1. Spirit Fanfics >
  2. Crown of Blood - (Hiatus); >
  3. A Real Pain

História Crown of Blood - (Hiatus); - A Real Pain


Escrita por: pechejk , nytaekjkjkj e Leuphorie

Notas do Autor


Opa amores, belezinha?

Cá estamos nós, brotando novamente HAUJUA bom, eu só tenho que agradecer aos 300 favoritos! SÉRIO, ACHO QUE QUEREM ME MATAR, SINTO ISSO.

EU SURTEI!

Vocês não sabem minha felicidade em ver que 300 pessoas MARAVILHOSAS tiraram um tempinho para ler COB e favoritar! Isso me deixa imensamente feliz, sério mesmo.

Como eu amo meus bebês aaaa! Não poderia escolher leitoras melhores. <3

Então? O que esperam deste capítulo? Estão com medo? HAHA

[...]


Tia Kety: Olá meus bebês, preparadas? Recomendo pegar os lencinhos antes de lerem o cap. :')
Estou bem feliz pelos 300 fvs, quase infartando de tanta felicidade, mas é isso, amo vocês e até aproxima. <3

[...]

Tia Nytae: Oi meus pujinzinhos, turubom? Então a titia aqui fez algumas maldades nesse cap, mas nada muito pesado então só peguem os lencinhos (Pra mim tá meio leve comparado ao que a gente pretende para o futuro 3:), não se assustem kkk).

OBRIGADA AOS 300 FVS

*chuva de confete e música emotiva e feliz*

A todos que chegaram, leram e favoritaram já têm um espacinho no meu coração e espero que entrem no nosso grupo, rola altos papos lá (e spoilers)

Beijos e nos vemos nas notas finais e nos comentários! <3

[...]

Bom amores, é isto! Espero que gostem deste capítulo! <3

Bem vindos à Época Medieval.

Nome do capítulo: Uma Dor Real

Capítulo 6 - A Real Pain


Fanfic / Fanfiction Crown of Blood - (Hiatus); - A Real Pain

Jungkook era a própria definição de raiva. Não iria deixar Mark se aproximar de Taehyung pois sabia que o loiro não era alguém de confiança.

O encontrou junto de Jaebum, os dois conversavam animados. Olhando de longe nem parecia que Mark era uma víbora venenosa, parecia inofensivo, mas o moreno não cairia nesse truque, não mesmo.

Esperou o criado se retirar deixando Mark sozinho terminando seus afazeres e então se aproximou em passos pesados.

- Eu sei o que estas tentado fazer. 

- Jura? - O loiro se vira e encara o garoto sem medo algum e com um sorriso cínico brincando nos lábios. - E o que eu estou tentando fazer?

- Quer enganar Taehyung. Eu não acredito nessas sua falsas tentativas de ter apenas a amizade dele. - Disse tentando controlar a raiva que o dominava aos poucos.

Mark sorriu. Sabia o quanto Jungkook o odiava e sabia também que teria de lidar com ele para completar sua missão. Apenas Jackson e ele sabiam o verdadeiro propósito daquilo e não era o mais novo que iria atrapalhá-lo.

- Achas que me aproximei de Taehyung apenas por interesse?

- Eu tenho certeza disso. - Fitou o loiro com um olhar mortal. Queria mesmo matá-lo ali, mas sabia que não poderia. 

- Tem razão. Não quero apenas a amizade do jovem rei, quero ajudá-lo.

Jungkook gargalhou alto, como se tivesse ouvido a melhor das piadas. Nunca iria acreditar nas palavras falsas de Mark.

- Oras, achas mesmo que irei acreditar em tamanho absurdo? - Perguntou, ainda rindo. - Essas palavras são mais falsas que o couro estampado em suas vestes. 

— Convenhamos menino Jeon, Taehyung não é o maior exemplo de coragem. - Mark diz calmo, quase como um lorde. - Ele não tem pulso firme para comandar um reino e é muito jovem. Não tem coragem de matar um homem por mais cruel que ele seja, também não tem coragem de enfrentar o próprio pai. Não estou dizendo que ele seja fraco ou não seja capaz, mas você acha mesmo que ele será feliz nessa vida? Acha mesmo que ele vai aguentar toda essa pressão?

Jungkook ficou sem palavras. Sabia que o loiro falava a verdade e odiava ter que admitir, mas isso não tirava sua desconfiança no mais velho. 

