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História Crônicas do Rei Demônio - Inquisição parte 3


Escrita por: Crerubis e Tipo_Mahoraga8899

Notas do Autor


O capítulo tem uma orgia, se você não curte isso, não leia .

Haviso dado boa leitura.

Capítulo 30 - Inquisição parte 3


Fanfic / Fanfiction Crônicas do Rei Demônio - Inquisição parte 3

Capítulo 30


Inquisição parte 3






Charmmy,  sentia-se fraca , uma marca negra envolvia todo seu braço direito subindo , até seu busto. Aquele coisa estava a deixando sem mana, como um parasita os requisitos de anti-magia em seu corpo, tentava sugar toda e qualquer mana, que ela tivesse. Seu pai tinha falado que eles apagaram por dois dias, mas não deveriam se preocupar já que atualmente estavam seguros naquele local.


—Quem diabos, era aquele homem   — Charmmy  perguntou a si mesma, antes de seu pensamento quebrar e ela notar Asta na cama ao lado. Aquele local onde estavam era certamente o quarto de hóspedes da casa. Ela entendeu que estar lá seria normal, já que fazia muito tempo desde que ela mesma vendeu quase tudo que tinha naquela casa, apenas para viver sua vida e ver o mundo. Mas ela não sabia porquê  Asta estava lá, ele era só um meio-demônio.  E mesmo assim seu pai o ajudava sem questionar… ela o olhou novamente o vendo dormir, assim como ela Várias ataduras e cobriam seu  corpo. Ela tentou respirar mais fundo, apenas para sentir as mesmas ataduras impedindo seu pulmão de se expandir mais, já que as mesmas apertavam seus seios. No fim ela estranhou,  enquanto alguns flash de dia, da luta veio a sua mente, Asta tinha a protegido,  ele se feriu para a manter a salvo.


—Você é mesmo estranho para um demônio.  Você me salvo sendo que poderia ir embora, e mais parece um deus ou anjo dormindo.— Ela comentou vendo que, Asta realmente parecia alguém,realmente diferente de quem era, enquanto dormindo. A terceira em comando dos Touros Negros,  apenas suspirou pesado antes de voltar a cama. Sentindo seu corpo inteiro pedindo para ela descansar por hora.


Asta acordou com uma terrível dor pelo corpo, era como se ele estivesse sendo espancado, após ter um ressaca das feias. Sua cabeça doía e ele mal conseguia manter o foco, exceto pelo teto a qual ele reconheceu,  assim como o local onde estava.  Era a casa de Mearks.  Ele se levantou sentindo todo seu corpo doer, quando olhou para o lado viu que Charmmy estava em uma cama ao lado, parecia o olhar curioso. Enquanto o mesmo apenas tentava se levantar.


—Vai abrir as feridas se, tentar andar. Você quer morrer tanto assim?— Charmmy o repreendeu apenas para o mesmo a olhar dando um sorriso enigmático. Enquanto o mesmo lutou para se pôr ao menos com o torso de seu corpo em pé, e ainda dá cama olhou para a maga ao lado. Parte de sua pele ainda estava esfolada, era surpreendente ele ainda conseguir se manter firme , mesmo após o que aconteceu.  Mas não  tinha muito o que eles pudessem fazer, seus corpos estavam no limite.


— A suja falando, do mal lavado. Se esqueceu de Samael?— Asta falou, enquanto fazia a anã sentir o suor se acumular na testa, aquele era o nome do demônio que os  deixou naquele estado. Ela olhou curiosa , Samael parecia não gostar de Asta, tanto como não gostava da deusa, a qual na verdade era uma demônia.  A jovem sabia que eles não eram os seres mais sociáveis,  mas ficou curiosa do porquê ele não matou Asta, em vez disso apenas o manteve preso por cinco dias.


— Ei, porque ele não te matou. Ele não parecia gostar muito de você.— Ela perguntou sem nem ao menos ter algum pudor, apenas foi movida por sua curiosidade,   Asta levantou a cabeça a olhando,  a anã estava falando de mais para alguém que tentou o matar. Asta soltou o ar, se lembrando de que realmente naquele momento a língua grande de Samael, falou muitas coisas. Tudo era complicado demais, até mesmo aquela mulher ao seu lado. Embora talvez por ele ter a salvo as coisas pudessem se tornar um pouco mais calmas na capital, foi apostando nisso que Asta falou com ela.


