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História Crossfire - Horas para o confronto e Pedido de Perdão


Escrita por: Haruka_Miyazaki

Notas do Autor


Olá povo da titia,

Vamos começar a entrar na reta final da Crossfire. Já começa a sentir-se o cheiro a final da história a chegar, mas espero que estejam a gostar do desenrolar da trama.

BOA LEITURA

Capítulo 16 - Horas para o confronto e Pedido de Perdão


-Podes parar de morder-me?! Não sou comida!

-Mas eu…eu estou com fome!

-Tenho cara de batata?!

-O que se passa aqui?

Levi entrava na sala de reunião da Tropa de Exploração, encontrando Sasha a morder a bochecha de Connie. Porém desistiu de perguntar o que fosse ao ver o casalinho naquela mini discussão.

Analisando toda a sala, Levi viu que Patrícia não estava lá mas, ao ouvir a porta da divisão abrir-se, voltou-se pensando ser a irmã.

-Ela não está aqui?

-Não. – Murmurou o Ackerman baixando um pouco a cabeça. Camila havia entrado e a reunião começara.

**

Patrícia fitava uma velha fotografia do grupo quando Joanne ainda era viva: alegria. Era o que aquela fotografia retratava de um grupo de crianças que viviam sempre aprendendo mais e mais mas que seguiram caminhos diferentes.

Agora Patrícia, Camila, Diana, Larry, Laurent lutavam para parar Maky com a ajuda interna de Xavier. Porquê? Não havia outra forma de parar tudo aquilo tranquilamente? Devido a um ferimento grave, Patrícia tossira sangue e ela sabia que o seu estado piorava três vezes mais a cada dia que passava.

-Merda…- Murmurou Patrícia sentindo uma lágrima cair pelo seu rosto enquanto lavava a mão. Olhando-se no espelho, a samurai via que a cada dia piorava até a aparência: o cabelo ganhava outra tonalidade, a sua pele esbranquiçava um pouco mais e estava um pouco mais magra. – Makyla. – Chamou baixo olhando para o céu e pensando logo em Joanne.

Por detrás da porta, Ethan observava a mulher samurai em silêncio e chorando pois sabia que havia algo de errado com a sua tia mas nunca mencionara isso por não ter certezas do que se tratava.

-Tia…- Sussurrou Ethan engolindo o choro e correndo para longe.

Patrícia havia pressentido alguém e, quando abriu a porta, viu Ethan correr.

Suspirando, a samurai baixou a cabeça e foi descansar.

**

-Senhora Camila! Senhora Camila!

-O que se passa, Richard?

-Maky marcou a data para o confronto final! Ela enviou isto!

Camila tomou a carta vendo o local, data e hora e mais algumas declarações de Maky.

-Eu…Não…ela…

-Querida, o que…

Diana tomou a carta das mãos da esposa até que o horror possui o rosto da mulher e as mãos começam a tremer.

-Isto…Isto não é verdade pois não?

-Ela marcou para depois de amanhã o confronto final. – Camila olhou para todos os soldados, preocupada. O que faria? Tudo parecia uma enorme confusão na mente de Camila.

-É melhor prepararmos as nossas estratégias de defesa e ataque.

Todos olharam para trás vendo Patrícia entrar na sala e avançar embora notassem alguns aspetos diferentes na samurai, porém ninguém se pronunciou.

-Muito bem. Erwin, Hanji, Levi peço a vossa colaboração para elaborar as estratégias de ataque e defesa dentro e fora do campo de batalha. – Falou Cam olhando para os três militares da Tropa de Exploração. – Larry, Laurent, Dean e Armin também peço que fiquem.

Os restantes ergueram-se e foram embora, mas antes os olhares de Eren e Laurent encontraram-se olhando de seguida para Levi, Patrícia e Larry.

