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História Crown Victory (Namjin) - The Laws of The South


Escrita por: Mione_Bane

Notas do Autor


Boa noite, my little angels. Como vocês estão?
Sentiram a minha falta, por que eu senti a falta de vocês!
Quero agradecer os anjinhos que acompanha a história, favorita, comenta e compartilha com os amigos, só queria dizer que vocês fazem a diferença, além de deixar uma escritora feliz!
Sem delongas.... Vamos ao capítulo. Boa leitura! 💖

(As leis do Sul - Tradução do Capítulo)

BETAGEM POR: MAOLI.
(Twitter: @maolibtsuga)
(WattPad/Spirit: @maoli_min)

Capítulo 7 - The Laws of The South


Fanfic / Fanfiction Crown Victory (Namjin) - The Laws of The South

“Nisso um pequeno floco de neve caiu na mão de Jin, que estava sobre o braço de Namjoon. Aquilo significava uma coisa: o inverno chegara.”

__________

 

Seokjin entrou no castelo acompanhado por Namjoon. O broche com o símbolo da família Kim sulista estava pregado em suas vestes, e os convidados vibraram em alegria, parabenizando-o por essa nova família. O moreno só sabia sorrir envergonhado com a atenção que estava recebendo, ali ele sentiu que poderia ser feliz, seu marido era um homem gentil e as pessoas pareciam gostar de si e respeitá-lo.

Almoçaram em meio a várias conversas animadas e divertidas, tudo parecia certo. No entanto, assim que os convidados começaram a se levantar para pedir que os cocheiros preparassem as carruagens, Jin sentiu uma pontada forte em seu coração.

Estava na hora de se despedir de seus pais.

Levantou-se do acento de cabeça baixa e sentiu os braços fortes de Jungkook o puxarem para um lugar mais afastado. Foram em direção ao jardim, que tinha uma fina camada de neve já cobrindo o gramado seco, enquanto o vento forte e frio os atingia em cheio, deixando suas faces vermelhas.

Ao olhar para o lado, admirando a paisagem sulista, viu seus pais conversarem animados com Namjoon e Namong.

— Então, como foi a noite? — Jungkook perguntou quando estava à uma boa distância dos demais.

Jin corou com a pergunta inesperada, desviando o olhar, já sabendo que sua face estaria vermelha por vergonha, não necessariamente pelo frio.

— Ai, Kookie. Isso não é coisa que se pergunte para um ômega. — soltou constrangido e o mais novo sorriu.

— Qual é, Jin? Agora você é um homem casado, pode falar sobre sexo —comentou animado e viu o primo ficar mais envergonhado do que já estava, tentando esconder o rosto. — Ele tem pegada?

— Para, Kookie! — exclamou, cobrindo os olhos com as mãos.

— Só me responde uma coisa: ele faz aquele jeitão de príncipe meio sombrio? Aposto que ele tem uma pegada bem forte. Gostou?

Jin soltou um grito constrangido, estapeando o braço de Jungkook.

— Para de fazer perguntas desse tipo, por favor — pediu baixinho, olhando de relance para Namjoon, que caminhava ao lado dos seus pais. — Ele é-é-é.... — gaguejou e Jungkook o abraçou carinhoso.

— Você é muito fofo, Jinnie. Sério, qualquer alfa amaria ter você como ômega — deixou um beijo suave na bochecha do mais velho. — Fica envergonhado por qualquer coisa. Só mais uma pergunta: ele é bem-dotado? Ele é um lúpus e pelas calças aparentemente.... você é um ômega sortudo — deixou no ar e Jin escondeu o rosto em seu ombro, evitando encará-lo.

— Você é um alfa, Jungkook. Não deveria falar essas coisas. Já vi que o Norte estará em péssimas mãos — completou risonho, observando Jungkook afastar-se para olhar em seus olhos.

— Serei um ótimo rei, mas você ainda não me disse nada sobre o seu marido. Me diga alguma coisa! Estou curioso, Jin – suplicou e Seokjin suspirou derrotado.

— Ele foi gentil — não conseguiu olhar nos olhos do primo ao confessar.

— Não me diga que aquele monstro foi gentil... — perguntou petulante só para irritar o moreno, que fechou a cara pela maneira que se referiu a Namjoon.

— Ele não é um monstro. É o meu marido, meu alfa — defendeu o lúpus e Jungkook revirou os olhos.

— Não estou me referindo as atitudes dele, e sim ao compartimento visível a olho nu, naquelas calças — explicou divertido.

Jin chegou a ficar vermelho igual ao pimentão que foi servido no almoço.

— Para, Jungkook. Não tem graça — libertou-se do abraço, se afastando do menor.

— Só estava curioso. Por exemplo, Taehyung aparenta ser bem-dotado.