— Tradições. Juramentos e acima de tudo por orgulho. Para os demônios, algo que vem acontecendo desde tempos antigos. Se um Rei demônio morre, o primeiro demônio a chegar em seu túmulo se torna herdeiro de suas Artes.— ela então olhou o rapaz, curiosa. Tudo que os ligavam com mestre e aluno era o fato, de que Asta foi o primeiro a chegar lá. Sem vínculos, sem ao menos um pingo de confiança e escolha. Algo estranho mestre e aluno, que se odiavam mais eram obrigados a conviver apenas por um costume antigo, a qual ainda mantém vivo através deles. Certamente algo irônico.


— Vocês são estranhos. Mas porque alguém tão poderoso como ele não tenta nada? Porque ele nunca tentou quebrar os selos.— Charmmy  perguntou  para Asta, um misto de desconfiança brotou, na mesma. Era certo que aquela coisa era apenas uma sombra do que outrora foi, um ser ainda mais perigoso e assustador, era quase surreal imaginar como os antigos lutaram contra tal poder.


—Ele não pode. Ele não faz mais parte deste mundo, e apenas um fantasma forte de mais para simplesmente desaparecer, e rancoroso de mais para aceitar sua própria morte.— Asta falou seco, se lembrando dos insultos de Samael. De como ele falou que ele era fraco, de como não servia nem como receptáculo. O maldito era tão poderoso que corpo nem um suportava seu poder.


—sua fala não faz sentido. E por que  estar rindo disso , demônio estúpido. — Charmmy falou seca, enquanto Asta a olhou de lado, antes de finalmente terminar sua frase com um sorriso quase vingativo nos lábios.


—Porque a graça é que o desgraçado , é tão poderoso que nem um corpo é suficiente para o salvar. Nada pode aguentar aquele poder esmagador. E ele está fraco demais para criar um corpo decente para o mesmo.—Ele a falou enquanto, apenas um suor gélido escorreu pelo rosto dela, aquela coisa era apenas um espectro do poder real de Samael. Aquilo nada mais era do que um ser em decadência. 


— Entendo,  se nada pode o salvar.  Ele resolveu  deixar os outros demônios, selados por puro capricho. — Ela o perguntou, apenas para ter confirmação,  na mente dela ninguém seria egoísta a tal ponto, ao menos aquele ser, deveria estar querendo  se vingar,  do mundo a qual os seus mais leais ,seguidores protegeram o traindo.


—Exato.— Asta falou calmo, a anã logo entendeu, que para Samael não importava a vingança, nem a liberação dos outros demônios caso ele não pudesse voltar a vida,  ele preferia desaparecer do mundo a salvar seus iguais apenas por, orgulho e um puro capricho  de não , ser ele a quem no final fosse o senhor de tudo, que não  fosse ele a ,liderar o fim de tudo, ou todos. No final nem mesmo Asta sabia o porquê de Samael ser assim.


—Vocês são uma raça detestável.— Charmmy  falou para provocar Asta. 


—seu salvador não é detestável… estou mais para…— Asta tinha aquele sorriso malvado e malicioso nos lábios enquanto  falava, provavelmente  diria algo indecente.



— Cala boca.— Ela falou, antes de sentir seu corpo fraco.


Ambos ficaram após isso em silêncio,  nada mais disseram, embora aos poucos a companhia um do outro passou a deixar de ser estranha. Já que eles não tinham nada a fazer se não, ficarem lá deitados enquanto seus corpos, de maneira lenta, se curavam.


O tempo passou voando,  por volta do meio-dia, Mearks entrou naquele  quarto. Vendo que ambos estavam falando de assuntos banis  dos Touros Negros. Claro que Charmmy demorou um pouco, mas acabou cedendo a Asta, que pelo tédio ou por não ter mais nada a se fazer, se esforçou para iniciar a conversa . E só pararam quando viram o velho ser entrando em passos um pouco mais pesados, mas não por estar com raiva, mas por se de seu jeito andar daquela maneira. O anão trazia com si, o almoço para os dois, duas tigelas de sopa e um pouco de pão. Asta olhou aquilo desanimado,  um olhar compartilhado pela anã. 