48 HORAS PARA O CONFRONTO

Armin estava sentado no relvado apenas apreciando o vento fresco que lhe bagunçava os cabelos loiros. Primeiramente, ele havia ido até ali para relaxar depois do treino mas depois acabou por pensar no passado sendo que nem o próprio melhor amigo de Eren gostava de o fazer. Para Armin Arlet, recordar o passado significava reviver as mágoas, os traumas e tudo mais e, se fosse possível, ele evitaria conversar sobre o que aconteceu desde que os titãs invadiram as Muralhas. Todavia, Armin recordava-se de Jean, do amor que nutria pelo rapaz apesar de sempre ter sido escondido até que Jean confessou o seu amor por ele mas que também estava dividido com Eren. Os melhores amigos de infância discutiam, chegando mesmo a lutar intensamente por culpa de Jean mas logo, a última vez que Armin viu Jean com vida, acabando por fazer amor naquele descampado, foi a única vez que o loiro se sentiu vivo.

Agora praticamente todos os seus amigos estavam a querer formar uma vida em conjunto com os seus parceiros e ele estava ali sozinho, recordando o passado.

-Posso juntar-me a ti?

Armin olhou para trás encontrando Dean, o vigilante-soldado da Tropa da Fortaleza aproximar-se com duas mantas e duas canecas.

-Oh, olá Dean! – Armin sorriu recebendo uma manta e uma caneca de cerveja do vigilante enquanto o mesmo se sentava a seu lado, cobrindo-se com a manta. – O que te traz aqui?

-Bom, era o fim do meu turno e, então, como te vi aqui, decidi vir fazer-te companhia. Caso te importes, posso ir embora.

-Não, nem pensar. Fica! – O loiro sentia-se bem com Dean: na verdade, Armin tinha uma paixoneta por Dean e quem o sabia eram Eren, Levi, Mikasa, Annie, Patrícia, Larry e Laurent.

Dean sorriu para o loiro.

-Ahm…Armin, eu preciso de falar contigo! – Murmurou Dean depois de beber um gole de cerveja.

-Sou todo de ouvidos. – Armin fitou Dean pelo canto do olho, notando o nervosismo do moreno dos olhos azuis.

-Há algo que tenho tentado dizer mas nunca me senti capaz ou talvez fosse medo de te dizer. – Começou Dean, bebendo mais um pouco da cerveja. – Ok, aqui vai! – Murmurou para consigo mesmo. – Armin, eu estou apaixonado por ti! Eu sei que tinhas um amor enorme pelo Jean e, cheguei até a pensar que tu estavas apaixonado ou a gostar do Laurent. Como tirei essas conclusões pensei em desistir de ti mas o que é a vida sem riscos? Então, eu já me preparei para ouvir um não e…

-Dean, na verdade, eu também estou apaixonado por ti. – Confessou Armin completamente vermelho de vergonha e sorrindo nervoso. – Estava a pensar em ir ter contigo à vigia e dizer-te mas, pelos vistos, foste mais rápido e corajoso.

Dean piscava os olhos diversas vezes, tentando assimilar tudo o que acabara de ouvir da boca do loiro. Ele teria ouvido direito ou foi a sua mente que lhe pregou partidas? O moreno não sabia o que dizer ou até mesmo o que fazer.

-Dean? – Armin estalou os dedos à frente dos olhos azuis do vigia, até ver que o mesmo estremeceu. – Está tudo bem?

Se estava tudo bem? Dean olhava dos olhos de Armin para a boca do mesmo inúmeras vezes, vendo um sorriso nascer nos lábios do loiro juntamente com uma mordida no lábio inferior. Inconscientemente, Dean acabou por imitar o gesto não vendo que o melhor amigo de Eren fitou a boca dele.

Num impulso, Armin puxou Dean pela nuca, beijando-o intensamente. Os lábios finos de Dean eram como paraíso para o loiro, a forma como se envolvia cada vez mais naquele beijo, sentindo-se completo e excitado. Tudo isso era algo que ambos queriam aproveitar: um momento de amor e felicidade.

-Tu queres namorar comigo?

-Tu queres namorar comigo?

Ambos riram daquilo, acabando por aceitar o pedido de cada um.

Longe dali, Hanji estava a caminho de casa quando foi abordada por Adam: um dos comandantes de Cam.