- E você acha que por conta desses fatos pode ser amigo dele e tentar ajudar? Eu sei de quem você é filho e sei o que você fazia no reino de Avalon.

- Tens razão. Não sou o melhor dos exemplos, mas ele precisa de apoio e eu quero ajudá-lo nisso.

- Você não tem esse direito. Sabes que é apenas um bastardo de sangue ruim.

- Então é por isso? - Jungkook olhou para Mark com a sobrancelha arqueada. - É por conta de meu pai? Por que não sou nobre e tive que sobreviver? Acha que eu tive escolha? No reino de Avalon não há chances para quem não nasce com nome de prestígio. Você sabe disso melhor que ninguém. Me julgar por medidas desesperadas e fácil, mas entender meu ponto de vistar é impossível para você.

- Espera que eu sinta pena de você? - O mais novo já estava sendo afetado pelas palavras do loiro, mas não queria se mostrar abalaso e isso não passou despercebido pelo mesmo. - Isso não justifica o que você fez.

- Não, não justifica, mas eu mereço uma chance de tentar de novo. Por este motivo me disponibilizei para vir a Cereantilis. - Mark suspirou de forma teatral. - Lamento, mas não me afastarei de Taehyung.

Yoongi que ouviu a discussão atrás de um dos pilares estava totalmente curioso sobre o criado. Afinal o que o jovem loiro fazia no reino vizinho? Quem era seu pai? Por que Jungkook o odiava tanto? Eram tantas perguntas, mas resolveu parar a discussão, antes que Chung-ho aparecesse. 

- Sabe que eu vou ficar de olhos bem abertos com você. - Antes de sair de seu esconderijo, o lorde ouviu essa frase e sua cabeça se encheu de mais dúvidas, mas veria isso depois. 

- Não é um homem mau Jean. Só tem que parar de julgar as pessoas pelos seus descendentes.

Os dois perceberam a chegada de Yoongi ao mesmo tempo e se calaram, afinal o garoto estava numa posição mais alta que os mesmos.

- Não quero saber o motivo da discussão. - Disse seco, mas sabia que não era verdade, estava tomado pela curiosidade. - Apenas parem imediatamente, a não ser que queiram um Chung-ho de mau humor.

Jungkook saiu sem falar nada, mas antes lançou um olhar duro para Mark. Yoongi olhou sério para o moreno que se afastava e assim como ele, deixou o rapaz com seus afazeres e saiu.

- Sim junkook, não sou como meu pai. - Sorriu perverso. - Sou pior que ele. 


                         [...]


A cada lua que se passava, o mandato do rei de Avalon ia se cumprindo. Jovens se separavam das famílias aos prantos, mas é claro que aquilo não o atingira. Ele pouco se importava com quem iria machucar, Jackson só tinha um querer: Destruir o reino Kim.

O monarca havia marcado novamente uma reunião com o chefe da guarda. No momento os dois se encontravam em uma das amplas salas daquele castelo.

- Muitos jovens já foram convocados Jackson e estou tratando de escolher alguns guardas para resolvermos o outro assunto.

- Eu quero isso o mais rápido possível Bambam, já nos encontramos a muitas luas para falar sobre este assunto, sabes que quanto mais estivermos na frente, melhor será.

- Claro meu rei, estou ciente disto e tratarei de resolver tudo durante os próximos 7 sóis. 

Logo fora ouvido batidas na porta  que foram seguidas da confirmação do rei.

- Desculpe-me por lhe atrapalhar meu rei, mas estamos com um pequeno problema na frente do castelo. - O guarda que havia acabado de adentrar o local dizia com certo temor das próximas palavras do rei.

- Os senhores consideram pequeno, mas não podem resolver sozinhos? Bastardos aparvalhados que só sabem me atrapalhar. - O rei levanta furioso e o homem se encolhe dentro da grande roupa de guarda.

- Tentamos conter o problema, mas tu deverá saber, já que diz respeito a sua pessoa.

- Não sabes resolver sozinho? Ou acha que eu devo ir até lá sujar minhas mãos? 

- Longe de mim majestade. Só queria que o senhor soubesse do acontecido.

- Espero mesmo ou terei o prazer de lhe mostrar seu devido lugar.

