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História Crows Have Eyes Diamond - As que chegaram Adiantadas


Escrita por: Pieme_Ariel

Notas do Autor


Mais um <3 Comentem se quiser, eu adoro. Beijos da escuridão. ^3^

Capítulo 25 - As que chegaram Adiantadas


Fanfic / Fanfiction Crows Have Eyes Diamond - As que chegaram Adiantadas

The Hunters 4
 Depois de esconder Alice em uma velha e suja cabana, Ben sabia que tinha que voltar, seu pai se já soubesse de tudo, logo mandaria os seus guardas o procurarem. Ele observava Alice cuidadosamente, como se estivesse tratando de uma paciente.
 Como aquilo foi acontecer? Ele disse para ela se esconder, porque não podia ter simplesmente escutado. E por que diabos Katherine o ajudou daquela maneira? Logo ela, sempre dando indícios de que só queria se dar bem. Mas basta. Ele tinha que voltar e parar de pensar, pensava demais e fazia de menos.
 Beijou as costas da mão de Alice e a deixou deitada nas palhas, não era algo agradável, mas no momento era o único lugar. Olhou para ela como sempre, como se pudesse ser a última vez. Ele nunca sabia quando seria.
 Ele e Demon Hunter destinaram-se rapidamente ao lar, quem dera fosse para dormir, comer algo bem saciável ou treinar. Era pra enfrentar seu pai.
 Chegou no casarão que teoricamente não podia ser chamado de castelo, e desacelerou o passo conforme via as pessoas virarem o olhar para ele e seu cavalo. Todos cochichando coisas sobre a noite passada, o desastre triunfal de uma noite que deveria ter sido a melhor, repleta de vampiros acorrentados e restos de bruxas em sacos para colocar os Van Helsing ao alto da lista das famílias. Mas para Benjamin isso era o de menos, ele tinha coisas pendentes para se preocupar, ele escondia e protegia uma vampira. Céus! Se alguém descobrisse, seu pai o deserdaria, e faria coisas com Alice, muito piores do que só torturar, apenas pelo simples fato de ela ter um laço amoroso com seu filho. Ben não sabe o que faria se fizessem algo a ela, mas por um instante se sentiu covarde, não tinha nem a coragem de confrontar seu pai. Mil hipóteses passaram em sua cabeça...Katherine poderia ter contado tudo a seu pai, e ter salvado a vida de Alice só para dar a Ben seus últimos momentos; ela poderia estar esperando o melhor momento só para chantageá-lo. Ele esperava tudo dela.
 Levou seu cavalo para a baia e entrou pelas portas dos fundos. Uma empregada (uma das poucas) foi em passos pequenos e acelerados até ele como se já estivesse aguardando.
 - O Sr. Van Helsing deseja ver o senhor...- disse timidamente e voltou da mesma forma que apareceu.
 Depois de algumas escadarias chegou a sala de seu pai, com o coração na mão. Mas antes parou para olhar pela janela. Um Belo lugar imenso, verde e ainda assim sem vida. Esse era mesmo seu futuro?
 Levou um susto quando deu de cara com Katherine, seu rosto sangrava e ela se apoiava nele pra se manter em pé.
 - Agradeça-me por um dia ter te ajudado! Eu fiz o que podia, mas....seu pai, ele sabe o que fiz, sabe o que voce fez! Benjamin suma de Deyland ou se afaste dessa garota!
 - O que meu pai fez com você?
 - Não importa, ele vai fazer pior com você se não tomar cuidado. – Ela deu uma última olhada pra trás – É isso o que você ganha por ajudar criaturas do diabo!
 Ela continuou andando apressada e tropeçando nos próprios pés.
 - A onde vai?
 - Sumir daqui. – Ela se virou e o encarou uma última vez na vida. – Eu não quero estar aqui pra ver esse apocalipse.
 E desapareceu. Benjamin estava mais do que confuso a esse ponto, estava desnorteado. Tomou um pouco de coragem e entrou.
 - Mandou me chamar pai...
 - Não seja ridículo! Sei o que fez!
