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História Culture, art and chaos - Yuuji and his tumblr


Escrita por: volkomenniel

Notas do Autor


Olá? Como estão nessa tarde? Espero que melhor do eu, Jesus...
Estavam com saudade do Tumblr? Porquê ele tá de volta nesse capítulo e com alguns babados nele, por que quem não gosta de um babado?
Espero que gostem do capítulo, mesmo q eu tenha escrito ele com sono, então se tiver algum erro, relevem.
Boa leitura

Capítulo 12 - Yuuji and his tumblr


— Eu sempre soube que ele era um grande filho da- 

— Satoru. — Suguru repreendeu seu marido antes que ele terminasse a frase. Gojo suspirou, encarando Megumi na mesa de café da manhã. 

— Sinto muito, Megumi. — disse, recebendo um sorriso pequeno do moreno, como se estivesse dizendo que não precisava pedir desculpas. 

Os patriarcas da família Gojo-Geto já estavam sabendo da situação do Fushiguro, afinal, Yuuji havia pedido para que o namorado passasse um tempo ali, mesmo que ele não estivesse muito confortável com isso — Yuuji e Sukuna sabiam muito bem como fazer as pessoas obedecerem. 

— Eu também sinto muito, Megumi. — disse Geto, bebericando seu café. — Gostaria de deixar claro que você sempre será bem-vindo em nossa casa. — Sorriu. 

Yuuji também não conseguiu evitar o sorriso. Estava feliz por Megumi estar ali consigo, além de que, ele e seus pais pareciam ainda mais próximos e a amizade dele e de Sukuna estava ainda mais forte. Todavia, o Itadori menor não conseguia evitar aquele sentimento ruim dentro de si, preocupado com a situação do seu namorado. Megumi parecia estar levando isso com tranquilidade, mas era óbvio que ele estava chateado, afinal de contas, Toji ainda era seu pai. 

— Obrigado, por tudo. — respondeu, agradecido. Sua mão foi de encontro com a de Yuuji por debaixo da mesa, fazendo um carinho fraco no local. — Prometo que não será por muito tempo. — disse. 

— Não seja bobo, idiota. — Sukuna disse risonho. — Se meus pais estão falando que você pode ficar o tempo que quiser, então pare de ser afobado! — exclamou, dando um soco fraco no ombro do mesmo. 

Yuuji concordou com a cabeça, encostando-a no ombro do moreno por um instante, fechando os olhos. Queria poder ajudá-lo naquela situação, mas o que ele poderia fazer? Não conhecia muito bem Toji Fushiguro, mas sabia que ele era um homem difícil de lidar. Megumi nunca falava sobre sua família por sua família ser esquisita. Todos eram fechados, com a mente cheia de pensamentos antigos e tradicionais. Os que se recusavam a ser iguais, assim como Maki e ele, eram considerados uma vergonha para o nome Zenin-Fushiguro. 

O moreno realmente não se importava com o tradicionalismo de sua família. Essas coisas não faziam o seu estilo, iam contra suas morais e ideais. Talvez ele fosse apenas um garoto rebelde que não queria seguir as regras do país, ou quem sabe, ele era quem era e ninguém poderia mudar isso. 

O que aconteceu na noite passada havia sido um grande passo para o seu crescimento. Antes, Megumi era um garoto fechado, misterioso e completamente covarde. Ele poderia dizer que era mesmo um ideal de seu pai, mas agora, ele era decidido, não achava mais que se abrir era uma fraqueza. Megumi estava se permitindo estar com aquele que amava, mesmo passando por altos e baixos, ele sabia que tudo aquilo valia a pena. Ele queria sua independência mental e emocional. Megumi era o único que poderia dizer e decidir o que sentir, não seu pai. 

Assumir seu namoro e sair de sua casa após a briga havia sido, de fato, uma libertação para ele. 

— Enfim, já temos que ir. — Suguru disse, levantando-se e dando sinal para o marido, que pareceu se lembrar dos compromissos para aquele dia. 

— Onde vão? — perguntou Sukuna, fazendo uma cara confusa. 

— Temos umas coisas para resolver na escola. É depois disso vamos almoçar com Nanami, o novo professor. — explicou Gojo, dando um sorriso pro filho. 

