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História Da Penitência Ao Amor - Capítulo 6


Escrita por: BabyB33

Notas do Autor


Olá lindos!

Estamos trazendo um novo capítulo que trará enormes mudanças na história, esperamos que gostem!

Capítulo 7 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Da Penitência Ao Amor - Capítulo 6

               Capitulo 6

 

Quando os irmãos chegaram na casa dos Robinson, Audrey estava na porta, assim que viu os Winchester sua expressão preocupada mudou para raiva fazendo Dean franzir a testa para isso. Quando Amy desceu do lado do carona sua avó a pegou pelo braço.

- Onde você se meteu? Seus pais estão loucos atrás de você! – Sua avó parecia transtornada o que deixou Dean cada vez mais preocupado.

- Eu já disse vó, aquele idiota não é meu pai. – Amy já estava gritando ao fim da frase.

- Hey calminha aí e não grite com sua avó. – Dean não conseguiria ver tal cena e não se intrometer.

- Eu agradeço por ter trago minha neta em casa, mas essa conversa é entre ela e eu, por isso não se meta.

Sam resolveu se intervir antes que as coisas piorassem pois seu irmão estava ficando vermelho.

- Senhora Robinson nós gostaríamos de falar com sua filha – Sam falava com calma. -  Amy passou por uma experiência traumática e acho que seria melhor se ela obtivesse algum conforto.

Audrey analisou os irmãos e só então os convidou para entrar enquanto foi ao telefone para avisar a Cassie o paradeiro de sua filha, não demorou mais que quinze minutos de um silencio incomodo para que o casal chegasse.

- Onde ela está? -  Cassie perguntou antes mesmo de cruzar a porta.

- No quarto dela, os Winchester a trouxeram sabe Deus de onde! – Apenas quando ouviu o sobrenome a mãe de Amy pareceu notar os irmãos sentados no sofá.

 - Dean... – Cassie parecia tremula, ela ficou parada olhando Dean.

- Acho que precisamos conversar sobre mentiras e ocultações, estou certo Cassie? – Dean estava furioso dava para ver pela tensão em seus ombros.

- Eu... nós... não há nada para conversar. – A mulher parecia a ponto de desabar.

- Querida... – O marido de Cassie colocou uma mão em seu ombro e só então os irmãos perceberam que ele trazia uma pequena criança nos braços. – Eles têm o direito de saber, pare de negar e esconder sobre Amy, ela está cada dia mais irritada e as consequências podem ser irreversíveis. – A morena olhou para seu marido com o que parecia um sentimento de traição no olhar, mas depois de segundos pareceu se resignar ao balançar a cabeça em concordância.

- Victor querido você pode colocar Stacy para dormir no meu quarto – Audrey tentava contornar a situação. – E você Sam o que acha de um chá?

Samuel prontamente aceitou a sugestão e foi para a cozinha com a senhora Robinson.

Na sala o clima ficou mais tenso, Dean tentava organizar seus pensamentos através das datas, ele sentia-se perdido.

- Ela é...? – Dean não sabia se realmente queria ouvir a resposta.

- Sim... – Cassie balançou a cabeça de forma letárgica. - Foi em 2002 um ano após termos nos conhecido. Nossa relação era tão complicada, você sempre vinha e logo desaparecia sem explicações por isso não quis que soubesse dela, achei que seria melhor.

Dean não conseguia se acalmar, quando ele apenas tinha suspeitas parecia tão mais fácil, agora realmente saber sobre Amy, era totalmente diferente do que imaginou.

 - Você estava tão devastado com a partida de seu irmão e quando eu pensei que poderia te trazer alegria por saber sobre o bebê e o começo de uma família, nós tivemos aquela conversa que nos separou. – Amy estava chorando. – Eu achei que você fosse só um idiota, que estava me enganando para não assumir responsabilidades, fiquei com raiva, não quis aceitar estar tão enganada sobre isso, mas quando passou alguns dias e eu já estava mais calma, não encontrei você em lugar nenhum.

Dean estava com a cabeça apoiada nas mãos, ele não podia olhar para a mulher que um dia amou, enquanto ela falava o quanto foi cruel ao negar-lhe saber sobre sua filha.

- Quando você apareceu de novo, Amy tinha três anos e estava na casa de minha tia, mamãe estava muito abalada com a morte de meu pai, e eu achei melhor que Amy não estivesse em casa pois ela era muito apegada a eles. – A morena tentou tocar em Dean mas ele apenas afastou sua mão sem nem olhar para ela. – Dean eu ia dizer, apesar de todos os problemas que tivemos eu ia te contar sobre Amy. Mas então eu entendi que você nunca mentiu, que tudo era verdade...Como eu poderia apresentar nossa filha a seu mundo? Como eu poderia condenar nossa menina a vida que você e seu irmão levavam se você mesmo queria que Sam não se arriscasse, que ele tivesse uma boa vida?

