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História Crônicas do Rei Demônio - Tempestade


Escrita por: Crerubis e Tipo_Mahoraga8899

Notas do Autor


Saiuuuiiu. Mais um capitulo e gente Crônicas do Rei Demônio ta entre as mais favoritadas de Black clover e isso ai .

Capítulo 8 - Tempestade


Fanfic / Fanfiction Crônicas do Rei Demônio - Tempestade

Uma semana, se passou desde que Asta deixou a vila. O mesmo ainda frustrado caminhou até uma vila próxima a Hage, seu corpo parecia pesado, uma sensação de raiva crescia nele. O garoto ao menos não estava totalmente sozinho Maerks o acompanhará até lá, o ajudando de uma maneira rude.


—Vai ficar se lamentando até quando? — O ferreiro encarava o jovem com uma carranca séria, encarando com se o mesmo fosse um peso morto. Asta o olhou com um ar cru e sem graça, o cheiro de bebida era forte próximo ao garoto.


— Não fode, você mandou a carta que lhe lhe pedi, não quero preocupar o padre.


— Sim, so vamos sair logo dessa vila, ela fede a merda e mijo.— Asta olhou para o anão, seu rosto parecia enojado. Mas era algo normal pois até Asta estranhou o cheiro da vila, é os colchões da taberna onde dormiram fedem a mijo e mofo, tudo aquela maldita vila fedia.


—Você esqueceu de falar das mulheres, da cerveja e da comida que também fedem — Asta resmungou, se levantando e vestindo sua camisa branca, e jogando sobre seus ombros um sobretudo de couro negro,  em seus cabelos alguns fios da palha do colchão se prendiam. Novamente ele olhou para o anão que o olhava de forma séria.


— Bem, não a nada que possamos fazer. Apenas posso lhe guiar por mais cinco dias e então voltarei para casa.— Mearks acende um cachimbo ornamentado em prata e ouro branco, com fumo curtido e seco que afastava o mal cheiro do local. Ambos pareciam não ter mais palavras a serem ditas. Apenas saíram do quarto, que dava para um corredor sujo e apertado, onde teias de aranhas se acomulavam em montantes pela parede. Mesmo sendo cedo se podia ouvir gritos da taberna, talvez um ou dois bêbados mais atrevidos.


Ambos viram que um grupo tinha desmaiado em algum canto do ambiente pequeno e mofado, um ou dois tentavam comprar mais uma caneca ou jarva de cerveja mesma mal conseguindo dar um passo sem caírem. O demônio e o anão apenas foram ate o balcão pagaram o dano do estabelecimento e sairam.


— O fedor de mijo e merda está pior que ontem, o de hoje está frescos ainda.—O ferreiro reclamou, enquanto via a pequena Vila que era dividia em uma única rua que a atravessava, eram mais pobres que a vila de Hage, não tinham nem um nobre aquele poço de fezes e mijo que era a mesma. Ao fim da rua um igreja de pedra velha e maltratada. Por sua ruas de terra os moradores agora jogaram pelas janelas de suas casas, o conteúdo dos penicos e baldes, moscas voavam de um lado a  outro, Hage era abençoada comparada toda aquela miséria.


— Isso por que são uns idiotas, o padre local os proibiu de cavar um fosso para jogarem os dejetos. Pois segundo o mesmo isso infectaria aos poucos o sacro solo da igreja.— Asta falou seco, enquanto sentia sua bota amassar o barro de fedor podre, para o mesmo seguir fielmente os nobres e os clérigos era o que fodia a humanidade.


— Você ainda foi abençoado pelo padre Orsi ser...bem inteligente e honesto, pois quase todos na igreja são fanáticos ou corruptos assim como os nobres.


— Não seja tolo anão não existem bons nobres…



— Asta o mundo e grande a pessoas boas e más entre todos, você deveria saber disso melhor que ninguém .— Mas o garoto apenas bufo com se fosse um touro selvagem, sem dizer muito para o velho anão ao seu lado, os olhos dele tinha um ar bruto e selvagem.