— Jungkook! — gritou, cobrindo os olhos pelo comentário desafortunado. — Para de falar besteira, só porque tem dezoito anos não deveria falar essas coisas, ainda mais de outro alfa. Um dia terá que se casar com um ômega e assumir o trono de Hanseong.

— Taehyung é um dos conselheiros de Hanseong, além de ser considerado a mão do rei. Quando eu assumir o trono, é provável que ele estará ao meu lado. E quanto a parte do ômega, é questão futura. Não irei me preocupar agora.

— Ai, Kookie. Não gosto nada disso, mas independente do que vir, estarei ao seu lado para lhe apoiar — comentou abraçando o menor.

Seokjin acreditava que era apenas uma paixão momentânea. Não fazia muito tempo que Jungkook completara dezoito anos e Taehyung ainda era muito novo. Por terem idades próximas e serem dois alfas, era compreensível que tivessem uma certa compatibilidade em algumas coisas.

— É por isso que eu te amo tanto. Você é a melhor pessoa desse mundo — confessou feliz, partindo o abraço.

Foi quando percebeu que Jin usava um cachecol e uma capa que não lhe pertenciam. Curioso, puxou o cachecol do pescoço do maior, e viu dois pontinhos vermelhos gravados na pele branca como a neve.

— Ele realmente foi gentil? — questionou-o preocupado.

Seokjin assentiu em confirmação, ainda envergonhado, tentando puxar de volta o cachecol. Não obtendo resultado, cobriu o pescoço com as mãos para esconder as marcas que Namjoon deixou em sua pele na noite anterior.

— Não deixe que ele tenha total controle sobre você. Sei que foi ensinado a obedecer a um alfa porque é o que a sociedade espera de um ômega, mas isso não quer dizer que você não deve questioná-lo se algo lhe desagradar. Uma relação só é positiva se ambos estiverem satisfeitos.

— Por que está dizendo isso agora?

— Porque eu me preocupo muito com você e odiaria vê-lo triste — respondeu, puxando o primo para um abraço. — Vou sentir tanto a sua falta. Não sei quando vamos nos ver novamente, mas me prometa tentar ser feliz — afastou-se do abraço, e acariciou a face vermelha de Jin, devolvendo finalmente o cachecol ao seu pescoço. — Não deixe de me escrever, conte-me tudo o que estiver acontecendo. Te amo, Jinnie — depositou um selar na bochecha vermelhinha de Seokjin.

— Também te amo, Kookie. Se cuide, estude bastante e deixe Taehyung trabalhar, pare de correr atrás dele para fazer algazarras.

— Eu não faço isso — mentiu e Jin revirou os olhos pela negação do primo.

A conversa entre os dois se encerrou quando os pais de Seokjin se aproximaram, com Namjoon os acompanhando. Taeseok sorriu para o filho, puxando-o para um abraço e depositando um beijo casto no topo de sua cabeça. Jin sorriu constrangido sentindo o olhar do marido cair em si, e sem forças para encará-lo, apenas se deixou ser levado pela mãe para um lugar um pouco mais reservado.

— Como foi a noite? — Sooyoung perguntou ao filho quando já estava distante dos alfas.

— Boa.

Seokjin não estava habituado com as pessoas lhe enchendo de perguntas, ainda mais referente à noite que passou com o seu marido. Era deveras constrangedor toda aquela situação.

— Sobre o que te falei naquela noite, não o desobedeça e nem o contrarie na cama. Lembre-se que ele é um lúpus, seus instintos são mais primitivos, então não seja rebelde e nem faça as coisas que você faria normalmente se estivessem no Norte, ou poderá sofrer punições de acordo com as leis do Sul.

O alerta da matriarca deixou Seokjin inseguro e temeroso.

— Tudo bem, tentarei ser um bom marido — comentou baixinho.

De relance olhou para o marido, observando-o conversar com Jungkook, os fios platinados deste esvoaçando com a brisa suave do início do inverno. 

— Sei que ele parecer ser um alfa sério, mas se você for gentil e não esconder nada dele, terá um ótimo casamento e um dia conquistará todo o seu amor — Jin assentiu, um casamento igual aos dos pais era tudo o que ele desejava. — Tome cuidado com a rainha, algo me diz que ela não é confiável. Não saia do castelo se não estiver acompanhado.

— Obrigado, mamãe — agradeceu, abrindo os braços e sendo envolvido pelos braços da mulher.

Sentiu-se seguro naquele calor materno e aconchegante, mas o contato não durou por muito tempo.  Assim que se encerrou, Jin soube que aquele era o último abraço que daria na matriarca antes dela partir.

Sentiu os lábios calorosos da mais velha deixarem um selar em sua face e uma lágrima se formou em seus olhos. O medo circulou em seu ser ao constatar que perderia toda aquela proteção e que, a partir daquele dia, estaria sozinho em um território desconhecido.

— Vou sentir tanta a sua falta, mãe — falou, buscando os braços da mais velha novamente, mas foi impedido.