 - Eu não sei Cassie... porra... Eu quero entender mas não dá, ela tem treze anos e só agora eu soube dela, como no inferno eu posso entender suas malditas decisões? – Dean não conseguia se conter – Você não tinha esse direito, todo esse tempo minha filha estava desprotegida por que eu não sabia nada sobre ela. Se não estivesse aqui por causa de uma caçada eu nunca saberia sobre ela não é?

 - Não, você nunca saberia por que ela passou a vida mentindo para mim. – Amy estava na escada e pelas lagrimas em seus olhos, tinha ouvido muito da conversa de seus pais. – Ela sempre mentiu, primeiro disse que você era um soldado enviado para o Iraque, mas depois de muita insistência minha no passar dos anos, ela resolveu dizer que você tinha morrido quando eu era bem pequena, o que se provou mentira pois nunca pude saber nem mesmo seu nome.

A menina desceu das escadas olhando com tanta raiva para a mãe que chegou a incomodar
Dean, ainda assim ela andou na direção dele e quando menos esperava, Amy pulou em seu colo chorando convulsivamente em seu ombro.

Quando ele percebeu, que estava abraçando sua filha, sua garotinha, ele chorou, chorou por não ter estado presente quando ela mais precisou, chorou por não ter visto os primeiros passos, o primeiro dente, a primeira risada, chorou por não ter podido estar em cada aniversário da menina, em cada peça chata da escola, chorou por tudo que perdeu, ele se sentiu, tão mal, sentia-se culpado.

- Me desculpa Amy! - Ele falou sua voz embargada pelas lagrimas que teimavam em cair.

- Não, não diga isso, você não tem culpa, você é o menos culpado dessa história pai! - Amy disse ainda chorando, mas um pouco mais calma, era tão bom poder dizer aquela palavra, era tão bom poder dizer pai. A garota tinha sonhado tanto com isso, e estar realmente abraçando o pai tinha se tornado a melhor coisa do mundo, silenciosamente agradeceu a Deus, não que ela fizesse isso com frequência, mas quando era menor, toda noite pedia a Deus para conhecer seu pai, e agora eles estavam ali juntos.

- Eu.... - Cassie ia começar a falar, no entanto o olhar que sua filha lançou a fez recuar, no entanto o que mais doeu foi o que Dean falou:

- Você, você mentiu para mim, foi cruel. –Dean colocou as mãos sobre as orelhas da filha. - Me diz que tipo de pessoa consegue se deitar com alguém sabendo que estava mentindo, como você pode? O pior é que naquela época eu ainda te amava, você foi a primeira para quem eu contei tudo, eu sempre fui sincero com você... – Dean apertou as mãos em punhos, fechou os olhos com força, ele tinha que se controlar.

- Dean eu só quis proteger a nossa filha! - Cassie argumentou.

- Me proteger do meu pai? Isso é ridículo! - Disse a menina, que mesmo não estando mais abraçando o pai, ainda segurava a mão dele, como se ele fosse sumir se ela o soltasse.

- Amy Robinson Stuart! Você não tem o direito de falar assim comigo, eu tive grandes motivos....

- Meu nome é Amy Robinson Winchester! Me diz então quais foram os seus motivos? - Amy tinha ouvido sua avó falar o sobrenome de seu pai e de agora em diante esse seria seu nome, a partir de agora ela é uma Winchester.

Cassie ficou muda, não iria contar para a filha, ela queria que tudo aquilo fosse um pesadelo, um de tantos que já teve, mas não era, era tudo real, sua garotinha a encarava com ódio, Dean a olhava como se quisesse matá-la, e ela sabia que eles estavam certos.

- Me deixa falar com minha filha! - Dean ordenou, Cassie ainda pensou em retrucar mas não podia, ela saiu e foi de encontro a seu marido.

Dean sabia que tinha que contar a verdade, sabia que não podia mentir para a filha, mas sua história era tão incomum, ela podia achar que ele era louco ou coisa pior, mas iria correr o risco.

- Você viu o que seu amigo era não é? - Perguntou e a menina assentiu.

- Sim! - Ela respondeu.

- Bem ele era um Lobisomem, nem todos surtam assim, mas os que não surtam são a minoria, então eu caço essas coisas, Lobisomens, bruxas, fantasmas, demônios, vampiros e até uns zumbis de vez em quando! - Ele falou fazendo uma brincadeira no fim para amenizar as coisas.

- Então, você está me dizendo que todas essas coisas são reais? - Ela fez uma pausa, suspirou, Dean balançou a cabeça confirmando, então ela continuou. - Nossa! Isso é estranho, digo... eu acredito, eu vi, mas é... estranho. Uau! Meu pai é uma espécie de John Constantine da vida real! Por que entrou nessa vida? - Perguntou por fim, parecia muito perigoso e ela não conseguia entender por que alguém faria aquilo, como um trabalho. Dean suspirou, não iria mentir ele contaria a verdade toda, amenizada, mas contaria tudo, afinal sua filha iria embora com ele e ela ia ter que entender a sua vida.