O monarca caminhou em direção aos grandes portões do palácio. Próximo ao local era perceptível os gritos e burburinhos da multidão agitada.

O chefe da guarda assumiu a liderança indo de encontro ao tumulto ali presente. 

- O que está acontecendo aqui?

- Este jovem se recusa a ir para o alistamento senhor. - Um dos guardas que o seguravam respondeu, olhando de canto para o jovem que se debatia.

- E por qual motivo atrapalham o rei por pequena coisa? Poderiam resolver este problema sozinhos.

- A única coisa pequena aqui é o cérebro de quem governa o reino. - O jovem se pronunciou pela primeira vez, arrancando sussurros de toda multidão.

- O que disse? Garoto insolente. - Jackson se aproximou, mantendo uma distância acessível.

- É um prazer lhe conhecer majestade. Para tua informação meu nome é Yugyeom.

- Pouco me importa seu nome. Quero saber a causa de total alvoroço. Está fora de suas faculdades mentais? 

- Eu apenas disse o que todos têm vontade meu rei. - Era notável o sarcasmo na voz do mais novo. 

- E o que deveras de ser? 

- Que o senhor pensa apenas em si mesmo. Claro que Avalon já teve seus desprazeres com monarcas, mas nada se compara com o senhor. Só olha para o seu umbigo e esquece que está governando um país. Acho que é por isso que lhe comparam tanto com o seu avô e algumas pessoas dizem que compartilham da mesma burrice, é por isso que nos encontramos em total caos.

- Como ousa se direcionar assim a mim, seu plebeu insolente? - Fúria irradiava o local, ninguém ao menos ousava interromper os dois. Jackson estava fora de si. Nunca antes encontrou alguém para lhe enfrentar assim.

- Você está tirando tudo do povo para seu próprio ver e com toda certeza, cairá novamente. Tirou filhos, deixou mães aos prantos, arrancou irmãos e deixou pequenas crianças sem proteção. Você tirou amores e deixou corações partidos, para no fim de tudo isso, haver mais sangue sujo em suas mãos e a vergonha por perder novamente.

Um estalo fora ouvido. Quem diria que o rei acabou perdendo o controle? O rosto do jovem a frente se encontrava vermelho devido ao tapa, mas seu semblante não transmitiu dor e sim tristeza por algo mais profundo. 

- Guarde seus pensamentos  para si mesmo e tome cuidado. Da próxima vez que abrir está boca imunda e se direcionar a mim desta forma tenha certeza que terei o maior prazer em fazer suas últimas palavras serem grunhidos de dor.

- Você já me causou mais dor do que pensa rei.

- Guardas! Levem ele a masmorra e dêem um corretivo. Assim que terminarem me avisem e comecem os treinamentos. - Bambam se pronunciou fazendo todos saírem do transe em que se encontravam e assumirem suas devidas obrigações.

Com muita dificuldade Yugyeom ia sendo levado, ainda poderiam ser ouvidos gritos do jovem falando que o monarca iria se arrepender por destruir tantas vidas.

- Quero que faça um favor. - O rei disse fitando o horizonte.

- Estou ao seu dispor. - BamBam disse com sua costumeira calma. 

- Treine aquele jovem o máximo possível e o coloque na linha de frente.

- E por que deseja tal coisa? - O chefe da guarda perguntou incrédulo. Havia acabado de presenciar uma afronta contra o rei e seria obrigado a treinar o bastardo de língua solta. 

- Ele disse que já causei muita dor a ele, vamos ver como ele reage a dor de sua própria morte.

- Assim será feito. - Um sorriso contornou a boca do homem. Havia pensado que perderia seu posto para alguém insolente.

Bambam optou por deixar Jackson sozinho, conhecia seu amigo melhor que ninguém e sabia que aquele tapa não serviu pra tirar um terço da raiva dentro de si. Apenas viu o rei retornando ao castelo e preferiu ficar e fazer uma caminhada pela floresta. Estava na hora de colocar o resto do plano em ação e sabia que o tempo tardaria e logo logo o sangue iria reinar mais do que a coroa sobre as cabeças de cada monarca.


                          [...]


É claro que aquela tortura não havia cessado. Desde o instante que Yugyeom tardou em proferir tais palavras contra o rei, ele sabia as consequências.

Mas o que o jovem garoto poderia fazer? Jackson simplesmente estava acabando com a vida de milhares de pessoas, por uma vingança sem sucesso.