Adam era alto, mulato, de cabelo curto e encaracolado, olhos negros lindos, não muito musculado e tinha provavelmente uns trinta, trinta e um anos de idade. Apesar de ser um dos comandantes de Cam, era médico, veterinário, ajudava a cuidar de crianças e cozinheiro nos tempos livres.

Honestamente, Hanji já estava de olho em Adam só que desconhecendo uma coisa: Adam também andava de olho, ou seja, tinha uma paixoneta pela melhor amiga de Levi. Contudo, o mulato nada dissera porque Erwin ocupava sempre muito tempo à morena.

-Ei! Hanji! – Chamou Adam correndo para a alcança-la. – Desculpa, mas preciso de falar contigo.

-O que se passa? – Perguntou Hanji preocupada quando o homem parou à sua frente. 

-Está descansada que não tem nada a ver com a guerra ou algo do género.

-Queres entrar e descansar um pouco?

-Não te importas?

-Não, entra.

Abrindo a porta de casa, Hanji entrou seguida de Adam que fitou a casa com um certo carinho. Sentando-se na sala, Adam recebeu um copo de água da comandante e cientista de Erwin, vendo-a sentar-se num sofá ao lado.

-Então…o que querias falar comigo? – Questionou Hanji com curiosidade.

Adam suspirou e olhou para Hanji: aquele jeito fora do normal dela agir e o lado engraçado foram coisas que o atraiu nela.

-Muito bem, Hanji, aqui vai. – Adam aclarou a garganta e suspirou. – Hanji, nós já vivemos juntos à cerca de seis anos e…eu confesso que, desde que te conheci melhor, me apaixonei por ti. Na verdade, o que eu quero dizer de uma vez é que eu estou apaixonado por ti, Hanji Zoe.

Hanji olhou abismada para Adam, sentindo inúmeras borboletas na barriga já que estava completamente a sós com o homem. Sorrindo timidamente, Hanji olhou para Adam e tentou descontrair mais um pouco a sua postura.

-Adam, eu sei que tu pensavas que eu e o Erwin tínhamos alguma relação sem ser de comandante para cientista e isso, todos pensavam isso. – Riu Hanji ao recordar dos rumores que ouviu. – Mas, na verdade, eu sempre gostei de ti e, como tu disseste, desde que eu passei a conhecer-te, apaixonei-me cada dia mais por ti.

Adam sorriu, exibindo os dentes brancos e perfeitos com pequenas covas nas bochechas quando sorria.

-Engraçado como só tivemos coragem para aceitar os nossos sentimentos quando estamos a algumas horas de uma guerra. – Disse Adam, vendo Hanji sentar-se a seu lado nervosa.

-Mas mais vale aceitá-los nessa poucas horas para uma guerra do que nega-los para uma vida inteira. – Contrapôs Hanji, sentindo o calor que emanava do corpo de Adam.

Os dois trocaram um olhar intenso que transpunha o sentimento que os dois nutriam um pelo outro à medida que os rostos de ambos se aproximava, já sendo possível sentirem a respiração um do outro. Negando o medo, negando o receio da rejeição, Adam tocou no rosto de Hanji com carinho, beijando-a calmamente e sendo retribuído.

Quando ambos necessitaram de ar, permaneceram com os lábios próximos um do outro e o olhar fixo.

-Hanji Zoe, tu aceitas namorar comigo? – Perguntou Adam, fazendo carinho no rosto e na mão da cientista.

-Sim, eu…eu aceito, Adam!

Hanji estava realmente feliz pela primeira vez desde que se recordava e essa felicidade tinha sido conquistada por Adam.

24 HORAS PARA O CONFRONTO

-Tu não lhes vais dizer o que se passa, pois não?

-Nem pretendo até ao momento certo chegar.

-Sabes, eu queria que nada disto estivesse a acontecer e que pudéssemos viver todos juntos como uma família feliz.

-Acredito que um dia isso possa acontecer.

-Mas não nesta vida.

-Exato.

Laurent e Patrícia caminhavam para os treinos naquela manhã enevoada com roupa confortável e boa o suficiente para aquele tempo meio estranho. Acabaram por se encontrar de surpresa, porém Laurent queria conversar com a cunhada sobre ela, Larry e Levi.

