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História Criminal Wish (em correção) - Necessidade


Escrita por: SmileTheDallas

Notas do Autor


Oi amores, muito obrigada pelos comentários anteriores, amo voces!! boa leitura..

Capítulo 17 - Necessidade


 

POV Cameron Dallas 

Minha raiva estava tomando conta de mim quando me sentei no bar da Cup. Nash havia me zoado toda a viagem até aqui, quando eu finalmente consegui soltar uma das minhas mãos do sutiã maldito de renda e alcancei o meu celular nas calças, a última pessoa que eu devia ter chamado era o Nash, ele com certeza nunca vai esquecer a visão.

Eu não esqueceria se o visse pelado em uma cama, preso com um sutiã de renda e com o pior caso de bolas roxas. Agora a minha única saída seria a porra da bebida. Me joguei em frente ao bar pedindo duas doses de Jack Daniel's.

-- Sério. -- Nash começa com um sorriso travesso em seu rosto. -- Foi em anos a melhor visão que eu tive na minha vida. -- Ele gargalha colocando a mão no bar, batendo com força com o seu corpo agitado.

-- Nash eu juro que se você continuar com essa porra eu vou lentamente pegar a sua gargan...

-- Calma. -- Ele me interrompe com os olhos arregalados. Eu não estava para porra de brincadeira alguma. Meu olhar carregava fúria enquanto eu encara seu rosto sagaz, eu tenho raiva dessa sua serenidade em meio ao meu ódio nebuloso.

Segurei um dos copos desviando minha visão para o mesmo, deslizei o liquido para dentro de mim sem me importar com a queimação indesejável. 

-- Só feche a porra da boca e vá atrás das gêmeas que você me encheu o saco para comer. -- Reclamo enquanto seguro o outro copo jogando para dentro da mesma forma do outro. Minha cabeça se remexeu e então eu senti o sensação do álcool invadir o meu corpo.

-- Eu vou dar uma leve espiada. -- Nash se levantou varrendo seu olhar por todo o ambiente, a Cup não chegava perto da Strip, o salão era grande mas não tanto e nossos melhores clientes estavam na Strap neste exato momento, o fato de ter chego novas dançarinas era o único motivo para mim estar me esgueirando na Cup novamente.

Matthew cuidava da maioria dos problemas daqui e Steph dificilmente arrumava algum, o que facilitava as nossas vida satisfatoriamente. Bati as mãos no balcão do bar pedindo mais duas doses. 

A sorte da Alexa é que Nash me puxou para essa merda de boate, se não aquele lindo pescoço estaria sendo apertado enquanto eu a foderia contra  a parede daquela porra de dormitório. Apertei a próxima dose bebendo o líquido dolorosamente, eu estou tão puto com essa merda que se quer consigo me concentrar na bebida e na satisfação que isso deveria me trazer. Peço mais duas e então começo a me embebedar sem um pingo de noção.

Me levanto do banco sentindo minha visão turvar em meio aquelas pessoas desconhecidas, mas que infelizmente me conheciam bem, eu estava arriscando a minha proteção por causa da vadia que me deixou de pau duro em um quarto, ótimo, eu sou mesmo um inútil impulsivo. Seguro minhas mãos novamente no balcão fechando meus olhos a procura de algum foco.

-- Porra! -- Ouço a voz de Nash e então desvio a minha atenção para ele, pisco os meus olhos freneticamente até encher duas cabeças ruivas, uma de cada lado do babaca de olhos azuis. -- Você está em qual dose? -- Ele questiona.

Esse é um sério problema desde que evitamos tomar tanta bebida alcoólica ou ingerir qualquer tipo de droga, nós não acostumamos com seis doses de uísque ou mais. Nego com a cabeça levantando meus dedos para cima tentando fazer um seis se quer.

-- Mas que porra. -- Nash reclama. -- Você vai mesmo acabar com a minha noite não é? -- Ele questiona puxando meu braço. 

-- Pode foder quem você quiser. -- A minha intenção era soltar essa frase, mas o que saiu era totalmente irreconhecível, eu com certeza estava bêbado.

-- Nós podemos melhorar a sua situação. -- Ouço uma voz feminina e então me esforço para encarar a ruiva a minha frente, ela era bonita, uma beleza diferente, porém não era meu tipo.

Meu tipo era morenas com os cabelos castanhos e olhos castanhos, seios fartos e uma bunda do tamanho perfeito, como... Ela, a vadia por quem eu tomei a merda do uísque.

