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História Cupidos também amam! (Malec) - Conhecendo os pais


Escrita por: Another_Girl__7

Notas do Autor


Oiee!!

Bom, esse capítulo foi mais focado na evolução do romance, Malec e Clace, espero que gostem!!

Boa Leitura! ^-^

Capítulo 13 - Conhecendo os pais


   Alec estava ansioso, Church já não aguentava mais ser acordado por seu dono a cada segundo já que não conseguia se concentrar em nada. Andava de um lado para o outro, sua cabeça estava prestes a explodir, a pressão estava quase o matando e não conseguia pensar muito bem, embora houvesse prometido ao pai que resolveria tudo. Não tinha mais certeza se era o mesmo de cinco anos atrás, capaz de criar um aplicativo até mesmo por diversão, agora parecia extremamente difícil. Se sentou no sofá, ao lado de seu gato persa, acariciando o bichano que miou em protesto, já que ainda estava querendo dormir.

Pegou o celular vendo o contato de Simon, ficou pensando sobre ligar ou não para o mais novo, soube por Clary que o moreno tinha experiência com programação e poderia o ajudar na SoftWood. Mesmo assim estava relutante, era seu trabalho e estava angustiado por não conseguir realizá-lo. Respirou fundo, começando a ficar estressado com sua situação.

O aparelho vibrou e o nome de Magnus apareceu na tela.

ㅡ Magnus... ㅡ atendeu, voltando a perturbar seu gato.

ㅡ Estava pensando em sair essa noite, você quer? ㅡ perguntou meio relutante.

Um sorriso passou pelo rosto de Alec, apertou os dedos em volto do celular.

ㅡ Onde pretende ir?

ㅡ Que tal um jantar? Tem um restaurante tailandês no meu bairro, podemos ir lá!

ㅡ Claro! Que horas?

Naquela manhã ligou para Simon, agendou uma reunião que ocorreria em sua casa, nada profissional mas evitaria um novo vazamento. Estava disposto a manter segredo de qualquer novo projeto que começasse, temendo que fosse sabotado novamente.

Não apareceu na empresa naquele dia, Erika também teve o dia de folga, enquanto passou o dia em seu escritório em seu apartamento. Na breve ligação, Simon contou sobre alguns projetos que já tinha em mente, animado pois a SoftWood daria o suporte financeiro e os equipamentos que precisava para concretizar seus planos. Para Alec, uma mente nova e criativa era o que a empresa precisava.

Jace respirou fundo quando estacionou o carro em frente o conjunto de apartamentos no Brooklyn, sentia suas mãos suando e a boca seca. O motivo de sua ansiedade era que estava prestes a conhecer a mãe de Clary, parecia bobo mas para Jace era um passo que nunca havia dado. Saiu do carro, se olhando pelo reflexo da janela fechada, arrumando seus cabelos que caíam sobre seu rosto.

Subiu as escadas até a porta, abrindo e vendo um ramo de escadas a sua frente, a sua direita havia uma porta vermelha, com alguns cartazes de leitura de cartas e visões do futuro pregados na parede. Subiu as escadas, indo até o segundo piso e encontrando apenas um apartamento naquele andar. Tocou a campainha, sentindo as pontas dos dedos ficarem dormentes.

Uma mulher ruiva abriu a porta, era ruiva assim como Clary, o corpo magro e pequeno e os olhos castanhos e grandes. Jace não precisava que dissessem que aquela era a mãe de Clary, eram realmente parecidas até nas roupas que vestiam, exceto o pincel espetado em seu coque bagunçado.

A ruiva o olhou de cima em baixo, seus olhos pareciam críticos e curiosos ao mesmo tempo, mas um pequeno sorriso persistiu em seu rosto. Estendeu a mão direita, e uma sensação de alívio apoderou pelo corpo de Jace.

ㅡ Você deve ser Jace! ㅡ disse simpática, vendo o garoto retribuindo seu cumprimento. ㅡ Ouvi muito sobre você essas últimas semana!

ㅡ Espero que tenham sido coisas boas! ㅡ foi sincero e o sorriso da mais velha aumentou.

ㅡ Sou Jocelyn! ㅡ se apresentou. ㅡ Entre, Clary está te esperando.

Jace entrou, não costumava ser tímido nem nada, mas Jocelyn com certeza tinha presença e faria até um rei pedir licença ao entrar em sua casa. Ficou curioso, havia vários quadros, que nem estavam pendurados na parede, algumas peças artesanais e muitas cores naquele apartamento, ao contrário de seu próprio apartamento que tinha apenas tons neutros. Poderia dizer que parecia um lar, aconchegante.

Viu um homem de cabelos cacheados sentado ao balcão da cozinha, era alto e tinha uma barba cheia. Seus olhos castanhos seguiam Jace e cada movimento, e ao ver Jocelyn suavizaram.

ㅡ Luke, esse é Jace! ㅡ apresentou o loiro ao amigo. Luke sorriu, não parecia mais tão assustador.

ㅡ Então esse é o famoso Jace? ㅡ perguntou, sem esperar resposta. ㅡ Clary disse que você é um Lightwood, é uma família importante!