— NÃO,  olhe  assim, ficaram sem comida sólida por um tempo. Pelo inferno o que os dois cabeças de merda tinham,  quando decidiram ir contra Samael? — O Anão falou de forma ranzinza,  enquanto, servia a ambos os jovens  o almoço,  de alguma forma seu mau humor estava estampado em seu rosto. Não era como se ele tivesse, com paciência para uma longa conversa ou sermão,  ao mesmo ele parecia totalmente  irritado como se a qualquer momento fosse berrar e gritar com os dois. Que sabiamente escolheram o silêncio,  em concordância ao velho ferreiro .


— Quanto tempo, até podermos voltar .— Asta o perguntou,  enquanto olhava a sopa de perto, vendo que era bem incorpora,  não apenas algo que era mais água quente,  com um sabor ralo e fraco , de ingredientes tão escassos que, se literalmente  se comia uma água com sabor .


—Não se preocupem,  já mandei notícias suas para eles. Apenas descansam. Seus idiotas.— Mearks respondeu seco, saindo de lá, irritado.


— Pai com raiva… ótimo.  Ele vai nos matar. — A mulher falou soltando o ar, enquanto sentia seus tronco doer, ao deixar o ar sair demais seus olhos azuis estavam tremendo de raiva, enquanto o mesmo saiu coçando raivosamente sua cabeleira loira.. Por outro lado ela olhou  para o lado, vendo um Asta que apenas começou a comer sem ligar muito.


—isso está bom.— O meio-demônio comentou,  enquanto mal deu ouvidos a Mearks ou ao comentário de Charmmy em vez disso ele se concentrou na comida em sua frente. A  meia anã,  olhou para seu prato, antes de provar realmente da sopa, era a mesma que seu pai fazia junto de sua mãe,  quando ela estava mal, a mesma que sempre era feita   quando ela estava doente,  ou mal por uma bronca.


— E claro que está.— Ela falou como se fosse algo normal, algo que já deveria ser esperado.


—Ei,  eu lamento por você acabar no fogo cruzado, entre dois demônios.— Asta falou calmo, quase sem demonstrar um arrependimento,  enquanto assim como a mulher a seu lado, comia. Parando apenas para falar.


—Idiota, se você morresse o Yami me matava.


— Você é a idiota, Samael não pode me matar.


— Então vai se fuder, você só tá livre porque te salvei.


—Sei, acho que foi o contrário. 


Ambos acabaram trocando as frases, enquanto apenas o som de suas vozes pareciam realmente encher o local. Seus olhos se cruzaram, antes de um silêncio mortal tomar conta dos mesmos, como uma conversa que parecia ter acabado de forma bruta.  Apenas o som das colheres foi ouvido,  até que de forma um pouco aleatória,  a mulher o olhou. Ele era bem diferente, uma mistura de emoções e ações.  Charmmy tinha uma visão de um mundo preto e branco. Mas Asta era uma cor estranha,  quase como um tom escuro ou ao mesmo tempo claro que se deslocava das demais outras cores do mundo.


Asta a olhou, as palavras de Samael ainda martelavam sua cabeça. Mas ele teve que admitir. A real forma de Charmmy a que ela realmente liberava todo seu poder, era sem dúvidas encantadora. Cabelos longos e negros, olhos verdes e belos. A maldita parecia ter sido esculpida totalmente por um mestre. Ou talvez fosse a personalidade dela, que a desse este ar, aos olhos dele. Charmmy diferente de sua irmã que ao ver de Asta era, alguém tediosa, era uma pessoa que realmente, lhe intrigava.


—Ei, você deveria. Ficar mais nessa forma. — Asta falou para ela quebrar o gelo.