 - Katherine...
 - Aquela meretriz não me disse nada! Eu descobri, por acaso acha que sou burro? – Ele apoiou as mãos na mesa e encarou o filho com desgosto. – Sei que salvou a vida daquela vampira.
 - Pai ela...
 - Não me interrompa! – Ele gritou socando a mesa. – O que...o que eu fiz pra merecer um filho desses. – Fechou os olhos por um instante tentando se acalmar – Benjamin, você não vai sujar o nome dessa família. Não. Eu vou te dar uma última chance. É definitivo! Ou você mata aquela vampira – Soletrou cuspindo a palavra “vampira” - ...ou mato eu.
                                                                            * * *
  - Vamos, você consegue – Repetiu Kira – Sei que consegue. – Afirmou com uma expressão serena que a acalmou ainda mais.
 Ela parou de pensar em sua mãe, parou de pensar em tudo, e se concentrou só na voz dele. Era uma voz grave, e ao mesmo tempo sedutora. Pare!, pensou consigo mesma, pare de pensar coisas assim, isso é idiota...mas era verdade. Se concentrou então nos olhos dele, mas caramba, eram muito bonitos e hipnotizantes. Ou seu cabelo bagunçado de uma forma engraçada e estilosa ao mesmo tempo. Basta. Decidiu olhar pra parede, os quadros tremendo mas se segurando para não arrebentar no chão. Não, ela não podia causar um terremoto, não hoje. Sua mãe...sua mãe que se dane.
 E tudo parou.
 Ela não sabia exatamente no que tinha pensado, mas conseguiu, talvez.
 - Ótimo – Disse Alice ajeitando o sobre-tudo com sua postura formal, postura de quem não pertencia aquele lugar. – Damos continuidade?
 - Eu n-não sei, eu...- Pansy sentiu o mundo girar a sua volta, agora era ela que estava desmoronando, ela era o terremoto. Tudo ficou escuro e ela fraquejou até cair no chão.
 Kira a segurou o mais rápido que pode.
 - Tudo bem, isso deve ser  efeito dos poderes dela agindo. – Informou a sábia Alice.
 - Poderes, é sério isso? – Kalye ironizou.
 Aylin abriu a porta agressivamente e assustada.
 - Galera, é melhor vocês verem isso.
 As três foram para fora. O céu estava carregado por nuvens escuras, mas isso não era um sinal de chuva, pois parecia um apocalipse. O vento era gelado demais e o cheiro era de morte.
 - Até agora estava um sol de queimar – Aylin disse enquanto era quase levada pela ventania.
 - O que está havendo? – Kalye perguntou olhando pras árvores que chacoalhavam agressivamente.
 - São elas...- Alice cochichou – São elas – Repetiu mais alto. Tirando o cabelo recém bagunçado do rosto. – Elas estão voltando.
                                                                           * * *
 - O que aconteceu...- Pansy acordou desnorteada alguns minutos depois.
 - Voce desmaiou. – Kira a ajudou a sentar e lhe entregou um copo d’agua. – Voce esta bem?
 - Acho que sim...
 Eles trocaram um olhar breve que poderia ter durado muito mais se não tivessem sido interrompidos.
 - Voce precisa treinar! – Alice disse vindo do corredor. – E agora.
 - Mas eu não sei de nada.
 - Por isso mesmo, Pansy, eu vim com um propósito e eu tenho que cumprir. Voce precisa estar preparada pra quando as outras tentarem te encontrar...
 - Que outras?
 - Voce está falando das bruxas – interferiu Kalye - ...sobre a lua minguante?
 - Exatamente –Alice disse franzindo a testa – Voce sabe das coisas. – ironizou.
 - Então era verdade? – Pansy se ergueu completamente e se sentou na cama – Existem outras que querem me achar?
 - Sim, e nós não podemos deixar isso acontecer. – Pansy encarou Alice incrédula.
 - Voce não pode me impedir de tentar achar outras como eu – Disse, as vezes não acreditando na própria palavra.