-- Sinto te decepcionar. -- Nash começa já me fazendo gargalhar, as suas merdas realmente me fazem rir quando eu estou alterado demais para o meu senso crítico natural. -- Mas ele infelizmente já tem uma dona.

-- O que? -- Questiono parando de rir, eu não esperava essa merda.

-- É sério, e a melhor parte é que ela é uma dançarina... -- Ele diz gargalhando. -- Igual a você.

-- Nós não temos ciúmes. -- Ela dizem quase em uníssono, como se fosse combinado.

-- Eu não tenho uma dona. -- Resmungo empurrando Nash.

-- Deixa eu contar a melhor parte... -- Ele me ignora. -- Ela é louca, hoje mesmo ela..

-- Vamos embora. -- O interrompo puxando seu braço com força, ele se sentiu no direito de contar a porra que aconteceu porque eu estava bêbado, eu vou matar aquele desgraçado.

 

POV Lia Carpenter 

— Calminha. — Sorri o mais sedutora possível para um dos filhos da puta, sinto olhar do Aaron se revirando e então nego com a cabeça ainda sorrindo. — Você não quer ser pago de outro jeito? — Pausa. — Docinho, eu prometo que será muito mais divertido. — Arqueio o cenho para o cara que já se animava batendo no ombro do amigo. 

— Lia.. — Aaron sussurra com a mão na barriga. — Eu juro que vou vomitar. — Ele resmunga no mesmo tom de voz. 

— E ai? — Pergunto ignorando totalmente o meu irmão. 

— Cala a boca. — Disse para o Aaron depois dele reclamar pela décima vez que ia vomitar, não mereço isso. — E então? — Pergunto sem paciência, os dois se viram como se fossem resolver o caso. 

— Dá para ir embora. — Aaron diz colocando a mão na chave que já se encontrava na ignição. — Como são burros. — Ele resmunga baixo. 

— Vou acabar com os burros. — Digo, desço as mãos até embaixo do banco a procura da arma reserva do Aaron, senti o cabo em minhas mãos e então peguei a pistola. A destravei e então mirei para um dos idiotas que estava de costas em minha frente. 

Puxei o gatilho estourando os seus miolos, um ponto de orgulho se passou pelo meu corpo em um sorriso malicioso. 

— Opa! — Aaron diz assustado. 

— Filha de uma.. — Antes que o outro resmungasse foi mais um simples tiro no peito. 

— Podemos ir. — Digo para o Aaron que arruma o cabelo. — Vai Aaron! — Lhe dou um tapa no ombro e então ele dá partida no carro, o carro se desloca cantando pneu sobre  gueto vazio. 

Meus pés foram direto ao porta-luvas e então me aconcheguei sobre o banco macio deixando o vento bater em meus cabelos. — Acelera. — Disse e então Aaron acelerou me fazendo dar gargalhadas com o vento batendo forte sobre o meu rosto. — Troca? — Perguntei animada. 

Fazer bobeiras com o Aaron já era de lei, mas trocar de lugar com o carro em movimento era uma das maiores. Aaron soltou as mãos do volante me deixando segurar, com os pés ainda no acelerador ele passou por debaixo de mim, quando me sentei no banco motorista, Aaron retirou o pé do acelerador me deixando totalmente no comando, apesar de ter receio do jeito que eu dirijo. 

— Sem esquecer.. — Olhei para o Aaron. — Eu sempre te avisei que o Mickey iria nos colocar em uma roubada, ele já tinha nos colocado em várias. — Aaron abaixa a cabeça concordando.  — E só para deixar avisado. — Aaron me olha atento. 

— Avisado o que Lia? — Aaron pergunta. 

— A primeira coisa que farei depois de concluir essa missão é.. — Ele me olha curioso. — Caçar o Mickey, o caçar até a morte. — Disse sentindo o ódio pelas minhas veias, aperto o volante do carro acelerando cada vez mais. 

— Não se eu matar primeiro. — Aaron resmunga. 

— Você não tem coragem. — Sorrio sarcástica. — Aliás, você nunca teria coragem. 

— Vou te provar isso Lia. — Ele diz me encarando. 

— Aaron você é umas melhores pessoas em todos os quesitos, mas em matar alguém da sua família? — Digo negando com a cabeça. — Isso com certeza não.. Eu me lembro da Katherine e o cativeiro. 