— Não venha com essa, todos os demônios e deuses são iguais, vermes ordinários que vem os mortais como servos e escravos, a única coisa que me diferencia deles e meu lado HUMANO. O mundo e preto e branco, erros e acertos merdas e flores. — Os passos eram mais firmes, o chão húmido , onde se eram jogados os excrementos da vila menor que Hage e mais abandonada que a última, sem dúvidas o Cu do mundo. Ambos pareciam estar em atrito, Asta talvez por suas naturezas estarem ainda mais em colapso do que antes. E o anão pela teimosia do mesmo.


Ambos se dizer nada se afastaram da vila. O cheiro podre como mágica sumiu a primeira brisa de ar puro, carregada pelas árvore do bosque no qual se dirigiam. A vila sem nome no qual passaram a noite ficava cada vez mais distante, o silêncio já irritava Maersk o mestre ferreiro, ja irritado bufou enquanto seu punho golpeará as costelas do meio-demônio que o olho raivo, enquanto trincava os dentes.


— Eu já fui salvo por um demônio puro, mas não qualquer demônio puro meia boca ele era da realeza,  carregava esse mesmo sol que você tem nas costas… ele era um dos poucos demônios que eram chamados de rei. —  O anão falou ainda de forma rude, apertando ainda mais seu punho contra as costelas de Asta, se pode ouvir os ossos trocando. Enquanto o garoto apenas trincava os dentes segurando a dor para si.


— É mas o que ele lhe cobrou por isso imbecil. Demônios são demônios, aposto que meu pai estuprou minha mãe e aqui estou eu o fruto daquele crimes — Asta vibrou como uma fera, empurrando o anão para o lado, seus olhos carregados olhou os do ferreiro, que apenas coçou a barba.


— Nada,  e se não fosse por ele, no passado os mortais não teriam por matar Samael. Ele era seu pai, seu merdinha o demônio que traiu Samael, ensinando para nós a chave para matar aquele monstro.— Maerks berrou en cólera, erguendo Asta pela camisa, o encarnado com olhos de fúria. Seu punho carregado com magia, que explodia em um vermelho vivo como de uma forja acertou o rosto do rapaz, várias vezes seguidas. Só parando quando o sangue já começava a respingar em Ambos.


—Nunca mais, não na minha frente fale assim de seu pai, ele pagou com a vida para que você e todos esse merdas pudessem gozar  desse mundo.— O anão irritado deixou o garoto lá jogado em meio a estrada de terra poeira e folhas mortas, os olhos do jovem pareciam estranhos, ele sempre teve ódio da parte demoníaca em si, sempre teve ódio de seu pai ou mãe, por não saber qual deles era o demônio, sempre odiou e o via com a escória. Mas aquelas palavras o mudaram de alguma forma. Um silêncio ainda mais e ensurdecedor que antes, se apoderou do garoto naquele momento, as palavras do anão ainda estavam frescas em sua mente.


Por fim, ele se levantou, caminhou em passos monótonos até o anão, e passaram a caminhar, em silêncio. Sem dizer mais nada um para o outro. Vez ou outra se depararam com um ou dois viajantes entre as vilas, outras vezes apenas pequenos ou grandes animais silvestres. O dia estava agradável mesmo assim, palavras tem poder. É essas fizeram com que Asta tivesse um sorriso infantil em seus lábios. Por fim o jovem estava feliz por saber algo sobre seu pai.



A noite estava para cair, os dois viajantes pararam em uma clareira em algum lugar entre a última vila e a vila mais próxima, segundo o anão uma pequena cidadezinha a qual Asta já estive algumas vezes. Eles assavam carne em uma fogueira, com cantis de vinho em seus pés.