— Eu também, meu amor. Agora você tem que ser forte. Não deixa de escrever para mim e contar todas as novidades — comentou sorridente, alisando a face bela do moreno. — Seu heat está próximo e dessa vez, você terá a companhia de um alfa e isso pode resultar em uma gravidez. Em breve terá um filho e terá que ser forte para cuidar dele.

A fala da matriarca apertou forte o coração do ômega. Ele mal havia se casado e já estava perdendo toda a liberdade e juventude que tanto presou e amou. Deixar o Norte e mergulhar num reino desconhecido era muito assustador.

Não trocaram muitas palavras depois disso e a passos vagarosos voltaram para junto dos alfas. Jungkook o envolveu num abraço caloroso pela última vez, deixando o ômega ao lado de Namjoon, que observava tudo sem dizer nenhuma palavra. De mãos dadas, os recém-casados voltaram para a entrada do Palácio Invernal, seguidos pelos nortistas. De lá, observaram a carruagem com o brasão reluzente de águia já pronta para a viagem.

Taehyung e Taemin estavam orientando os servos sobre alguns cuidados que deveriam tomar durante caminho de volta a Hanseong, enquanto estes terminavam de guardar as malas nas carruagens. Ao virar-se em direção a beleza extravagante do castelo, Taemin soltou um minúsculo sorriso ao ver o ômega. Terminou as instruções e se aproximou de Taeseok, fazendo uma reverência para os presentes.

— Vossa Majestade, está tudo pronto para a viagem.

O rei do Norte assentiu e virou-se para o filho, estampando um fraco sorriso. Abraçou-o mais uma vez e depositou um beijo terno em sua bochecha.

— É aqui que lhe deixo, meu filho. A partir de hoje o Sul é sua nova casa e eles serão sua nova família. Que a sabedoria dos deuses o ilumine — comentou acariciando a face de Seokjin. — Cuide bem do meu filho, Namjoon — ditou para o platinado e voltou-se para a esposa, pegando em sua mão.

Se despediram com abraços calorosos e Jin observou os pais entrarem na carruagem.

— Até breve, Jinnie — Jungkook soltou abraçando o moreno, e Jin deixou um selar na bochecha do alfa antes de se afastar, caminhando de volta para a carruagem.

Taehyung se aproximou do casal sorridente, estendendo-lhe a mão em um cumprimento formal, fazendo o mesmo com Namjoon. Taemin se aproximou de Jin, ignorando o olhar incomodo do lúpus.

— Felicidades, Jinnie — soltou, pegando na mão de Jin e deixando sobre ela um singelo carinho, colocando discretamente um pingente em sua mão no processo.

Jin o olhou interrogativo, mas não ousou questionar o motivo, apenas observou o amigo se afastar. Sentiu a presença de Namjoon ao seu lado, depois um braço rodear a sua cintura de um jeito possessivo, enquanto os nortistas entraram na carruagem.

Discretamente, Seokjin colocou o pingente que estava em sua mão no bolso, e escutou o relinchar dos cavalos, enquanto a carruagem começava a se locomover.

Ficaram um longo tempo observando-a desaparecer na paisagem esbranquiçada do inverno, e o ômega sentiu um aperto forte em seu coração. Não sabia quando veria seus pais novamente, e aquilo doeu, ainda mais por saber que agora estaria em um lugar totalmente diferente com pessoas completamente desconhecidas.

Sentiu o braço de Namjoon o puxar, soltou um suspiro, com as costas da mão secou as pequenas lágrimas que deslizava pela tez avermelhada.

— É melhor entrarmos, está bem gelado aqui fora — Namjoon comentou e Jin assentiu, deixando ser guiado pelo marido de volta para o salão de entrada.

Ao adentrar novamente o castelo – esse que seria agora a sua casa – observou os servos arrumarem o lugar. Namjoon falou algo sobre lhe mostrar as partes mais importantes do castelo, mas o ômega não havia prestado a devida atenção em suas palavras, estava com o coração em frangalhos. Apenas seguiu o platinado, tentando focar nas poucas palavras que ele soltava enquanto mostrava alguns lugares.

— Só não venha aqui — Namjoon falou ao passar em frente a biblioteca e ver os olhos entusiasmados do ômega, ansiando adentrar aquele lugar. — Se desejar ler algum livro, eu posso tentar arranjar um, mas não venha aqui. É proibido a entrada de ômegas e se for pego, não poderei lhe ajudar.

Seokjin assentiu não compreendendo por que um reino proibia seus ômegas de lerem. Todavia, não se ateve àquelas questões por muito tempo, apenas ouviu Namjoon falar que as salas de reuniões e planejamento também eram proibidas, locais onde o rei tratava os assuntos da província com o seu conselho.

