História Criminal Wish Second Season - Está pronta para estourar

Ela não rouba a cena, ela rouba o filme inteiro

Segunda-feira, 20:43PM, Galpão

POV Cameron Dallas

— Vocês estão loucos. — Disse coçando a nuca soltando um riso abafado.

— A ideia é boa! — Ele sorriu.

— Uma merda.

— Não vem nem falar que está feliz com essa duplinha sua com o Aaron, pelo amor Cameron, vai jogar tudo fora por causa a sua vadia? — Carter bateu a mão na mesa cuspindo as palavras.

— Vadia é o que eu pego na esquina Carter, cala a merda da boca. — Disse irritado.

— Tá, desculpa, mas porra Cameron. — Carter resmungou.

— Vai Cameron, a gente se livra deles, e vai que deixamos essa ideia para trás e depois nós que levamos um bomba na cara deles, e se eles estiverem tramando? — Hayes disse.

— Cala a boa Hayes. — Nash disse enquanto batia a sua cabeça na palma da sua mão em um ritmo frenético. 

— Ah não Nash, você também não, não podem estar tão ligados nessa máfia nojenta. — Carter não parava de falar merda me irritando.

Se eu fizesse isso perderia a Lia para sempre, iriam mata-la, seria uma assinatura para a minha certidão de óbito.

Carter ficou tanto tempo falando que até sono me veio a cabeça.

— Não estou dentro disso. — Me levantei indo em direção a porta. — Nem vocês. 

— Todos aqui querem, até o Nash eu convenci Cameron, larga de seguir o coração, mas que merda de criminoso você se tornou, mas parece uma atriz de uma novela mexicana. — Ele tagarelava.

— Deixem a Lia fora disso, ela não pode estar dentro do galpão. — Disse autoritário.

— Ah qual é Cameron, ia ser tão legal se a Lia estivesse lá dentro. — Cassandra apareceu com uma latinha de energético. — E eu odiei a sua teoria sobre novela mexicana viu Carter. — Ela lhe deu um tapa no ombro.

— Quem chamou ela? — Perguntei rindo abafado.

— Não seja tão grosso. — Seu tom era tão chato que chegava a estourar meus tímpanos, só é boa na cama mesmo.

— To indo. — Bati a porta atrás de mim negando com a cabeça, esses moleques estão loucos em fazer isso e mais louca ainda está a Cassandra de entrar nisso, se o pai dela descobrir ela e nós estamos fodidos, eu vou ser decapitado junto com essas porra.

Se eles não fizerem direito não vou estar junto dessa história nem que eu viaje o mundo inteiro fugindo desse mexicanos filhos da puta.

Entrei em meu carro girando a chave na ignição dirigindo para casa, estava morto de fome.

(...)

POV Lia carpenter

Subi as escadas para o meu quarto, quase cai umas dez vezes por estar só de meia o que fazia deslizar no belo piso. Segurava em mãos um balde de pipoca, sim, eu estava morrendo de vontade de comer isso, aquela vontade louca que nunca tive.

Hoje não tínhamos nenhum plano, só amanha então podia ficar deitada na minha cama e talvez até ver "Doce Vingança" pela quarta vez, adoro este filme.

Me joguei na cama começando a comer desesperadamente, peguei o controle da TV a ligando, não lembro nem a ultima vez que pude sentar na minha cama e conseguir ver um filme, neste tempo que as gangues se juntaram está corrido demais, antes já era, imagine agora. Além de roubar, um dos nossos meninos viraram matadores de aluguel incluindo eu, estamos correndo para matar alguns vagabundos idiotas, temos bancos para roupar, stripers para arrumar e vamos combinar que está dificil para a Lox viajar para todo o mundo pegando "modelos" e trazendo pra cá, algumas um pouco mais jovens, o que já nos torna fodidamente fodidos.

Estamos com alguns tiras comprados que nos ajudam em metade dos roubos, o que está facilitando até, esta bem corrido, tenho que ir no prostíbulo para ver as putas que arrumaram e ajudar a Chloe, então estava totalmente sem tempo, hoje nos demos uma folga para cada um.

Me espreguicei na cama vendo Lox sair do banheiro.