Sukuna engoliu em seco com a notícia. Não demorou para que os olhos de Megumi e Yuuji estivessem sobre o Itadori de olhos avermelhados. Não tinham falado com ele sobre aquilo ainda, devido aos acontecimentos, todavia, Yuuji queria conversar com ele sobre aquilo. 

— Não precisam nos esperar, não sabemos por quanto tempo vamos ficar fora. — avisou o homem de cabelos negros, praticamente puxando o albino para fora do cômodo. 

Sukuna estava assustado. Como poderia negar isso? Sabia que no fim, Nanami estava fazendo aquilo para que fosse mais fácil que o namoro deles fosse exposto, mas mesmo assim, sua mente continuava a lhe pregar peças, dizendo que aquilo iria piorar e muito a situação. 

— Sukuna. — Yuuji chamou-o, quebrando seus pensamentos no mesmo instante. — Tem algo que você queira conversar? — indagou, misterioso. 

Sukuna arqueou uma sobrancelha. 

— Não? — perguntou, meio incerto. Por que Yuuji estava perguntando algo daquele tipo? Foi então que pareceu se dar conta. — O que quer dizer com isso, irmão? 

— Eu e Yuuji viemos mais cedo do que o esperado para casa ontem. — Megumi disse com um sorriso malicioso. — Por que não contou para nós sobre o professor? 

— Megumin! — repreendeu Yuuji, olhando-o com os olhos arregalados. — Não era assim que iríamos fazer ele confirmar. — resmungou.

— Puta merda. — xingou Sukuna, levando a mão até o rosto. 

Ela não queria ter mentido para o irmão e melhor amigo durante todo esse tempo, mas como iria dizer isso para eles? Encontrava-se como seu irmão mais novo naquele dia do piquenique. 

— Por que você não contou para nós? Para mim? — Yuuji perguntou, tentando não demonstrar muito o sentimento de mágoa. Sabia que o irmão provavelmente tinha motivos o suficiente para isso, mas ele queria que Sukuna confiasse nele com essas coisas. 

— Eu não sei, tá? — respondeu, soltando um suspiro demorado logo em seguida. — Talvez medo? Eu realmente não sei. Eu queria saber se eu e Kento iríamos pra frente, mas tudo aconteceu tão rápido que eu só não sabia como dizer isso. 

— Cara, tá tudo bem. — disse Megumi, rindo. — Eu também demorei pra te contar sobre isso aqui. — disse, mostrando a sua mão junta com a de Yuuji. — Acho que sabemos como isso é. — riu. 

Yuuji concordou com a cabeça. Por muito tempo ele teve medo que Sukuna descobrisse o seu sentimento por Megumi, mas no fim, tudo havia dado certo e Sukuna havia ajudado-o a viver o que estava vivendo agora. 

— É, vocês sabem. Além do mais, estão juntos por minha ajuda, idiotas! — resmungou sorrindo e levantando-se. — Eu também vou sair, vou pra casa do Mahito. — avisou. — Tentem não foder na casa inteira, seus ninfomaníacos. 

— Olha quem fala. — rebateu Fushiguro, recebendo um sorriso malicioso do Itadori de olhos vermelhos. 

Não demorou para que estivessem sozinhos em casa, o que fez com que Yuuji arrastasse Megumi para o seu quarto. Megumi passou pela porta, deixando-a encostada, enquanto Yuuji se jogava na cama e pegava seu notebook, abrindo-o. 

— O que vamos fazer, Yuu? — questionou, deitando-se ao seu lado, distribuindo beijos por seu rosto e pescoço. 

— Você tá muito assanhado ultimamente, Megumin. — murmurou, dando uma risada baixa. Megumi fez um bico engraçado no mesmo instante. — Tá tudo bem? De verdade? — perguntou, preocupado. 

— 'Tá sim. — respondeu quase que de imediato. Yuuji olhou no fundo dos olhos dele, tentando decifrar que sentimento era aquele que ele estava passando. 

— Eu estou preocupado com você. — expôs, observando Megumi dar um sorriso tranquilo. 

— Meu amor, fica calmo. Eu tô dizendo, não é nada demais. Meu pai é sufocante. — respondeu. — Uma hora ou outra eu iria assumir você para ele. Eu também iria me assumir para ele, então para de sentir essa culpa toda. 

— Como você sabe que eu estou me culpando? — perguntou, arqueando uma sobrancelha. 

— Porque eu conheço você como a palma da minha mão. — respondeu, lambendo os lábios e se aproximando. — Sabe por quê? — questionou. 