— Ei aquilo era verdade, meu pai…


— Era, ele e sua mãe até se casaram, dois casamentos um feito por outro demônio e outro em uma igreja.— O anão falou, com um tom nostálgico, era como se o mesmo ainda pudesse ver aquele dia perfeitamente em sua frente. Nos olhos um brilho vivo, refletiam pela mente do ferreiro aquele dia, da mãe de Asta entrando em um vestido branco,  puro e o pai do mesma a esperando, elfos, humanos, anões e alguns demônios estavam em pé naquele local, era uma memória antiga ao mesmo tempo vivida.


— Ele era estranho, para um demônio então  — Asta falou, ainda com os olhos caindo sobre as chamas elas ardiam o chamando a atenção, pela primeira vez em dias seu coração se esqueceu um pouco da irmã Lily. Agora seus ouvidos pareciam querer saber mais sobre si, sobre quem foram seus pais.


— Bem, sim mas isso e algo para outro dia, para quando você estiver com sua mente e alma sãs.— O ferreiro atiçou as chamas, às fazendo saltar faíscas caiam sobre a carne, a fazendo derramar o suco de sua gordura nas chamas que saltavam mais altas. Um silêncio quase que revigorou o ar caiu sobre ambos.


— Como ele se chamava… ele e minha mãe…


— Não e hora ainda garoto, nomes têm poder, e trazem poder. E você ainda e jovem para ter tal poder. — o ferreiro falou entre um sorriso calmo e suave. Asta o olhou sem ter uma resposta, o anão não os diria mesmo que lutassem. O meio- demônio apenas se deu por vencido, e voltou ao silêncio.


— E por isso que me ajuda?.


— Sim, pois devo a ambos seus pais.— o anão falou em um tom cansado a frio.







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Como o anão falou, ele segue com Asta até a pequena cidadezinha de Aleruy por cinco dias caminharam até ela.  A cidade era maior que Hage com um posto médico, livraria, hospitais e até uma escola. Era tida como o lugar mais civilizado nas terras distantes próximas às montanhas,  os viajantes chamavam aquele lugar de último civilizado no cu do mundo. Ambos chegaram já ao entardecer. Para Asta que queria ir nas costas da águia, para ir mais rápido a viagem foi uma forma de aprender, ele encontrou pessoas diferentes, até o talvez o queriam um pequeno grupo dos últimos elfos negros. Ele viu espíritos a qual apenas os seres  não humanos tinham o privilégio de ver, o mesmo teve a sorte de ver os famosos dragões-fadas, seres puros que raramente foram vistos por humanos, ate mesmo os unicórnio e bicórnio ele teve a chance de ver. Ele conversou com eremitas e monges errantes. Foi bom para o mesmo, ele aprendeu mais sobre o mundo e mais sobre o que antes nunca se deu tempo de perceber.


— Asta, viu por que a vila se tornou pequena demais para si, o mundo e muito maior do que você imagina. E só poderá proteger quem ama e nos que nele vivem se sobre o mundo aprender, não seja um tolo guiado por dogmas, e crenças cegas. — O velho anão falou, enquanto entravam na cidade, o cheiro dos estábulos era forte,  os cavalos pareciam agitados talvez algum pivete tivesse puxando seus pelos. Eles receberam alguns olhares tortos, mas pela companhia do anão do que qualquer outra coisa.


— Bem ainda sou jovem, se for me comprar, com qualquer um de minha raça, ou a você. —Era quase um tom sarcástico, quase como se não ligasse para, essa questão de idade ou tempo vivido.  Ele estava incomodado também, o pessoal da vila os olhavam torto. O fato dele estar com um anão não era muito bem visto. Talvez apenas o dinheiro que eles carregavam fosse bem visto na taberna. Fui um percurso curto, mas quando enfim chegaram. Parecia que todos da cidade pararam só para cuspir algo contra o anão.  O prédio da taberna era grande, um pequeno curso de água corria baixo da estrutura de pedra e madeira, a água deveria ser usada para resfriar os barris de vinho e cerveja.  


— O decálogo, à última vez que estive aqui, tentaram me vender carne de rato falando que era de coelho.— Asta praguejou cuspindo, a entrada do lugar.