Patrícia não havia conseguido descansar bem tendo que sair de casa para que Larry não desconfiasse de algo. Tendo sorte que o companheiro tinha um sono bastante pesado, Patrícia foi dormir para a Ala Hospitalar sendo cuidada por Hugo que sabia do seu caso e dava remédios para que a dor e a doença amenizassem o suficiente para descansar e ter um dia razoável.

-O meu irmão não acordou agora de manhã?

-Não, quando eu tinha chegado a casa ontem, ele estava completamente à vontade na cama.

-Imagino como o Larry estava.

-Mesmo, não é muito difícil.

Ambos riram chegando aos campos de treino.

Enquanto Patrícia e Laurent treinavam, Eren estava com a cabeça pousada no peito do Ackerman ao mesmo tempo que o mais velho lhe dava carinho.

Levi não havia conseguido descansar nada direito. Haja alguns tempos que andava com um pressentimento estranho e, a partir de à dois dias atrás, esse pressentimento aumentou cada vez mais. Como seria de esperar, Eren acabou acordando e conseguindo fazer com que Levi descansasse.

-Desculpa ter-te acordado de madrugada. – Murmurou Levi ainda com voz de sono.

-Não tem problema, Levi, eu sei que farias o mesmo se fosse ao contrário. – Eren afagava o rosto do Ackerman suavemente. – Agora tenta não pensar muito naquele pressentimento que me contaste e descansa. Vai correr tudo bem e, quando isto acabar, vamos poder viver uma vida sossegada, alegre como sempre quisemos.

Levi fitou os olhos verdes do amado, fazendo carinho no cabelo enorme de Eren e cada vez apaixonava-se mais.

-Eu amo-te, Eren.

-Eu também te amo, Levi.

Ambos trocaram um sorriso carinhoso até que Eren sentiu o seu corpo ser puxado gentilmente para cima de modo a ficarem os rostos no mesmo nível. Encostando as testas, Levi e Eren roçaram os narizes num gesto de brincadeira e de carinho até que nasceu um beijo calmo, apaixonante e envolvente.

Eren ajeitou-se em cima de Levi, colocando-se na posição de flexões, beijando com um pouco mais de intensidade enquanto sentia Levi puxá-lo para que ambos os corpos se juntassem. A intensidade aumentou mais, Eren passava as mãos lentamente pelo corpo do mais velho, sentindo ele também as mãos de Levi no seu corpo até encontrarem a bainha da camisola e puxar para cima, de modo a tirá-la. Atirando a camisola para um canto, Levi contemplou o corpo do namorado enquanto o mesmo fitava-o com luxúria e desejo ao mesmo tempo que descia até chegar ao cós das calças e levantar um pouco a camisola.

Levi observava Eren muito atentamente, vendo-o tirar as calças e massajar o membro já ereto do mais velho. Mordendo um pouco o lábio inferior, Eren sorriu de canto para Levi, passando a língua sobre o tecido que ainda tapava o membro do Ackerman. Ao sentir aquele contacto na sua intimidade, Levi suspirou um pouco agarrando os cabelos do namorado com cuidado para não o magoar.

Tirando sem qualquer permissão as cuecas do cabo, Eren sorriu novamente de canto para o cabo e começando a colocar o pénis do mesmo na boca, sentindo o gosto de pré-gozo que saia do mesmo.

Levi suspirou forte quando sentiu a língua do melhor amigo de Armin passar por toda a extensão do seu membro até que os seus olhos se encontraram com os exóticos de Jaeger, notando que o mais novo se masturbava enquanto tratava do irmão de Patrícia.

Por alguma razão, aquela imagem excitava cada vez mais Ackerman consoante o aumento de intensidade posto por Eren. A velocidade também havia aumentado e Levi sabia que não ia aguentar tanta excitação, tanto desejo e tanta tesão já que a imagem de Eren a masturbar-se enquanto o chupava era delirante e luxuosa para ele.

-E-Eren…eu…eu não vou aguentar mais. – Gemeu Levi, vendo Eren tirar o membro da boca e um pequeno fio de saliva ir atrás.

