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História Cronicas de Skyrim- Raed o Redguard. - Proposta de Trabalho


Escrita por: SorDuncan

Notas do Autor


Estava demorando demais devido a algumas situações, então resolvi adiantar o capitulo e o recortar. Desculpe algum erro.

Capítulo 4 - Proposta de Trabalho


Fanfic / Fanfiction Cronicas de Skyrim- Raed o Redguard. - Proposta de Trabalho

  Quem olhasse a planície em meio aquele fim de tarde ensolarado veriam longe da estrada caminhando com sacos as costas, um redguard em uma armadura de couro e um elfo que não se permitia expressar sua idade exata, caminhando ate a grande cidade de Whiterun. A escuridão pegou eles faltando algumas horas para chegar ao seu destino, e por conta disso acharam mais sábio acenderem uma fogueira e descansar para retomar a caminhada próximo ao amanhecer.

Os dois acenderam uma fogueira e colocaram no fogo alimentos encontrados na torre. Raed se levantou e pegando sua arma começou a treinar alguns movimentos. Faendal observou calado por um bom tempo.

-Precisa esse treinamento antes de dormir?- Perguntou verificando as aves no fogo.

Parando após alguns movimentos, e giros ele embainhou a espada e a colocou junto a pedra antes de sentar. Pegou um odre de água e tomou um longo gole recuperando o folego quase inalterado.

-Eu podia ter morrido naquela torre. Fiquei sem treinamento constante por quase um ano. Não vou cometer o mesmo erro de deixar meu corpo lento. E por falar nisso. Obrigado novamente Faendal.

O elfo que estava tirando a carne do fogo apenas sorriu e assentiu com a cabeça. Antes de entregar a carne de Raed e passar algumas verduras em uma tigela ele apenas afirmou sua motivação.

-Eu apenas pensei que precisasse de ajuda e fui verificar.

 Depois disso se sentaram e comeram um pouco antes de Raed quebrar o silencio.

-O que você fara depois de chegarmos em Whiterun?

-Depois de encontrarmos Liv, devo voltar é claro. Tenho trabalho na serralheria se bem me lembro.- e se permitiu sorrir com seu rosto iluminado pelas chamas.

-E ao fazer isso vai finalmente chamar a Camilla e dizer o que sente? – o redguard sorriu com malicia admirando as próprias unhas. Faendal engastou. – Todo mundo sabe da maneira que olha pra ela. Não é segredo para ninguém. Imagino que nem mesmo para ela.

É complicado...- começou ele- eu sou um...

-Elfo? – Completou Raed.

-Sim...
-Só vai saber se isso é um empecilho se não tentar.

Faendal não fez qualquer comentário sobre o assunto e Raed o deixou com seus pensamentos. Dormiram e levantaram na madrugada pegando as coisas e caminhando com o auxilio de uma tocha.

O céu começava a mudar de cor quando eles alcançaram as primeiras fazendas que vivam em torno da cidade de Whiterun. Os muros da cidade e o enorme castelo que existia elevado imponente sobre a cidade era possível assistir seus contornos no escuro.

Identificaram a fazenda de Liv pelas tochas posicionadas em formato já avisado com antecedência a eles, formando um símbolo que Faendal já conhecia. O elfo assoviou e um empregado da fazenda veio receber eles, se certificando que  não foram vistos antes de pegar os sacos com os bens dos bandidos da antiga torre e descer para o que parecia um deposito secreto do comerciante nórdico.

Eles foram acomodados e um dos empregados foi enviado para enviar a mensagem da chegada deles ao patrão. Fizeram o desjejum sobre uma mesa com pao, carne, gordura e cerveja forte. Antes do meio dia veio a mensagem que devia encontrar com Liv nos portões da cidade, e assim partiram.

Caminharam pela rua de pedra passando por carroças e aldeões que estavam se dirigindo aos portões, estava claro que havia algum tipo de fiscalização para se entrar na cidade. Mais fazendas eram vistas ate pararem já próximos aos portões exteriores. Se havia duvida de como era a proteção da cidade, foi embora logo que passaram pelo primeiro portão.

Havia um portão exterior com pequenas torres de vigia e muros cercado pelos muros de pedra e madeira que faziam um corredor ate o grande portão que dava o verdadeiro acesso a cidade. Fora lá que encontrara Liv esperando.

Vestindo agora um gibão de cores exuberantes sobre aquela barriga e uma barba trançada o velho comerciante sorriu e abriu os braços.

-Sejam bem vindos amigos. Bem vindos a Whiterun. – Os cumprimentou com um aperto firme de mão e se voltou ao soldado mais próximo. –Eis de quem estava falando, o que eliminou a praga da antiga torre. Acredito que sua comandante gostaria de saber disso.


-Não sem provas- Respondeu o soldado com rosto oculto por um capacete e vestido com as cores amarelas da sua província.