Aproveitaram a tarde para apreciar a beleza sulista e conhecer alguns lugares do infinito castelo. Na hora do jantar, juntaram-se a Namong e Sooyeon para o banquete, fazendo-o em silêncio. Seokjin sentiu-se um pouco desconfortável com a situação, já que estava acostumado com gargalhadas e conversas durante a refeição.

Após o jantar, Namong recolheu-se para o escritório, afirmando que precisava ler alguns pergaminhos que vieram da cidade. Sooyeon retirou-se sem dizer uma palavra. Seokjin finalizou o jantar, olhando de relance para Namjoon, aguardando-o terminar de beber o vinho em sua taça.

O platinado afastou a cadeira se levantando e logo em seguida ajudou Jin fazer o mesmo. Voltaram para o quarto em silêncio, caminhando pelo corredor de mãos dadas. O moreno estava constrangido por aquela ausência de comunicação, mas não queria falar algo e ser inconveniente. Sua mente era martelada com incertezas e se perguntava se voltariam a ter momentos íntimos.

Namjoon abriu a porta dupla do quarto, guiando Seokjin para dentro do lugar. Este parou próximo à porta esperando alguma reação da parte do marido, abaixando a cabeça corado ao pensar que aquela era a primeira vez que ficava a sós com o maior depois de deitar-se com ele.

O alfa retirou a longa capa, pousando-a na poltrona próxima de uma das janelas, retirou alguns anéis do dedo e depois voltou-se para o ômega que permanecia no mesmo lugar. Ao ouvir o maior se aproximar, Seokjin levantou o olhar, observando-o parar a sua frente e tocar sua mão gentilmente em uma leve carícia.

— Preciso resolver um assunto pendente — inclinou e depositou um selar no moreno. — Não saia do quarto, é perigoso um ômega andar sozinho por aqui. E, por favor, evite acender a lareira.

Seokjin assentiu em um leve movimento de cabeça e observou o marido sair pela porta, deixando-o sozinho.

Soltou a respiração que nem notou que prendia, e tocou o próprio rosto, sentindo suas bochechas arderem de vergonha. Aquilo era tudo muito novo e ao mesmo tempo estranho para si. Até ontem pela manhã era um ômega nortista que sonhava viver uma vida de aventuras, e agora já era um ômega casado com um lúpus, cuja presença deixava-o desestabilizado.

Curioso como era, caminhou pelo quarto analisando todo o lugar do jeito que não pôde fazer na noite anterior. Não aparentava ser um quarto comum, não havia nada ali que poderia dizer que o quarto era frequentado por alguém. Não havia pinturas, nem livros ou qualquer objeto que uma pessoa colecionaria em seu espaço.

Havia somente as roupas de Namjoon no armário, agora ao lado dos objetos e pertences pessoais de Seokjin. Caminhou em direção a capa que o maior colocou sobre a poltrona momentos atrás e alisou delicadamente a plumagem, sentindo o envolvente e forte cheiro da mistura de aromas do lúpus.

Era o cheiro inebriante que causava algumas sensações inusitadas no ômega, deixando-o envergonhado por nada. Não tinha como negar que o Namjoon portava de uma mistura de aroma maravilhoso. Poderia ponderar a noite inteira sobre aquilo, mas batidas na porta chamaram sua atenção. Surpreso, andou até ela, abrindo-a e encontrando Baekhyun.

— Alteza, vim te preparar para dormir.

Seokjin sorriu para o ômega e permitiu a sua entrada.

Baekhyun, diferente de todos ali no Sul, era um tagarela. Ao iniciar um assunto, não parava de falar, sempre engatando um atrás do outro. E, daquela vez, não parou de falar da festa de casamento de Seokjin. Elogiou a beleza do ômega, deixando-o envergonhado, e depois comentou que fazia anos que Kwangju não sediava uma comemoração importante como aquela.

O moreno soltava sorrisos cálidos, balançando a cabeça na maioria das vezes, enquanto banhava-se com uma loção de essência de morango, que Namjoon separou para si. Após o banho, vestiu um conjunto próprio para dormir e viu o castanho olhar de um lado para o outro, procurando por algo.

— O príncipe saiu, alteza? — Baek perguntou educado e curioso, enquanto penteava os fios negros de Seokjin.

— Sim, foi resolver alguns assuntos — o moreno se perguntava internamente quais assuntos seriam aqueles.

— Ah sim, aposto que foi para alguma caçada noturna.

— Caçada noturna?

— Sim, normalmente os nobres saem a noite para caçar animais selvagens. O príncipe sempre as lidera.

— Faz muito tempo que você trabalha aqui? — perguntou curioso.

— Na verdade não. Meu pai é ferreiro e minha mãe foi uma das cozinheiras do palácio. Morávamos na cidade e eu cuidava do meu avô, que estava doente. Quando ele morreu, vim para o castelo em busca de trabalho. Fui escalado pela sua família e pela rainha para lhe servir e me sinto honrado por isso — comentou sorridente e apertou a bochechinha de Jin ao vê-lo corar.

