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História Cuidado Cupido - Nem Todo Final É Feliz


Escrita por: PatriciaCastro

Notas do Autor


Oiê! ❤️

Vamos ver o que houve com nosso anjinho Jen? 💚

Boa leitura! 💕

Capítulo 6 - Nem Todo Final É Feliz


Fanfic / Fanfiction Cuidado Cupido - Nem Todo Final É Feliz

Jensen continuou parado, de joelhos, debaixo da árvore grande que jogava flores rosas no chão de grama verde, esperando que alguma coisa mudasse, que isso acabasse, e que pudesse apenas acordar desse sonho horrível.

A chuva fina caia sem dar uma trégua, até parecia que o céu chorava sua tristeza, mas sabe que não há sentimentos do lado de lá, ao menos na cidade dos anjos não há, não como os humanos sentem, essa dor tão forte e profunda que sufoca e machuca como um punhal que não para de lhe cortar... só os humanos conhecem o jeito mais forte e sincero de amar, e também a dor mais profunda e intensa...os anjos não conhecem os sentimentos humanos e nunca vão compreende-los.

Jensen olhou outra vez o nome na lápide molhada de chuva, á sua frente , “Jared Tristan Padalecki, melhor amigo e meu amor para sempre”.

- Jay... – falou o nome  em tom baixo, não sabe quanto tempo está ali, todos já se foram a muito tempo, era noite agora, e não queria ir a lugar nenhum, não tem um lugar pra chamar de lar, onde Jared não existe... – JIM APARECE SEU CRETINO! – Gritou com voz rouca, por machucar suas cordas vocais pela quantidade de vezes que o chamou esse maldito, e ele não responde! Mas um dia vai encontrá-lo nem lhe jogarem  no inferno será o bastante para lhe impedir de sair e atrás desse filho da mãe! Conhece cada caminho entre o céu e o inferno, e vai atrás dele!

- Jensen? – O loiro levantou o olhar ao ouvir a voz calma de Tom .

- Onde ele está Tom? Onde o Jared está?  - perguntou se levantando do chão, sentindo as roupas molhadas gelarem até seus ossos .  

- Ele não foi para a cidade dos anjos.

- Então eu nunca mais vou ver ele... – ele não seria um anjo cupido, ele não viria nem em seus sonhos, ele voltaria a terra com outra vida e nunca mais voltariam a se ver .. isso era pior do que qualquer outro castigo que Jim pudesse lhe dar.

- Eu sinto muito Jensen...

- Não... não... NÃOOOO! – Jensen viu o moreno se afastar e sumir e as lágrimas voltaram a descer quentes por seu rosto, se juntando a chuva fria.

Perdeu Jared para sempre e isso o estava matando, mas era uma morte lenta , dolorosa e que nunca chega realmente ao fim.

“...Agora o dia sangra ao anoitecer e você não está aqui pra me ajudar a passar por tudo isso.
Eu abaixei minha guarda e então você puxou o tapete.
Eu estava acostumado a ser alguém que você amava..
.”

....

Já fazia quase uma semana que Jensen não saia do apartamento,  sentia como se á qualquer momento isso tudo fosse ter um fim, que iria acordar desse pesadelo ao qual está preso á uma semana...que um dia  abriria seus olhos de manhã,  e Jared estaria ao seu lado, e então lhe sorriria daquele jeito que o  faz esquecer de qualquer coisa ruim, que melhora até mesmo os piores dias, aquele sorriso que tem  gosto de lar....mas os dias passam e nada muda, seus dias são longos demais, dolorosos demais e não trás de volta o seu motivo para viver, seu motivo para sorrir... Jensen puxou o travesseiro de cima do rosto e se virou para o lado, vendo apenas o travesseiro de capa branca, vazio, e isso lhe dilacera todas as madrugadas que passa vendo o dia clarear, e a certeza que isso nunca vai mudar, faz tudo doer tanto...

 Jim o enganou e ele não  trará Jared de volta, ele o levou no seu lugar, e agora seu destino é esse, ficar sozinho nessa Terra.

Jensen ouviu o barulho do  celular vibrando em cima da mesinha de cabeceira, e pensou em só ignorar, não tinha ninguém com quem queria falar, e a única pessoa que queria, nunca mais iria ligar para ele.

