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História Criminal Soul - Hes back.


Escrita por: barbiecanadian

Notas do Autor


Epaaaa estou de volta. Desculpe a demora, mas esse final de temporada está me deixando exausta e tem hora que o bloqueio bate e não quer sair mais e eu tenho que pedi ajuda a varias pessoas.

Não estranha o tempo passar rapidamente. É necessário.

>>> Desculpe qualquer erro ortográfico <<<

Capítulo 37 - Hes back.


Fanfic / Fanfiction Criminal Soul - Hes back.

POV. Kaity 

 

 

Eu estava sentada no sofá rodeada de livros da escola. Amanha seria a ultima prova do ano e eu estava me matando de estudar para consegui passar nesta matéria, principalmente sendo química, onde sou péssima. O tempo havia passado tão rápido que nem notei. Logo eu voltei estudar e com isso veio às provas, a correria com a festa de formatura e ainda está ajudando Molly com a gravidez. Ela ainda não havia contado para os pais, ela estava esperando o ano letivo acabar para poder contar, claro, com Chaz junto. Eles dois estão planejando um jantar na casa de Chaz, casa essa que eu não sabia da existência, mas enfim. Eles estão planejando um jantar para os mais próximos e eu estou torcendo para que tudo de certo para os dois.

Ouvi uma movimentação no andar de cima, Justin deve ter acordado. Olhei no relógio e marcava 23h27min. Agora era assim eu passava a maioria do meu tempo com Pattie e Molly, já que depois que Justin decidiu mudar a forma dele “trabalhar” ele tem chegando as oito da manha, comendo alguma coisa, toma banho e depois só acorda nesse horário para voltar a “trabalhar”. Isso estava me deixando nervosa e triste, eu mal via ele, quando ele está chegando em casa, eu estou indo para escola, quando chego da escola ele está dormindo e eu não gosto de acorda-lo, e quando ele acorda eu estou dormindo, hoje está sendo uma exceção, pois eu realmente preciso estudar.

— Acordada ainda querida? — Pattie saiu da cozinha, vestida com seu roupão de cetim azul marinho e seus lindos cabelos soltos, sorrindo para mim. Ela estava com um copo de leite em mãos.

— Eu preciso realmente estudar. — Falei sorrindo para ela.

— Toma aqui. — Ela me estendeu o copo com leite.

— Oh obrigada. — Peguei com as duas mãos o copo e levei até a boca tomando um gole do leite docinho e quente. — Está ótimo.

Pattie sorriu e me deu um beijo na testa. Eu havia ficado muito próxima a ela, ela estava sendo minha segunda mãe, íamos ao shopping, salão de beleza, ela até me ensinou a cozinha algumas coisas, agora eu sei fazer algo comestível além de sanduiches ou coisas congeladas, mas mesmo assim eu deixava um tempo a mais e queimava. Eu contei para ela sobre meus pais e ela me contou sobre a história dela, eu digo que Pattie foi guerreira, tão jovem com um filho e tendo que trabalhar em dois empregos para se sustentar com um filho pequeno, se passou em sua cabeça até em abordar Justin, mas ela não fez, e hoje – mesmo não tendo muito orgulho do que Justin se tornou – ela o ama incondicionalmente e daria a vida por ele.

Pattie se sentou ao meu lado e vez ou outra tentava me explicar oque entendia sobre a matéria, ficamos assim por quase quarenta minutos, eu comecei a guardar minhas coisas quando o perfume de Justin adentrou em minhas narinas, eu já estava com saudades desse perfume, másculo e forte, automaticamente eu suspirei com todas as minhas forças para que meu cérebro guardasse esse cheiro até a próxima vez que eu pudesse senti-lo.

— Você sente falta dele né. — A voz de Pattie soou tão inesperadamente que até me assustei quando ela falou.

Eu me mantive calada e apenas assenti com a cabeça recolhendo meu material, pois era bem capaz de eu chorar ali a qualquer momento na frente de Pattie. O perfume começou a ficar mais forte e agora eu ouvia seus passos.

— Vocês não dormem não? — ele disse com divertimento em sua voz, eu sentia ele se aproximar e eu estava ali parada igual uma estátua. — Estudando até agora. — Ele afirmou ao ver meus livros em meus braços, ele sorriu, levou sua mão em meu queixo e depois deu um beijo no canto da minha boca me fazendo arrepiar. Olhei para seu rosto e como se fosse à primeira vez eu me apaixonei. Lindo, com seus cabelos impecavelmente aliado e perfeito, com seu rosto inchado devido o recente despertar. — Eu estou...