— Por quê? — perguntou, sentindo o hálito quente do mesmo perto o suficiente de si. 

— Porque eu amo você. — expôs, sorrindo, aproximando-se ainda mais para um beijo casto. — Amo demais. Então para de se sentir culpado por coisas que nenhum de nós podemos controlar, está bem? — pediu. — Eu tenho você e você me tem, isso é o suficiente. 

— Também acho. — concordou com as bochechas avermelhadas e com um sorriso tímido. 

Itadori então se posicionou na cama, prestando atenção no seu notebook. Megumi fez o mesmo, observando o que ele estava fazendo e reconhecendo o aplicativo no qual ele havia entrado. Sorriu observando Yuuji mexer no seu Tumblr. Era engraçado como aquele aplicativo havia juntado eles, de certo modo. 

— Acho fofo que você ainda mexe no Tumblr. — disse Yuuji, vendo o perfil de Megumi. Ele ficou com as bochechas vermelhas, desviando o olhar. 

— Ah… — murmurou. — É um aplicativo legal. Tem bastante coisa pra fazer. E eu gosto mesmo das suas postagens, Yuu. — admitiu. 

Yuuji deu um sorriso singelo, beijando a palma da mão de Megumi antes de voltar a prestar atenção no aplicativo. 

— Parece que alguém criou uma página do nosso colégio há um tempo. — disse. — Eu entro de vez em quando, mas não é lá grande coisa. Se tornou uma rede de fofocas. — murmurou. 

— Você não é muito fã de fofoca, né? — riu. — Por isso que você ficava sozinho assistindo me assistindo jogar basquete? — provocou. 

Se antes Yuuji estava com as bochechas vermelhas, agora ele se encontrava com o rosto completamente vermelho e quente. 

— E-eu ia ver o Sukuna, não você! — exclamou, se defendendo da acusação. Megumi soltou uma gargalhada alta. — Do que está rindo? — perguntou, envergonhado. 

— Eu sei que você ia me ver. — resmungou. — Eu confesso que entrei no time de basquete pra ver você. — assumiu, envergonhado. — O Sukuna era o capitão e você sempre ia vê-lo, eu também sempre fui bom em esportes. Acho que valeu a pena, né? — riu. 

— Eu não acredito nisso, Megumin! — murmurou, chocado. — Você é um fofo e um grande idiota. — riu, puxando-o para mais perto. 

— É, talvez eu seja. — resmungou, cheio de si. 

Yuuji fez uma postagem, de um poema que havia guardado em um de seus rascunhos com alguns vídeos fofos, não demorando para que seus seguidores começassem a reblogar e soltar comentários fofos e motivacionais, dizendo que estavam com saudade de suas publicações. 

Parando um pouco de prestar atenção em seu Tumblr e entrando na sua maior vergonha, o site de fanfics, Yuuji olhou de canto de olho para Megumi, suspirando. 

— Megumin… — Chamou sua atenção. — Eu sei que é meio besta isso que vou falar, mas… — Fez uma pausa. — Quando disse pra Junpei que preferia ficar com você, ele me disse algo de você e da Miwa. — murmurou. 

Megumi suspirou, parecendo já esperar por aquilo. 

— Achei que você iria perguntar isso antes, sabia? — perguntou. — Yuu, eu nunca tive nada com ela, eu sou gay, se lembra? — riu. — Mas eu ficava sim com ela no vestiário. Não para isso que você está ou estava pensando. 

— O que vocês faziam? — murmurou, tentando esconder o ciúmes. 

— Eu conversava com elas, pedia conselhos. Você sabe que ela fica com a Mai, né? — questionou, vendo o quão sem graça o namorado ficou. 

— É oficial, o idiota sou eu. — Escondeu o rosto na cama, ouvindo o namorado rir dele e da situação cômica. 

— Você é um idiota lindo, com toda certeza! — exclamou, sorridente. 

Yuuji colocou o notebook de lado, deixando que Fushiguro subisse em cima de si, beijando-o intensamente enquanto suas mãos invadiam a blusa do mesmo, estimulando seus mamilos para ouvir os seus adoráveis gemidos durante o beijo. 

Itadori passou a arranhar as costas do namorado, abrindo as pernas para que ele se encaixasse ali no meio, sentindo o seu pau começar a ficar ereto, roçando-o na entrada coberta de Yuuji. 

