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História Cupido - Confusão Ruiva


Escrita por: Yugito e YukoTsu

Notas do Autor


Hoy, aqui é a Yuko.
Primeiramente, queria avisar que eu sou péssima com títulos.
Segundamente, queria deixar um aviso importante. A Yugito vai ficar sem celular, por conta das provas e tudo mais. Então talvez as atividades daqui fiquem mais lentas do que o normal. Isso também significa que a partir do próximo capítulo eu vou começar a escrever eu mesma a fanfic até que ela volte. Vou dar o meu melhor para que vocês fiquem satisfeitos com a minha escrita, então espero que gostem ^^
Tenham uma boa leitura.

Capítulo 3 - Confusão Ruiva


E novamente o sol nasceu, assim como todos os outros dias. Revelando ao mundo a sua beleza e calor inconfundíveis ao horizonte. Alguns mínimos raios de sol batiam na janela de Osana, incomodando seus olhos que haviam se acostumado com o escuro da noite. A ruiva grunhiu, não queria ter que levantar. Fez isso resmungando, ranzinza, depois de ter enrolado por alguns minutos.

Ela olhou pela janela, o dia estava realmente mais bonito que o anterior.

A ruiva penteava seus longos e lindos cabelos. Fazer isso todo dia cansava muito, mas Osana era teimosa e orgulhosa demais para ousar cortá-los para que ficassem num comprimento normal. Preferia ficar com os braços doendo de tanto pentear.

Repentinamente, a campainha é tocada.

Najimi rastejava até sua maldita porta, e amaldiçoava o ser que estava atrás dela.

-- Bom dia. -- Osano a cumprimentou. O que diabos ele estaria fazendo na casa da amiga tão cedo?

Osana olhava para ele com chama nos olhos. Além de estar de pijama, ainda eram cinco da manhã!

-- O que você faz aqui tão cedo? -- Sua voz saiu num sussurro. Não queria acordar seus pais, por mais que eles levantariam logo.

-- Não quis me atrasar. Lembra de ontem? -- O ruivo fez cara feia, e a garota fez o mesmo.

-- Oras! Eu nem me levantei direito! Enfim... Me espere aí fora. -- Ela simplesmente falou e fechou a porta na cara do garoto, sem sequer dar uma chance a ele de protestar.

Cinco e meia.

Seis horas.

Seis e meia.

-- Pronto, podemos ir. -- Osana abriu a porta quase duas horas depois. O rapaz suspirou aliviado.

-- Graças a Deus! Por que que demorou tanto?

-- Humm... Na verdade, eu enrolei um pouquinho... -- Osana admitiu, com certa dificuldade. Ela evitou contato visual, sentindo um pouco de vergonha por conta daquilo.

O ruivo a olhou abismado. Ele costuma se arrumar em dez minutos... Imagina se morasse com a Najimi?

A tsundere suspirou fundo.

-- Vamos logo, vai. -- O ruivo começou a caminhar sozinho, e logo foi alcançado pela outra.

-- Ei! Já ouviu falar na banda Perfume? – A ruiva pergunta, já esperando uma resposta negativa.

-- Já sim, eu gosto bastante. – Ele respondeu com um pouco de tédio. --Ah! Aliás, eu vi uma coisa muito estranha ontem.

-- S-Sério? O que era?

-- Estava com a cara branca, tinha um cabelão... E tem um péssimo hábito de dizer: baka!

Osana respirou fundo e cerrou os punhos, e começou a caminhar lentamente até o amigo.

-- B-Baka! -- Ela olhou para Osano com ódio.

- Viu! Está aí bem na minha frente! – Ele ria sem parar, sem ter medo do que ela faria. E assim, o rapaz levou um belo tapa no rosto.

Osano gemeu algo, e começou a tocar no vermelho em sua face.

Ayano, que já havia os seguido desde o início, já estava querendo desistir do plano. E isso porque ainda era o segundo dia. Pensando por um lado...  Eles eram perfeitos um paro o outro, eram idênticos em todos os sentidos.

-- Ai! Isso doeu! -- Osano reclamou, indignado. Resmungava mais algumas coisas enquanto alisava a área de seu rosto que havia ficado com a marca perfeita da mão da garota.