— Saindo de novo? Você não acha que você não está saindo demais? — Pattie disse o fazendo olha-la. — Você sai agora e só volta na manhã seguinte, dorme a tarde inteira e depois que acorda volta a sair novamente e assim dar inicio ao ciclo novamente.

— Mãe não enche. — Justin falou indo em direção ao suporte que ficava as chaves dos carros.  — Eu já estou bem grandinho para a senhora está querendo me dá lição de moral. — Ele disse já pegando as chaves.

— Eu posso te dar lição de moral a hora que eu quiser, porque foi eu que te coloquei no mundo e eu ainda sou a sua mãe. — Ele estava ficando nervosa e eu estava sem saber oque fazer, eu apenas olhava para um e depois para o outro. — Você acha que isso que você está fazendo e certo?

— Mãe eu estou trabalhando, se a senhora não sabe tem gente tentando me tomar tudo, mas não e assim que as coisas acontecem. — Ele disse começando a alterar a voz.

— Você está se deixando levar e se esquecendo de que tem uma garota que às vezes passa quase a noite toda acordada ou até mesmo dormindo no sofá te esperando.  — Olhei para ela, provavelmente ela viu as vezes que ficava assistindo algo na TV no quarto ou aqui na sala na esperança dele chegar mais cedo em casa. Justin olhou para mim e eu apenas abaixei a cabeça, eu não culpava Pattie por ter falado, mas Justin não precisava saber disso. — Você arrumou outra por acaso? — Aquelas palavras foram como um sinal de alerta em meus ouvidos e imediatamente eu ergui a minha cabeça e olhei para ele esperando a sua resposta.

— Que? Está ficando louca? — Ele riu.

— Louca? — Ela voltou a dizer enquanto negava com a cabeça e agora seus braços estavam cruzados sobre o peito e ela batia o pé, direito, freneticamente no chão. — Desde que cheguei aqui você não sai com a Katherine, não te vejo dando atenção a ela e eu mal vejo você em casa Justin! — Ele jogou os braços para cima.

— Eu não tenho culpa, é o meu trabalho...

— Kaity! — Me assustei ao ver Molly entrando correndo pela a porta de entrada e vindo me abraçar. Ela estava tão feliz, sorridente e carregava uma sacola nas mãos. — Hoje eu e o Chaz fomos passear no shopping e eu passei na frente de uma loja... — Eu não sei por que, mas quando eu percebi as minhas pernas já estavam subindo correndo as escadas, Molly me chamava sem entender oque estava acontecendo comigo. Bati a porta como uma com pirraça e me lancei na cama. E aqui – mais uma vez – estava eu tendo inveja da minha melhor amiga, eu sou uma péssima amiga. Quando ela disse “eu e Chaz fomos passear" a minha vontade era me virar para Justin e perguntar "porque não podemos fazer isso também?", mas eu sabia que o máximo que ele poderia responder era “eu não sou viado como o Chaz" ou ate mesmo "eu estou ocupado trabalhando" a cama ainda estava bagunçada, juntei o edredom de Justin e o abracei fortemente e fiquei quieta, dessa vez eu não iria chorar, não mesmo. Eu já estou cansada disso e sempre a mesma coisa, eu mal vejo o meu próprio namorado, não dormimos mais juntos, muito menos temos as nossas noite, isso me faz perguntar oque a própria mãe dele perguntou "você tem outra?" porque não tem condições dele está esse tempo todo sem sexo, principalmente uma pessoa como ele.  Me levantei e fui para o banheiro, eu iria tomar um banho e dormir, amanha eu tinha uma prova a fazer e não ia passar a noite chorando e tirar uma nota péssima, não quero isso. E muito menos ficar reprovada.

Tomei um banho rápido e bem quente para que eu possa relaxar e ter uma boa noite de sono. Sai do banheiro enrolada na toalha e penteando meu cabelo. E quando olho para cima, bem sentado na beira da cama, estava ele. Com sua jaqueta de couro preta encima da cama e seus pés descalços.

— Oque você está fazendo aqui? – Perguntei, fingindo indiferença, mas por dentro eu estava soltando fogos por ele ter ficando.

— Esse e meu quarto ou você esqueceu? — Ele disse arqueando a sobrancelha. — E para de se fazer, porque você acha que não sei que você está se sentindo vitoriosa por eu ter ficado. — Ele disse.