— Doce Vingança de novo? — Ela perguntou e eu assenti.

— Vai colocar o filme que eu não vou levantar de novo.

— Espera, é, Lia você tem absorvente? — Lox perguntou me fazendo engasgar com a pipoca.

— Já desceu pra você? — Perguntei engasgada tossindo como louca.

— Desce pra mim uns dez dias depois de descer pra você Lia. — Lox disse como se fosse normal. Aposto que meus olhos estava tão esbugalhados, o sentia sair do meu rosto.

— Espera, ainda não desceu pra você? — Lox perguntou arqueando o cenho.

— Não.

— Lia, já atrasou alguma vez? — Ela perguntou estralando os dedos em um ritmo nervoso, EU É QUE TINHA QUE FICAR NERVOSA ASSIM.

— Nunca, não é nada desregulado, é sempre um dia antes do dia 1 ou um depois. — Coloquei o balde de pipoca encima da cama me levantando.

— Tem um calendário ai? — Ela perguntou me seguindo.

— Vou procurar um agora. — Disse descendo as escadas correndo.

— E aqueles enjoos? — Lox me perguntou, em um os meus trabalhos pra matar um bêbado eu acabei vomitando, e quando sentia cheiro de bacon, mas isso é normal, não é?

— Não tem nada aver, estamos falando sobre menstruação atrasada. — Disse nervosa pegando um calendário que estava grudado na geladeira.

— Hoje é dia 13. — Lox disse apontando para o dia.

— Eu não sou cega. — Disse sem humor.

— Vamos precisar de um teste de gravidez. — Lox sussurrou em meu ouvido, virei arregalando os olhos.

— Lógico que não, você está pirando, eu não estou grávida. — Disse saindo andando rápido.

— Onde está indo.

— Quero ir ver meu filme logo Lox.

— Qual é Lia, amanha mesmo vamos ir em uma farmácia e você vai fazer esse teste. — Lox me acompanhava, passei a mão pelo rosto nervosa, e se eu estiver mesmo grávida?

(...)

— Ali Lia. — Lox apontou para um farmácia.

— Fazer o que na farmácia? — Peguntei.

— Comprar seu teste. — Lox disse como se fosse obvio.

— Eu não estou grávida. — Disse nervosa.

— Então vai lá. — Lox falou e eu manobrei o carro parando no estacionamento.

— Você vai ver. — Disse saindo carro pegando a minha bolsa.

Adentramos a farmácia, tendo como primeira visão uma velhinha com os cabelos bem grisalhos.

— O que vai querer querida? — A velhinha perguntou sorridente.

— Um teste de gravidez. — Lox disse por mim e o sorriso da velha muchou de um jeito imediato.

— Está aqui. — Ela colocou o teste encima do balcão. — vinte dólares. — Ela disse e eu peguei o teste.

— Tem algum banheiro ai? — Lox perguntou lhe entregando o dinheiro, já falei sobre Lox ser ansiosa? Isso irrita pra caralho.

— Tem sim. — Ela apontou para um porta beje, talvez da cor do meu rosto agora, ta bom, eu nunca me imaginei fazendo isso, está bem chato e eu estou um pouco nervosa.

(...)

— O que significa duas linhas? — Perguntei saindo do banheiro olhando para o teste. Bom, eu realmente tive um pouco de receio de ler o teste, então só fiz o que sabia.

— Ai meu Deus. — Lox abriu a sua boca em um perfeito "O".

— Jogou a vida fora. — A velha resmungou para si mesma.

— LIA CARPENTER ESTÁ GRÁVIDA. 

POV Carter Reynolds

— E ai Lia? — Perguntei vendo Lia entrando no galpão.

— Já vai? — Ela mantinha uma cor um pouco pálida, meio estranho, mas.

— É, já fiz o que era pra fazer. — Disse rindo por dentro.
Todos estavam lá dentro, meu trabalho estava pronto, só dez segundos e pronto.

— Lia está lá dentro? — Cameron perguntou, ele tinha acabado de chegar para me buscar.

— Não, ela acabou de sair. — Disse entrando no carro.

— A bomba já foi colocada? — Cameron colocou seus óculos de sol.

— Está pronta para estourar, vamos vazar logo.

CONTINUA..