— Não quis seguir outro caminho a não ser esse? — Baekhyun sorriu pelo jeito com o qual o ômega falou.

— Que outro caminho, alteza? Pessoas na minha condição de vida só tem dois caminhos, servir a realeza ou servir aos alfas — Jin arregalou os olhos, assustado.

— Vocês não podem estudar para.... sei lá, tornarem-se especialistas em alguma coisa?

— De que conto de fadas você saiu? — soltou divertido.

— No Norte isso acontece. A família de Taehyung, por exemplo, não possui nenhuma riqueza. No entanto, quando a mãe dele começou a estudar os conceitos básicos da medicina, ganhou um lugar de destaque no nosso reino, passando a cuidar de todos os feridos em guerras e tudo mais. Casou-se com o mentor de meu pai e concebeu Taehyung, que cresceu sob muitos estudos, e quando seu pai faleceu, assumiu seu cargo, mesmo tendo dezoito anos na época. Ele me deu aulas durante três anos, hoje é tutor do Jungkook e conselheiro de meu pai, e ele ainda tem vinte e dois anos.

— Eu diria que vocês vivem em uma fantasia. As coisas aqui são diferentes, as leis que regem o Sul são: sirva-me... ou morra tentando.

Jin se assustou ainda mais com aquelas palavras, mas preferiu se manter calado. Mesmo casado com um sulista, ainda era um nortista e não poderia questionar nada do que acontecia no Sul. Não tinha poder para tal.

Em Hanseong, as leis eram mais liberais, mesmo assim foi instruído a saber se portar como um verdadeiro ômega perante a sociedade: obediente e calado.

Tempos depois, Baekhyun retirou-se do quarto, desejando boa noite para o ômega e deixando-o finalmente sozinho. Jin ficou um tempo sentado no recamier ao pé da cama, esperando Namjoon para poder dormir.

O inverno tinha chegado, deixando o ambiente bem gelado e frio, mesmo com as janelas fechadas. A friagem adentrava o lugar pelas arestas, e, para o azar do ômega, sua mãe havia escolhido as roupas mais finas e transparentes para dormir, que não eram muito quentes e o faziam passar frio.

Ficou longos minutos ali, observando o lugar em silêncio, até lembrar do pequeno pingente que Taemin havia entregado para si discretamente. Levantou-se e foi até o armário, retirando o pingente de ouro de um dos bolsos da veste que usou durante o dia.

Era uma cabeça de um leão, o símbolo da casa Lee, família da qual Taemin pertencia. Jin sorriu contente e, sem pensar, puxou seu colar com o brasão do Norte, colocando o outro pingente ali e unindo-os. Águia e leão num mesmo lugar. Sorriu satisfeito, talvez assim conseguiria sentir o amigo próximo a si.

Depois de quase duas horas, Jin desistiu de esperar por Namjoon e decidiu dormir. Deitou-se na cama espaçosa, cobrindo-se com o edredom pesado, sentindo o calor confortável o relaxar. O aroma amadeirado e almiscarado impregnado nos tecidos inundou os sentidos do ômega e uma sensação terna de proteção o envolveu.

Seokjin dormiu profundamente.

 

~´~

 

Namjoon sentia sua cabeça girar em incertezas, precisava tirar um tempo para si, se afastar daquelas pessoas do castelo e, principalmente, do ômega com o qual estava casado.

Seus sentidos estavam uma bagunça, pela primeira vez sentiu o seu auto descontrole o predominar. Seu lobo interno arranhava as paredes da sua consciência, pedindo para que agisse de uma forma, enquanto o seu lado racional pedia para agir de outra completamente diferente. Aquele redemoinho de incertezas o estava deixando louco.

O que pôde observar do ômega – agora, esposo – foi que ele era totalmente diferente dos ômegas que já conheceu e se relacionou. Tinha uma áurea submissa e os olhos de inocência que deixaria qualquer alfa alucinado. E Namjoon não era diferente.

Desde o momento em que o viu adentrar o salão da corte, na noite anterior, seu coração tomou um solavanco no peito. Lutou arduamente para disfarçar tudo o que estava sentindo naquele momento, mas não deu muito certo. Optou por afundar-se no whisky e esquecer o aroma cítrico que lhe perfurava as narinas e o coração.

Tentou negar que o seu lobo estava louco e fascinado pelo ômega, mas ainda assim o seu lado racional martelava a sua consciência, afirmando que aquilo era errado. Não poderia jogar toda vida que havia construído e amparado com Hoseok, por um casamento fadado ao fracasso. Servindo de marionete nas mãos de Namong.

Não queria dar esperança para o ômega, não poderia fazer isso, enquanto seu coração ainda batia por Hoseok. Era desumano o que estava fazendo com o ruivo, traindo-o daquela forma e com tanto desejo ardendo pelo moreno.

