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História Cupido QiRen - Capitulo 6


Escrita por: kel-army-otome

Capítulo 6 - Capitulo 6


Fazia um tempo que estávamos morando juntos, hoje fazia exatos dois messes e 15 dias. Terminei de responder a prova final, sim, final. Também estamos no fim do ano letivo, me levantei e entreguei a última prova, para enfim terminar e me formar. Professor QiRen olhava e lia cada resposta com atenção e quando terminou retirou seus óculos.

– Muito bem. – Sorri vendo ele pegar uma folha e assinar me entregando – Parabéns Wei WuXian completaste o fim de seus estudos com ótimas notas. – Segurei o certificado enquanto olhava meu nome nele.

– Obrigado professor Lan! – Agradeci sorrindo largamente. Estava mais que feliz em saber que agora poderia ser mais independente e seguir com meus próprios pés.

Hoje Lan WangJi não estava em casa, então fiquei responsável por tudo, desde alimentar nossos novos inquilinos. Não sabia como um homem tão fechado e calado como ele poderia ter coelhos como pets, mas aqui estou eu a procura das bolinhas de pelos pelo jardim, mas não conseguia os encontrar.

– Só porque eu queria sair e comemorar com um bom vinho! Cadê vocês... apareçam coelhinhos... – Falei olhando pelos arbustos – Arg! Não estão aqui fora! – Voltei para dentro e olhei pela cozinha e sala, nada.

– O que tanto procuras? – Ouvi o professor me questionar enquanto bebia de seu chá azedo.

– Os coelhos! – Gritei do corredor de cima.

No fim de mina caçada só havia ficado um único cômodo da casa sem procurar... o quarto dele. Engoli a seco enquanto girava a maçaneta e olhava dentro do quarto, fiquei com um pé dentro e outro fora procurando os danados com os olhos e para minha desgraça lá estavam eles no canto perto da escrivaninha.

– Ei! Venham já aqui! – Sussurrei, eles mexeram as orelhas e saltitaram para baixo da cama – Seus pestinhas! – Engolindo a seco olhei para o corredor e não ouvi nada – Espero que ele realmente não volte agora. – Resmunguei entrando e fechando a porta para que as lebres não fugissem.

Me ajoelhei olhando embaixo da cama, que a propósito era enorme, e os coelhos estavam lá no meio, onde não conseguia os alcançar! Me espreitei até eles os pegando e os mantendo em meus braços.

– Ah! Peguei vocês! – Comemorei baixinho e logo ouvi a porta ser aberta.

Me encolhi embaixo da cama e espiei para fora vendo um par de sapatos sociais em tom prata. Porcaria! Lan WangJi chegou! Mas que azar! Como que ele me aparece num momento desses! Fechei minha boca enquanto segurava firmemente os coelhos. A porta se abriu novamente desta vez era um par de tênis.

– O jovem Wei não está, mas o tio disse que ele não saiu. – Escutei XiChen falar meu nome.

– Hn. Não o vi. – Minimalista nas palavras até com o próprio irmãos.

– Uma pena, mas pode lhe dar o presente depois, o que trouxe? – Ele comprou presentinho pra mim?

– Instrumento. – Ele bem que podia falar mais do que uma palavra.

– Oh! É lindo! Tenho certeza de que ele vai amar! – Agora estou curioso! O que pode ser?! – ...WangJi. O que acha do jovem Wei? – Pergunta me deixando mais que confuso.

– Irmão podemos conversar depois? – Não! Conversem agora! Não me deixem curioso!

– Certo... depois conversamos, irei buscar o bolo. – Pra que bolo?

Observei Lan XiChen deixar a sala e ficar só nos dois e os coelhos. Vai Lan WangJi! Eu quero sair! Ele levantou indo até o guarda-roupas pegando alguma coisa, acabou por derrubar uma pasta espalhando folhas por todo o chão, que para meu azar caiu embaixo da cama catei o papel para que ele não viesse atrás.

Sua mão tateou o chão na borda do edredom e eu prendi minha respiração me afastando dela. Quando o mesmo se afastou respirei relaxando, acompanhei seus pés descalços até a outra porta do quarto, que provavelmente era o banheiro. O som do chuveiro me deu a deixa de correr para fora.

Rastejei para fora da cama e olhando para a porta do banheiro corri abrindo a porta e correndo de volta para o meu próprio quarto.

– Mano do céu! Acho que meu coração quase saiu pela boca! – Suspirei colocando as lebres no chão – Eita! Merda! Esqueci de deixar isso lá! – Curioso comecei a ler o documento.

Para minha surpresa era a cópia do passaporte dele!

– Lan WangJi... nascimento... nome... – Um sorriso maléfico dominou minha face – Lan Zhan... hun, é um nome bonito, Lan Zhan. – Guardei a cópia entre meus cadernos e peguei mais uma vez os coelhos em meus braços.