 - Voce não entendeu, elas não querem você pra te treinar como eu, elas te querem pro seu mal. Entendeu, elas não são amigáveis, roubaram o livro das sombras e vão fugir do purgatório quando a lua minguante chegar. – Afirmou desviando o olhar para Kalye.
 - Desde quando vocês piraram? – Aylin disse sorrindo, finalmente entrando no assunto.
 - O que me diz que não é você quem quer o meu mal, eu nem te conheço.
 - O que mais você precisa pra acreditar em mim, eu não sou desse mundo nem você, Archibald, ele nunca foi quem diz ser.
 - O que meu tio tem a ver com isso...
Alice se sentou em uma cadeira, desviando de algumas coisas recém caídas.
 - Seu “tio” adotivo tem tudo a ver com isso.  Ele é um mago, um dos piores da espécie...mas o que vem ao caso é que ele te escondeu disso a vida toda, o máximo que pode. Seu amuleto – disse apontando para a pulseira – tem uma magia que serve para que elas não te encontrem, mas não vai durar por muito tempo agora que seu sangue foi derramado por este lugar. E já que ele não esta mais aqui para renovar essa magia, você vai ter que...se defender sozinha.
 - Meu tio...um mago? Dá um tempo.
 - Estou falando sério, não foi ele mesmo que disse a você sobre Mabel? E não foi de forma suspeita?
 Pansy se recordou daquele dia num instante. Os dois passeando pela ponte, ela ainda era uma criança. E ele contando sobre Mabel, falava daquela desconhecida mulher como se fosse uma impostora, alguém que mereceu o que teve. E disso se recordou dela, teoricamente inforcada, mas falando, alertando a Pansy coisas terríveis. Tentando matar ela. Alice como que se tivesse lido seus pensamentos, prosseguiu:
 - Aquela mulher que você viu na ponte, era Mabel, mas não de verdade. Era uma alucinação, tentando te convencer a se matar.
 - E porque ela queria isso?
 - Porque você tem um poder muito forte, e pra alguns isso é uma ameaça. Minha...mãe que me informa de tudo, acha que o clã Escarlate é quem pensa isso. Voce é uma ameaça pra elas.
 - Espera, você sabe desse clã...
 - Era o seu clã, Pansy, em outras vidas, você fazia parte mas não era aceita. Por isso Archibald te tirou de lá, ele salvava sua vida todas as vezes, mas eu acho que era para benefício próprio. – Alice encarou Pansy com um ar de pena. – Acho que ele queria o mesmo que elas, se apoderar do seu poder, so te protegia pra no final ficar com tudo.
 Pansy sentiu como se tivesse levado um soco no estomago.
 - Ótimo, então ninguém nunca me quis mesmo. Ele...fingiu o tempo todo?
 Alice ficou quieta mas estava claro que a pergunta já tinha sido respondida. Ele sabia de tudo. Sabia do dom dela e guardou tudo pra ele para poder ter o que queria. Mas...mas então porque havia sumido? Pansy se perguntou, porque a abandonou? E...outras vidas existiam mesmo?
 - Pansy, nos temos pouco tempo, você tem que aprender o básico e não há tempo para perguntas. Se quiser tiro suas dúvidas por completo, mas depois que você se livrar dessas bruxas. Confie em mim.
 Pansy pareceu em dúvida.
 - Isso não é um pedido – disse se recostando na cadeira – Voce não tem escolha.
 Depois de um tempo, Pansy notou que Kira não estava mais ali.
 - Me diz, como é ser uma vampira – Aylin perguntou entusiasmada se jogando do lado de Alice. Alice parecia não perder a paciência, nem mesmo se frustrar, parecia tão....vivida. E não estava perdendo o foco.
 - Voce saberia me dizer como é ser uma humana? - Retrucou poeticamente.
 - Eu preciso de ar! – Pansy falou e se retirou. Agora os sinais de que ela podia fazer coisas fora do comum apareciam com mais frequência. Ela conseguiu visualizar onde Kira estava.Apenas em sua mente.  A ponte.
 Quando chegou lá, o lugar estava deserto e assombrado como sempre.