 Não havia voltado ainda a trabalhar, e nem sabe se algum dia vai fazer isso,  talvez se ficasse trancado ali naquela casa para sempre, podia simplesmente deixar de existir.

 Jensen viu o celular vibrar até isso fazer o aparelho cair do móvel.

- Tá, eu atendo! – falou passando  a mão no aparelho e o pegando no chão,  e viu uma mensagem de um número que não conhecia, certamente da mesma pessoa que estava ligando. Jensen abriu a mensagem, vendo uma foto de um filhote  pequeno de cachorro, de pelos espessos e brancos, que tinha um laço azul grande em seu pescoço.

"Bom dia senhor Padalecki, lembrando que o seu filhote está a sua espera"

O loiro encostou a cabeça mais contra a cama, apertando o celular de Jared na mão. Carregar o aparelho todas as noites e deixar do lado da cama, não muda o que aconteceu, mas faz parecer que ele vai voltar, ou que só está ali em outro cômodo e já vai voltar para o quarto...

O loiro suspirou pesado , olhando a foto do animalzinho,   havia esquecido completamente que Jared havia lhe pedido para pegar o filhote no pet shop, era para ser um presente surpresa do seu  marido para ele, e agora estava indo sozinho buscar o bebê, o que poderia ser pior que isso? Tudo sem Jared é horrível, sem seu amiguinho de infância, sua paixão de adolescente, e seu marido e eterno amor...

Cada segundo que essa dor doía, mais odiava Jim...um dia vai encontra-lo e vai acabar com ele!

O loiro desceu da cama, e foi para o banheiro,  tomou um banho rápido, e colocou a primeira roupa que encontrou na frente. Pensou em comer alguma coisa, se tivesse algo na geladeira talvez comeria.   Jensen foi para o pet shop e parou o carro na frente do lugar bonito, e na vitrine já viu o seu pequeno de lacinho azul, correndo de um lado para o outro com uma cenoura de borracha na boca.

....

TRÊS SEMANAS ANTES...

Jensen tentava acompanhar Jared, que corria alguns centímetros a sua frente, odiava ter que acordar  cedo para correr, e se fosse por ele com toda certeza estaria em meio às suas cobertas, dormindo aconchegado e quentinho, mas havia perdido uma aposta com Jared, e pensou que o moreno fosse lhe cobrar alguma coisa bem mais gostosa, mas Jared lhe obrigou a acordar cedo para correr com ele. Quem em sã consciência deixa a cama às cinco da manhã pra correr?!

- Jared... Jared... Espera! - O loiro falou ofegante, apoiando as mãos nos joelhos, e sentindo que ia infartar ali mesmo se desse mais um passo! - Eu não... Consigo mais. - Jensen viu o moreno virar em sua direção e ficar correndo parado no  mesmo lugar. – exibido... – falou baixo só pra si, mas a risada gostosa do marido deixou claro que ele ouviu muito bem.

- Vamos agente Jensen!  Como vai pegar os bandidos assim?

- Minha função não inclui correr atrás deles... – viu o moreno erguer uma sobrancelha – nem sempre – completou diante da cara do outro.

O loiro olhou para o lado, e viu que haviam parado na frente de um pet shop, e na vitrine tinha um cachorrinho pequeno de pelinhos todos brancos.

- Jay olha! - O loiro foi até o vidro, se abaixando na altura do animalzinho e brincando com ele atrás do  vidro - Ele é um bebezinho.

- Não Jensen. - Jared falou em tom de repreensão, Jensen já havia falado várias vezes que queria um cachorrinho. Mas os dois passavam muito tempo fora de casa, o trabalho as vezes o mantém fora até dias, o animalzinho ficaria muito tempo sozinho em casa.

- Ele pode buscar suas sandálias Jared – Jensen argumentou.

- Ou comer elas. – rebateu com uma sobrancelha erguida.

- Um pouco dos dois, mas ele pode usar roupinha de policial e você vai achar fofo...deixa ele te conquistar - O loiro falou em tom de brincadeira indo até o moreno, pegando as mãos dele e o fazendo lhe abraçar. - E eu posso ser bem legal com você, se você adotar um cachorrinho comigo. - O loiro usou seu  tom mais  insinuante, e viu Jared rir- E pode ter certeza que não vai ser te fazer acordar de manhã para correr.

- E o que vai ser? – perguntou como aquele sorriso que derrete até um iceberg e faz seu coração ficar quentinho, desde sempre.