-Não aguentes. Quero que gozes e que gemas por mim. – Sorriu Eren colocando novamente o pénis do namorado na boca e chupá-lo com mais força e intensidade assim como se masturbava ao mesmo tempo.

-Hum…E-Eren…- Gemia o cabo.

Eren continuou a aumentar a intensidade e velocidade até chegar ao limite e esperar que Levi não aguentasse mais mas, ouvindo os gemidos do cabo chamando por ele, fez Jaeger suspeitar que o mais velho iria gozar em questão de segundos juntamente consigo. Jaeger sabia que não aguentaria muito mais também, vendo o corpo exercitado do maior remexer-se, a imagem de excitação do cabo fazia Eren delirar.

-E-Eren…E-Eren…Eu vou…

Fazendo sinal com os dedos para que Levi gozasse, Eren sentiu o gosto salgado do gozo do namorado invadir a sua boca enquanto ele também gozava e gemia contra o pénis do amado.

Depois de engolir tudo, Eren limpou a boca lambendo os dedos com a provocação estampada no rosto e olhar. Levi arfava devido àquele começo esplêndido de um serão de sexo matinal.

-Já cansado, cabo? – Sorriu Eren de canto.

Vendo um sorriso nascer nos lábios do Ackerman, Eren sabia que naquele momento ele não seria o predador mas sim a presa do cabo Levi Ackerman.

-Acho que vais ter ficar uns dias em repouso. – Disse Levi mostrando um sorriso provocador e sensual.

Apanho de surpresa, Eren viu-se por baixo de Levi, vendo-o estimulá-lo e apresentar três dedos. Lambendo-os bem, Jaeger sentiu um dedo de Levi penetrá-lo fazendo-o sentir incomodo e um pouco de dor mas, como Levi o masturbava e o beijava intensamente, a dor rapidamente se dissipou até sentir mais um dedos e o maior começar a fazer movimentos de tesoura para que conseguisse penetrar o terceiro.

Conforme era estimulado, Eren deixava de sentir dor e sim prazer mesmo sendo somente os dedos de Levi. Ao fim de alguns minutos, Eren pediu para Levi avançar pois não aguentava mais aquela tortura: ele era completo com Levi e Levi com ele.

-Levi?

-Sim?

-Eu…eu queria pedir uma coisa.

-Diz.

-Faz amor comigo.

Sorrindo carinhosamente e dando tanto carinho ao irmão adotivo de Mikasa, Levi olhou bem profundo nos olhos de Eren beijando a ponta do nariz do namorado.

-Eu faço sempre amor contigo e sempre irei fazer. 

Eren sorriu para o namorado, abraçando-o enquanto Levi o preenchia interiormente.

Os gemidos aumentavam, a intensidade, o amor, tudo aumentava.

Para Levi e Eren a relação não era apenas sexo mas sim muito mais que isso. Eles completavam-se, ficavam preocupados quando afastados e, naqueles dias, tudo o que eles mais queriam, era que a guerra terminasse para puderem colocar em prática todos os planos que haviam feito.

O suor escorria pelos corpos de cada um, a masturbação de Levi a Eren aumentava assim como as entocadas, os gemidos de um excitavam o outro, as unhas marcavam o corpo do mais velho mas o mais novo também não escapava, sendo imensamente marcado. Trocavam beijos carinhosos mas ao mesmo tempo picantes, com acréscimo a mordidas de lábio e orelha.

-Le-Levi, eu….

-Eu também…

-Juntos?

-Sempre.

Em sintonia, Eren e Levi preencheram-se. O gozo do Ackerman preenchia o interior de Eren enquanto o gozo do rapaz-titã sujava os abdómens de ambos sem contar que o suor colava ainda mais.

Trocando carinho e fazendo mais algumas rondas, assim foi a manhã de Eren e Levi.

**

Longe dali, Maky olhava para uma velha fotografia de um pequeno grupo sete jovens que sorriam abertamente.

Para a ruiva aquilo não passava de uma recordação de uma peça de teatro bem ensaiada mas que dentro de algumas horas chegaria ao fim.