 - Eu...queria pedir desculpas – Pansy se aproximou timidamente perto dele que estava de costas. – Sei que o que eu disse não é verdade, é claro que sua mãe se importa com você. Acho que ela talvez não saiba demonstrar isso, mas....se importa. Eu é que sou o caso perdido.
 - Tudo bem, mas não diga bobagens...
 - Digo sim, Kira, é a verdade, ela não me quis, e agora eu sei que nem meu tio me queria, ele não me ajudou a fugir do orfanato porque gostava de mim, ele queria se apro..
 - Espera o que? Você fugiu?
 - É, mas já estou acostumada com isso...
 - Quantas vezes você já fugiu de um lugar?
 - O reformatório, duas vezes...
 Kira desviou o olhar e se voltou a apoiar na ponte. Ter fugido de um lugar so dificultava as coisas nessa situação de agora, ele sabia disso.
 - O que foi, você esta diferente hoje...
 Ele suspirou e passou a mão na nuca.
 - Não é nada.
 - Voce não sabe mentir.
 Ele se manteve pensativo por um tempo.
 - É  a minha irmã....parece que ela voltou pro hospital, andou tendo uns desmaios.
 - Eu sinto muito...mas ela vai ficar melhor.
 - Isso é o que todo mundo diz.
 - N-não você não entendeu, ela vai  ficar melhor. Eu estou vendo. – Disse fechando os olhos. Era uma visão.
 - Não sabia que você podia fazer isso...- disse Kira franzindo a testa.
 - Eu também não – Soltou uma risada – Isso é demais...q-quer dizer, não o fato de sua irmã estar no hospital o fato de...
 - É  eu entendi. – Disse sorrindo - ...bem mesmo?
 - Sim, muito bem.
 - Que bom...eu queria muito ir vê-la.
 - E por que não vai – disse abrindo os olhos de volta.
 - Não quero ter que dar de cara com meu pai. Mas eu já tenho ideias em mente.
 - Entendo...- e de repente o clima começou a pesar. - ...escuta..obrigada por..bom, ter me ajudado a controlar seja lá o que eu tenho feito para o chão tremer. Sem você, talvez eu não tivesse conseguido...
 - Sem problemas. – Ele olhou em volta e depois suspirou de novo. - ...acho melhor você voltar, você tem que aprender o que fazer com...esse seu dom.
 - É...tá. – Assentiu sorrindo.
 Quando os dois terminaram de dar a volta pela ponte ouviram ruídos estranhos vindo do céu. Mas dessa vez não era nada que Pansy estivesse fazendo. Eram como gritos, gritos de alegria, risadas exageradas. Eles estavam sozinhos naquela ponte medonha e o som foi se aproximando. Mas...do céu?
 - Mas o que é isso? – Pansy olhou pro céu curiosa e com um certo medo. Era como risada daquelas tiradas de filme de...bruxa.
 Viram uma, depois duas e mais uma coisa esquisita surgir no céu. Não eram pássaros. Pássaros não usavam vestidos e não davam risada. Sim, eram pessoas, mulheres horrorosas mas não como Pansy tinha imaginado. Nada de Chapéus pontudos e vassouras. Elas flutuavam sem ajuda nenhuma e carregavam facas nas mãos.
 - Pansy, o que...
 - ..é isso – Completou por ele.
 Foi tudo muito rápido. Elas se aproximaram, com suas risadas demoníacas e Kira percebeu que uma delas pretendia atirar uma faca. Em Pansy. A primeira coisa que veio em sua cabeça foi jogá-la no chão. Pansy surpresa, soltou um grito. Não foi tão alto assim, mas foi ensurdecedor para as bruxas. Talvez elas não estivessem acostumadas com outras vozes.
 Quando Pansy ergueu a cabeça, desnorteada viu Kira, também no chão, grunhindo de dor. Com uma adaga no estomago. Aquilo era para estar nela!
 Uma, feia e asquerosa, tentou pegar Pansy pelo braço, mas se afastou como se tivesse sido queimada e todas voltaram ao alto, sumindo no céu e soltando palavras desconhecidas.
 Não tinha ninguém em volta para ajudar, ótimo.
 - Kira! Voce...- Ele continuou no chão se contorcendo – O que...aarghh – Soltou de raiva. – Eu...eu não sei o que eu faço!