— Não, tenho meus motivos, um deles é que ser uma mestiça é algo bem complicado.— Charmmy o respondeu, de certa forma Asta, falou algo como ," sim é  um saco." Eles ficaram nisso de vez ou outra perguntar algo, ate que a porta foi aberta, não era  Mearks, mas a irmã de Charmmy que entrou idênticas exceto por uma pequena pinta negra a qual a terciera em comando dos Touros Negros tinha.


 — Irmã...Asta. vocês estão bem?— A jovem falou entrando com um rosto pesado e preocupado  aquele seria um longo dia, ainda mais porque Mearks tinha saído. E seus corpos estavam cansados demais para se levantarem. E explicar aquela situação seria algo bem complicado, para Asta ao menos.






×-×-×-×-×-×-×


Alice se via bem onde Charmmy tinha lhe falado, uma casa vermelha, próxima a uma ponte de pedra com um Jardim onde as flores pareciam estar começando a desenvolver seus botões recentemente. Ela olhou em volta, não tinha nada que realmente lhe chamou a atenção.  Aquela parte era como quase toda a Clover,  tomada pelo medo.  O cheio forte de lixo,  tomava o ar, além de mesmo estando longe ela poder sentir nos lábios a gordura humana que viajava pelo ar e a fumaça. Mais de cinquenta pessoas, sem distinção entre homens e mulheres, plebeus e nobres foram queimadas vivas por suspeita. Tanto que o ar era carregado de um gosto enjoativo de carne queimada.


—Zafria grande e maior deusa, me ajude. Interceda junta a Kastyli por todos que morreram injustamente nas chamas. E me ajudem a achar os hereges.— Alice , falou em um tom baixo. Orando enquanto sentia seu coração disparar. Ela mesmo sendo uma Cruzada era jovem, e aquela estava sendo sua primeira Inquisição.  Seu coração doía com as possíveis injustiças, com a forma que a violência se espalhou pela capital. Mas sua fé era algo inabalável,  e apenas de dizer esta pequena oração,  era como se o poder divino inundasse seu corpo. Ela deu um passo à frente caminhando elegantemente até a porta de madeira da casa vermelha. Onde bateu na porta três vezes. 


—Olá a alguém em casa.— Ela perguntou em um tom de voz mais alto. Enquanto sentia o clima estranho, a capital antes viva agora era quase uma cidade fantasmas eram poucos os que realmente se atreviam a sair de suas moradas. E quando saíam eram em horários bem específicos,  como pela manhã ou em algum horário antes do anoitecer . Todos tinham medo, de serem chamados de Bruxas e Bruxos da noite Negra , todos tinham medo da mácula dos hereges.  


— Olá, alguém eu sou a Cruzada Alice,  estou a serviço da igreja — A mulher falou batendo novamente na porta e nada. Ela se afastou olhando , para o andar de cima a casa realmente parecia vazia, mas ela não tinha outra pista. 


—Bem, acho que será,  pela força.— E falou enquanto puxou sua espada, deixando a mana fluir por seu corpo. Enquanto  caminhava em direção a porta de forma rápida. E antes de chegar nela, seu vestido azul dançou,  enquanto ela levantou a perna para chutar a mesma com força o suficiente para derrubar a porta . O sol fez sua armadura brilhar mandando os reflexos solares para dentro da casa , a qual agora ela entrava , totalmente em alerta. Se dirigindo ao local escuro. A luz que entrava pela abertura criada ao derrubar a porta, era frágil e pouco iluminava o local. Um de mofo, com algo apodrecido veio forte, penetrante o nariz da cruzada , que puxou um pequeno lenço azul, para tapar o mesmo, tentando diminuir o cheiro.


— Alguém? — Ela perguntou em um tom alto, enquanto de forma cautelosa, analisou o local, uma pena para seis pessoas, uma lareira,  um armário em um canto além de grandes janelas que tinha cortinas bloqueando as mesmas impedindo a luz de entrar. Ainda em guarda Alice caminhou até as janelas, puxando as cortinas e abrindo as janelas, fazendo uma brisa refrescante entrar no local, diminuindo muito o cheiro que era enjoativo.