Desde a discussão com Xavier, Maky nunca mais teve qualquer contacto com o loiro sem ser relativamente a estratégias de guerra ou a ver com os suplementos para os soldados da Legião. Ela sentia saudades do loiro, sabia que tinha agido errado com ele e que nem devia ter dito aquelas coisas horrorosas, bem no fundo ela sabia que ele olhava sempre por si.

Não havia conseguido dormir e, quando entrou cautelosamente no quarto de Xavier, vê-lo dormir tão serenamente, fê-la pensar se alguma vez teria oportunidade de lhe pedir perdão e refazer a sua vida.

Erguendo-se da enorme cama que tinha, Maky dirigiu-se até à janela somente com a lingerie vestida exibindo o belo corpo da ruiva.

-Eu sei que lhe fiz muito mal mas sempre que estou perto dele, sinto-me bem, aliás até me sinto muito diferente do que sou na verdade. – Murmurou Maky olhando para o céu. – Quero acabar com eles, quero ficar só com ele e ser feliz.

Decidida, Maky afastou-se indo vestir-se.

Já noutro lado do quartel-general da Legião, Xavier havia finalizado uma carta, colocando a mesma na pata de um falcão e lançou-o para o ar livre.

“Eu te amo, Xavier”

Aquelas palavras vagueavam pela sua mente e muito menos juntamente com a imagem da noite anterior: Maky havia entrado no seu quarto, beijando carinhosamente os seus cabelos deixando ao mesmo tempo algumas lágrimas caírem e disse aquelas palavras.

Porque é que não podia simplesmente ignorar? Ela já não era a mesma garotinha ruiva amorosa, amigável e atenciosa que conhecera desde criança mas sim uma mulher maldosa, rancorosa e orgulhosa. Isso eram coisas que Xavier mais odiava numa pessoa: maldade, rancor, orgulho, ódio, inveja…

Não queria cair numa ilusão, sempre havia recusado inúmeras garotas que o queriam e que poderiam satisfazê-lo mas, mesmo sendo leal a Maky, Xavier nunca fizera nada.

-Por quanto tempo tu vais ser burro e pensares que a Maky da tua infância vai voltar? Ela pode ter dito que te ama mas só pensa em eliminar as pessoas que sempre se preocuparam com ela e que só quiseram o bem dela. – Murmurou Xavier para consigo. Não encontrando respostas para a sua própria questão, o loiro decidiu ir treinar.

**

 

Queridos Larry, Laurent, Patrícia, Diana  e Camila,

Não consegui cumprir a promessa mas todos nós sabíamos que isto iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Não queria nem quero lutar contra vocês, meus irmãos e irmãs, eu amo-vos demais para isso mas lutem pelas vossas vidas e por aquelas que nada têm a haver com esta nossa guerra, com este fogo cruzado.

Sei que a Joanne nos perdoaria por não termos sido capazes de parar a Maky, pelo menos eu não consegui contudo peço que algum de vocês, se conseguir parar que termine isto.

Lembrem-se sempre que não importa quantos anos passem, quanto tempo separados estejamos, sempre serão os meus irmãos e irmãs, aqueles que tanto amo do fundo do meu coração mas, confesso-vos uma coisa: sinto que não conseguirei despedir-me corretamente de vocês.

Desculpem-me por qualquer erro, por qualquer coisa ruim que tenha feito contra vocês e contra os vossos. Peço desculpas por não ter sido uma pessoa mais firme e mais capaz. Desculpem eu não poder dar-vos um abraço enorme e dizer que amanhã iriamos rir de tudo o que aconteceu.

Eu amo-vos a todos da mesma forma que a Joanne nos amou.

Obrigada por terem sido meus irmãos e irmãs.

Até breve,

 

Xavier

Lágrimas, aperto no coração e dor de perda. Isso preencheu cada um dos amigos de Xavier quando finalizaram de ler a carta do loiro sabendo que também eles não teriam chance de dizer pessoalmente o que sentiam pelo rapaz. Nunca mais se veriam.

 

A guerra estava para começar.

 

 

2 HORAS PARA O CONFRONTO


Notas Finais


Já sabem o que podem fazer!


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