— E a diferença? No fim tudo e carne, mas comigo foi pior me venderam mijo no lugar de cerveja.— Ele cuspiu na parede, enquanto chutava a terra, o desgosto do mijo ainda podia ser sentido em sua boca, ambos entraram abrindo a porta em um empurrão lento.


Dentro do o ar abafado por fumaça de cachimbos e da lareira sufoca os pulmões. Entre as pequenas janelas feixes dourados entravam dançando por entre a fumaça azul acinzentada, olhares feios caiam em direção ao anão. Sussurros eram ouvidos, o cheiro da comida se misturava, ao da fumaça e tabaco. Uma mesa estava vazia mais afastada das outras, a fumaça dançava por entre os vãos de luz.


— “ O gordo que tentou me vender ratos”— Asta resmungou vendo o dono da taverna, um homem com cerca de seus quarenta anos, com cabelos brancos, no topo de sua cabeça eles tinha caído,  e os que ainda restavam ele prendia em um rabo de cavalo, que ai até sua nuca. Mesmo sendo gordo tinha braços fortes assim como músculos por todo o corpo, ele usava roupas simples de cores simples, com um avental encardido com sangue e fuligem, tão sujo que mal dava para limpar suas mãos, embora ele ainda fizesse isso. Esse homem era chamado por todos la carinhosamente de Leitão, pois a cada inverno ficava mais gordo e rico que no último.


— Porco imundo.— Maersk sussurrou para si, cuspindo rente a seu pé, apenas por mencionar o nome daquele homem sua boca parecia suja. Ele se sentou com Asta na mesa, ainda olhando torto para um ou outro.


— Ei Leitão, seu porco cevado e trapaceiro, me traga um cozido de carne, de Carneiro ou boi, e nem tente me servir rato outra vez, junto a pães e cerveja gelada não mijo, se não quebro tua cara. — Asta gritou para o Leitão, que olhou com os cantos dos olhos para o mesmo, mas a cara de poucas e boas a qual o meio-demônio fez era assustadora parecia que, ele pagaria pelo mal humor a qual Asta estava, que por algum motivo tinha voltado, isso era visível pois seus dentes, estavam pontiagudos.


— Quer a cerveja agora ou depois.—


— Agora, traga dois barriers gelados, e se mijar em meu copo, lhe parto a cabeça, além disso antes do cozido traga queijo e tomate seco no sal, para tiramos o gosto da cerveja da boca.— Berrou o anão,  talvez ele e Asta apenas tivessem raiva aquele homem, que olhou torto para o ferreiro, antes de cuspir para o lado o ignorando.


—Está Bem — Bradou o Leitão, olhares eram dirigidos a Asta é Mearks. — “ Escória anã, amanhã trarei o padre para benzer minha taverna”— O homem pensou para si mesmo, enquanto em passos desengonçado caminhava até a cozinha,  e rapidamente retornou de lá, carregando dois barris em seus braços, e os copos segurados pelas pontas de seus dedos. Com um porco ele fez um som estranho pelo nariz, ao se aproximar da mesa do anão, quase como se ela fede-se a merda. O homem jogou ambos os barris sobre a mesa junto aos copos, e nem sequer olhou para o anão.



— Obrigado bom homem, ja estava ficando com sede — Asta falou abrindo uma pequena torneira no barril e enchendo o copo de madeira até a espuma esbranquiçada, derramar por seus dedos, um leve cheiro de mel, vinha da cerveja, sua cor de um dourado escuro encantou o jovem que virou a bebida que tinha um gosto doce, de uma só vez,  o sabor do mel, suaviza o álcool da bebida sem lhe tirar o equilíbrio.



— Leitão, reserve mais três barris, pois os pago agora— O garoto falou, enquanto sua mão sacudia um saco de couro cheio de moedas, que cantavam em um som metálico, que fez o homem sorrir mostrando alguns dentes podres, em meio a um ou outro dente de ouro. Seu humor mudou totalmente ao ver que o anão estavam em companhia de alguém com dinheiro, só que muito mais dinheiro que qualquer almaviva da cidadezinha tinha.