—saíram às pressas. -- Ela comentou seca para si mesma, olhando a mesa, uma comida já apodrecida talvez de três ou quatro dias atrás, e moscas  atraídas que dançavam enquanto punham seus ovos no alimento azedo que logo começaria a feder ainda mais. O armário tinha suas portas abertas, enquanto o que se tinha dentro foi retirado às pressas sobrando apenas alguns papéis, livros além de um pouco de comida que era armazenada nas partes debaixo do mesmo.


A garota analisou os manuscritos,  todos falavam sobre o culto e de como a Deusa Pagã,  veio durante quase três mil anos ajudando aquele povo a prosperar. Um veia solto na testa da garota, enquanto ela olhou com repudia para aquilo, um dos papéis era o complemento de outro, mas falava sobre um festival de cinco dias a qual sempre acontece, para tentar trazer as bênçãos  de Oifrily. 


—Blasfêmia , apenas os verdadeiros Deuses podem dar bênçãos.  É  isso começa hoje — Ela falou enquanto pegava o material, aquilo seria importante,já que em pouco tempo, segundo o que achou seria feito, tal festival pagão  . Mas ela tinha que achar mais coisas. E mesmo a casa estando abandonada, a cautela da mulher ao andar era alta, sua espada estava a posta. Seu Grimório brilhava intenso, enquanto o sons de seus passos era como o pisar de um rato na Madeira. Ela entrou em um quarto, onde ela olhou ter uma cama, que talvez fosse dívida por mais de uma pessoa, roupas tanto de homens quantos mulheres se espalharam pelo chão,  o cheiro de suor era forte naquele local, quase como se dezenas de corpos se aumentassem,  em um ato pecaminoso e hediondo por toda a noite. Aquilo quase a fez vomitar. Mas o cheiro do local era como o dos prostíbulos mais pobres, um ar carregado de cheiro humano e seus fluidos. Garrafas  de bebidas estavam espalhadas pelo local. O quarto não tinha mais nada, mas Alice mesmo assim o revirou com a ponta de sua espada atrás se alguma pista. Foi quando achou algo metálico.


—Bingo. O que mais se esconde no covil do pecado, da luxúria e destruição dos homens.— Ela falou ao retirar as roupas,  para achar uma estatueta, de bronze de uma mulher, bela com cabelos longos que caiam por seu corpo semi nu, coberto apenas por tecidos finos que pouco cobriam suas partes íntimas  inúmeras joias estavam espalhadas por seu corpo, o Sol negro e seus raios estava totalmente estampado em sua barriga, além disso a um terceiro olho era visto em sua testa, enauanto uma cobra se envolvia, em seu corpo, a cabeca da sepenre estaca em seu ombro , e seu corpo se envolvia na deusa, ate a sua cinuta. Aquela era a representação da Deusa pagã,  Alice sentiu raiva, ao ver uma figura tão odiosa, alguém que não era reconhecida , pelos porta vozes dos Deuses, alguém que não era adorada pela igreja.


— A perdição.— Alice falou antes de partir a estatueta em duas.  Ela ainda mais irritada foi aos outros quartos, e nada mais achou exceto o rastro de rituais e uma forma de adoração estranha  além daquele cheiro forte de humanos.


— Temo, que se não os parar… a seca matar a centenas… a seca é um castigo . Um castigo por deixarmos pagãos,  macularem os ensinamentos divinos.— Alice falou, enquanto sentia o peso de cada vida, de cada pessoa que sofria com a seca recair em suas costas , enquanto se via determinada a vencer esse mal que assolava Clover.






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Noelle olhou temerosa para a janela. Asta tinha sumido a dias, Charmmy foi atrás do mesmo e nada. Ela queria esfregar na cara do jovem que tinha ficado forte. De sua primeira missão, ela conseguiu usar dois poderoso feitiços,  dela ter salvo ela é sua prima ao usar uma faca, que cortou o olho de um inimigo. Ela queria falar que já não era tão fraca. Ou inocente quanto antes.


Noelle nunca matou alguém, mas durante aquele tempo na Dungeon,  aprendeu a dura lição de ser forte, de lutar , de querer proteger algo. Naquele dia sua prima e companheiros de equipe. 


Mas tudo o que ela fez, agora era ofuscado pela preocupação. Pelo medo, por toda a angústia. Ela solto o ar pesadamente se levantando, indo até onde acharia ao menos um pingo de confiança ou alguém para falar.