- Só te conto se você topar.

...

AGORA...

Jensen respirou fundo antes de sair do carro.

- Acho que não vou poder te contar o que era afinal, Jay... – falou sozinho, era o que mais fazia ultimamente - mas eu juro que trocaria qualquer coisa para ver você sorrindo outra vez.- Jensen tirou os óculos escuros que estava preso no bolso da camisa social e colocou no rosto, indo para dentro da loja.

- Oi, em que posso ajudar?

- Oi – respondeu olhando no cercado grande onde estava o filhote. – eu sou Jensen Ackles, marido do Jared Padalecki, eu vim buscar o filhote.

- O marido? – falou surpresa a adolescente de longos cabelos loiros, e grandes olhos escuros que transbordava entusiasmo e alegria no que fazia  – ele tinha dito que seria uma surpresa – deu um sorrisinho cúmplice. – ele disse que iria ganhar um pote inteiro de sorvete de limão em troca do presente. – a garota falou sorridente, e foi animada buscar o filhote , sem esperar pela resposta, e Jensen sentiu as lágrimas roubar lhe a visão, e um nó na garganta o sufocar ao ouví-la falar em Jared, conseguia ver a cena todinha em sua mente, seu sorriso gostoso enquanto escolhia o filhote, e falando da surpresa, e como seria fofo e perfeito ter seu gigante lhe entregando o animalzinho...como vai viver sem isso, como vai viver sem ele...?

- Olha! – a mocinha falou mostrando uma coleira com uma plaquinha dourada, na outra mão, e o filhote na outra – ele já deixou tudo arrumado, tem até nomezinho esse garotinho! Não é Simon? – brincou com o cachorro pequeno que abanou o rabinho , feliz, e tentando lamber seu rosto.

Jensen tirou os óculos e limpou o rosto, indo pegar o filhote no colo.

- O senhor está bem?  - preocupou se a garota.

- Estou, obrigado. – pegou o filhote e a pequena malinha que tinha vários desenhos de mini ossinhos , que a menina lhe entregou e saiu da loja, indo até o carro.

Jensen colocou a maleta no banco de trás junto com o animal e deu a volta, entrando atrás do volante.

Antes de ligar o carro, o pequeno já estava chegando no seu colo, todo empolgado, tentando chamar sua atenção e Jensen fez um carinho em suas orelhas pequenas e macias.

- Oi Simon, você é o Simon do Jay, aquele Simon que conheci quando era o anjo do Jared?  – perguntou esperando que o cachorro respondesse algo, embora soubesse que ele não responderia.

Mas o olhar terno do animalzinho, foi como um sim, era ele, era o mesmo e se lembrava dele ...

- É você mesmo! – abraçou o filhote e o colocou sentado no banco, e o viu se sentar entre suas pernas, tentando olhar para a estrada, todo importante embora não devesse ver nada além do volante,  um singelo sorriso surgiu em seu rosto após uma semana inteira de lágrimas e a saudade do seu moreno doeu um pouco mais, queria ele ali compartilhando isso com ele, e poder  dizer olhando em seus olhos, que está apaixonado pelo seu presente....e lhe agradecer por tudo que é em sua vida.

“... E eu costumo fechar meus olhos quando dói, às vezes eu caio em seus braços, eu estarei a salvo até eu voltar...”

.....

Foram quase seis meses até voltar a trabalhar. E como já sabia que seria, foi  o amigo dele e Jared, de colégio e academia de polícia, o filho do capitão Jeffrey, Bill Skasrgard, que  foi designado como seu novo parceiro.

E embora tudo que Jensen quisesse fosse entrar de peito aberto em uma caçada qualquer á algum bandido e deixar de existir, Bill era seu amigo, e era mais amigo ainda de Jared, e nunca o deixaria morrer...

Jensen pegou o binóculos de lentes vermelhas e correu para trás da grande parede, que fazia divisa do salão cheio de roupas e manequins. Os bandidos que estavam seguindo desde a rua 20, estavam no andar de cima, do prédio ao lado,  conseguia ver eles pelo vidro espelhado e eles já sabiam que estavam lá, e tinha total consciência que teria pelo menos umas vinte armas apontadas para eles agora.

- O que você vai fazer? - Bill perguntou para Jensen, vendo o loiro pegar o binóculo e se esgueirar pela parede, para contar quantos eram.