— Claro, que reservo meus bons senhores.— Ele sorriu de orelha a orelha, quando Asta lhe jogou as moedas em sua mão. E sorrindo os desejando uma boa noite ele se afastou cortez da mesa.


— Humm se tornou tão tolerante a um anão por umas míseras moedas… por isso o chamam de Leitão.— O ferreiro reclamou enquanto dava um ou outro gole da bebida a sua frente. Vez ou outra olhavam, para a mesa onde ambos estavam mas ninguém ate agora foi ate eles caçar briga.




— Ei não gosto disso, eu preferia quando vim me bater logo de cara, em vez de me olharem torto.— O anão reclamou baixinho a Asta, que riu seco para o mesmo.



— Eles têm medo, última vez que estive aqui, aleijei um ou dois homens — Asta falou como se não fosse nada, talvez tivesse respeito ou medo demais do jovem meio-demônio para brigaram com o anão. — Mais se quiser, arrumo um jeito deles lhe atacarem. — Asta desviou o olhar quando, se escutou o taberneiro xingando algo, ele estava no meio do salão e trazia com si uma travessa com queijo e tomate seco no sal a qual o mesmo colocou no meio da mesa, junto a um cesta com fatias de pães. E dessa vez ele não teve tempo para puxar assuntos, pois outra mesa já gritava por seu apelido.


— Não, prefiro beber em paz, por hoje ja que amanhã iremos nos separar, eu vou para Hage tu para a capital.— Ele falou em um sorriso, enquanto pegava o queijo junto ao tomate e levava a boca, deixando sua barba suja com, a espuma esbranquiçada e os pequenos fragmentos da comida. — Pois quando voltar sozinho terei muita diversão só para mim.— Ele resmungou, enquanto os dentes brilhavam sobre a última luz de sol que entrava na taberna. Tochas e candelabros eram assediado rapidamente pelo Leitão, um luz dançante de chamas se mesclava a pouca do sol, sombras dançavam. A fumaça das tochas enchia o ar, um cheiro forte piche ou seja qual era a mistura que o dono usava para fazer a tocha queimar, uma fumaça negra subia lentamente.



Asta olhou de canto para Maerks, ele olhou razoavelmente para os que estavam lá dentro, e voltou seu olhar para o anão. — humm espancar um ou dois idiotas, não me parece muito divertido.— Ele riu de leve fazendo o anão rir se engasgando com a cerveja.


— Suas diversões estão ligadas a sexo, ver o circo em chamas, jogos de azar, bebidas, humor negro, e tranzar em igrejas — o Anão respondeu em um tom tão irônico quanto o de Asta, o que fez o garoto morde o lábio em raiva, dando um olhar de poucas e boas para o mesmo.


— Não me olhe assim, ou lhe espanco que mijara sangue por dois dias.—O anão comentou mais baixo enchendo seu copo, até a espuma escorrer, molhando seus dedos o aroma de mel nela era viciante.


— Lhe garanto que não será tão fácil.— Asta sentiu a energia demoníaca fluindo, seus dentes se tornaram mais pontiagudos, seus olhos filtravam os do anão, prontos para o atacar.


— Por isso será fácil, e arrogante como todos de sua raça, mal que até seu pai tinha...por isso foi amaldiçoado no ombro.— o garoto olhou novamente intrigado, enquanto pegava do queijo, sem tirar o olhar do anão, as menções a seu pai passaram e lhe interessar de certa forma, o ajudando a recobrar um pouco da calma, embora os eventos com a irmã ainda o abalassem.



—E ela, está bem...sabe ela não vai se lembrar da minha forma…— sua voz saiu fraca, e com medo e vergonha, ainda temendo por seu segredo, ainda sentindo que parte dele ainda era humana.


— Sabe que não, a menos que seja quebrado o selo. Mesmo assim ela não quer te ver, a falsa memória e pior que a última.— O anão encara a cerveja por minutos, o silêncio entre ambos, parecia como a calmaria antes de um guerra.


