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História Cross The Line 2 - Óbvio


Escrita por: Ivy_Leto

Notas do Autor


Meninas! Obrigada pelos comentários no cap passado e por serem tão pacientes.

Eu tive alguns probleminhas e acabei não tendo tempo pra escrever, desculpe por isso...

Esse cap é curtinho porque é um pequeno ponto de vista do Scott que conecta com o próximo cap.

Espero que gostem!

Beijokas! <3

Capítulo 37 - Óbvio


Scott's Pov.

 

 

Deixei Sofia em casa e ainda fiquei um tempo dentro do carro pensado no que tinha acabado de acontecer. Metade de mim não se arrependia, mas a outra metade sabia que aquilo podia destruir uma relação de família de anos. Porém, guardar aquilo por tanto tempo já começava a me agoniar. Eu gostava de Sofia muito mais do que como minha prima, ela era uma irmã pra mim, a que eu nunca tive. E todo esse convívio, essa proximidade tão íntima, me fez começar a vê-la de outra maneira. Agora não éramos mais crianças.

 

Dirigi de volta pro baile e expliquei pra Brittany a situação por auto, por sorte ela era compreensiva e não fez muitas perguntas. Deixei Lori e Julie em casa depois de deixá-la e enquanto seguia pra casa, David, meu melhor amigo, me ligou.

 

-Aonde você tá, cara? O que aconteceu?

 

-Eu tô indo pra casa. Aconteceu uma coisa... eu te explico depois.

 

-Não, me diz agora! Vamos lá pro Pub da Sunset e você me conta.

 

Eu pensei em recusar, mas conversar com ele podia ser uma boa ideia aquela altura. Dirigi até o pequeno pub no centro e encontrei David na porta. Estava cheio lá dentro, então pegamos algo pra beber e fomos até o píer da praia.

 

-Que merda que deu lá? -ele perguntou ao se sentar num dos bancos de madeira.

 

-Sofia descobriu que o Luke a traía com a Lauren. Ela viu os dois se pegando numa sala do corredor e ela ficou tão perturbada que passou por mim como um furacão. Então eu a tirei de lá, nós conversamos e... acabamos ficando. -falei de uma vez só.

 

-Que??

 

-É.

 

-Scott, que...como assim?

 

-Eu a beijei por impulso de uma enorme vontade e ela retribuiu. Não era pra ela ter feito aquilo!

 

-Não era pra você ter beijado ela! Ela é sua prima, viado!

 

-Eu sei. Mas isso não me preocupou.

 

-Ela estava com problemas e você ao invés de ajudá-la, ferra a vida dela mais um pouco? 

 

Eu honestamente não sabia o que responder.

 

-Você gosta dela? - seu tom amenizou um pouco.

 

-Gosto. -a sinceridade como aquela palavra saiu da minha boca chegou a me assustar.

 

-Não... você gosta dela? Tipo... De verdade?

 

Assenti.

 

-Desde quando?

 

-Eu não sei bem ao certo quando comecei, nós sempre fomos muito próximos, sempre tivemos uma intimidade enorme...

 

-Acho que quando ela começou a namorar com Luke, você passou a vê-la de maneira diferente, começou a achá-la interessante...

 

-É, acho que foi bem por aí...

 

-Ela sabe disso?

 

-Não.

 

-Bem, você sabe que você não pode ir mais além do que isso, né? E depois, você precisa saber se esse "gosto" é algo verdadeiro mesmo ou se é só empolgação de momento.

 

Eu não sabia explicar com que intensidade eu gostava da Sofia. Eu gostava muito, era um sentimento forte, mas eu não conseguia definir que tipo de sentimento era.

 

-A Sofia é como uma irmã pra mim. A gente se dá muito bem e ela é tão incrível, tão especial...

 

-Já estou vendo tudo. Me diz uma coisa: por que você quis beijá-la? Seja sincero, cara.

 

 -Ela estava linda hoje, mais do que o normal. E de repente, eu me vi muito tentado a beijar ela. E quando vi, estava beijando os lábios dela e ela estava retribuindo ao invés de me dar um belo tapa na cara. Eu... nunca tinha sentido isso antes, mas eu admito que não suportei vê-la namorando com aquele babaca e que tenho pensado nela com mais frequência. -senti vergonha por confessar aquilo.

 

-Então ela também pode...

 

-Eu não sei. Ainda é muito cedo pra dizer qualquer coisa. As coisas estão muito confusas...

 

-Entendo. Cara, só toma cuidado pra você e nem ela acabarem se machucando com isso. 

 

-Vou tomar. Não me importo de me machucar, David, só não quero que ela fique machucada.

 

 -Faz o seguinte: tira um tempo pra esfriar a cabeça e colocar as coisas em ordem, tá? 

 

-Eu vou mesmo fazer isso. Obrigado, David! -abracei meu melhor amigo.

 

-Não precisa agradecer, Scott. Amigos são pra essas coisas.

 

 

Enquanto eu não pensava sobre as coisas que deveria, eu fugi de Sofia na escola, o que me pareceu estúpido, porque ela nem se deu ao trabalho de aparecer. Mas aquele tempo sem vê-la, sem ter algum contato, me ajudou a limpar a bagunça que estava minha cabeça e meu coração, que não sabia nem o que ele mesmo estava sentindo.

 

Mas agora eu sabia. Aquilo era óbvio desde o início.



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