Raed enfiou a mão no saco que levava a cintura e puxou pelos cabelos a cabeça decapitada do bandido nórdico. Uma mulher que passava na carroça soltou um grito e tampou os olhos curiosos de seus filhos. O soldado levantou o capacete e cuspiu no chão.

-Menos um verme no mundo. Entrem esperem no quartel. Alguém vai avisa-la.

Quando atravessaram os portões a cidade de Whiterun se abriu para eles. As construções de madeira em meio à rua principal que era calçada com pedra. Havia todo tipo de lojas e tabernas, além de casas com seus becos e peculiaridades. Ao vim da rua podia se ver aglomeração de pessoas e barracas onde devia ser as barracas de comerciantes.

Liv percebeu o olhar deles.

-Como as estradas estão perigosas os comerciantes permanecem aqui ate praticamente zerar seus estoques. – Falou ele indicando a direção do quartel com um gesto- Claro que os guardas não gostam nem um pouco do trabalho extra de ter que ficar vigiando mercado e evitando brigas por causa dos preços.

Entraram no quartel. Os guardas os levaram ate uma sala que tinha espaço para uma grande mesa onde alguns mapas estavam espalhados, ao que parecia, era da cidade e sua província. Raed entregou a cabeça do bandido a um dos soldados que o colocou sobre um pano surrado sobre a mesa e esperaram em silencio.

Passado algum tempo, em passos firmes e sem olhar para eles ao passar, entrou uma mulher Dunmer. Ela vestia também uma armadura de couro, mas era possível ver malha de aço por baixo das mangas, havia adornos e fivelas mostrando sua posição elevada sobre os demais. Os guardas ficaram rígidos aguardando que ela falasse. Um deles com uma braçadeira olhava diretamente para ela.

A dunmer olhou a cabeça com desprezo e qualquer ausência de simpatia.

-Este é o bandido que estava atacando os comerciantes? – Estava claro que ela falava com o guarda e não com o trio parado a mesa.

-Segundo relatos e descrições, sim Comandante.

-Envie dois batedores para verificar a Torre. Me informe imediatamente, estou ansiosa para esvaziar os mercadores dessa cidade. Sem onfensas Liv. – Disse ela ainda sem olhar diretamente para o trio.

-Sem problemas Comandante. – Falou o velho comerciante com um sorriso.

Finalmente olhando para eles Raed pode olhar os olhos vermelhos e escuros os examinando, parou em Faendal e por fim em Raed.

-O Elfo eu conheço é da aldeia de Riverwood, mas vocês Redguard não conheço. Foi você que abateu os bandidos?

-Sim Comandante. Eu estou vivendo em Riverwood a um ano. –Ele falou com respeito, sabia como se comportar diante de uma autoridade.

-E então resolveu caçar bandidos?

-A recompensa era muito boa e precisa de dinheiro para comprar um cavalo. Tenho um irmão em Riften e planejo visita-lo.

Ela o analisou mais um pouco.

-Realmente. Esses bandidos vinham causando uma dor de cabeça já há algum tempo. Foi colocado uma boa recompensa. – Admitiu fazendo um gesto para que tirasse a cabeça da mesa. – Depois de confirmado, exiba a cabeça em uma lança. Que fique de aviso aos que queiram tentar algo parecido. - Depois que um dos guardas tirou a cabeça da mesa ela voltou a se virar para eles.- Peço que aguarde o retorno dos batedores para receber sua recompensa.

-Justo. – Raed estava com as mãos visíveis cruzadas sobre a cintura.

-Quanto a você Elfo. – Disse ela se virando a Faendal. – Quando planeja voltar a Riverwood?

-O mais rápido possível Comandante.

-Otimo. Pretendo mandar alguns guardas ao vilarejo, para....proteção adicional ao nosso território. Ate onde me lembro de você é caçador de lá certo?

-Sim, Comandante.

- Ótimo. Quero que os guie pela floresta. Vai diminuir muito o tempo de chegada deles. Esteja pronto ao amanhecer. Estão dispensados.

Saíram novamente para a rua e caminharam pela estrada principal que levava aos gritos dos mercadores. Próximo ao quartel uma mulher nórdica cuidava da forja e Liv comentou que ela fazia as melhores armas e armaduras, perdendo apenas talvez pra Skyforge dos Companions, uma espécie de mercenários de elite.

Quando enfim chegaram a praça principal, Raed pode entender a ansiedade dos guardas em que alguns comerciantes fossem embora. Estava simplesmente lotado, e mal dava para entender algo em meio aos gritos e ofertas, devia ser uma extrema dificuldade para controlar quando os ânimos ficavam exaltados.

Liv os guiou ate uma barraca onde se vendia desde joias a verduras, seus empregados corriam como loucos e havia alguns armados protegendo a mercadoria.

-Rollin- Um bretão baixo, mas ágil se prontificou a frente do seu patrão a ouvir seu nome- Ajude meu amigo a tirar essa armadura. E guarde suas armas, vamos comer alguma coisa, cuidem dos meus negócios.