— Não quero saber o que ela sabe, ja decidi nunca mais voltar a Hage… devo matar o passo e viver o agora.— Asta o respondeu, o ar sério, parecia pesar a cerveja, de maneira que a mesma doía na garganta ao ser engolida.


— O cozido senhores, mais algo senhores?— Leitão os Sérvia em uma vasilha de madeira o cozido, parecia ser carne de cervo ou algum outro animal tão grande quanto um. Maerks o olho de maneira com que lhe falasse para se retirar, sem perguntar mais nada.


— Está quase parecendo um adulto pivete, mesmo assim a capital é e será bem mais perigosa, que Hage.... Entre os magos lá, a aqueles que podem lhe matar ou fazer frente a demônios mais poderosos que você. Lhe falo isso porque conheço três a qual sei que podem facilmente lhe matar quanto aos outros pouco de seu real poder sei, mas se estão onde estão podem lhe matar como um verme. — O anão virou a cerveja de uma só vez,  e com as mais superintendente ágeis, pego seu cozido junto a pedaços de pães os mergulhando no cozido, e usando os mesmo com uma colher para o comer.


— E quais são esses três a qual, devo ter mais cuidado.— Asta também comia do cozido, de forma lenta pois os rumos da conversa ,  não lhe ajudavam a pensar na comida a sua frente embora o mesmo estivesse com fome.


— O primeiro e Julius Novachrono o Mago Imperador, usuário da magia mais rara entre as magias. A magia do tempo ou simplesmente Chronos, não a por que explicar dele ser perigoso em toda minha vida ele e o segundo que conheço que usa esse tipo de magia.— Asta ficou espantado, o anão tinha por volta dos três mil anos ou mais. E mesmo assim em todo esse tempo apenas duas pessoas tiveram acesso a tal poder e magia. Ele imagina o quão poderoso aquele homem era.


— Apenas duas pessoas em três mil anos.—



— Sim, tome cuidado ele pode ser imortal por possuir tal poder. Literalmente imortal enquanto o grimório dele existir. O outro homem e um capitão Yami Sukehiro, talvez o poder dele seja o mais próximo que os humanos pode atingir a sua energia negra ou anti-magis, a sim magia da escuridão cuidado Asta isso pode lhe matar.— O anão estava sério, seu olhar foi diretamente nos olhos de Asta. Quase como se esperasse por alguma reação, ou ele talvez estivesse pensando em outra coisa.


— você me falou de duas pessoas interessantes, mas quem é a terceira?— Asta não fez muitas cerimônias, ele estava curioso, na capital talvez houvesse pessoas fortes , uma curiosidade nata brotou nele, até agora apenas a mulher misteriosa foi capaz de o ferir ou o levar em um situação crítica, fora isso todos os outros magos eram apenas...LIXOS.


—  Charmy Pappitson, minha filha. Ela pode ter uma aparência doce quando sua magia está selada, mas ela está em sua frente quando se trata de uma mestiça, na verdade minhas duas filhas estão. Ela já desperto a segunda Natureza de seu grimório.— Asta o olhou assustado, ele sabia o quão forte o anão era mas um coisa o assustou ainda mais, a segunda Natureza, algo raro e que fez com que os mestiços fossem mal vistos até os dias de hoje.


— Então ela tem a magia dos anões e humanos, um grimório com dois poderes.— Asta parecia debochar, do poder a garota a qual o velho se referia, mas o olhar sério do rosto do anão, franziu em marcas de expressão com uma risada forte e alta, que se misturava aos muitos sons da taverna, mas ao mesmo tempo lentamente se tornava alta a ponto de muitos olharem para os dois.


— Ela, pode ser jovem com você, mas ela e forte, lhe garanto. Já sou do incidente de Black’hollks.? — Asta acenou com a cabeça, olhando para o anão. — Lá foi onde e idiotas, invocou um black dog, um cão nascido diretamente das entranhas da dimensão das sombras.