Os coloquei na grama e comecei a alimentá-los, são muito fofos, mas não gostam de mim, toda vez que me aproximo de mais eles correm, só voltam quando ofereço comida. Tão ariscos quanto o dono, ri desse pensamento enquanto me sentava e observava o céu começar a ficar alaranjado.

Fui puxado de meus pensamentos ao ter meu nome chamado gentilmente.

– Wei WuXian. – Abri meus olhos vendo Lan XiChen bem na minha frente.

– Olá Lan XiChen! Quando voltou? – Perguntei fingindo que não sabia de sua volta.

– A algumas horas atrás, mas o jovem Wei não estava em casa, ou estava? – Sorri e neguei com a cabeça o seguindo para dentro da casa.

– Ah... WangJi também já chegou. Isso é bom! Tenho que dar uma saída! Combinei com um amigo de nos encontrar hoje à noite, prometo que não volto tarde! Chego antes das 21! – Falei pegando meu casaco e saindo.

Andei pelas ruas já escuras a procura de um bar que Song Lan havia me dito, quando estava quase desistindo de o procurar vejo a placa com o nome em vermelho sangue e detalhes pretos “QiShanWen” parece até nome de cidade. Empurrei a porta entrando.

O lugar era até legal, tinha um ar antigo, mas clássico. Passei meus olhos pelo salão encontrando Song Lan em uma das mesas mais afastadas. Sorrindo fui até ele.

– Beber sozinho não faz bem a ninguém. – Falei me sentando e roubando seu copo, ingerindo toda a bebida alcoólica do copo.

– Então? Passou?

– Mas é claro! – Confirmei reenchendo os copos – Toma! Vamos comemorar! – Ditei bebendo mais um copo.

A bebida descia quente em minha garganta, mas a sensação me era tão familiar que me agradava, quanto mais forte a queimação mais me era prazeroso. Já estávamos na quarta garrafa quando o atendente veio até nós.

– Acho que já está na hora dos jovens se retirarem, já beberam de mais. – Na verdade ainda podia distinguir onde estava e quem era, ou seja, sóbrio.

– Me vê mais uma garrafa pra levar, acho que realmente já deu para o meu amigo aqui. – Falei vendo o estado deplorável que Song Lan se encontrava.

Agradeci pelo atendimento e pela garrafa saindo do estabelecimento com meu colega a tira colo, o ajeitei em minhas costas e segui para sua casa que para meu bem era perto da minha. Assim que cheguei o coloquei na cadeira e bati na porta, esperei alguns segundos vendo a se abrir.

– Ah... Song Lan mora aqui? Certo? – Perguntei com medo de que ele tivesse me dado o endereço errado.

– Sim. Porque? – O sorriso do homem a minha frente era bem bonito, mas ele era aparentemente cego.

– Trouxe ele. – Falei vendo-o sorrir mais um pouco e chamar por alguém.

– Creio que se o trouxe infelizmente A-Lan não está em condições de andar. – Concordei com uma risada.

– Não mesmo. Ele até que aguentou bem. – Falei vendo um adolescente surgir.

– Xue Yang traga A-Lan para dentro e o leve para o quarto. – Como que ele soube que o pirralho chegou.

– Certo, mas quero um doce depois. – Seu sorriso era um tanto diabólico, me lembrava um cara que sem dúvidas não faria nada de bom com outra pessoa.

– Lhe darei. Agradeço por ter o trazido de volta.

– Que nada é o mínimo que posso fazer por ele. Boa noite e até a próxima. – Me despedi rodando nos calcanhares e seguindo pelo caminho de volta.

Com os braços para trás admirei a rua bem iluminada, havia poucos transeuntes pelo lugar, era realmente uma rua calma. Olhei para o céu, opaco, infelizmente com tanta luz artificial as estrelas se tornavam impossíveis de se ver, estava tão concentrado na arquitetura local que não percebi a aproximação.

Levei uma pancada em minhas costas que me fez cair de cara no chão. Me machucando.

– Achou mesmo que a gente não ia se vingar? Seu merdinha. – Escutei a voz irritante daquele maldito. Limpei o sangue do meu rosto o encarando enquanto me levantava.

– Ah. Hahahaha, tão valente que não veio sozinho teve que trazer seus capangas. – Debochei desviando de um deles enquanto acertava o rosto do outro bem no queixo.

– Não preciso deles pra ti dar uma lição seu desgraçado!

Entrei em casa sentindo como meu corpo estava dolorido, ao menos havia dado uma lição naqueles idiotas de uma figa.

– Wei WuXian! O que aconteceu? – Lan XiChen perguntou vindo ao meu socorro – Olha só pra você! Tem sangue e manchas roxas! – Falou me ajudando a sentar no sofá.

– O que houve? – Desta vez era a voz do outro Lan, sorri amarelo vendo o professor também vir para a sala e sentar ao meu lado em sua poltrona.


Notas Finais


Olá queridos e queridas!
Bem espero que estejam gostando!


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