Todos sabiam da grande amizade do monarca e do chefe da Guarda, os dois foram criados juntos e é claro que Kunpimook não tardaria em obedecer uma ordem de seu amigo.

Logo após ser jogado em uma das celas da masmorra, o simples garoto teve suas vestes de cima rasgadas.

Passados alguns minutos, Bambam adentrou o local. Em suas mãos se encontrava uma grossa tira de couro, era perceptível que havia mais de uma camada ali.

- Vai me matar com esse chicote? - O jovem disse ao canto da cela. Não tinha medo de morrer. Fora tirado do lugar onde mais importava para si. O único homem que amou não sabia seu paradeiro e nem tinha como o avisar. O que poderia ser mais doloroso que não ter mais os braços de Hoseok o aquecendo nas noites frias? A morte não era a resposta. Nada, nada seria mais doloroso que deixar o amado. 

- Pode ter certeza que esse era meu desejo, mas o rei não te quer morto, ainda.

Em passos lentos, ele caminhou em direção ao garoto. Quem olhasse aquele sorriso teria certeza que algo ruim estaria por vir.

Agarrou os fios molhados por suor de Yugyeom e em uma puxada brusca fez o mais novo ficar de joelhos diante de si.

- Conte comigo até vinte e três e quem sabe minha vontade de te matar passe.

O primeiro contato da chibata com a pele do mas novo fizera-o urrar de dor, mas isso não o impediu de rir e sussurrar o número um enquanto fitava o rosto de seu agressor.

Dois, três, quatro, a sequência de números seguinte ao açoite era apenas o aviso que algo pior estava por vir. Piedade não existiria ali, mas a dor e o sangue já se traspareciam.

Bambam se afastou por um segundo, mas Yugyeom sabia que aquilo não havia de ter acabado pois ainda restavam mais três dolorosas chibatadas.

- Eu tenho nojo de parasitas como você, mas minha bondade ultrapassa isso. Espero que amanhã esteja bem disposto, seu treinamento irá começar e é bom que pegue seus trapos e trate de limpar suas feridas de sangue, aqui você não terá qualquer ajuda.

Então ele saiu, deixando o simples camponês ao chão, ferido, mas acima de tudo com os olhos opacos que transmitia sua verdadeira dor, a do coração.


                           [...]


Frustração, mágoa e tristeza. Esses eram os sentimentos de Yoongi durante o mês que se passou. Um mês de dor.

Jungkook e Taehyung estavam muito próximos, haviam se aproximado demais durante esse pouco tempo, causando sentimentos nada agradáveis no garoto loiro, dentre eles, o pior de todos: ciúmes.

Yoongi se sentia trocado pois o nobre estava distante de si. Ele culpava Jeon por estar roubando seu amigo e primeiro amor.

Se aquele insolente não tivesse aparecido em seu caminho, tudo estaria perfeito. - Pelo menos era isso que se passava na cabeça do garoto loiro. 

Ele queria declarar seu amor para seu TaeTae, mas sabia que iria sofrer por este ato pois as punições eram severas. Poderia ser morto por Chung-ho assim que as palavras terminassem de sair de sua boca.

Amar um homem não era a escolha mais sabia, estava ciente. Amar um homem era assinar sua própria condenação de morte.

Era injusto na mente do jovem lorde ter que guardar esse segredo no canto mais fundo de sua alma, esconder tantos sentimentos misturados e manter uma imagem para não ser julgado. Era cansativo. Todo seu psicológico se encontrava desgastado por desejos que ele se segurou para não demonstrar, beijos que ele negou a si mesmo que queria dar e todo o amor demasiado que ele escondeu no fundo do baú que se encontrava em seu coração, não ousando a abri-lo nunca. Tinha medo das coisas terríveis que poderiam acontecer caso virasse a chave na pequena caixinha de madeira que guardava no fundo de seu ser.

Então resolveu ir visitar sua mãe, a mulher que lhe colocou no mundo. Se controlasse o tempo, pediria para sua progenitora não lhe dar a vida, pois estava a sofrer por algo visto como o pior dos pecados. Era sufocante e ele sentia afogar em si todas às vezes que via seu Taehyung lhe desferir sorrisos brilhantes. Tudo isso porque sabia que não poderia tomar aqueles lábios. Nunca iria ser o motivo do garoto ter um sorriso apaixonado contornando-lhe a face, esta que mais parecia ter sido desenhada por anjos. 