- Vou pegar eles!  

- Ackles, você não pode ir com o peito aberto para cima deles.  – falou com vigor.

- Por isso que você vai me ajudar.

- O que? Jen! – falou em tom de reprovação, já sabendo o que o louco ia fazer.

- Cria uma distração. - Jensen falou carregando a arma, e colocando ela em punho, e Bill viu no olhar determinado do outro, e sabia que ele estava falando sério, porque o loiro não estava se importando de ser o alvo de algum daqueles caras, ou dos quatro. E tem certeza que é isso mesmo que ele quer.

- Je.. - Bill não conseguiu terminar a frase porque o outro saiu de trás da parede, atirando, e Bill virou na outra direção, pegando uma granada de gás e jogando na direção dos quatro homens de preto, para dificultar a visão deles.

E Jensen aproveitou a distração dos outros, jogando um cabo de aço para se prender no parapeito, e pular na direção deles, a ação repentina, pegou os homens desprevenidos, e na mesma hora que Jensen pulou no lugar, a equipe chegou junto com ele, rendendo os bandidos.

Jensen viu um deles correr e tentar saltar pra sacada do andar de baixo e correu para impedir, talvez não fossem apenas quatro homens como imaginarem, tudo indica que haviam outros já dentro do prédio.

O loiro correu na direção do cara, barulhos de gritos de ordens e disparos ainda eram ouvidos por toda a parte no andar que estavam, vozes dos agentes  e gritos de fúria dos bandidos que não queriam se entregar, e som alto de vidros sendo estilhaçados.

- Parado! – Jensen falou em tom firme com o homem que ergueu os braços, ainda de costas, em sinal de rendição.

 O loiro pegou um par de algemas e foi até o homem, pegando suas mãos e pondo para trás, e ouviu um disparo perto, vindo de trás de um balcão de pedra, e uma mão forte lhe empurrar rápido e forte contra a parede e logo em seguida, vários tiros, e só então percebeu que um dos bandidos havia atirado em sua direção, e Bill havia lhe empurrado, para não ser atingido pela bala...mais uma vez.

- Você esta bem? - O moreno perguntou, olhando para ver se a bala não havia pegado no amigo.

- Sim.

- Eu não vou deixar você morrer, está entendendo?

“ O Bill é um excelente parceiro e um bom amigo” Jensen se lembrou de ouvir Jared lhe falar isso e agora entendia tudo que aquela frase dizia.

Mesmo querendo morrer, não podia deixar alguem carregar o peso de te manter vivo, e ter que viver pra te proteger de você mesmo.

- Eu sei... obrigado – respondeu com sinceridade.

“ ...Eu estou afundando e dessa vez eu temo que não há ninguém pra me salvar.

Essas coisa de tudo ou nada está me deixando louco.

Eu preciso de alguém pra curar, alguém pra saber, alguém pra ter,  alguém pra segurar.

É fácil dizer, mas nunca é a mesma coisa....

Eu que gostava da maneira como você paralisava toda a dor... ”

....

10 ANOS DEPOIS...

Jensen parou a viatura em frente a casa velha onde mora agora, saiu do carro e empurrou a porta da casa antiga, e entrou , jogando a arma e o celular sobre o sofá, tirou o colete e os coturnos e foi pegar um uma boa dose da sua bebida mais forte, que não fazia efeito nenhum na droga do seu organismo.

Pegou um cigarro e acendeu , indo se sentar no sofá velho em frente a janela ampla, olhando a neve caindo fria lá fora.

Viver na casa em que morava com Jared não era mais possível, porque ele estava em tudo que tinha naquele lugar, e não estava em nenhuma parte, e nunca mais vai estar.

Vendeu o rancho das montanhas, que Jared havia comprado pra eles, e os dois juntos tinham mobiliado e deixado com a cara dos dois, se lembra que Jared nunca fez isso, na vida que viveu sozinho, ele manteve o chalé por dez anos do jeitinho que era antes...mas não é forte como ele...

Jensen viu Simon vir do quarto e sentar na sua frente, e fez um carinho em sua cabeça.

- Eu sinto tanta falta dele, Simon ...

O animal lambeu sua mão e Jensen sorriu pra ele.