— Você não sabe de nada. — passei por ele entrando no closet. Peguei uma calcinha short e uma das camisas dele que ficava comigo para dormir e voltei para o quarto. — Desistiu de sair por quê? — Falei começando a arrumar o meu lado da cama e me deitando logo em seguida.

— Minha mãe não parou de falar um segundo e era bem capaz ela me matar se eu pisasse o pé fora de casa. — Ele disse.

Eu apenas disse um “huh” e me deitei logo me cobrindo com o edredom. Então ele havia ficado porque Pattie havia falado aquele monte de coisa para ele e não por estar me deixando sozinha esse tempo todo. Que droga, eu estou sentindo falta dele e por mais que ele não é de demonstrar afeto, ele sempre estava comigo, me fazendo companhia e não era de me deixar sozinha. Eu estou com tantas saudades dele, saudades do seu abraço, dos seus beijos e carinhos. Eu acho que nunca falei tantas vezes a palavra saudade como agora, porque é isso que está me definindo. Saudades.

— Ai eu estou com fome. — Eu não me virei, eu fiquei quieta. A porta foi aberta e logo depois fechada.

Me virei de barriga pra cima e olhei em direção da porta. Nós últimos dias eu venho pensando em muitas coisas, coisas que me fazem ter seria duvidas entre eu e Justin. Justin nunca foi de namorar, sempre foi de sair e pegar todas e não ter horas para voltar. Antes quando ele namorava a Brandley ela o acompanhava para todos os lugares, já que ela fazia parte do crime. E eu? Eu era apenas uma menininha de família rica, com tudo que eu queria nas mãos e bem educada. Eu não sabia atirar e muito menos ser ruim para alguém, então porque Justin está comigo? Porque logo eu?

Eu não tenho duvida que eu o amo, eu acho que meu maior erro foi ama-lo rápido demais, mas eu não me arrependo. Olhei mais uma vez para a porta e decidir ir atrás de Justin. Desci da cama e ajeitei a camisa dele, prendi meu cabelo em um coque e sai porta a fora. Desci a escada devagar para não acorda quem já estivesse dormindo. A luz da cozinha estava acessa, mas quando eu entrei não encontrei ninguém lá.

— Justin? — Chamei ao entrar totalmente no cômodo e não vê-lo. A porta que levava para a piscina estava aberta, mas a luz estava apagada. Mesmo com medo eu fui andando devagar até a porta e olhei para todos os lados e nenhum sinal do Justin. — Justin? — Voltei a chamar. Onde essa porra se meteu? Fui andando até a beira piscina e estava tudo calma. Já estava voltando quando sentir meu corpo ser totalmente empurrado para dentro da agua e logo após a risada escandalosa de Justin. — Seu filho da puta. — Eu gritei histericamente quando submergir. — Seu merda, Justin eu te odeio. — Falei batendo na água. — Idiota, imbecil. — Ele continuava rindo do pé da piscina.

— Eu sabia que você viria atrás de mim. — Ele se sentou no chão a alguns passos da borda da piscina. — A agua está boa? — Ele apoiou a cabeça nos joelhos.

— Vai se fuder seu imbecil. — Falei enquanto nadava até o lado oposto da piscina e subia a escada. Não estava com o tempo frio, mas aquela agua estava mais fria que o normal e me fez senti frio. — Se eu ficar resfriada você terá que cuidar de mim. — Falei abraçando meu corpo.

— Eu adoro te ver nervosinha. — Ele se levantou e veio andando para meu lado.

— Sai, não encosta em mim. — Eu disse dando meia volta e indo pelo o outro lado da piscina.

— Não encosta em mim. — Ele me imitou e começou a correr atrás de mim. Pulei o hall da piscina e entrei no jardim. — Katherine você está só de calcinha correndo pelo o jardim cheio de homem. — Ele gritou.

— Isso é para você aprender. — Falei rindo e comecei a correr mais. Justin também pulou o hall da piscina e começou a correr.

— Sua filha da puta. — Ele gritou quando eu levantei a blusa até a cintura.

Eu corria rindo e minhas pernas doíam conforme eu corria mais. Passei por um grupo de guardas feito um foguete e acho que nem deu tempo deles me verem. Entrei no estacionamento e me escondi atrás do Audi dele. Agachei apoiando as mãos nos joelhos e respirei fundo. Meu corpo estava quente e o frio que sentia a alguns segundo atrás já não existia. Espalmei as mãos no vidro do carro e me estiquei para poder ver por cima do capo.