E lá estava o loiro selando seu cavalo. Iria passar alguns dias por lá, longe de Taehyung, de seus problemas e principalmente, longe de Jeon Jungkook. Poderia ser considerado um covarde por fugir assim, mas via esta pequena fuga como uma solução para muitas coisas, mesmo que fosse mínima. Quando estava prestes a terminar de arrumar sua montaria, viu o motivo dos seus maiores problemas vindo em sua direção. Xingou a todos os deuses. Jurava que iria se livrar do garoto de cabelos negros ao ir para o refúgio que eram os braços de sua querida mãe.

Jeon vinha com um semblante tranquilo, seus cabelos pretos dançavam com o vento. Yoongi torceu para ser invisível ao cavalheiro e que o mesmo não dirigisse a palavra para si, mas a sorte não estava ao seu lado. 

- Vai dar um passeio Yoongi? - Jungkook perguntou assim que parou próximo do estábulo e viu o lorde arrumando sua montaria. 

- Não. - Respondeu seco. Não queria conversar com o garoto que tirara a paz e Taehyung de si. 

- Onde vai então? 

- Minha vida não lhe diz respeito. - Yoongi odiava ser mal educado, mas não queria que o garoto estivesse ali fazendo perguntas como se fossem íntimos. 

- O Tae sabe que vai sair? Contou a ele onde vai? Vocês são amigos, não?

Jungkook parecia não ligar para a falta de educação do loiro. Estava se divertindo com o jeito ríspido do outro.

- Vai me ignorar assim? O que eu te fiz, afinal? Você ignora minha existência desde que cheguei neste castelo.

- Sim, eu simplesmente ignoro sua existência e pretendo continuar assim.

- Por que? Será que tem a ver com o fato de que, desde que cheguei, Taehyung prefere a mim do que você? Não me culpe por ser uma companhia mais agradável que você.

O jovem lorde cerrou os punhos, fechou os olhos e respirou fundo. Precisava ter calma pois sabia que o moreno fazia aquilo para lhe tirar do sério. Não queria cometer uma loucura e ter os olhos tristes de Taehyung sobre si.

- O que veio fazer aqui? Me provocar?

- Só quero entender o que sente em relação ao rei. Sabe, eu reparo no jeito que olha para ele, em como você fica incomodado quando estou por perto. - O garoto cruzou os braços e fez uma cara séria. - O que você esconde Yoongi?

- Tolo. Achas que falarei dos meus sentimentos com você? Está tentando virar bobo da corte com essas piadas? - Sorriu debochado. Queria encerrar aquele assunto, mas o garoto parecia se divertir ali. 

- Não estou fazendo piadas. Tolo é você que está sendo trocado por um cavalheiro que não reside aqui a mais de dois meses. 

- O que pretende com essa conversa? Me insultar? - Disse ficando de frente para Jungkook. - Ele não vai me trocar por um bastardo como você. Somos amigos a muitos anos e não vai ser você com esse jeito arrogante que mudará isto. Não se esqueça que o tombo é grande para quem sonha alto. Percebo que teus sonhos estão indo bem longe. Taehyung está sendo legal contigo por ter este jeito natural. Ou você pensou que estava virando o preferido do rei? - Yoongi sorriu debochado mais uma vez. 

- Como você mesmo disse, apenas amigos. - O garoto de cabelos negros disse com um sorriso de lado. - Sempre serão apenas isto. 

Aquelas palavras atingiram Yoongi como um tapa em seu rosto. Queria chorar e bater em Jeon até que ele estivesse irreconhecível, mas aprendeu que o segredo é não demostrar tudo o que sente. Então manteve-se neutro por fora.

- Não tenho tempo para suas asneiras. Vá cercar Taehyung como um animal em busca de alimento. Me deixe em paz.

- Você se acha superior não é mesmo? Só por ser alguém da realeza achas que tem o direito de maltratar aos outros, mas se engana. Comigo você não irá criar asinhas, ou eu as corto com minha espada.

- Poder, meu caro, é quando temos todas as justificativas para matar alguém e não matamos. 

- Isso é uma ameaça? - Jeon perguntou erguendo uma sobrancelha. - Você acha que tenho medo? 