— Foi me dito que nem um mago dos cavaleiros reais pode matar a besta. E ela foi morta por uma glutona, uma pequena garotinha que retalhou o cão até que só restasse sangue e carne destroçados.— A voz séria de ambos, pesou o lugar, as caneças quase vazias pareciam deixar o ânimo ainda mais baixo, aquele era um assunto, delicado e grotesco, mas ambos não ligavam.


— Isso mesmo, ela o matou não se engane ela já sentiu o poder demoníaco uma vez, talvez ela tente lhe matar.— O anão falou, sério olhando para o garoto, que estava enchendo novamente seu copo, mas as palavras do velho ferreiro parecia perde sentido perante outro problema.



— Ei… os barris estão vazios.— Asta responde com um rosto de paisagem que fez o anão rir.


— Ei ei nos traga mais cerveja.— Berrou o anão para com o taberneiro, que rapidamente sorriu e foi atrás dos outros barris. Ambos beberam quase até o amanhecer, chegaram a sozinhos beberem doze barris. Algo que alegrou bastante o Leitão.







O sol da manhã veio mais cedo, junto a um frio que era bom até. Asta estava já arrumando, para partir naquele dia sua águia já rondava a cidade com seus pertences. Tudo que ele faria seria partir para a capital, e como Maerks lhe aconselhou viajaria da forma mais lenta para aprender sobre o mundo.


— Isso é um adeus, seu rabugento.— Asta falou calmo, já estava na Estrada e logo cada um seguiria por um caminho, de onde estavam tinha dois caminhos um para a capital e outro para Hage. Podiam ver a cidadezinha de Aleruy. E o sol nascente iluminando com suas cores a paisagem de mata virgem que se debatia com os muros da que cercavam a cidadezinha.



— Bem, não um adeus só um despedida, seu destino está entrelaçado a vila querendo ou não. Pois ela faz perde de seu começo… e todos retornam ao começo por sabedoria.— O anão tinha palavras calmas e sábias, diferente das sarcásticas ou provocativas de seu costume.


—Bem, mas eu vou voltar…


— Não diga isso, vamos. Aliás lembra de quanto lhe falei que seu pai me salvou...foi por causa disso— O anão de algum selo mágico retirou uma caixa, runas antigas de um alfabeto a muito esquecido foram detalhados em sua estruturas. Ouro negro junto a ouro branco formavam a caixa e suas suas escrituras. Tudo digno de um rei.



— E o que é isso.— Asta perguntou enquanto lhe era entregue a caixa, pesada o bastante para o obrigar a fazer força para assegurar


— E Tempestade a arma a qual fiz para o mercado negro dos demônios… acho que ela deve ser usada em fim. Não me olhe assim eu vendia para ambos os lados ilegalmente na guerra.— Asta procurou não perguntar muito sobre o passado de Maerks, parecia vulgar ou quase uma inovação de privacidade, todos tem seus podres ou segredos a qual escondem seja por honra, vergonha ou medo.


Asta abriu a caixa, vendo uma estranha arma, ele nunca imaginou ver algo como aquilo, a forma dela lembrava um L. Possuía um cabo para ser segurado com uma das mãos, um cano longo com um furo, uma espécie de círculo parecia mesclada ela, assim como algo como dois gatilhos um para o dedo e outro que batia no círculo..


—Vamos mire com ela e aperte o pequeno ganho próximo a seu dedo.—O anão falou e assim o garoto fez, um som como um trovão ecoou pelo local, era quase como se uma tempestade estivesse para começar, o eco foi tão forte que por segundos se podia o ouvir. A árvore na qual Asta atirou um furo tinha se formando, podia-se ver do outro lado dela.


— Mas… que desgraça é essa arma anão.— Asta berrou surpreso, ao notar o que ela fazia...ele nunca ouvi algo assim em livros ou nos relatos das vilas e cidadezinhas, talvez nem a capital tivesse conhecimento de tal arma.