— Perdeu! — A sua voz gritou em meu ouvido e eu senti seus braços rodearem minha cintura enquanto ele me erguia.

— Me solta, me solta, me solta. — Falava entre as gargalhada. — Seu idiota! — Eu me debatia em seu colo.

— Aquieta senão eu vou bater na sua bunda até ela ficar inchada. — Ele disse enquanto caminhava para fora da área que os carros ficavam estacionados.

— Me solta, me solta, me solta. — Eu continuava a me debater. — Jack me ajudar. — Eu estendi os braços para o lado do segurança de Justin que estava parado perto do portão e ele apenas negou com a cabeça. Claro que ele não me ajudaria.

— Katherine você está querendo tomar umas pancadas né. — Ele me pôs no chão e me virou pra ele. — eu vou te levar lá pra cima...

— COE JUSTIN. — Ryan veio correndo de dentro da área do estacionamento, sua camisa branca estava suja de sangue e seu rosto vermelho.

— Porra cara. — Justin falou assim que o viu. — Oque aconteceu com você?

— Você tem que baixar lá na Loxter agora. — Ele disse passando a mão no rosto. — Quase mataram o Chris lá.

— Porra. — Justin começou a correr para dentro de casa e eu fui atrás claro. Ele passou voando pela a sala e subiu as escadas de dois e dois degraus. Assim que ele se enfiou dentro do closet eu fiz o mesmo e comecei a tirar a roupa que estava e já vestindo qualquer uma que vi pela a frente. — Onde você pensa que vai? — Ele perguntou vestindo uma camisa.

— Vou com você. — Disse prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo.

— Olha você lá. — Ele puxou um coturno e começou a calçar. — Você vai ficar quietinha aqui.

— Já estou pronta. — Sai do closet e desci para a sala, onde Ryan estava.

— Cadê o arrombado do Justin? — Ele perguntou.

— Está se arrumando. — Falei.

— Você vai ficar aqui Katherine. — Justin já desceu as escadas falando. — Pode voltar para o quarto.

— Eu vou e quero ver você me fazer ficar. — Falei cruzando os braços e passando pela a porta.

— Kathe...

— Justin isso não é hora de você ficar brigando com ela. — Ryan disse. — Deixa ela com a Taylor na cabine do Dj e depois você pega ela. — Ryan disse e passou por mim. — Na Loxter Justin.

— Ta caralho. — Justin bufou e ajeitou seu boné na cabeça. — Você me paga. — Ele disse ao destravar a sua Ferrari.

— Eu te amo. — Falei ao entrar no carro e colocar o sinto.

 

[...]

 

Antes de sair de casa Justin solicitou Jack e mais três homens para nos acompanhar e agora nós estávamos na frente da boate, boate esta que nunca vi, ela era menor que a Toxic, mas parecia que era duas vezes mais frequentada, ainda estava cedo para ter esse movimento todo aqui na frente. Para falar a verdade a casa nem havia aberto ainda, eu acho que é por isso que tem esse tanto de gente aqui do lado de fora. Entramos na área ao lado da boate, o estacionamento, e saímos do carro. Ryan nos esperava logo à frente. As pessoas já haviam notado a presença de Justin e foi impossível não ver as garotas que se encontravam ali de cochichos e sorrisinhos umas para as outras.

— Ele mal chegou e as vagabunda já abrem os dentes. — Resmunguei

— Eu ouvi. — Ele disse acionando o alarme.

— Acho bom ter ouvido mesmo. — Falei olhando para ele. Justin estava sorrindo e ele estava provocando. Me olhei para ver como eu estava e nada mal, prefiro estar natural, com a minha calca jeans escura, um par de botas sem saltos e uma camiseta de Justin, claro uma menor, e apenas com rímel. Do que está vestida como elas e seus vestidos super curtos.

Dei a volta no carro e fiquei do lado de Justin e ele falava com Jack.

— Jack, Koster e Muller vêm comigo. — Ele disse. — E o Zack fica com a Katherine, fica de olho nela. — Ele falou para o armário numero quatro e ele apenas assentiu.

— Anda logo Justin. — Ryan gritou.

Andamos em direção de Ryan e rumamos para a entrada do local. As pessoas abriram espaço para nos passarmos e Justin me colocou em sua frente e me guiava para a porta. Ouvi alguns cochichos referentes a eu ser a garota do Bieber e entre outras coisas que resolvi não filtrar para mim. Eu havia falado que a boate não havia aberto ainda, mas eu estava enganada, ela estava fervendo do lado de dentro, havia muita gente mesmo, para eu e Justin conseguimos passarmos foi preciso da ajuda de mais seguranças da casa. Assim que chegamos a uma espécie de área vip, Justin se virou para mim.