— Você vai ver Lia.. Você vai ver. — Ele repete sorrindo. — A morte da Katherine. — Ele nega com a cabeça parecendo se lembrar. Katherine era uma namorada do Aaron, ótima ladra, ela havia me ensinado boa parte do que eu sei, mas ela era tão baixa que acabou roubando metade do nosso dinheiro, então Aaron a trancou em um cativeiro comprado por um sócio do Mickey, aliás, Mickey havia me ensinado várias coisas, apesar de ser um velho filho da puta. 

Mas enfim, Aaron nunca conseguiu a matar, então o trabalho ficou para mim, uma morte lenta e dolorosa aliás.a aliás, e esse é o porque de eu ter certeza de que o Aaron nunca mataria alguém próximo dele. 

— Só que ver. — Sorri estacionando o carro atrás da boate. — Bom.. — Sorri. — Essa é a minha deixa. — Digo saindo do carro batendo a porta. 

— Nem um abraço? — Aaron pergunta manhoso. 

— Nem um abraço. — Nego com a cabeça. — Agora vem me ajudar a subir. — O chamei com as mãos então Aaron saiu do carro. Me encostei na janela vendo Aaron se aproximar, ele abriu os braços e então neguei com a cabeça novamente. — Você não ia me deixar ir embora sem né? — Pergunto me aconchegando em seus braços. 

— Sinto a sua falta Lia. — Ele sussurra me fazendo gelar por dentro. O abraço mais forte fechando os olhos. — Todos nós sentimos. — Aaron afaga meus cabelos me fazendo lembrar dos velhos tempos, eu também sentia falta de todos. 

— Ok.. — Me afasto sorrindo. — Logo estarei de volta. — Digo apoiando a minha cabeça nos ombros. — Agora pode me fazer pézinho? — Pergunto e então Aaron assinte sorrindo, vejo uma lágrima escapar dos seus olhos e então me viro para a parede. 

Suas mãos fazem apoio para mim e então eu subo, Aaron se levanta facilitando as coisas. Apoio no muro pegando impulso, jogos as minhas pernas por cima dele e então Aaron sorri. 

— Está fazendo Parkour? — Ele zoa e então eu nego sorrindo, aceno para ele e então começo a descer pelo telhado, me concentro para não escorregar e cair. 

— Alexa? — Ouço uma voz e então olho para o indivíduo a minha frente, Cameron. Seu cabelo se encontrava totalmente bagunçado, o abdômen visível por ele estar sem camiseta, aliás, a sua camiseta se encontrava em seu ombro, o que ele segurava sorrindo abertamente. 

— Não gracinha, eu sou o Ronald McDonald. — Sorrio falsamente e então pego impulso pulando para o chão, me levanto em sua frente sentindo o cheiro já conhecido, álcool. 

— O que você está fazendo? — Ele sussurra em meu ouvido como se fosse algum segredo. 

— Nada.. Mas você vai dormir agora. — Digo passando a mão em frente ao seu rosto para ter certeza de que ele estava meio desligado. O puxei pela mão livre o levando até o seu escritório, que estava trancado. — Onde está a chave? — Pergunto e então ele bate nos bolsos fazendo um barulho irritante. 

— Acho que está aqui. — Ele diz batendo de novo; 

— Ok. — Coloco a mão dentro do seu bolso sacando as chaves. Pego a maior pelo tamanho da porta e então a destranco com facilidade. A abro colocando Cameron para dentro, a luz de fora iluminava o escritório, então não era necessário acender as luzes. 

Abro a porta que eu nunca havia entrado dando de cara com o seu quarto, todos os móveis brancos, nada do que eu pensaria. Puxo Cameron para dentro o encostando na parede e então fecho a porta novamente. 

— Vem. — O sento na cama e então Cameron fecha os olhos parecendo estar com muito sono. — Como você dorme? — Pergunto. 

— Deitado. — Ele diz embargado. 

— Até bêbado é babaca. — Resmungo. — Sério Cameron, de pijama? O que? — Cameron solta um riso me encarando. 

— Pelado. — Ele arqueia as sobrancelhas várias vezes tentando ser sexy, com certeza está chapado. 

— Então vai aprender a dormir de cueca, pelo menos hoje. — Digo brava retirando as suas calças com um grande sacrifício por ele não parar quieto um segundo se quer. Porra! Filho da puta de um gostoso, merda! Deitei Cameron com cuidado e então encarei as minhas próprias roupas. 