Ela teve um pouco de dificuldade, o local mudou . Seu quarto agora estava no último andar. Assim como  o banheiro. Mas ela já se acostumou e caminhou até onde acharia Vanessa. Ela estava um pouco bêbada e na sala.


—Oi.


— preocupada com alguém — A mulher a perguntou,  dó de olhar para sua cara, um pouco tensa e preocupada. Noelle a olhou, ela achava aquela mulher incrível, mesmo com muitos de Clover querendo a levar ao julgamento apenas por ela ser, uma Bruxa uma estudiosa. Ela estava lá,  tranquila, pronta para dar um ombro amigo, a garota A quem tinha uma uma espécie de irmã.


— Asta,  ele sumiu . Desde que se envolveu com a Inquisição,  e se alguém… e dois a Charmmy… Eles sumiram sem notícias.— A Silva falou triste sentindo o peito doer, ela não sabia o porquê, mas aquele local era mais sua casa que a realeza. Os meses lhe foram bons, ela aprendeu a ser humilde, a pedir ajuda, a chorar e falar de suas dores. Ela se sentia mais humana, não alguém que deveria ser perfeita como uma deusa, assim como todos os outros nobres a cobravam.


—Entendo. Vocês têm um vínculo estranho. Algo entre dor e amor. Entre se machucar e amar.— A mulher mais velha falou, ela não era um tola, ela sabia daquela estranha, porém, diferente relação. Asta por vezes machuca Noelle, brincava com seus sentimentos,  e psicológico.  Outras ele era gentil, a ensinava e dava dicas importantes.  Mesmo Vanessa não entendia Asta, mas sabia que ele não os faria mal, apenas era um pouco diferente,  de qualquer homem que já conheceu,  às vezes aquilo a assustava.


— Sim.


— Senta, vamos conversar um pouco. Irmãzinha.— Vanessa,  bagunçou os cabelos da menina, enquanto pegava uma garrafa de bebida, com seus fios, a abrindo e bebendo goles generosos de bebidas, o que fez a menina sorrir um pouco.


—Seria bom. Ser sua irmã de Sangue , lhe ter ao meu lado,  desde pequena.—Noelle falou , fazendo Vanessa a olhar, um olhar carinhoso algo a qual ela não se lembrava de ter recebido de seus irmãos.


— mas você me tem agora não tem.— Noelle sorriu animada, enquanto rapidamente se pôs a contar o que sentia, a mulher mais velha que como uma irmã a escutou.







×-×-×-×-×-×




Era quase noite, quando finalmente a Irmã de Charmmy  a jovem  Armmyr  saiu do quarto, para ele foi estranho, mas acabou por ficar lá a tarde toda, com as irmãs enquanto, histórias eram contadas. Seja por elas ou por ele. Claro que algumas situações a qual Asta passou, fazia ambas rirem horrores.  Enquanto ele narra os eventos mais idiotas ou loucos  a qual ele se meteu.  Desde tentar ficar com a filha de um dono de uma trupe de artistas em um velho celeiro. As brincadeiras idiotas que ele costumava fazer, antes de descobrir que era um demônio.


—Pera, para. Asta , você saiu correndo pelado do celeiro,  quando o pai da garota os achou antes de fazerem aquilo.— Armmyr falou entre risos pesados. O garoto tinha feito de tudo, fugido do batismo,  roubado cerveja,  jogado merda em um guarda. Para no fim do dia sair correndo pelado por Hage.


— Aquele pai deveria estar feliz. Eu até achei um local bem escondido para ninguém nos pegar no ato.


— você é o pior.— Charmmy falou, enquanto ainda caia aos risos com sua irmã. Ela começou a notar que Asta,  também tinha aquele lado humano. Ele era quase como todos os garotos de sua idade. Às vezes ele parecia mais velho, mal, sábio ou cruel por sua natureza demoníaca que parecia estar sempre em uma luta interna com o mesmo. Ele era um ser não não estava ligado nem ao bem ou ao mau, mas pertencia a ambos, e parecia estar começando a entender isso .


