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Deixei as crianças com a Sindy, a babá que contratrei e desci pra trabalhar. Preciso resolver minha vida.
- Está tudo bem flor? - Luke perguntou preocupado.
- Acho que sim. - Forcei um sorriso enquanto arrumava as coisas na prateleira. - É que... - Fui interrompida quando um grupo de seis mulheres entraram na loja. - Pôs não. - Disse simpática me aproximando delas.
- Queremos corda, repelentes, chapéus, fita... - A ruiva disse contando as coisas nos dedos.
- No fim da loja. Me acompanhem. - Sai em direção ao final da loja e elas vinham logo atrás. - Quantos metros? - Perguntei parando e me virando pra elas.
- De que gente? - A loira perguntou levantando as sombrancelhas.
- De corda. - Disse o óbvio.
- Ela é lerda mesmo. - A morena alta disse revirando os olhos. - Seis está ótimo. - Concordei e comecei a puxar a corda. Cortei quando chegou aos seis metros.
Já tinha mostrado a elas tudo que pediram e já estavam no caixa.
- Ei! Tem ombreiras? - A loira perguntou. Assenti e fui pegar as ombreiras pra ela.
- Aqui está. - Entreguei a ela que me mostrou um sorriso angelical. Voltei a arrumar as coisas na prateleira.
- Oque ia me dizer? - Luke apareceu ao meu lado e começou a me ajudar a arrumar as coisas.
- É o Justin. - Soltei o ar de forma pesada.
- Então volta amiga.
- Depois do que ele fez não dá.
- Oque ele fez? - Se virou cruzando os braços pra mim.
- Bateu na minha cara, duas vezes. - Disse me lembrando e ele pareceu chocado com a notícia.
- Que horror. Não fique assim. - Me puxou pra um abraço. - Esse Justin não presta.
- Namora comigo Luke? - Ele era muito alto, então era quase olhar pro céu.
- Se eu fosse hetero tê consolava. - Ele disse me fazendo rir.
- Besta. - Dei um tapa no ombro dele. - Com quem é mesmo que você está saindo?
- Hoje a noite te apresento o Otaviano.
- Já gostei do nome. - Sorri maliciosa.
- Sai que ele é meu, sua ôgra.
P.o.v Justin
Vesti uma regata preta que vai até o meio da minh coxa, uma calça de coro preta e um supra vermelho. Abri a porta dando de cara com minha mãe no corredor.
- Pra você vai Justin?
- Sair. - Comecei a andar em passos largos.
- Em vez de ir atrás da Kéfera que ir se divertir.
- Eu sei onde ela está, só preciso que a Mada confirme porque sinto que ela sabe de algo. - Entrei na cozinha mas ela não estava.
- Onde ela tá Justin? Vou ir com você.
- Não vai não.
- Justin!
- Ela vai voltar! - Gritei irritado.
- Já faz mais de quatro semanas que ela está longe Justin.
- Vou trazer ela de volta. Mada. - Ela apareceu na cozinha.
- Sim menino.
- A Ké está em Nova York. Não é? - Ela arregalou os olhos.
- Na-não sei menino.
- Anda Madalena. Fale.
- Meu senhor...
- Ela não sabe Justin! - Minha mãe gritou irritada. - Você quem fez a merda e agora você vai conserta-lá.
- Não me faça perder a cabeça. É simples, sim ou não.
- Eu não sei menino.
Vontade de dar na cara dessa velha desgraçada, sei que ela sabe de algo.
Soquei o balcão as assustando e sai em passos largos soltando o ar de forma rápida.
- Onde vai Justin? - Minha mãe vinha logo atrás.
- Atrás da Kéfera, e quando eu encontrar ela. - Gargalhei. - Vai se arrepender. - Abri a porta do carro e entrei batendo a porta.
Acelerei mais já que estava em pista livre. Há semanas que não tenho meus filhos comigo. A Ké foi longe demais me privando deles.
Peguei meu celular do bolso de trás sem tirar minha atenção dela. Preciso ouvir sua voz.
Depois de quatro chamadas ela atendeu.
Ligação on
- Precisava ouvir sua voz. - Disse ao atender.
- Desculpe, dona Kéfera não está em casa.
- Quem é?
- Sindy. Babá dos filhos dela.
Isso é sorte. Sim ou claro?
- Hum. Ela está em Nova York, sim?
- É. - Sua voz parecia confusa.
- Tem como falar o endereço?
- Não vou dar o endereço para um estranho.
- Eu sou o pai dos filhos dela.
- Não acredito okay?. Nem sei porque atendi o celular dela.
- To chegando ai. - Finalizei.
Ligação off
Criança abusada. Quem essa garota pensa que é?
~~ ~~ ~~
Entrei no meu jatinho dando de cara com a Becky.
- Você?
- Justin!
- Eu disse pra ela sair, mas sabe como é mulher né?! - Shawn apareceu com uma Skol beach e logo a levou na boca.
- Como parou aqui?
- Segui seu amigo. Sabia que se encontrariam. E pra onde vamos? - Se jogou em uma das poltronas do avião.
- Nova York. - Senti meu corpo agradecer quando me sentei em uma das poltronas relaxando completamente.
- E aquela tal da Kéfera?
- Oque tem ela?
- Terminaram? Perfeito.
- Não. - Disse seco.
- Você fica melhor comigo.
- Não acho.
- Está me recusando?
- Você é gostosa. Mas eu amo a Ké.
- OQUE? - Ela arregalou os olhos. - Você nunca amou ninguém. Isso não é verdade.
- To falando merda já. Manda levantar vôo logo Shawn, e pega uma dessa pra mim também.
- Também quero. - Becky disse mandona. - Agora.
- Vá pegar você. - Shawn disse dando de ombro.
- Se eu levantar daqui, juro que vou arrancar oque você tem de mais precioso. - Ela disse sério e pude notar o medo na cara do Shawn. Ela não mudou. A minha Becky de sempre.
Horas depois...
P.o.v Kéfera
Sindy está fazendo um bom trabalho. Sophia tem parado de pedir pelo pai e isso me acalmou um pouco.
Nesses últimos dias ela chorava sempre que ia dormir pedindo pelo Justin.
- Senhora. - Sindy apareceu na cozinha me tirando de meus devaneios.
- Senhora não. Por favor, só tenho 23 anos.
- Desculpe. As crianças já estão dormindo.
- Obrigada Sindy.
- Desculpe ter feito isso, mas hoje quando seu celular tocou eu atendi.
- E porque fez isso? - A olhei indignada.
- Só pra avisar que não estava em casa.
- Tudo bem - Bufei.
- Foi um tal de Justin, pelo menos era oque estava escrito na tela.
- E oque ele disse? - Senti meu coração acelerar.
- Que estava chegando. Não entendi.
Não pode ser. Ele não pode saber onde estou. Ô merda. Não pode ser, não pode.
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Esta história foi classificada pelo autor como imprópria para menores de Dezoito anos. Se não for maior de Dezoito anos ou se ofende com o tipo de material exposto não prossiga.