Foi então que o celular tocou. 

Megumi olhou para o aparelho de Yuuji com desgosto, arrancando risadas do mesmo. 

— É a Nobara. — avisou ao pegar o aparelho, atendendo-o. — O que foi, Nobara? Eu estava meio ocupado aqui, sabia? — resmungou, chateado. 

Yuuji. — A voz dela parecia séria e isso não era nada normal quando se tratava da Kugisaki. — Você viu a postagem do Tumblr do colégio?Ela perguntou, ainda no mesmo tom. 

— Sim, mas não tinha nada. — murmurou, parecendo preocupado. — O que aconteceu? 

Yuuji, por que você não me disse que aquela conta famosa era sua? E como assim o Megumi foi expulso de casa? perguntou. Yuuji então pareceu se dar conta do que ela estava falando. 

O Tumblr do colégio havia se tornado uma rede de fofocas. E qual era a maior fofoca do colégio nas últimas semanas? O relacionamento inesperado do irmão do capitão de basquete com o melhor amigo.

Ele e Megumi eram os alvos mais fáceis de clicks. 

Yuuji, você tá aí? Nobara perguntou do outro lado da linha, mas o rosado não respondeu, apenas desligou e pegou o notebook colocando em seu colo. 

— O que foi? — Megumi perguntou, preocupado, mas ele não teve resposta alguma. 

Yuuji abriu o aplicativo, indo até a postagem que Nobara estava dizendo. 

“Eu estou no seu vestido de verão favorito

Assistindo eu me despir

Faça meu corpo pirar

Eu digo que você é o melhor

Me inclino para um grande beijo

Coloco o perfume favorito dele” 

Meus caros leitores, vocês devem conhecer esse poema, já que foi postado há alguns minutos por uma conta famosa. Digam um oi para @ityux, ou devemos chamá-lo pelo nome verdadeiro? Sim, meus amigos, o poetisa famoso por essas bandas convive com a maioria de vocês, mesmo que ele seja, na verdade, uma fraude na vida real. Apresento para vocês o garoto que evoluiu de invisível para comentado. O que acham dos poemas de Yuuji Itadori, o irmão do capitão de basquete Sukuna Itadori? Não estavam esperando por essa, não é? Bem, a verdade é cruel e eu estou aqui para esfregá-la na cara de vocês! Se não acham isso o suficiente para ser a fofoca da semana, gostaria também de dizer que o namorado dele, Megumi Fushiguro — sim, agora eles estão assumidos para Deus e o mundo, não é fofo? — foi expulso de casa graças ao nosso grande poetisa. Bem, acho que a realidade não é não melhor como a fantasia como você esperava, estou certo, Yuu? 

Xoxo <3

— Mas que porra é essa? — resmungou Megumi, lendo após Yuuji praticamente jogar o notebook para seu lado oposto. 

— Merda, merda, merda, por que isso foi acontecer logo agora? — resmungou baixinho, sentindo as lágrimas começarem a descer.

Seu celular — e o de Megumi — começaram a tocar de maneira estridente com as notificações do grupo onde eles estavam com Nobara, Maki, Yuuta e Inumaki. Mas que porra ele poderia dizer agora? 

Ah, claro, eu era sim famoso no Tumblr mas eu não disse para vocês porque prefiro ser alguém que não existe do que contar meus segredos profundos pra vocês, meus amigos ou algo do tipo. 

— Agora ótimo, você acabou sendo arrastado comigo pra toda essa merda. — disse, completamente estressado. — Eu não… não queria isso. 

— Ei, calma. Tá tudo bem, ok? Tá tudo bem. — Megumi disse, limpando suas lágrimas. — Vai ficar tudo bem. Não em importo com o que as pessoas pensam, você também não deveria se importar, ok? Você é incrível. 

Yuuji desviou o olhar pro celular. 

— Desliga o seu celular, eu também vou desligar o meu. Vamos descer, fazer pipoca e assistir um filme de terror. — disse, se levantando e estendendo a mão para ele. — Vamos ficar bem. Eu tenho você… 

— E eu tenho você. — resmungou, baixo, dando um sorriso fraco. 

Yuuji se levantou e saiu do quarto junto do namorado. Ele não precisava pensar nisso naquele momento. 

Não era como se fosse o fim do mundo, por enquanto. 



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