Envergonhado de suas ações e pensamentos, Namjoon buscou uma maneira de falar com Hoseok. Caminhou até a cozinha, observando a multidão servos ali presente que se assustou quando o viu, reverenciando-o logo em seguida, mas Hoseok não estava lá.

Resoluto, andou a passos lentos em direção ao quartinho que o ruivo dormia, próximo a ala dos empregados. O castelo estava escuro e a maioria tinha se retirado para dormir, exceto alguns servos que ainda realizavam trabalhos. Bateu suavemente na porta, escutando um movimento vir do interior antes da porta ser aberta por um Hoseok descabelado, usando suas roupas simples.

— Vai embora — o ruivo ditou, antes mesmo de Namjoon falar alguma coisa.

— Hobi, precisamos conversar — pediu gentil, porém tudo que recebeu foi um aceno negativo por parte do ruivo.

— Não temos nada para conversar. Por favor, volte para o seu marido.

Namjoon sentiu o ciúme transbordar das palavras do ruivo, e rapidamente segurou a porta, impedindo-o de fechar.

— Não aja dessa forma, sabes que não tive culpa. Me dói te ver assim, me repelindo. É você que eu amo, é você que eu quero, e o fato de eu ter outro ômega na minha cama não mudará meus sentimentos por você. Eu não vou lhe abandonar como eles.

Hoseok engoliu em seco e abaixou a cabeça, choroso. Escondeu a lágrima solitária que escorreu pela sua face e Namjoon o envolveu em seus braços. Adentrou o pequeno quarto.

— Eu vi suas roupas cobrindo o corpo dele, a maneira como você o tratou — acusou o lúpus que suspirou derrotado.

— Sim, odeio isso, mas não posso destratar o garoto assim, ainda mais na frente dos pais dele. Sabes que esse casamento faz parte de algum plano do Namong, e infelizmente terei que jogá-lo porque não me resta outra alternativa.

— Me dói ver outra pessoa recebendo os seus carinhos, sinto que posso te perder a qualquer momento — soltou e deixou ser abraçado pelo maior.

— Não tem o que temer! Minha palavra ainda continuará valendo. Eu amo você e isso é tudo. Só precisarei ter um herdeiro com esse ômega e depois Namong nos deixará em paz.

— Promete que não vai se apaixonar por ele? — pediu manhoso e Namjoon sorriu.

— Não tem a menor chance de isso acontecer. Quantas vezes terei que repetir que o meu amor é todo seu?

— Uhun... repete o que disse — pediu, inclinando-se e deixando um selar nos lábios do maior.

— Qual parte? Que não irei....

— A outra!

— É você que eu quero.

Namjoon soltou e avançou para puxar os lábios do ruivo em um beijo, levando-o para cama. Tomou o ômega em seus braços, sentindo-se estranhamente bem, mas o seu lobo revirava as paredes de sua consciência.

— Que horror, Namjoon! — partiu o beijo se afastando do alfa, pegando-o de surpresa.

— O que foi? – perguntou sem entender.

— Você está com um cheiro horrível impregnado na pele — implicou, dando alguns tapas no braço do maior. — Você teve a coragem de consumar a porcaria desse casamento com um ômega fedorento?

— Está com ciúmes de novo? — inclinou-se para beijar o ruivo mais uma vez, mas ele se desvencilhou.

— Ciúmes? Daquele ômega? — perguntou retoricamente rindo anasalado. — De jeito nenhum! Ele pode ser muito bonito? Pode! Pode ter uma face angelical? Pode! Pode despertar os olhares alheios? Pode! Mas, tinha que ter esse cheiro? — perguntou alarmado.

— É pomelo e verbena, é um pouco cítrico — Namjoon comentou, sem notar o minúsculo sorriso que brilhou em seus lábios ao lembrar do ômega fofo.

— Eu sei que é cítrico — Hoseok soltou um gritinho de frustação, pegando o maior de surpresa. — Ah! Porque ele tinha que ter um aroma tão único e tão... talvez gostoso. Por que ele não tem um defeito para que eu tenha um motivo para odiá-lo?

Gemeu de frustração e depois estapeou Namjoon, deixando-o sem entender.

— A propósito, quando virou especialista no aroma do maridinho?

— Não sou nenhum especialista, mas é impossível não notar o aroma quando o.... — Hoseok o interrompeu com um tapa.

— Nem ouse completar essa frase — sibilou e Namjoon engoliu em seco.

— Esquece isso! Eu amo o seu aroma de framboesa e uva — puxou o ômega para um beijo.

— Só amará após tomar banho, me recuso a ficar com você sentindo o cheiro dele, que aliás é muito forte. Por ele ser um ômega o cheiro não deveria ser tão intenso assim.

O lúpus não disse nada, apenas se levantou, caminhando em direção a um biombo e avistando a tina de madeira ali.