- Eu sei que você me ama, eu também amo você...eu queria que ele estivesse aqui com a gente, e vesse quantos chinelos e sapatos meus você comeu, e como você ficou um galã naquela roupinha de policial que ele te deu – Jensen olhou a foto de Simon na parede descorada, de quando o levou para casa, e era ainda um filhote, colocou a roupinha que Jared havia comprado, e que veio na maleta de ossinhos,  tirou uma foto e mandou fazer ela em tamanho grande, e ela está na parede da sala em um quadro enorme.

 - A vida é longa demais Simon...

O loiro ouviu uma batida na porta e nem precisava olhar pra saber quem é, só uma pessoa o visitada nessa fazenda velha onde se esconde do mundo.

- Tá aberto Bill, entra!  - falou sem se levantar, e tomou um gole da sua bebida e deu outro trago no cigarro.

Bill entrou e fechou a porta, esfregando as mãos enluvadas, sentindo congelar até os ossos.

 - Não sei como você consegue chegar cedo para trabalhar, que estradas horríveis, que frio e que lugar deprimente Jen, precisa de algo que o lembre que está vivo, amigo.

- Eu já tenho isso – falou seco – todos os dias eu vou para o trabalho pra ver se ainda estou vivo.

- Quando se atira na frente dos bandidos como se fosse imortal?

- É...

- Jensen. – falou em tom de repreensão, queria ver um pouco de vontade de viver no parceiro.

Jensen terminou a bebida e foi até a janela, olhando a neve branca se acumulando no chão, formando um vasto tapete branco e com aspecto de vazio assim como o que sente por dentro.

Ir atrás de bandidos como um louco não o matou, apenas o tornou alguém perigoso e conhecido. Tem prêmio por sua cabeça , no mundo do crime e não se importa com isso.

Mas o que o mantém realmente de pé é o desejo de vingança, Jim pode ser o general da cidade dos anjos, mas anjos também podem ser mortos, o erro dele foi deixar todas as lembranças para lhe punir...

Dar lhe uma segunda chance, só para ver Jared morrer em seus braços foi sua forma de mostrar que não gosta de desobediência e que suas ordens são leis, ele é o pior de todos os seres que já conheceu.

- Jensen estou falando com você!

O loiro atirou cigarro no chão e pisou em cima, se virando para o amigo, com um sorriso sem alegria.

- Não se preocupa Bill, não podem matar o que já está morto.

- Você não está morto. – contestou, com expressão séria.

Jensen olhou para o moreno, pensativo, já foi alguém como Bill, mas hoje não é mais...

 Já viveu tantas coisas , e mudou tanto nesses dez últimos anos. Conheceu anjos, e também o pior da humanidade, enfrenta loucos e assassinos todos os dias, pessoas que tiram vidas por diversão, e hoje é com certeza outro homem.

Só tem uma coisa pra fazer, matar Jim, e sabe exatamente o que fazer para chamar sua atenção e vai fazer.

- Amanhã é meu aniversário, a gente poderia ir em uma padaria de luxo que vai abrir lá perto da sua antiga casa. O antigo dono morreu e o neto dele vai reabrir o lugar, te compro o melhor doce , o que me diz?

- O menino do sonho de chocolate. – falou baixo se lembrando de quem Bill vai conhecer nessa padaria, pode ir com ele nesse lugar uma vez.

- Tá, eu aceito. Acho que vou querer um sonho de chocolate.

- Feito então.

...E agora o dia sangra ao anoitecer, e você não está aqui pra me ajudar a passar por tudo isso...”

....

ALGUNS MESES DEPOIS..

Tom chegou no salão e viu os quatro anjos ao lado de Jim, com roupas diferentes, pareciam que estavam vestidos para uma guerra.

- Aconteceu alguma coisa general? – perguntou com respeito.

- Tem um humano matando anjos na Terra.

- Isso é impossível senhor – contestou incrédulo – humanos nem sequer podem ver seres celestiais.

- Seria, se esse humano já não tivesse sido anjo um dia.

- O Jensen? Ele não faria isso...

- Ele não é mais o mesmo, ele quer chamar minha atenção.

- O que o senhor vai fazer?

- Eu vou “conversar” com ele – Jim pegou o arco e suas flechas, que estava longe de ser como as dos cupidos, essas eram feitas pra matar.

- Senhor, ele não é mal, só está ferido... general – Tom viu o seu superior desaparecer – senhor JIM!


Notas Finais


Beijos 😘❤️


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