-- Hunf, ninguém mandou me provocar. Agora, rápido! –- E assim, começou a andar, ignorando-o.

Aishi entrou logo em seguida. Decidiu primeiro ver o seu namorado, que estava como sempre perto da fonte. Ambos abriram um grande sorriso ao se verem, Taro estava ficando com saudades, visto que a namorada vive ocupada por algum motivo. Depois de passarem um certo tempo juntos, Ayano pediu licença e foi voltar ao seu “trabalho”.

Osana estava entre as amigas, conversando algo sem importância. Seu celular tocou de repente.

-- Ops... Meu celular está tocando. Eu já volto! -- E assim saiu correndo. A morena achou suspeito o fato dela ter que atender aquilo com tanta urgência, então decidiu segui-la.

No fim do corredor, perto dos banheiros, Najimi atendeu o celular.

-- Alô? Ugh! Eu já falei para você parar de me ligar, seu esquisitão! -- Ela falava ao telefone claramente atordoada. Já se irritou só de ouvir a voz da pessoa que estava do outro lado da linha. – Quantas vezes eu tenho que dizer? Eu. Não. Estou. Interessada! Eu não vou vestir nada e nem posar para você, seu nojento!

A yandere arqueou uma das sobrancelhas, aquilo estava ficando... Curioso.

-- Se você não parar de me incomodar, eu vou ligar para a polícia e... -- Ela parou de falar, provavelmente foi interrompida pelo tal rapaz. Seu rosto ficou branco de medo. -- Espera... O quê.. V-Você está falando sério? Okay, okay. Certo, eu não vou chamar a polícia.

Osana pareceu ficar mais mansa, seja lá o que ela tenha ouvido, foi algo convincente o suficiente para fazê-la ficar quieta. Parecia ser algo bem sério, para ela chegar ao ponto de querer chamar a polícia. E algo bem constrangedor, visto que ela até então nunca havia comentado com ninguém sobre aquilo.

-- Olha, agora não é um momento bom para mim... Falamos sobre isso mais tarde. Apenas... Não faça nenhuma besteira, okay? -- Ela encerrou a ligação logo após, bufando. -- Ugh... Por que algo assim tinha que acontecer?

Que ótimo, mais uma informação sobre Osana. A yandere ficou tão focada em pensar nas possibilidades em que poderia usar aquilo para por seu plano em prática, que mal percebeu que outra figura também estava observando a ruiva.

-- Ora ora... O que temos aqui... -- Musume se aproximou de Najimi com um sorriso cínico. A ruiva deu um pulo para trás com o susto, não esperava que estivesse sendo observada, e o medo tomou conta de si ao pensar na possibilidade de alguém ter ouvido tudo.

-- O-O que você ouviu? -- A de marias-chiquinhas perguntou, parecendo extremamente incomodada com a presença da Ronshaku.

-- Nada demais... Ou melhor, nada que todo mundo já não desconfiasse, hm? -- A bronzeada cercou Osana, a impedindo de passar. -- Todo mundo aqui sabe dessas suas ligações às escondidas... É o seu namoradinho, é? Quem diria que uma pirralha como você desse escondido para alguém... E pelo que eu pude ouvir, parece algo bem hard.

-- S-Sai da minha frente! Ou eu vou...

-- Vai o que? Pelo o que me contaram, você é muito fraca. Nem consegue correr tanto... Imagina lutar? -- Musume riu da cara irritada da garota.

Osana engoliu seco. Queria mandar aquela nojenta para o espaço, mas... Força era realmente o que ela precisava, e definitivamente o que não tinha.

-- B-Baka! Não se meta nos assuntos dos outros! -- Uma veia saltava da testa da garota mais nova.

-- Tem razão. Eu não devo me meter com uma va-ga-bun-da! – Ronshaku começou a rir mais ainda, quase que gargalhando e se remoendo em deboche na frente da garota. Osana estava quase chorando de raiva, era humilhante não conseguir se defender de alguém como ela. Ayano começou a ficar preocupada, pensando se deveria ou não intervir. Se aquela situação continuasse daquela forma, algo sério poderia acontecer.