— Vai ficar falando do aroma dele ou vai me ajudar aqui? — perguntou, esboçando um tom manhoso.

 

~´~

 

Jin dormiu tranquilamente bem naquela noite, os mantos eram de um tecido pesado que o deixou completamente aquecido. Ao acordar, remexeu-se na cama e sentiu o lado direito ainda gelado. Abriu os olhos e viu o lugar intocável.

Namjoon não passou a noite no quarto.

Se perguntou onde o marido estaria, mas não teria coragem de questioná-lo quando o visse. Talvez houvesse terminado a caçada muito tarde e acabara dormindo em qualquer canto, evitando adentrar o quarto para não lhe acordar. Poderia ter acontecido qualquer coisa, só esperava que o marido estivesse bem.

Observou, por algum tempo, a claridade cinzenta da manhã adentrar o ambiente estranhamente sombrio e hostil, até batidas suaves despertá-lo dos seus devaneios. Levantou-se ainda sonolento, pegando o robe sobre o recamier para cobrir suas vestes transparentes antes de abrir a porta e encontrar Baekhyun sorridente.

— Bom dia, alteza. Vim te ajudar a se arrumar para o café da manhã — trazia um balde de água quente e Jin sorriu para o amigo, liberando a passagem.

— Está feliz hoje — constatou ao ver o rapaz caminhar saltitante em direção a saleta de banho.

— O inverno chegou — constatou. — É uma época assustadora para o povo, muitos não conseguem sobreviver e a plantação não se desenvolve. Graças a ajuda de seu pai, ao que tudo indica, não faltarão suprimentos.

Jin sorriu ao ouvir aquilo e acompanhou o castanho até a saleta. De costas para o rapaz, retirou as roupas que vestia e depois entrou na banheira, sentindo a água quente envolver o seu corpo calorosamente.

Um fato curioso era que já estava começando a se acostumar a ficar nu na presença do ômega. Para falar a verdade, sentia-se mais confortável na presença do ômega do que na de Namjoon.

— Já li sobre o inverno sulista, mas não sabia que era tão devastador — comentou, sentindo Baekhyun derramar a essência de morango na água.

— Já foi pior, nos últimos anos está mais tranquilo. O povo ainda sofre muito com a falta de suprimentos, e, também, nem sempre há abrigo para todos dentro do castelo. Além do mais, a realeza não está impune dos desastres da natureza.

— Queria saber um pouco mais da história de Kwangju — soltou triste por não saber nada sobre a sua nova casa.

— Impossível. Ômegas são proibidos de tocar em um livro, menos a rainha — aquilo deixou Jin chocado.

Ele amava ler, era o seu passatempo favorito. Trouxe até alguns livros consigo.

— Mas que disparate!

— De acordo com o rei, os livros obstruem a pureza de um ômega e a rainha é a única que deve ter conhecimento literal — disse Baekhyun, enquanto secava o corpo pálido de Seokjin na toalha grossa.

— Como sabes disso, então?

— Meu pai não é muito adepto às leis, então me ensinou muitas coisas.

Jin tentou não demonstrar o reboliço que aquelas palavras causavam em sua mente. O medo sobre as leis do Sul o dominava, assustado, preferiu não continuar a fazer perguntas para o menor. Enquanto se vestia, Baekhyun arrumou a cama e depois ajudou-o a pentear seus fios negros.

Ao finalizar, Baekhyun levou o moreno até a salão de refeições e seguiu seu caminho para a cozinha. Jin adentrou o lugar, observando os sogros sentados em seus devidos lugares. Cumprimentou-os em uma leve reverencia antes de se sentar no lugar que era destinado para si. Namjoon não estava presente, tampouco apareceu nos minutos subsequentes.

— Onde está Namjoon? — a rainha perguntou em um tom afiado, voltando-se para o ômega, que abaixou a cabeça envergonhado.

— Saiu mais cedo para resolver alguns assuntos, Vossa Majestade — soltou baixinho, evitando encarar a mulher.

— Alguns assuntos? — questionou retoricamente e Jin assentiu mesmo assim, ousando a pegar um pãozinho que pareceu muito apetitoso para si. — Neste caso, terei que explicar algumas leis do nosso reino para você, Seokjin.

O moreno sentiu seu coração afundar no peito, suspirou baixinho e largou o pãozinho na travessa, e tremulo voltou-se para a mulher.

— Quando seu marido não estiver presente, você não pode sair dos seus aposentos. É uma falta de respeito, perante o rei, sentar-se sem o marido — Jin abaixou a cabeça envergonhado, sentindo seu rosto esquentar. — Quando isso acontecer, você, como bom marido, deve fazer suas refeições em seu quarto. Se no almoço Namjoon não comparecer, não saia do quarto, fique lá que uma dos servos levará o seu almoço. Entendido? – perguntou friamente.

