Eles não se importariam. — Falei.

— Mãe, Kaity mora com o Justin, os pais dela foram embora. — Pattie disse tentando amenizar a situação.

— Oh perdão querida. — Diane disse. — Então eu quero mais do que nunca que você se sinta como da família. — Ela me abraçou de lado. Carinho e aconchego.

Envolvi meus braços em seus ombros e sorri agradeci. Poucas horas aqui e eu já havia criado um amor por eles. Sempre tão educados e carinhosos, independentemente da situação. Eu estava recebendo nessa casa oque não recebi em casa em todos os anos. Meus pais me amaram ou me ama, mas não chega ser esse sentimento puro, é mais como obrigação por ser meus pais.

Eu não entendo como eles foram capazes de me deixar, sem nenhuma explicação, sem nenhuma pista ou algo que me fizesse acreditar que ele não estavam correndo perigo, aquela carta de mamãe é muito vaga, eu não conseguia entender o motivo que levou eles a fugir, mamãe dizia que com Justin eu estaria protegida, qual o mau que assombra meus pais que não poderia assombrar Justin? Hernandez, Brandley e Luther estão mortos, o que mais falta? Isso é tão confuso para mim e eu preciso achar respostas para essa situação.

Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. – Lembranças.


Notas Finais


Eu queria pedir de coração que vocês deem uma olhadinha na fic da minha amiga, é a primeira dela então leiam e digam oque acharam, okay? Ficaria muito grata.

Sinopse

Quero deixar minhas pegadas na areia do tempo, saber que havia algo lá e algo que eu deixei para trás. Quando deixar este mundo, não deixarei arrependimentos, deixarei algo para ser lembrado, e eles não se esquecerão.
Eu estive aqui, eu vivi, eu amei e fui amado talvez por milhares de corações mergulhados na doce ilusão do felizes para sempre mas apenas um queria para o resto da minha vida, e eu obtive. Eu fiz e tenho feito tudo o que sempre quis, foi até mais do que eu esperava que fosse, deixarei minha marca para que todos saibam, eu estive aqui.

https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-stolen-love-3441767

Obrigado :) Até o proximo.


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