— Ela é única. Nunca fiz outra, nós cilindro se põe a munição, ao apertar o gatilho assim como uma besta se dispara um projeto. Mas ela não para por ai, veja na caixa os projetos. Para matar deuses, demônios e dragões. Projetos de fogo e água ou qualquer outro elemento mágico… mas a joia está quando se adiciona anti-magia na arma.— Maeks sorriu, ao ver o jovem fazendo como ele ordenou, uma chama azul tomou conta da arma, sua cor prateada foi subsidiada por uma negra, a arma em si mudou tomando uma forma demoníaca e assustadora, uma chama azul, surgiu na parte de traz da mesma, a cor negra como um céu sem estrelas possui a arma. E energia da anti-magia flui por toda a essência da arma. Aquela era a verdadeira Tempestade.


— Incrível.



— Sim, ela pode se passar facilmente por uma arma humana, ou uma arma mágica de grimório. Os projéteis estão listados de maneira simples e fácil... Tempestade e sua agora garoto, usei minha criação com cuidado.


Asta olhou para o ferreiro, algo nele doeu, a carta que mandou para seus amigos e família era de alguém que fugia não, de alguém como ele realmente era. Um pouco de culpa tomou conta do mesmo.


—Não faça essa cara . veja eu não mandei aquela porcaria de carta, vamos faça um decente e vá. Me prove que és o filho de. Azameil o rei Demônio que traiu Samael.— O anão falou para o jovem, que deixou uma única lágrima cair, essa que ao tocar o chão veio a se tornar uma pedra avermelhada do tamanho de um pequeno grão.


— Obrigado, por me ensinar e ajudar. — Asta falou, calma mas livre dos pesos a qual aquela noite com a irmã lhe causara, embora as feridas ainda estivessem lá, eu não tinha aplicado remédio por cima delas.


— Quero que faça algo, uma arma com as do passado para Yuno...uma mago dependente sl de magia morrerá fácil caso enfrente outro seres, como tu e eu. E leve também uma carta decente a eles.— Asta jogou ao anão duas moedas douradas, dois trevos de ouro, em seguida foi até a ave, onde em suas penas havia um cela, com um grande bolsão de couro, tudo que ele tinha estava la.


— Quer que eu, conte a ele sobre a arma ou fica entre nós dois isso.



— Apenas nós dois.— O garoto falou enquanto na cela escrevia a carta, um digna de quem ele realmente era um príncipe demoníaco. Ele a selou com uma barbante e a deu nas mãos do anão, que sorriu.


—Asta...se cuide, e não mexa com a igreja na capital… a boatos de que a um deusa entre eles.— Aquele foi o último havido do ferreiro para o filho das pessoas a qual ele mais respeitava no mundo.


— Obrigado pelo aviso...amigo.— com isso eles se despediram cada um foi por um caminho diferente Asta para a capital e o anão pra o cu do mundo, onde nunca um nobre de berço dourado pisar em três mil anos.


— Hage… acho que vou ficar por la um tempo...a antiga capital do reino de Clover, protegendo o que lhe é preciso Asta.— o anão falou a si mesmo, enquanto em sua vista o garoto sumia, em meio a paisagem. Nos céus sua fiel familiar o acompanhava em um voo lento.









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Semanas depois


Um garota loira, trajando uma armadura dourada, com grosso tecidos azuis, estava sendo emboscada, sua perna estava ferida. Os cabelos sujos de sangue e terra. Mas sua espada mesmo durante a luta assim como seu grimório brilhavam como ouro. Seu rosto era perfeito, e os olhos do azul mais limpo, junto a um aura quase divina...mas ela estava para morrer. Mesmo assim a silhueta de asas puras pareciam levemente atrás de si, tão invisível que ninguém notaria, seu real poder.


Quando ela foi o usar, ou ser atacada pelas costas o som de um trovão ecoou pelo lugar...um de seus agressores caiu morto em sua frente, uma mana de raio percorria todo o lugar.



— Que merda estão fazendo com ele.— A voz ecoou furiosa.



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