ㅡ Sou adotado. Sou um Herondale!

A surpresa foi quase palpável. A família Herondale era bem envolvida com política, uma das deputadas mais importante era uma Herondale.

ㅡ Onde conheceu Clary?

ㅡ Numa cafeteria! ㅡ respondeu, e não viu que ruiva estava atrás de si e respondeu quase na mesma hora:

ㅡ No Central Park.

Os dois mais velhos ficaram confusos.

ㅡ Eu vi ele no Central Park, e depois conversamos numa cafeteria.

Conhecer Jocelyn e Luke para Jace significou muito, era a prova de que não iria voltar para trás, que iria até o fim com Clary. A ruiva estava animada, ter Jace ali em sua casa e sua família, as pessoas mais importante para ela, estar apoiando o casal era muito importante. Naquele dia se sentiu amada.

A noite chegou e Alec estava se arrumando, colocou uma blusa na cor verde escuro, uma jaqueta de couro por cima, causa preta e coturnos estilo militar. Não era o mais apropriado para um jantar, ele sabia, mas como trabalhava sempre vestindo roupas formais, estava cansado de ternos e camisas sociais. Colocou luvas de couro, que eram apenas para proteger a palma da mão e não cobriam os dedos por completo, e desceu até a garagem. Pegou uma de suas motos, saindo em alta velocidade, já que teria que viajar até o Brooklyn.

Chegou ao endereço que Magnus mandou no início da tarde, o restaurante era glamouroso, haviam muitas pessoas ricas ali. Desceu da moto, entrando no local, o homem que estava na recepção o olhou de baixo para cima, com desdém e não deu atenção, atendeu um casal que chegou logo atrás de Alec. O moreno tentou na se importar, até notar alguém entrando. Era Magnus, usando uma camisa de seda na cor vinho, um blazer preto assim como a calça e alguns colares que iam até iam até o quarto botão da camisa. Seus olhos estavam marcados por uma linha negra, destacando aquele olhar que Alec tanto se atraía.

ㅡ Senhor Bane! ㅡ o atendente disse, indo até e ele.

ㅡ Sebastian, minha mesa está pronta? ㅡ perguntou, sem tirar os olhos de Alec, e com um sorriso quase imperceptível.

ㅡ Claro! Me acompanhe!

Alec arqueou uma sobrancelha, de fato estava sendo completamente ignorado. Mas assim que Magnus passou por ele, sentiu o mais velho selar seus lábios de forma rápida, e o puxando pela mão. Ao ver tal aproximação, Sebastian abaixou os olhos verdes para o chão, está a visivelmente desapontado.

Se sentaram, Alec olhou ao redor, cumprimentando apenas com um aceno de cabeça um homem, Raphael Santiago, que era dono de um dos maiores hotel da cidade, o Du Mort. O latino ergueu sua taça de vinho em reposta e também pareceu reconhecer Magnus e o cumprimentar, antes de voltar a conversar com sua companhia.

ㅡ De onde conhece Raphael? ㅡ Magnus perguntou.

ㅡ Fizemos um evento no Du Mort, desde então temos um contrato. E você?

ㅡ Crescemos juntos!

O garçom pegou os pedidos, e entregou a carta de vinho. Mesmo sabendo que iria voltar dirigindo, Alec aceitou uma taça e começaram a conversar.

Magnus era uma companhia interessante, não ficava sem respostas e mantinha uma conversa agradável. Alec tinha um pouco de dificuldade, mas estava tentando aproveitar o máximo da companhia do Bane. As vezes suas mãos se tocavam, sobre a mesa e não recuavam ao toque, os olhares trocados ficavam intensos e só queriam que o tempo demorasse a passar.

Mas assim como um teatro em que acaba uma sessão, as pessoas começaram a se levantar e um novo grupo ia chegando, parecia até mesmo combinado. Precisavam ir, já que haviam acabado o jantar.

ㅡ Você não fez isso, Alexander! ㅡ Magnus esbravejou, um pouco alterado pela bebida quando a viu a moto de Alec estacionada.

Alec riu, segurando Magnus pela cintura e o levando até o veículo. Pegou o capacete o colocou em Magnus, não havia levado dois pois não tinha onde colocar, então iria ficar sem capacete. Antes que subisse na moto recebeu a ligação de Isabelle, o chamando para ir até seu apartamento onde Jace, Clary e Simon já estavam, bebendo como sempre.

Magnus não estava muito animado para seu passeio de moto, contudo aceitou a oferta e iria atravessar a ponte do Brooklyn de moto. Montou na garupa, abraçando a cintura de Alec com força, sentindo a moto se mover e quase jogando seu corpo para trás.

O vento contra seu corpo, a sensação de estar livre foi maravilhosa, até mesmo esqueceu que tinha medo de moto, embora não soltara a cintura de Alec para nada. Ouviu o maior rir quando o aperto aumentou, estavam na ponte e Alec penteava entre os carros, não se preocupando em ganhar alguma multa ou algo do tipo.

A verdade era que os dois estavam evoluindo juntos, e Magnus estava amando aquilo, pensando em quando levariam a sério aquela relação. 


Notas Finais


Até ao próximo capítulo!! Bjsss


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