— Você vai ficar quieta lá encima, e só vai sair de lá quando eu for te busca. — Ele disse segurando em meus ombros. — E quando chegarmos em casa nos dois teremos uma conversinha.

— Okay papai. — Falei roubando um selinho dele.

— Zack. — Ele chamou o segurança e seguiu em direção a cabine do dj que ficava no lado direito da boate. Assim que chegamos os seguranças liberaram as nossas passagens e Taylor estava lá, com os fones no ouvido e mexendo naqueles trecos.

— Ora se não é o Bieber na minha cabine. — Ela falou quando nos viu passar pela a porta.  — E minha prima anã. — Ela riu me abraçando pelo pescoço.

— Eu tenho que resolver uns lances aqui, então não deixa esse pequeno ser sair daqui de dentro. — Ele disse para Taylor batendo na minha cabeça.

— Eu odeio vocês. — Resmunguei. — Eu sou grande. — Falei.

— Eu estou vendo. — Taylor olhou para baixo e começou a ri. — Pode deixar patrão.

— E se eu quiser ir ao banheiro? — Falei cruzando os braços.

— Zack vai com você. — Justin disse. — Até a porta. — Ele olhou para Zack e eu ri.

Ele saiu e eu fiquei com Taylor ali. Ela logo voltou a tocar suas musicas e mexer naquela mesa igual louca. Às vezes ela falava no microfone e cantava. Eu estava sentada em um sofá que ficava no lado direito e fiquei quieta ali. Já havia se passado mais de uma hora e nada do Justin voltar. Taylor havia pedido algumas bebidas para ela e eu pedi um refrigerante mesmo, não queria beber hoje. Levantei-me e fui até Taylor.

— Eu vou ao banheiro. — Falei e ela apenas assentiu.

— O daqui de cima está em reforma, só tem no andar de baixo. — Ela disse desviando a atenção da mesa de som. — Cuidado com os caras, eu vou ficar de olho daqui.

Apenas assenti e passei pela a porta e nem precisei dizer nada ao Zack que ele já veio me seguindo. Desci a pequena escada e já sai na lateral da pista de dança. Essa boate era totalmente diferente da outra, ela era menor e bem menos equipada e organizada, não tinha a estrutura da Toxic e as pessoas que frequentavam era diferentes. Enquanto eu passava alguns caras tentava mexer comigo e Taylor falou “Não mexam com a mulher do Bieber garotos” isso os manteve longe de mim até eu entrar no banheiro. Com certeza essa boate não era igual a Toxic, começando pela a higiene. O banheiro estava mega imundo e assim que eu entrei eu sai.

— Não dá. — Falei para Zack que estava na porta. — Prefiro espera chegar em casa.

Ele apenas assentiu e esperou eu passar por ele.

— Kaity, Kaity. — Alguém me chamava, mas quem aqui me conhecia? Isso que me fez parar e procurar pela a pessoa.

— Nathan? — Eu o olhei assustada. — Você saiu quando? — Perguntei, eu não conseguia ve-lo com clareza devido aos jogos de luzes.

— Já faz alguns dias. — Ele disse. — Mas quer dizer que agora você é mulher do maior traficante de Atlanta. — Ele riu.

— Eu moro com ele, então sim. — Falei.

— Não podemos conversar sem esse armário estar no meio?— Ele perguntou.

— É ordem do meu chefe senhor. — Zack disse sem dirigir o olhar para Nathan.

— Pow Kaity, eu queria falar com você. — Ele disse. — Eu mudei, tudo bem que não somos namorados mais e tals, mas eu te devo desculpas.

Eu olhei para ele meio desconfiada, olhei para cima e Taylor estava entretida com a mesa de som e acho que Justin não viria agora e nem se importaria se eu falar com Nathan.

— Okay, pode falar. — Falei e Nathan deu de ombro e saiu andando. — Você está indo para onde?

— Ali tem uns lugares vagos. — Ele disse e deixei com que Zack fosse à frente e os segui. Chegamos em uma área que havia não havia nada a não ser um corrimão e uma escada escura que eu não fazia a mínima ideia para onde ia. Paramos ali mesmo e eu acabei ficando de costa para a escada e Natan na minha frente com Zack em suas costas virado para a pista de dança.