Até que, finalmente, alguém chegou para ajudar.

-- Ei, Ronshaku. Eu parei para pensar bastante esses dias e tive uma conclusão: Você parece uma boneca. '' Osano caminhou lentamente até as duas garotas, olhando com uma expressão neutra, quase que entediada, para a loira.

-- Awn... Obrigada, Osano-kun! – Musume sorria vitoriosa, observando Osana de relance.

-- De nada, Annabelle. -- O ruivo lhe lançou um sorriso tão cínico quanto o que Musume havia feito minutos atrás. Osana levou uma das mãos até a boca, se esforçando para não rir da cara de surpresa da garota bronzeada.

A patricinha bateu os pés no chão, e saiu pisando duro. Antes de sumir de vista, ela gritou:

-- VOCÊS SE MERECEM!

Osana já estava mais calma, e depois que Ronshaku saiu de cena, começou a rir loucamente.

-- Essa foi boa! -- Ela deu um soco de leve no ombro dele.

- De nada, aliás, da próxima vez que isso acontecer, dê um tapa nela assim como fez comigo... -- Osano passou a mão novamente na bochecha, onde ainda estava um pouco vermelho.

-- Ah... Okay... Mas eu não vou pedir desculpas! -- A tsundere cruzou os braços, fazendo uma cara emburrada.

-- Como quiser... Mas um dia eu vou me vingar, só me espere!

-- Humpf, sei.

Ayano revirou os olhos diante de toda aquela birra. Tirando aquilo, o dia foi o mesmo de sempre. No ponto de vista de Osano, passou até rápido. Era divertido estar ao lado da amiga.

Quer dizer, ele não queria ela apenas como uma amiga. Ele sempre a amou, mas Osana amava Taro. Quando soube que o amigo dela estava com outra, ele se sentiu mais aliviado. Aquilo significava que ele teria mais uma chance de conquista-la, talvez...

Bom, daria o seu jeito, como sempre faz.

Ele estava indo ao banheiro, depois da última aula, quando ouviu as duas garotas discutindo novamente. E claro, teria que intervir, já que Osana não conseguia se defender sozinha. O ruivo revirou os olhos ao ter de presenciar a mesma cena pela segunda vez ao dia. Musume era irritante, mas não sabia o que começou a discussão.

Algo pessoal? Ou alguma besteira?

Teria que descobrir mais tarde.

Ayano sentou-se no pátio, cansada. Era muita coisa para fazer, perseguir alguém que não fosse o seu senpai era trabalhoso e enjoativo demais.

Porque além de vigiar os dois, tinha que passar um tempo com Taro, para que ele não perdesse o interesse nela.

-- Ei, Yan-chan. Leu o livro que eu te recomendei? -- O Yamada sorria para a sua namorada, se aproximando carinhosamente dela.

-- Sim, eu amei! Qual a sua parte favorita? -- Ayano tentou parecer interessada no assunto. Na verdade ela mal tinha lido algumas páginas, odiava ler. Ainda mais esses... Livros pervertidos.

Mas era pelo seu amado, qualquer sacrifício vale a pena.

No final do dia, os dois tsunderes voltaram para a casa da garota.

-- Ei, Tsuneko! -- Osano acariciou a gata gordinha e de pelos fofos da Najimi, que ronronou como resposta. Os dois ruivos adoravam gatos, tanto que sempre que podem, brincam com o bichinho juntos. Tsuneko adora o Osano, quase o considera como um segundo dono. Coisa que no fundo o ruivo também queria que acontecesse, visto que ele seria o “pai” e Osana a “mãe” da gatinha.

Ficaram um bom tempo procrastinando, fazendo nada mais do que brincar com a gatinha e conversarem sobre coisas aleatórias.

-- Eu vou indo então, até amanhã. -- Osano se despediu da garota, que sorriu.

-- Apareça aqui mais vezes, a Tsuneko vai adorar... E eu também. -- A última frase saiu mais baixa que o normal da boca da ruiva, num sussurro quase que inaudível.

-- Hm?

-- N-Nada! Só... Vai logo, está ficando tarde!

E assim, acabou mais um dia.



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