As retirei e então fui a procura de alguma camiseta se quer do Cameron, acabei achando uma simples e então a vesti, voltei para o quarto vendo Cameron dormir sereno, me deitei na cama e puxei o cobertor. 

* * * 

POV Cameron Dallas 

Minha cabeça latejava de dor, maldita ressaca! Ainda sentia um peso sobre o meu corpo, infelizmente teria que abrir os olhos para encontrar o anjo ou diabo que estaria dormindo comigo. Abri os olhos devagar e então pisquei freneticamente estabilizando a visão, felizmente.. Era um anjo, Alexa. Mas ainda tinha um porém, o que ela fazendo aqui? E por que está com a minha camiseta? 

— Hmm.. — Ela geme parecendo acordar, a encaro até ela se sentar estendo os braços em um espreguiço, seus cabelos estavam totalmente bagunçados, o que a deixava em um tom sexy. 

— O que faz aqui? — Pergunto a vendo coçar os olhos. 

— Você chegou todo bêbado acabado e eu acabei te trazendo para cá, com a preguiça que estava.. Fiquei por aqui mesmo. — Ela diz se levantando, seu corpo se rasteja até o banheiro e então eu me sento. 

Depois de alguns minutos Alexa saí do banheiro e eu entro, lavo o meu rosto e escovo os dentes na tentativa de acordar, seco o meu rosto com a toalha e então saio do banheiro. Caminho até o closet encarando o espelho do mesmo. 

Alexa estava em frente a cômoda e estava tirando a sua camiseta, a encarei por uns segundo enquanto ela dobrava uma calça jeans. Swnti um desejo me subir quando ela se inclinou para pegar a sua camiseta do outro lado da cama. 

Meus passos foram lentos até a garota que estava em minha frente, puxei o seu cabelo para o lado deixando o seu pescoço livre e então um suspiro foi ouvido. Minhas mãos foram até a sua cintura a puxando para trás para que o seu corpo se colasse ao meu, distribuí beijos e chupões pelo seu pescoço que foi motivo de gemidos saírem de sua boca. 

Alexa se virou puxando seu corpo ao meu, grudei cada vez mais as mãos em sua cintura a apertando com força, seus lábios se aproximaram do meu e então eu os mordi com força lhe soltando um sorriso malicioso, pedi passagem, o que ela cedeu no mesmo instante. Minhas língua viajou pela sua boca em um beijo lento e prazeroso, Alexa relaxou o corpo abrindo as pernas pegando impulso, pequenos panos nos separavam, a apertei contra o volume da minha calça a fazendo suspirar. 

A coloquei encima da cômoda apertando a sua bunda com força, Alexa gemeu baixo chupando meu lábio inferior, porra! Um selinho foi posto no canto dos meus lábios e um empurrão foi dado em meu peito. 

— Que merda está fazendo? — Perguntei e então Alexa sorriu se sentando na cama, encarei minha cueca que havia um grande volume. Suas mão seguraram as suas calças a vestindo rapidamente. 

— Me vestindo, ué. — Ela diz olhando para o volume. — Chloe está me esperando.. Ah. — Ela me olha de cima abaixo. — E é melhor você cuidar disso ai, hein! — Ela brinca fazendo movimento de punheta com as mãos.  

Alexa colocou sua camiseta e então saiu batendo a porta do quarto, porra! 

* * * 

— Nash, pelo amor! — Digo com ódio. — Dá para você explicar que porra aconteceu? — Pergunto encarando a sua cara de taxo. 

— Não! — Nash bate a mão na mesa. — Você é quem deve, primeiro. — Ele começa. — Você empurrou uma vadia gostosa para porra, chapou, e meu, que merda você tem com a Alexa, bro? 

— Nada.. É só.. — Digo sem saber o que falar. 

— Só? — Nash aqueia o cenho. 

— Uma necessidade, é, eu acredito que seja uma necessidade. 

— Necessidade. — Nash repete o que eu disse negando com a cabeça. — Isso está parecendo paixãozinha. — Ele ri. 

— Não estou bro, é só a porra de uma necessidade.. Lexa causa isso, porque.. Porra! — reclamo. — Ela chega, brinca, brinca com meu amigo e depois simplesmente vai embora, a filha da puta mexe comigo. 

  

Continua...


Notas Finais


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