História Cúmplices de um amor - Confusa

Anteriormente em Cúmplices de um amor:

- Mãezinha! Vamos conversar! – disse Manoela mas não houve resposta. – Eu quero saber o que está acontecendo. Eu tenho esse direito!

- Tudo bem eu vou te contar a verdade. – disse Rebeca dando espaço pra Manoela passar.

- Filha eu tenho que te contar uma coisa – disse Rebeca. - O Otávio é seu verdadeiro pai.

- Você mentiu pra mim de novo! – gritou Isa – Eu te odeio! Eu te odeio!

Agora em Cúmplices de um amor:

- Ai filha que bom que você acredita em mim! – disse Rebeca abraçando Manu enquanto elas terminavam o jantar.

- Você deve ter sofrido muito né? – perguntou Manoela.

- Você não imagina o quanto e agora pra completar sua irmã não quer falar comigo e acho que ela tem razão. – disse Rebeca chateada.

- Acho um exagero isso. – disse Marina que também estava com elas.

Então as duas vêem Isa descendo com uma mala.

- Onde você pensa que vai mocinha? – perguntou Rebeca indo em direção a filha.

- Passar um tempo com o meu pai. – disse Isabela.

- Seu pai nos rejeitou e você ainda quer ficar com ele? – gritou Rebeca.

- A única mentirosa aqui é você. – gritou Isabela apontando para sua mãe.

- Olha como você fala com a sua mãe Isa – advertiu Marina.

- Todos esses anos querendo saber quem é meu pai e agora eu descobri a verdade. Mas sabe qual é a pior coisa de tudo isso? É que você falou pra Manoela e não pra mim. Você confia mais nela do que em mim. – gritou Isabela chorando.

- Tudo bem. Se você pensa assim pode ir. – disse Rebeca.

Então a menina saiu com Ofélio.

No vilarejo:

- Isa! Tudo bem? – perguntou Otávio quando viu o estado da menina.

Então Isabela correu pra abraçá-lo.

- Isa! O que houve? – perguntou Helena aparecendo na porta.

- Minha mãe mentiu pra mim! Minha mãe mentiu pra mim! – disse Isabela com as lágrimas rolando.

- O que aquela dondoca fez? – perguntou Otávio.

- Ela mentiu pra você também – disse Isa.

- Espera gente! – interrompeu Helena – Isa entra, senta e se acalma depois nós conversamos.

Então eles entraram e depois de um tempo a conversa retornou.

- Agora sim. O que você quis dizer com “ela mentiu pra você também”? – perguntou Otávio colocando a mala de Isabela na sala e depois se sentando.

- Eu ouvi uma conversa dela com a Manoela em que ela disse que você era o meu pai. – disse Isa fazendo Otávio ficar chocado.

- Como assim? Otávio existe a mais remota possibilidade de isso ser verdade? – perguntou Helena.

- Então vocês são minhas filhas e ela mentiu pra mim! –  gritou Otávio.

- Calma Otávio! – disse Helena.

- Otávio! – disse Isa chamando sua atenção – Por toda a minha vida eu quis ter um pai e fico feliz que ele seja você.

- Eu sempre vou gostar de você baixinha nunca se esqueça disso. – disse Otávio abraçando ela.

- O que está acontecendo aqui? – perguntou dona Socorro confusa.

- Depois eu te explico mãe. – disse Helena.

Na cidade:

Julia estava em seu quarto conversando com a Manuela:

- Nossa que história! Parece até conto de fadas. – disse Julia.

- Eu estou tão confusa com tudo isso e eu não gosto de ver minha mãe assim. – disse Manu.

- Mas pode ter certeza que tudo vai se resolver – disse Julia – Mudando de assunto se sua irmã está no vilarejo então como ela vai participar da coletiva de imprensa de amanhã.

Pensamento Manuela: Ai caramba eu tinha me esquecido! Eu vou ter que ir no lugar da Isa de novo.

- Pode ter certeza que ela estará lá.

No vilarejo:

- Oi Isa! – disse Téo entrando no quarto.

- Téo! – então Isa se levantou para abraçá-lo. – Senti saudades.

- Eu também! – disse o menino e os dois se sentaram. – Eu fiquei sabendo da história, você está bem?

- Sinceramente não – disse Isa – Eu estou tão confusa nem sei em quem acreditar. Por um lado eu acredito na minha mãe e por outro no meu pai. Parece que está acontecendo uma batalha dentro de mim e eu não sei de que lado ficar.

- Às vezes os dois lados precisam ser ouvidos – disse Téo – Você não acha essa história muito mal contada?

- O que você quer dizer? – perguntou Isabela.

- Que pode ter uma terceira pessoa por trás dessa história. – disse Téo.