Então ele começou, assim como fez com a mãe dela, falou de Mary e de como perdeu a mãe, falou de como o pai caçou aquilo que a matou, de quando Sam foi para faculdade, falou das caçadas com o avô de Amy, sobre Bobby o avô emprestado, também contou como trouxe Sam de volta ao mundo das caçadas, falou sobre os dons de Sam - Sem mencionar o vício de sangue do tio da menina - contou como foi parar no inferno, sobre Castiel. A garota percebeu que o Pai falava de Castiel ou Cas como ele chamava o anjo de uma maneira carinhosa. Também como impediram o Apocalipse, contou tudo até os dias de hoje.

Amy o encarava, não interrompeu em nenhum minuto, ela apenas olhava para o pai enquanto pensava sobre as poucas horas que o conhecia e como em tão pouco tempo admirava aquele homem, ela ouviu tudo e seu coração apertou em pensar de como a mãe dela, a mulher que ela admirava, pode esconder de um homem que sofreu tanto uma coisa que pode ir a deixar ele feliz. Amy estendeu a mão e fez carinho no rosto do pai, suas lágrimas rolavam, assim como as de Dean, ali não se precisava dizer mais nada, ela compreendia o pai, tudo o que ele fez, ela nunca viu um homem amar tanto a família, queria ter conhecido ele antes, mas agora ela não o deixaria, iria com ele.

- Amy vamos? - Era a voz de sua mãe, Amy a encarou, não iria responder. - Amy estou falando com você! - Cassie disse um pouco alterada.

– Eu não vou a lugar nenhum com você! - Ela respondeu, ríspido.

- Eu não me lembro de ter te dado uma opção! - Cassie falou.

- Cassie por favor! - Pediu o padrasto da garota.

- É Cassie vá viver sua vida perfeita com o seu marido....

- Amy não fale assim com sua mãe! - Dean pediu, nesse mesmo instante Sam saiu da cozinha.

- Eu vou com meu pai! - Disse a garota.

- Nem pensar! - Cassie respondeu gritando.

- Se minha filha quer ir comigo ela vai! - Dean fala olhando com ódio para Cassie, que suspira profundamente.

- Dean não venha com essa, minha filha não vai ficar vagando por aí!  - Pelas expressões de raiva nos três Winchester presente, ela soube que pisou na bola – Olha, conversei com meu esposo e decidimos que a Amy pode passar as férias de verão e alguns feriados com você! - Ela fez a oferta, mas Dean sabia que não estava aberto para negociação ele ia levar a filha.

- Eu vou com meu pai! - Disse a garota, agora com toda a firmeza que seus 13 anos permitiriam.

- Não você. ... - O marido a interrompeu.

- Amor, ela quer conhecer o pai, deixe ela passar umas semanas com ele, ela precisa. - Victor ponderou sendo a voz da razão.

Cassie mais uma vez se sentiu traída, mas sabia que ele tinha razão.

- Tudo bem! - Ela disse se sentindo vencida e exausta.

Amy subiu para arrumar as suas coisas, ela morava com a avó, enquanto arrumava as malas, sua mãe pegava os números de Dean e Sam, para poder ligar para a filha, ela nunca havia se separado da garota e aquilo ia ser difícil, mas Victor tinha razão sua menina e o pai precisavam ficar um tempo juntos. Mesmo sabendo dos riscos, ela deu alguns documentos da menina que estavam na casa da avó, mas eles ainda iam ter que esperar pelo menos um dia na cidade, por conta do histórico escolar para que a menina pudesse estudar onde quer que Dean fosse parar, e uma autorização de guarda provisória que Dean iria precisar.

A garota desceu, tinha uma mochila e duas malas cheias de suas coisas, seus olhas estavam marejados, ela sentiria falta da avó e da irmã, mas ela iria com o pai, precisava disso.

- Eu prometo ligar todos os dias! - Ela disse a avó, depois foi até a irmãzinha que estava no colo do padrasto, ela acordou a menina.- Eu vou sentir sua falta baixinha, mas eu prometo voltar par te ver, eu vou com o meu pai, mas eu vou voltar para te ver, sou sua mana para sempre! - Falou dando um beijo estalado na bochecha da garotinha.

- Tchau Cassie! - Ela disse a mãe, que tentou abraça-lá, mas Amy desviou, fazendo Cassie chorar.

Dean pegou uma das malas, Sam pegou a outra e os três saíram dali, caia uma chuva fraca, mas eles logo entraram no carro e foram para o hotel, agora só tinham que explicar tudo a Bobby.


Notas Finais


Particularmente gosto desse capítulo por isso gostaria de saber o que acharam da nossa reviravolta com a criação de nossa querida O.C Amy ?
E essa história da Cassie escondendo a filha?
Queremos reviews!!!! rsrsrs


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