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História Cyber Amor - Finalmente!


Escrita por: Nana460

Notas do Autor


Fui rápida dessa vez.
Vontade de escrever essa parte logo!
Boa leitura!

Capítulo 3 - Finalmente!


Fanfic / Fanfiction Cyber Amor - Finalmente!

E ela saiu porta afora.

É agora ou nunca!

Bem...

Nem tanto.

Essa mentalidade catastrófica também não ajudava em nada. Só conseguia deixa-la ainda mais ansiosa.

Blossom se encaminhava para o local marcado, o Parque Municipal de Townville. Poderia muito bem ir voando, mas uma boa caminhada de vez em quando é bom e todo mundo gosta. Inclusive ela. Além do que, ia chamar menos atenção. E não ia assustar o garoto.

Esse era o “X” da questão, na verdade: assustar o garoto. Ela tinha medo de que ele saísse correndo assim que notasse quem era a tal garota misteriosa com a qual andava se relacionando pela internet. E o pior...! Se a rejeitasse ali!

De fato, parecia tudo muito catastrófico na mente da ruivinha, mas, obviamente, ela tinha razões para tal: no passado, o único relacionamento que teve na vida não deu certo justamente por causa de sua identidade de super-heroína.

O garoto não conseguia aceitar sua “namorada” saindo por aí, combatendo o crime e as forças do mal quando podia ficar com ele, agarrados no sofá de chamego. Sem contar a preocupação obsessiva, mas compreensível, de querer vê-la bem, à salvo, mas de nunca ter certeza de nada.

Blossom respirou fundo, como se também aspirasse um punhado de coragem, e adentrou no verde deslumbrante e nas flores preciosas que eram o Parque naquela época do ano: a primavera! Estação preferida sua!

Ela sentou-se no banco mais próximo. Os músculos tensos finalmente conseguem um momento de descanso. Relaxam. A garota vasculha em sua bolsa e retira de lá seu espelho portátil. Verifica sua aparência: tudo em cima!

Ela aprecia aquele momento agitado.

Crianças andando de patins para lá e para cá. Donos a passear com seus cachorrinhos. Casais de mãos dadas, risadas pelo ar. Local cheio de vida, de plenitude e energia positiva. Muito bom para estar!

Na verdade, foi ele, o garoto misterioso, que sugeriu esse lugar. “B”, como ela o chamava, gostava do ar livre, assim como ela, e de lugares calmos, mas não seria possível se encontrar em um lugar com poucas pessoas por enquanto, mesmo que ela quisesse muito. Motivo de segurança.

Eles haviam dado esse apelido um ao outro. Ela se intitulava “B” e não disse seu nome verdadeiro: Blossom. Ele, coincidentemente, também tinha um nome que começava por B, então ela o chamava de “B” também.

Aí ela ficava tentando adivinhar qual era o verdadeiro nome dele. Além de sua cara. Seu jeito. Tudo, na verdade.

Parando para pensar, essa situação é estranha... Ela tinha um motivo óbvio para se esconder, mas será que ele também teria? Porque essa é a impressão que passa: que ele também está tentando se esconder...

Ou talvez não, impossível de saber. Talvez ele não se sinta confortável em se revelar totalmente a alguém que não faz isso também. Possibilidades.

O sol entre nuvens branquinhas e fofinhas, em conjunto com o resto da paisagem, deixa o lugar ainda mais agradável. Lá fora do portão da entrada do parque, a vida agitada do centro de Townsville.

Blossom balançou seus pés nos ares, sua rasteirinha a tocar ligeiramente o chão.

Checou o relógio: ele estava atrasado em 5 minutos. Hum, preocupante, nossa ruivinha pensou. 5 minutos! Enfim... A expectativa da situação aumentava aquele tempo para 5 horas.

A garota olhou para sua unha colorida de florzinhas.

Seus olhos róseos vasculharam o ambiente à procura de algum garoto ruivo esperando. Obviamente, difícil eles se identificarem, já que nenhum dos dois conhecia a cara um do outro.

Blossom até levantou do banco. Dessa vez um pouco mais focada e menos afobada. À procura do crush virtual.

Suas orbes passearam por pessoas tomando sorvete, cachorros correndo e pulando atrás de discos e de casais que pensavam estar sendo discretos atrás da árvore, mas não estavam não.

Alguns ao seu redor conseguiam reconhecer sua face de super-heroína que defendia sua cidade querida. Ela mandava um pequeno sorriso de volta, por educação.

Finalmente, ela avistou uma cabeleira ruiva. E que baita cabeleira! Bem grande! Que engraçado, até nisso eles combinavam! Ruivos e de cabelo grande!

Mas, ela não sabia se era ele ainda.

Na curiosidade, aproximou-se da pessoa, que estava de costas a si, mexia no celular.

Para confirmar se era ele ou não, ela sacou seu próprio celular da bolsa e ligou para o número do garoto, coisa que tantas vezes teve vontade de fazer, ouvir a voz dele, mas nunca teve coragem.

Estava chamando, os bipes saindo pelos buraquinhos do telefone. Vamos ver se ele atende.

Confirmando suas suspeitas, um outro celular começou a tocar, justamente o do garoto ruivo do cabelão. O garoto, ainda de costas, atendeu o aparelho.

Era ele!

- Alô? – ela falou pelo telefone.

- Oi! É você? É a “B”? – ele perguntou. Parecia ligeiramente animado, ela conseguia perceber pelo tom de sua voz.

Blossom deu um risinho pelo apelido.

- Em pessoa! – ela respondeu, um sorriso se apossou de seu rosto, sorriso de expectativa de uma reação da parte dele.

- Hm... Então quer dizer que já está aqui? – ele falou. E nossa ruivinha jurava que ele tinha uma voz bastante familiar.

- Bem atrás de você. – o coração dela começa a disparar que nem um corredor profissional de maratona. – Vamos ver se você me reconhece!

A garota escutou uma risada pela linha do telefone.

De repente, ele se virou. Finalmente o momento chegou...! Era ele!

Mas...

Oh, não!

 Mas que tipo de brincadeira de mal gosto é esta?!

Os olhos rosados passearem pela figura virada de frente para si. Para o garoto de cabeleira de fogo, de madeixas sedosas e domadas em um rabo de cavalo desleixado, que usava um boné estilizado. De olhos vermelhos imponentes, que te faziam se perder em sua plena imensidão, cintilando sua força em sua direção

Imediatamente, ela viu como estes mesmos olhos passearam sobre si, reavivando as memórias mais antigas de seu dono insolente. Viu como se arregalaram. Aquele moleque irritante que se metia no caminho das Meninas Super Poderosas... Viu as sobrancelhas grossas se elevarem e a boca cair em descrença, incrédulo do que estava acontecendo.

E não era para menos!

Nem ela acreditava nas imagens que seus olhos formavam e enviavam a seu cérebro. Parecia muito doido para ser verdade, muita coincidência para ser verdade, muito azar do destino ou algo do tipo!

O impossível tornou-se possível?

Novamente, que tipo de brincadeira de mal gosto é esta?!

 

Continua no próximo capítulo!


Notas Finais


E aí? O que achou?
TAM TAM TAM TAM
O que será que os dois devem estar pensando agora hen??
*Suspense fajuto* hahahha
Até o próximo capítulo, florzinha!


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