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História Cross Lives - Pilot


Escrita por: TheVausePlan

Notas do Autor


Oi pessoal! Tive a ideia dessa fic ontem e resolvi coloca-la aqui. Não consegui me identificar muito com a minha outra fic e peço perdão por apaga-la, mas simplesmente tive um bloqueio muito forte e decidi começar do 0. Espero que vocês me perdoem e aproveitem ao máximo essa nova fic que estou escrevendo. Boa leitura.

Capítulo 1 - Pilot


Fanfic / Fanfiction Cross Lives - Pilot

Vause.

O alarme toca as 06:30 da manhã fazendo Alex acordar com um leve mau humor, era segunda- feira e ela odiava segundas. Ela tinha 21 anos e morava com seu pai Bill Vause em um apartamento um tanto minúsculo, mas era tudo que tinham naquele momento, Alex passava por dificuldades financeiras com seu pai e o ajudava trabalhando como garçonete a noite e cursando história de manhã. História e arte eram sua paixão desde pequena, ela não tinha duvidas quanto a carreira que escolhera e estava decidida em ser professora, seu sonho era passar todo esse conhecimento aos seus alunos e fazer com que eles se apaixonassem como ela. Porém, como nada são flores, Alex continuava na sua árdua batalha dia a dia em busca do seu diploma e da sua tão esperada estabilidade financeira, assim retribuiria ao seu pai tudo o que ele havia feito por ela.

Ela liga o chuveiro e o vapor da água quente toma os espelhos e vidros, fazendo com que ela aprecie aquele momento único, se sentindo tão limpa e pura. Alex sai do chuveiro e se veste com uma blusa branca tradicional, jeans escuros, tênis surrados e seu óculos inseparável no rosto, sua beleza era de uma simplicidade tão grande que encantava qualquer pessoa sem muito preparatório.

_ Bom dia pai.                                                                               

Ela da um beijo estalado na bochecha de seu pai que está sentado tomando café na cozinha.

_ Bom dia Lex, sente-se e coma comigo.

_ Estou atrasada pra primeira aula, vou tomar apenas um café.

Bill lhe lança um olhar reprovador, sabe que sua filha não se alimenta direito e está sempre com pressa.

_ Nem comece senhor Vause...

Alex se serve com café quente e vai até a janela olhar a paisagem,  era de praxe tomar seu café desfrutando da vista das árvores sendo sacudidas pelo vento de forma tão suave.  O veiculo na porta de seu prédio chama sua atenção, era um caminhão de mudanças que levava grandes moveis para a entrada, ela percebera que teria vizinhos novos e rezava para que não fossem barulhentos, Alex odiava barulhos assim como segundas.

_ Pai, estou indo. Temos novos vizinhos.

Pegou sua mochila, deu um beijo e seu pai e lhe adiantou a novidade.

_ Eu sei, nosso porteiro me disse. São um casal.

Alex o olha boquiaberta.

_ Você é um fofoqueiro Sr Vause.

 Assim que chega em sua faculdade encontra-se com Nicky, sua amiga se infância que felizmente escolheu o mesmo curso que o de Alex. A amiga se encontrava compenetrada em algo no celular e Alex não perdeu a oportunidade de assusta-la pulando na frente da mesma e soltando um gritinho.

_ Porra Vause! Você sabe que tenho problema cardíaco!

Alex caia na gargalhada.

_Não podia perder a chance Nichols, com quem está falando? Está tããão compenetrada.

Alex tentava roubar o celular da mão da amiga só para implicar com a mesma.

_ Porra, sai daqui! Eu te odeio.

Alex  por ser bem mais alta e extremamente mais encorpada que Nicky, acaba vencendo a batalha e pegando o telefone.

_ Lorna Morello e um emoji de gatinho com corações nos olhos? Nicky, desde quando virou tão piegas?

Nicky ficava cada vez mais vermelha e dava pulinhos tentando tirar o celular das mão de Alex

_ Me de isso aqui! Alex! Porra!

Alex se acabava de tanto rir.

_ Não ri, okay? Lorna é só uma amiga e ainda mais, ela tem namorado e é hetero?

_ Wow, então está caidinha por uma hetero? Está ouvindo isso Nicky?

Alex pergunta olhando para os lados.

_ Ouvindo o que?

_ furada, furada, furada, furada!

Alex imita voz de papagaio e sai correndo em volta da sua amiga que fica ainda mais brava que antes.

_ Já te disse Vause, não quero ninguém! Você que devia parar de me zoar e ir se acertar com a Sylvie. Não aguento mais ela me ligando de madrugada pra lamentar o termino de vocês.

_ Apenas não atenda ela, você sabe que não vou voltar.

Nicky olha pra amiga curiosa e diz

_ okay Vause, cê que manda. Agora vamos pra aula e chega de papo.

 

 

 

 

Chapman.