Seokjin assentiu e, sem conseguir encarar os dois presentes, voltou a pegar o pãozinho, comendo-o às pressas. Todavia, estava trêmulo e quase derramou o chá sobre a toalha de mesa. Naquela manhã, parecia que a refeição tinha demorado séculos. Quando essa se findou, reverenciou os sogros e, no primeiro momento que saiu da vista do casal, correu em direção ao seu quarto.

Pequenas lágrimas se formaram ao redor dos seus olhos, mas o ômega secou-as com a costa da mão e engoliu o choro até chegar em seu quarto. Abrir a porta e deslizou o corpo para dentro do cômodo, finalmente suspirando aliviado.

— Não acha que pegou pesado com ele? — ainda no salão de refeições, o rei questionou a rainha, que tinha um sorriso vitorioso na face.

— Eu esperei anos para poder me vingar daquela maldita família. Se não pude ensinar para aquela rainha, mãe dos pobres e necessitados, uma lição, não tem problema. Seu filho querido aprenderá em seu lugar.

— Por que esse ódio todo, minha rainha?

— O que foi? Irá defender o ômega agora? — replicou.

— Não me importo como você vai tratar o ômega, o importante é a minha aliança estabelecida com Hanseong. Em breve reivindicarei o trono dos Quatro Reinos para honra e glória!

 

[....]

 

            Seokjin passou o restante do dia dentro do quarto. Observou a paisagem sombria de Kwangju através da janela de vidro. Seu semblante estava tristonho e seu coração pulsava fraco e desamparado. Não tinha visto Namjoon desde a noite anterior, e de certo modo, estava preocupado com o maior.

Como a rainha tinha dito, uma serva veio até o seu quarto para lhe servir o almoço e o jantar. No entanto, Seokjin não estava habituado a comer pequenas porções. A pouca quantidade da refeição não saciou a sua fome, mas o menor preferiu não falar nada.

Na hora de dormir, Baekhyun veio lhe ajudar a se arrumar e o moreno disfarçou ao máximo que estava tudo bem, exibindo sorrisos gentis e calorosos para o castanho. Este também não falou nada sobre a ausência de Namjoon; apesar de ser falador, Baekhyun era sensato.

Alegrou-o com contos e histórias que ouviu durante a infância, enquanto brincava com os fios negros de Seokjin, que estava deitado de barriga para baixo na cama, folheando um livro. Depois retirou-se, deixando o ômega mais uma vez sozinho naquele vazio.

Seokjin guardou o livro e sentou-se no recamier, esperando o alfa mais uma vez. Quando sua visão já estava escurecendo, o sono quase o envolveu, a porta do quarto foi aberta lentamente. O cheiro amadeirado e forte do almíscar adentrou o lugar como uma lufada intensa. Jin despertou no mesmo instante, se remexendo inquieto. Sentindo um friozinho percorrer a sua barriga, abaixou a cabeça envergonhado e aguardou se aproximar.

Os olhos do platinado brilharam entusiasmados, admirando a submissão do ômega, enquanto o seu lobo rugia dentro de si. À medida que caminhava em direção ao ômega, ele se encolhia na sua presença. Involuntariamente, sorriu desejoso e tomou o rapaz em seus braços.

O aroma delicioso de pomelo e verbena afundou os sentidos do lúpus. Esse segurou a face delicada do ômega, admirando os lábios vermelho-cereja pedirem silenciosamente um beijo. Sem delongas, Namjoon puxou-o para um beijo, sentindo um fogo subir pelo seu corpo e queimar o seu coração.


Notas Finais


Link do Trailer da fanfic no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=QswlxaU2Zro&ab_channel=FilmOutTrailers

Não tenho nada a declarar sobre esse capítulo, mas espero alguma declaração de vocês.
Enfatizando aqui, não sei como estão as opiniões de vocês com as atitudes do Jin, mas vale ressaltar que ele será um personagem que irá passar uma mensagem muito importante na história. Então.... Prepare-se, tudo pode acontecer, mas garanto que a mensagem será incrível e que Jin é uma pessoa sensacional que evoluirá no decorrer dos tempos.

Use a hashtag #MyCrownVictory nas redes sociais para comentar sobre a história.

Acho que é isso por hoje, antes de nos despedirmos quero deixar um convite mais que especial aos leitores para entrar no grupo da fanfic no Whats, vamos nos conhecer melhor, trocar uma ideia e claro desenvolver uma amizade.
Link: https://chat.whatsapp.com/Lmz04s67JUMAgmge18VveN

Link da playlist da fanfic: https://open.spotify.com/playlist/1Lma088h6RlLCzrokvx95A?si=9408e565d9b64ddb

Deixo convite para me seguir no instagram @mione_bane e também no twitter @Mione_Bane_, assim como também no wattpad @Mione_Bane

É isso meus amores, esperam que tenham gostado da história. Nos vemos no próximo capítulo.
Beijos de chocolate com mente😘 My little angels 💖


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