 - T-tudo bem, só...me dá...a sua blusa..
 - Minha blusa? Pra que você quer minha blusa?
 - Pra estancar o sangue.
 - V-voce vai tirar isso daí?
 - Voce vai, não tem outra saída, eu meio que n-não posso ficar assim. – Ironizou. – Só tire e pressione a blusa.
 Pansy entrou em desespero e indecisão.
 - Tá, tá, eu acho. Então tá, eu vou tirar tipo no 3...o menos doloroso que eu puder.
 - Tira logo!
 - Um...um e meiooo....
 - Pansy!
 - 2-3! – Numa fração de segundo ela arrancou a adaga de lá e pressionou o ferimento com a blusa, enquanto procurava um telefone no bolso dele. – Aaaiii sem sinal, mas que por... – Como um flash em sua cabeça, enquanto Kira ainda rolava no chão, ela lembrou do que tinha feito com Aylin. O sangue, a cabeça... – Eu...eu sei o que fazer, espera...
 Não tinha como ela se lembrar das palavras, elas tinham vindo de repente aquela vez. Mas ela precisava fazer de novo, ou fazer qualquer outra coisa.
 Só havia algo que podia ajudar. Ela estendeu os braços em forma de alguma oração, mas não, ela não estava orando. Estava chamando.
 - Por favor, por favor – Sussurrou - ..só venha.
  - O q-que você está fazendo...
 Por favor. Pensou de novo. E deu certo.
 Um corvo apressado chegou e pousou em cima de kira, com uma gaze e um frasco com líquido amarelo.
 - Eu fui esfaqueado e fiquei louco, ótimo. – Disse jogando a cabeça no chão.
 - Obrigado..- disse se dirigindo ao pássaro. Talvez tivesse sido no calor do momento, mas foi como se ele tivesse lhe feito uma reverencia.  – Eles me ajudam de vez em quando Kira, não é demais..- explicou enquanto olhava o corvo voar longe. Mas foi despertada de volta com um grunhido de dor de Kira – Desculpa, é...tá.. – Ela pegou o vidrinho na mão e o abriu. O cheiro era terrível.
 Sem pensar direito ela deduziu que tinha que jogar aquilo sobre o corte, porque dizia em letras muito bonitas “Não beba”.
 - Eu não sei se isso vai doer então...
 - O que você esta fazendo – Repetiu, meio que delirando – o que...-Segurou um grito nos lábios, se contorcendo mais ainda. Ela nem tinha certeza se aquilo servia pra ajudar, mas tinha que ser arriscado.
 Kira teve a sensação de aquilo parecer ácido, ele não sabia como era ácido, mas provavelmente essa era a sensação. Conteve todas as vezes que teve vontade de gritar e xingar, porque sabia que tinha que lidar como homem. Foi o que aprendeu. Mas doía demais.
 - A-acho que preciso de um médico..
 - Tá...tá o-ok você tem razão...- disse enrolando a gaze e amarrando de qualquer jeito no machucado. – Voce consegue levantar??
 - Vou...tentar...
 - Eu te ajudo, vem, você tem que ir pro hospital.
 Enquanto ajudava, ela pegou a adaga do chão. Talvez por nenhum motivo, mas quis pegar. Depois de sentir uma queimação ao tocar a lamina, segurou pelo cabo. Não reparou muito mais era uma adaga muito bonita.
  - Seu rosto...- Kira gaguejou para ela tocando em seu rosto.
 Ela estava arranhada por ter dado de cara no chão, e sua testa sangrava de novo, depois de ter sido machucada por Andrew.
 - Tudo bem, não foi nada. – Tentou não pensar muito em Andrew e guardou a adaga discretamente.
 Com muita dificuldade os dois caminharam até chegarem as vistas das pessoas, e pediram ajuda. Quando chegaram no hospital, ela já não podia mais ficar por perto.
 - Ele vai ficar bem, não vai?? – Perguntou ao médico de plantão. – Me diz.
 - Se acalme, é claro que vai. Preciso que me diga o que aconteceu.
                                                                          * * *


Notas Finais


É isso e obrigada pelos favoritos pode parecer pouco mais pra mim é muito. Bye <3


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