— Fala oque você quer porque daqui a pouco Justin está vindo. — falei cruzando os braços.

— Eu queria te pedir desculpas por tudo que eu fiz com você. — Ele abaixou a cabeça e coçou a nuca. — Eu fui errado e não vi a garota maneira que tinha em mãos. — Ele dizia perto devido ao som muito alto. — Me envolvi com coisas erradas e acabei te perdendo por burrice.

— Isso é passado Nathan, segue a sua vida porque eu estou seguindo a minha. — Falei. — Você deve está sabendo que meus pais foram embora e hoje eu estou morando com Justin e é com ele que vou ficar. — falei já cortando as esperanças dele.

— Você nem me deu a oportunidade de pedi uma segunda chance. — Ele disse rindo de lado.

— Não existe uma segunda chance entre nós dois. — Falei. — Eu amo Justin e é com ele que vou ficar. — Repeti para ver se ele entendia. — Eu tenho que ir. — falei.

— Espera. — Ele segurou meu braço quando eu comecei a sair dali. — Você pode me dar um abraço pelo menos? — Ele perguntou e eu não vi maldade nisso, até porque antes de sermos ex-namorados, éramos quase amigos.

— Claro. — O abracei. O cheiro de algo era notável em sua roupa. Eu não conseguia ver seu rosto para saber o nível que ele estava bebado, mas pela a situação ele já estava um pouco ou talvez muito bêbado. — Agora eu preciso ir. — Falei empurrando sua barriga para longe de mim.

Eu não sei oque aconteceu, mas eu estava despreparada para oque vinha logo a seguir. Enquanto eu tentava me soltar de Nathan, ele segurou meu pescoço e me beijo, eu assim que cai na real e me toquei no que estava acontecendo eu o empurrei com mais força, mas ele me segurava. Senti um solavanco no meu corpo e fui arremessada no chão.

— Seu filho da puta.— A voz de Justin ecoou pelo local. Eu estava meio zonza devido ter batido a cabeça, não com muita força na parede, mas mesmo assim via tudo destorcido e as vozes altas.

— Justin para. — Falei ao consegui ter noção do que estava acontecendo.

— Cala a sua boca vagabunda. — Ele gritou.

— Não fala assim comigo. — Eu me levantei com um pouco de dificuldade.

— Katherine mete sua língua no cú e cala a boca. — Ele veio até mim e segurou com força a minha mandíbula que senti a carne da minha bochecha se corta e o gosto de sangue se espalhou em minha boca. — Você e uma vadia que na primeira oportunidade está se agarrando com o ex-namorado drogado. — Ele me empurrou e se não fosse Jack ali atrás de mim eu havia descido aquelas escadas rolando.

— Você é um imbecil. — Ele não escutou, pois estava ocupado demais batendo em Nathan que apenas ria dele e o chamava de corno. O som da boate havia parado e todos olhavam para a briga que estava tendo, mas ninguém interferia. Quem interferiria uma briga de Justin Bieber?

— Eu não vou te matar hoje, mas na próxima eu te mato. — Justin e chutou e saiu andando em direção à saída. Nos os seguimos calados e quando chegamos ao estacionamento Justin dispensou os seguranças para esperar ele na esquina da rua. — Oque eu te disse? — Justin me pegou pelo o cabelo assim que eu cheguei perto dele.

— Você está me machucando. — Falei.

— Estou? Legal. — Ele riu e chocou meu corpo contra a lataria do carro. — Eu te disse para não sair da cabine e quando eu volto a puta da minha mulher está agarrada com um cara dentro de uma boate lotada.

— Ele me agarrou. — Falei no fio de voz.

— Você está sendo como a vagabunda Brandley, igualzinha. — E depois disso eu sentir o lado direito do meu rosto arder. Ele havia me dado um tapa? Filho da puta.

— Não me confunda com as suas putas. — Eu não sei de onde eu tirei forças, mas eu o empurrei para longe de mim. — Eu não o beijei, se você não acredita o problema é totalmente seu. — Falei saindo de perto dele e dando a volta no carro.

— Isso ainda não acabou. — Ele disse destravando o carro e eu entrei colocando meu sinto.

 


Notas Finais


Estava precisando de uma briguinha dos dois né. Eu juro que fiz o melhor, porque não consigo escrever o Bieber batendo na Kaity :/

Enfim, isso só foi o inicio. Já era para eu estar dormindo, mas prometi postar hoje para uma pessoa que não parava de me cobrar no wpp :) Maria te amo ♥

Até o proximo :)

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