- Entenda com quiser. - Yoongi se vira de costas para o garoto afim de terminar o trabalho que estava realizando antes. 

- Com esse seu tamanho? Duvido que consiga acertar um soco em meu rosto. - O loiro não viu, mas sabia que Jeon sorria de canto.

Yoongi serrou os punhos novamente e não se conteve, desferiu um soco certeiro no garoto que não esperava por aquilo. Acabou se desequilibrando e indo ao chão. 

Namjoon e Seokjin que passavam por ali, correram para impedir uma futura briga entre eles.

Jungkook se levantou do chão, indo direto para cima de Yoongi, mas foi segurado por Namjoon. Seokjin segurou Yoongi que também se preparava para acertar o moreno novamente.

- Parem com isso agora. Perderam a cabeça? - O amigo de Chung-ho gritou para os dois. - Melhor, querem perder ela? Sabem que brigas não são toleradas nessas terras. Onde já se viu? Dois adultos brigando feito crianças que não querem dividir o brinquedo.

- Este bastardo que veio me insultar. Me solte, irei mostrar o lugar dele. - O loiro se debatia para tentar se soltar de Jin.

- Então venha. - Jeon também tentava se soltar de Namjoon que o segurava firme. - Você me pegou desprevenido, mas eu vou acabar com essa sua face perfeita. Espero que Taehyung tenha vários quadros com seu rosto, porque vai ficar irreconhecível quando eu quebrar ele.

- Parem com isso já! Acalmem-se! - Jin falou para os brigões. - Hajam como homens civilizados e não como crianças mimadas.

- Vamos soltar vocês, mas quero cada um indo para seu canto. Sem brigas. 

Foram soltando os dois devagar. Yoongi sem falar nada subiu em seu cavalo e saiu em disparada.

- Por que estavam brigando? - Perguntou Jin.

- Nada. - Jeon saiu limpando o sangue da boca, deixando ambos mais velhos confusos. 


                         [...]


- Tae? Posso entrar? - Jin falou dando três batidas de leve na porta do grande quarto.

- Claro. Entre hyung.

O mais velho abriu a porta devagar e entrou, vendo o garoto sentado em sua cama. Ponderou sobre o que iria falar. Será que deveria mesmo contar da briga? Foi pouca coisa, mas o que Taehyung pensaria? 

- O que deseja, Jin? - Sorriu pequeno e o loiro sentiu sua coragem se esvaindo aos poucos, afinal, era tão difícil ver o garoto sorrindo depois de tudo. 

- Bom..Eu pensei bastante antes de vir até aqui te contar. Pode parecer uma coisa boba, mas eu ainda estou tentando desvendar os motivos para tal acontecimento ter ocorrido. - Abaixou o olhar e Taehyung ergueu uma sobrancelha.

- Assim você me preocupa Seokjin. O que houve? 

- Min Yoongi e Jeon Jungkook estavam tendo uma pequena briga no estábulo hoje mais cedo. Eu e o amigo do seu pai, se não me engano, denominado de Namjoon, separamos os dois. 

O garoto abriu a boca para falar, mas as palavras sumiram. O que aqueles dois queriam? Perder a cabeça? 

- Eu tentei saber o motivo para o ato do Min, mas o Jeon não quis me dizer. Deveríamos nos preocupar com esses dois.

- O que Yoongi fez? - Perguntou, ainda meio atordoado. Seu amigo não era de briga, o conhecia bem demais para acreditar que iria bater em alguém. Estava pasmo, tão branco  quanto um papel.

- Ao que parece, deu um soco no tal cavalheiro. 

- Mas...por quê? 

- Eu também não sei Tae, mas eles devem parar com essas brigas. Yoongi está a cima da classe social de Jeon. Isso pode não acabar bem. 

- Jin? Chama o Jungkook para mim? - Pediu com o olhar baixo. - Ele não parece ser agressivo quando estou junto. O que houve? Realmente não quero acreditar que um deles provocou tudo, mas preciso saber. 

- Tudo bem, irei procurar por ele.

- Chame Yoongi também, por favor. Nós três temos que conversar juntos. 

- Tae... - Respirou fundo para dar continuidade à sua fala. - O Yoongi montou em um dos cavalos e foi para sabe-se lá onde. 