Já eram 11 horas da manhã quando Piper resolve levantar, ela não havia acordado aquela hora, mas o peso de seu bebê dentro da barriga lhe deixava cada vez mais indisposta e preguiçosa. Olhou para o lado e viu que seu marido já não se encontrava deitado, sentiu-se sozinha. Piper estava cada vez mais curiosa de que mesmo carregando um ser humano dentro de si, a solidão estava lhe batendo a porta de forma muito frequente, a rotina cada vez lhe engolia cada vez mais e a incerteza dos caminhos que escolhera a faziam ter muitas duvidas, mas agora não tinha como voltar atrás. Era uma jovem de 20 anos gravida de 7 meses de um meninão, casada deste os 16 com Larry Johnsson Bloom  e ex universitária de medicina, que havia largado por conta da gravidez. Piper levantou-se da cama e despiu-se na frente do espelho, ao contrario de muitas gravides, ela se achava aterrorizante com aquele corpo. ‘’Pareço um et’’ pensava, ‘’ é muito cedo pra isso’’, pensava novamente. A mente de Piper era só devaneios e isso estava acabando com ela aos poucos.

Dentre tantos pensamentos ela foi surpreendia pelo seu marido Larry a agarrando por trás e acariciando sua barriga, Piper costumava gostar do contato, hoje não mais.

_ Bom dia P.

Ele deposita um beijo em seu pescoço.

_ Bom dia Larry.

Ela da um sorriso fraco.

_Está quase tudo pronto. Toda nossa mobília já esta praticamente instalada no apartamento novo, partiremos pra lá hoje a noite. Está feliz?

Piper virou e olhou nos olhos do marido.

_ Sim Larry, obrigada por cuidar de tudo.

Lhe beijou de maneira terna, porem plastificada. Era claro que ela não estava feliz, a mudança estava sendo feita apenas para o bebe ter conforto, mas ela queria que fosse só ela e seu filho Thomas. Larry sempre fora um bom amigo, namorado e marido mas Piper nunca se sentiu extremamente apaixonada pelo mesmo, casou-se por pura pressão de seus pais e engravidou por um acidente, um acidente que ela já amava incondicionalmente, mas ainda sim, um acidente. Seu marido era jornalista, ele era seis anos mais velho que Piper e escrevia artigos para o jornal local, não podia-se dizer que era o mais bem sucedido, mas era esforçado e isso Piper tinha que reconhecer.

_ Estarei fora o dia todo Piper, preciso ira a redação do jornal para resolver algumas pendencias e de noite venho lhe buscar. Esteja pronta okay?

Ele falava com um tom alto de voz do banheiro da suíte para que Piper pudesse ouvir. Mas ela parecia estar em outro mundo. Percebendo isso, Larry coloca a cabeça pra fora da porta do banheiro e a chama.

_ Piper? Está me ouvindo?

Ela o olha e não deixa de achar graça de seu rosto todo sujo de creme para barbear.

_ Claro! Pode deixar Larry. Arrumarei tudo e estarei pronta a noite, só preciso dar uma caminhada.

_ Okay querida, tome cuidado.

Piper segue para o armário e coloca um macacão jeans com uma blusa azul por baixo e um tênis de caminhada para seguir ao parque. Era necessário ter aquele momento todos os dias, apenas para recuperar sua sanidade. Depois de pronta vai até a cozinha e toma um suco, avisa seu marido que está partido, pega suas chaves e sai. O dia está radiante, o sol forte porém o vento ameniza o calor fazendo com que seus cabelos loiros caiam em seu rosto. Como todos os dias, o parque está agradável  e há crianças brincando por toda parte. Piper ama aquilo, imagina seu querido Thomas saltitando e brincando pelos arredores, aquilo sim lhe dava uma alegria imensa.

Assim que avista uma grande carroça de sorvete, é tomada por um grande desejo e corre para adquirir um; Senta-se no banco do parque e aprecia todo o verde mesclando com o azul do céu, aquilo sim era paz pra Piper. Mas de repente pontadas surgem na sua barriga, Piper começa  a sentir muita dor e seus olhos começam a ficar escuros, do nada tudo some.

 

Vause.

Finalmente as aulas de Alex haviam terminado, ela pegava sua mochila e seguia para o pátio mandando uma mensagem de texto para Nicky avisando que não iria esperar por ela. Hoje Alex iria fazer um bico a tarde para ganhar dinheiro e não estava disposta a se atrasar,      foi caminhando até a saída da faculdade e encontrou sua namorada Sylvie bem na saída principal, querendo evitar o encontro, Vause decide ir pela entrada secundaria da faculdade, onde a rua da para um lindo parque central, qual o ambiente agradava muito a mesma. Ela verificou que teria de chegar ao trabalho em menos de 15 minutos e apressou o passo cortando caminho pelo parque, mas logo algo lhe chama atenção. Uma moça, loira, com os olhos mais azuis que Alex já vira e gravida (parecia estar no final da gravidez) tomava sorte sentada em um banco mais afastado, Alex ficou completamente hipnotizada com a beleza da loira, nunca havia visto alguém tão bonito na vida, ela parecia um anjo. Mas logo percebeu que algo estava errado, a loira segurava sua barriga e se contorcia no banco fazendo cara de dor, até que o sorvete que estava em sua mão cai no chão e  Alex percebe que algo está errado.


Notas Finais


Beijo no coração de vocês. Não esqueçam de dar a opinião aqui nos comentários, isso é muito importante.


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