 O bretão o ajudou a tirar sua armadura, deixando apenas com sua roupa de algodão que estava grudada ao corpo devido ao suor. Ele se refrescou em um balde antes de sair com Liv. Deixou seu arco e a espada, mas levou a adaga.

Liv os levou ate uma taverna perto da entrada da cidade. Era mais ‘calma’ segundo ele. Havia poucas pessoas pelo horário e ele pediu carne de javali e um barril de cerveja para acompanhar. Sentaram perto da parede para conversarem. Junto a um canto havia uma mercenária dunmer metida em uma armadura, e tomava sua bebida analisando os novos rostos.


-Espero que a batalha não tenha sido difícil – falou Liv assim que se sentou.

-Eles tinham muitos capangas. E a ponte era um bom ponto de defesa, a noite ajudou se aproximar. Mas estou um pouco enferrujado, se não fosse Faendal podia ter terminado de outra forma.

-Não caia nessa Liv. Ele esta sendo modesto. Derrotou todos com extrema facilidade. So ajudei com um arqueiro, mas ele teria se virado sem mim.
 

O atendente trouxe as bebidas, eles se serviram e agradeceram ao taberneiro.

-o que importa é que as estradas estarão liberadas a partir de agora. Tínhamos que contornar por Falkhreath ou Dawnstar. E depois de Helgen muitos ficaram com medo. Ninguém viaja sem guarda costas.


- A verdade é que com essa guerra ninguém esta seguro. –Faendal Agradeceu quando as comidas chegaram

Liv pigarreou um pouco após beber a bebida e se servir um pouco de mais.

-Na verdade, gostaria de lhe fazer uma proposta Raed.

O redguard apenas o encarou, mas com olhar de extrema curiosidade.

-Gostaria de fazer a proposta de ser meu ‘guarda-costas’ em quanto rumo com meus empregados. Calma, eu sei o rumo que planeja ai, vamos para lá, mas faremos um pequeno desvio. Olha você teria ajuda com sua montaria, além de que iria investir em armas e melhoria de armadura. Afinal, é do meu bem estar que também esta em jogo. Mas espere, tenho uma novidade que possa ajuda-lo a se decidir. Não precisa aceitar agora.

-E qual seria?

-Mandei uma ave para Riften. Tenho amigos la, mandei buscar qualquer noticias sobre seu irmão e seu amigo Erik. Devo estar tendo uma resposta em poucos dias. Achei que isso poderia lhe interessar.


Raed apenas olhou para o comerciante longamente e então suspirou.

-Acredita que ficaria aliviado. De certa forma isso é verdade.


-Alem disso estou oferecendo um emprego bem remunerado pelo tempo que decidir exercer. Há verdade é que prefiro viajar com um amigo do que com um prestador de serviço desconhecido.


- E por onde iriamos.


-Planejo ir ate a Windhelm e depois a Riften buscar algumas mercadorias. Fora o perigo a guerra é uma ótima oportunidade de lucro. Veja por exemplo, as caravanas Khajiits. São impedidas de entrar nas cidadãs, mas continuam vendendo extraordinariamente.

-Não sou acostumado a geografia de Skyrim, mas até onde eu sei é Hindhelm esta na outra ponta de Riften. – Pontuou Raed comendo sua comida.

-Verdade. Mas acredito que estando tudo bem com seu irmão poderia adiar um pouco sua viagem e ainda ganhar mais por isso. Olhe acredito quer você nem tenha muito trabalho, vamos uma pequena caravana. E não pretendo demorar em Winterhelm, digamos que eles são muito duros em tempos de guerra.

-Racistas, você quer dizer. – Disse Faendal que ate aquele momento apenas escutava toda a proposta.- Tratam as outras raças com exclusão e maldade. É verdade que há estrangeiros na cidade, mas os elfos estão nas favelas e os Argonianos nas docas.

-Não posso negar sobre isso. São tempos difíceis.

-São nesses tempos que se revelam as verdadeiras intenções.

Caiu um silencio, longo sobre eles ate Raed quebrar o clima.

-Eu aceito. Há depender da resposta que obter sobre meu irmão. Caso não tenha retorno irei para Riften. Caso pareça estar bem eu poderia seguir com você um tempo. Ainda não me decidir o que fazer ao encontra-lo. Mas seria bom ter algum dinheiro caso planeja-se ficar parado um tempo.


Liv bateu em sua barriga abrindo um grande sorriso.


-Então esta decidido. Vamos aguardar a resposta sobre Riften. Agora vamos comemorar a nossa amizade e desfrutar dessa cidade. Ate porque Faendal vai partir pela manha.


O nórdico ergueu a caneca e os outros dois brindaram acenando a cabeça. Eles beberam e comeram pelo longo do dia.


Notas Finais


Espero que gostem.


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