- O QUÊ? - O garoto arregalou os olhos e sentiu o coração apertar contra o peito. - Jin, ele não me avisou nada... - Falou manhoso. O mais velho se lembrou de quando cuidava de Taehyung em sua época de criança. Ele nunca deixava Yoongi dar dois passos sem estar atrás. Cuidava como se o garoto fosse uma jóia e Jin sempre achou graça do jeito cuidadoso do monarca. Parecia estar revivendo novamente a cena.


"- Jin hyung? Onde está o Yoon? Ele sumiu. - Falou com um biquinho nos lábios e o mais velho o pegou no colo.

- Ele foi viajar TaeTae. 

- Mas Jin...Ele não me avisou.. - O loiro olhou para o pequeno em seu colo e viu seus olhinhos marejados. - E se ele se machucar? Eu não vou estar para cuidar dele. Jin, trás ele de volta? Eu não quero ficar sozinho.

- Pequeno, calma. O Yoongi é um guerreiro, lembra? Ele vai ficar bem e já já está voltando. 

Nesse mesmo dia, Taehyung dormiu abraçado com Jin e ele pôde ouvir seus soluços baixinhos durante à noite." 


- Ei, Jin? Está prestando atenção em algo que eu digo? - O olhar preocupado recaiu sobre si e ele acordou de seus pensamentos.

- Oi Tae. Perdão. - Sorriu sem graça e Taehyung ergueu a sobrancelha novamente.

- Pode ir chamar o Jungkook para mim, então? Por favor hyung, juro que não peço mais nada. - Pediu manhoso e Jin sorriu.

- Eu vou Tae. Já volto.


                          [...]


Após vasculhar quase o castelo inteiro, Jin parou para um descanso. Onde estaria Jungkook? Não poderia evaporar assim, poderia? 

- Parece que estamos procurando a mesma pessoa. - O loiro deu um pulo ao escutar a voz atrás de si. - Desculpe. Te assustei?

- Oh, Namjoon, certo? - Falou sorrindo pequeno e o moreno confirmou com a cabeça. - Fique tranquilo, eu estava muito distraído. Qualquer pequena coisa poderia me assustar.

- Está a procura de Jungkook? - Disse encarando o loiro em sua frente. Era tão bonito que Namjoon jurou ser uma pintura viva. Todos eram tão bonitos dentro do castelo, mas Jin se destacava entre eles. Era realmente muito bonito, quase como um Deus. Desconfiava que ele era mesmo, iria pesquisar depois.

- Sim, mas o garoto sumiu. - Revirou os olhos e o moreno riu. - Essas crianças..

- Eu acho que ele deve estar a muito tempo falando com o Taehyung e nós estamos aqui, rodando e rodando. 

- Talvez seja. Irei conferir.

Namjoon deu um salto. Queria conversar mais com aquele rapaz. Como o faria ficar mais tempo? Precisava pensar rápido.

- Ei, Jin, espere. 

- Diga. 

- Você tem tempo livre, não tem? - Falou sorrindo abertamente, mostrando as covinhas.

- Eu acho que sim... - Pensou por um segundo. - Não achei o menino Jeon em lugar nenhum. 

- Então..aceita dar uma volta? Sabe, para se conhecer. - Disse sem jeito. - Eu conheço todos aqui, menos você.

Jin sorriu tímido e passou andar ao lado de Namjoon.

- Me conta mais sobre você. 


Notas Finais


Então você leu até aqui? Aaaaa HAUAHAHA

Agradeço por ler tudo! Então, o que achou? Pesado? Leve? Está com raiva do menino Jeon?

Vocês sabem que eles não perdem uma oportunidade. HAAJAJA

Não tenho muito o que dizer sobre este capítulo. Na verdade, ainda estou em lágrimas T.T

Espero muito que tenham gostado, sério!

Comentem! Por favor. Não precisa ter vergonha de deixar seu comentário. Não iremos te morder (a não ser que peça HAUAHHA)

Os comentários ajudam muitooo e cara, é incrível retribuir só um pouco do amor de vocês, sério!

Queria abraçar cada um, mas não posso. T.T

Então comentem. Precisamos saber suas opiniões. <3

[...]

Trailer de COB: https://youtu.be/bbaBi5E6oPw

[...]

Se passar algum errinho, relevem, está bem?

Beijos, amamos vocês! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...