—Eu sou o pior, mas as duas  ficam atrás. Vocês deram mijo pro padre.— Asta falou enquanto ambas riram, 



— mas duas de nós, para fazer algo que você sozinho fazia.— Ambas falaram em coro se defendendo sem , dúvidas eram irmãs gêmeas.  Asta não perguntou qual era a mais velha ou a mais nova. Ele gostou de pensar em deixar aquilo um mistério por hora. Assim como, ele e a anã deixaram o clima pesado de lado, para não chamar muito a atenção. Foi difícil,  mas conseguiram ainda mais convencer a outra meia anã não contar sobre eles estarem lá.


A gêmea saiu, deixando ambos sozinhos, mas não por muito tempo, já que Mearks entrou no quarto . Ainda irritado, como mais  cedo.


— Asta amanhã , você já consegue se levantar.— Mearks falou seco,  ao rapaz que acenou com um sim.


— Então amanhã vamos tirar aquele marca negra de minha filha.— O Anão falou enquanto os três se olharam, Asta sabia que aquilo em algum tempo começaria a matar Charmmy , mas por não  ser humana e por Samael apenas brincar com eles. Ela estaria bem, por enquanto.


—Pai...O que é isso, o que o esse poder deles.— Charmmy perguntou,  a Anti-magia  de é algo a qual ninguém realmente parecia conhecer. Mas seu pai ele logicamente parecia ter alguma ideia do que era. Mas Charmmy tinha um palpite de ser algo que foi apagado dos anais da história ao longo do tempo.


— É o oposto do que os deuses maiores chamam de centelha. E também a marca de demônios ligados à realeza demoníaca . Mas não se engane, Asta entre os demônios a aqueles da Realeza que  tem magia.— Mearks falou, antes de sair da sala, Asta queria o chamar de todos os nomes o possível, mas não comentou, em vez disso apenas olhou para a mestiça ao seu lado.


—ótimo, você é um príncipe… destruiu metade de minha infância .  


— Vai se fuder.


— Fui salva por um bárbaro não um príncipe. 


Os dois se olharam enquanto o sarcasmo de Charmmy, vez Asta responder de forma mal educada. Antes de um silêncio,  eles sabiam que tinha certa privacidade lá,  podendo falar desde que a porta estivesse fechada como estava agora.



—  Mesmo assim, porque você não é como ele.


— Minha mãe era humana, acho esse lado, me faz ser só alguém sobre o muro.





×-×-×-×-×-×



À noite, na mais profunda escuridão.  Eles se reuniam. Centenas de pessoas , iluminadas apenas pela luz da lua e estrelas. Os  corpos nus, se misturavam em uma orgia sem fim, os gemidos,  os gritos. Todos cantavam em meio aos tambores e flautas tocados, por homens e mulheres de máscara branca que tampavam seus rostos.  Em meio ao mar de sexo e luxúria algumas mulheres vestido roupas de seda dançavam. Enquanto um círculo de homens giravam dançando em seu entorno.


— O Deusa, nos treta chuva. Vem e festeja conosco. O Deusa nos traga a fartura, e vem e prove do que foi colhido,  plantando,  feito,por nós.


Uma única mulher falava enquanto outras se curvavam a ela.   Tudo grimórios dançavam furiosa em meio a noite.  O êxtase do cheiro de corpos humanos.  A nudez , mas acima de tudo o fluxo. Branco de preto,  eram os tecidos que as mulheres que estavam ajoelhadas tiravam ao dançarem, girando rápido sobre a luz da lua.


—Ó tu que se tornou Deusa. Ajude-nos, com a chuva como tem feito por anos. Mesmo sem teu templo a aceitamos.


A mulher falou enquanto  se despiu.  E assim todos que ainda tinham alguma rouba fizeram.


— Fertilidade, natureza e fé. O vínculo  do homem com a mãe terra. O Deusa ainda o respeitamos. Então nos atenda.


A mulher falou, antes de ser pega por homens e mulheres. Sendo preenchida , enquanto, era tomada como uma mulher,  enquanto fazia aquela festa em honra a Oifrily. 


Aquela era a primeira noite do festival das Bruxas da noite Negra. 



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