POV Gina
"Why did you leave me here to burn?I’m way too young to be this hurt
I feel doomed in hotel rooms
Staring straight up at the wall
Counting wounds and I am tryin' to numb them all"
Eu estava no três vassouras, esperando o Dino para que pudéssemos tomar uma cerveja juntos. Nossa relação nao era das melhores, mas eu tinha esperanças de melhorar.
Passado 1 hora ele não tinha chegado. Fiquei preocupada e saí do restaurante e comecei a procurar o Dino pelas partes mais afastadas.
- Por que, você não larga aquela megera e vem ficar comigo? - disse uma voz feminina que estranhamente me soou familiar.
Nesse instante eu cheguei mais perto e espiei por um arbusto, peguei-o beijando Pansy Parkinson. Tentei me aproximar e acabei pisando em um galho, e quebrei-o sem querer. Vi os dois se assustarem, e então Dino disse para Pansy, sussurrando:
-Vá atrás daquela árvore e so saia quando eu disser.
Ela correu silenciosamente ate uma árvore e eu saí do meu esconderijo batendo palmas para eles
(I have questions for you)
Number one: tell me who you think you are
You've got some nerve trying to tear my faith apart
(I have questions for you)
Number two: why would you try and play me for a fool?
I should have never ever, ever trusted you
(I have questions for you)
Number three: why weren't you who you swore that you would be?
I have questions, I've got questions haunting me
-Parabéns Thomas, Parabéns Parkinson pode sair dai sua piranha descarada por que a luz do sol mesmo fraco tá fazendo balada nas suas escamas de piranha, ou seria de cobra?
Dino que finalmente tinha recuperado cor na pele tentou falar:
- Gina.... O que você...o que....
- Não precisa tentar nada Thomas, eu sou uma mulher solteira agora, pena que eu gastei o meu tempo te ajudando no que você precisava, por que agora fique sabendo, não tem direito a dirigir NENHUMA palavra a mim. E para você é Weasley. - eu disse com o dedo em riste na cara dele. E vendo Parkinson se afastar eu me viro para ela
- E você, piranha, deixa eu te ensinar uma coisa, se a pessoa é comprometida, não comece a piranhar com essa pessoa, pois diferente de você as pessoas em um relacionamento tem sentimentos. - em seguida dei um tapa na cara dela que ficou a marca vermelha de cinco dedos.
Em seguida comecei a correr de volta para o três vassouras e pedi alguma bebida forte, mas não o suficiente para me embebedar, eu sentia olhares pairarem sobre mim, e quando eu via já estava quase trincando o copo com minha bebida.
Eu queria entender o por que ele tinha feito aquilo. Será que ele não estava feliz? Não tinha esperanças de melhorar? Eu estava cheia de pensamentos estranhos e confusos. Sentia meus olhos arderem, não queria chorar ali no meio do bar, com todos olhando mas eu simplesmente nao aguentei, Cruzei os braços na mesa e apoiei minha cabeca escondendo meu rosto e assim começando a chorar realmente.
Eu odiava chorar, era algo que as pessoas achavam ser fraco, mas eu não sou, Gina Weasley nao era fraca.
Um tempo depois, eu senti o barulho de uma cadeira se arrastar ao meu lado e senti um jeans roçando na minha perna.
-Sai daqui Thomas, eu nao quero falar com você nunca mais, você não entendeu? - digo ácida sem nem ao menos levantar a cabeça.
-Nao é o Dino, mas se você quiser eu saio, não quero incomodar. - ouvi a voz de Harry soar ao meu lado e sem me controlar me atirei em seus bracos e voltei a chorar desesperadamente em seu ombro enquanto ele afagava meu cabelo com uma mao e esfregava minhas costas com a outra em um sinal claro de tentativa de me acalmar.
Ele se manteve quieto por um tempo enquanto eu parava de chorar. Ele apenas me abraçou, ele apenas foi o que eu precisava no momento: um ombro amigo para chorar.
-Está tudo bem? - ele perguntou relutante e eu o olhei nos olhos.
- Vamos caminhar? Te conto tudo enquanto andamos. - digo e após pagarmos a bebida, fomos andar ate o fim de Hogsmead, e voltar o caminho inteiro falando sobre Dino e o ocorrido.
"You may think that you'll die without her
But you know that’s a lie that you told yourself
You fear that you’ll never meet another so pure
But it ain't true, aint true, ain’t true, nah"
Harry estava quieto, e esteve assim enquanto eu falava.
-Esta tudo bem com você? – ele perguntou me abraçando pelos ombros.
-Bem eu não estou, pelo menos não totalmente. Tudo bem que a minha relação com ele já não ia muito boa, mas, não precisava acabar desse jeito, sabe? – ele assentiu e me abraçou
-Posso te levar em um lugar? – ele perguntou carinhosamente enquanto me soltava do abraço. Eu assenti como resposta e, me abraçando lateralmente, me guiou até o castelo, e começamos a subir algumas escadas.
Chegamos em uma escada circular, que dava para uma porta de madeira e ele se virou para mim, me segurando os meus ombros e olhando bem nos meus olhos, me fazendo ficar perdida naquela imensidão verde.
-Fecha os olhos – ele disse ainda me encarando fixamente e eu fechei os olhos, senti ele contornar meu corpo e ficar atrás de mim com as mãos em minha cintura, sem malicia nenhuma.
Ele começou a me empurrar levemente para dentro do lugar que havia atrás da porta de madeira, ele me soltou uns instantes e ouvi ele fechar a porta.
-Você quer relaxar? – ele perguntou me abraçando carinhosamente por trás ainda sem abrir os olhos, assenti em resposta – abra os olhos
Eu abri os olhos e nem precisei me acostumar com a luz, já que a sala estava meio escura, as únicas luzes que haviam no cômodo eram dos mapas astrais e planetas mapeados em maquetes. Estávamos na sala de astronomia.
-Uau – fiquei sem reação – Harry, como você...
-Eu descobri aqui por acidente, procurei um lugar para ficar sozinho e achei aqui. – ele disse coçando a nuca – você ainda esta chateada?
Ele perguntou, e eu mesmo sem saber, simplesmente comecei a chorar desesperadamente. Não sei se foi por causa das memorias entre mim e Dino, ou se era pelo fato de que eu sabia que ainda não tinha superado Harry.
Ele me abraçou protetoramente, como se quisesse me livrar de todo o mal do mundo. Se soltou do abraço e conjurou uma caixinha de rádio.
- O que você esta fazendo? – pergunto e ele me estende a mão
- Te animando. – ele respondeu sorrindo ladino e pegando minha mão e começando a me mexer no ritmo da música que tocava no rádio.
Ficamos dançando até os planetas e luas começarem a mudar de lugar, indicando que o dia seguinte já se aproximava.
Em um momento, que estava tocando uma música com um ritmo animador, eu me sentia bem melhor, ele, que estava com a cabeça em meu ombro e com a minha cabeça no ombro dele. Ele me encarou, com aquela imensidão verde e profunda por trás dos óculos redondos e disse cantando com a música:
Ain't no crying in the club (hey, hey)
Let the beat carry your tears as they fall baby
Ain't no crying in the club (hey, hey)
With a little faith, your tears turn to ecstasy
E eu não consegui mais me segurar, agarrei sua nuca delicadamente e o puxei para um beijo...
Que ele correspondeu, com prazer....
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