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História Da Penitência Ao Amor - Capítulo 18


Escrita por: BabyB33

Notas do Autor


Olá queridos!

Queríamos agradecer aos comentários e também avisar que este capítulo tem duas capas devido a um pequeno erro de comunicação entre meu primo(que produz as capas) e eu que pensei que Angrboda iria aparecer em três capítulos seguidos. Claro que não podemos esquecer o fato de que eu acho a Eva Green gata por isso ela aparece bastante rsrsr.

Capítulo 19 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Da Penitência Ao Amor - Capítulo 18

 

 

Capítulo 18

 

Sam estava trancado em seu quarto, sentia-se um idiota pelo ocorrido com Gabe. Ele queria ver o arcanjo, conversar com ele, mas o Trickster só apareceu no dia anterior para levar Charlie ao aeroporto e depois disso nem sinal. O Winchester sabia que um Arcanjo jamais olharia para ele, afinal quem olharia com interesse para o menino com sangue de demônio?

Embora soubesse e se sentisse mais limpo desde as provas para fechar o inferno ele sabia que não merecia ser amado por um anjo, e isso era o que mais doía pois o que sentia por Gabriel estava o atormentado tanto... Estava tão acostumado com a presença constante dele e de seus filhos que não conseguia ficar longe... era um completo idiota mesmo, um babaca que sempre queria o que não poderia ter, era só que as vezes ficar sozinho era ruim demais pois o fazia lembrar quando Dean tinha ido para o inferno e com isso ele não podia lidar. Levantou-se da cama e pegou o casaco, sabia que tinha que inventar uma desculpa para Dean se quisesse sair. Ás vezes era uma droga que tudo que ele precisasse fazer tinha que passar pela aprovação de seu irmão.

- Preciso das chaves. – Samuel encontrou seu irmão mais velho na cozinha ajudando Bobby com o jantar.

- O que? Tem uma convenção Nerd e só agora você soube? – Dean sacaneou.

- Quero dar uma volta, será que não posso?

- Calma aí Tigre. – Disse Dean enquanto tirava do bolso as chaves do Impala. – E vê se não faz nada que eu não faria.

Sam mal esperou para ouvir o que o mais velho disse e se apressou para a saída. Iria dar uma volta, arejar e quem sabe assim conseguisse dormir em paz.

 Dirigia sem prestar atenção até que na entrada da cidade as luzes de um bar lhe deram a ideia, iria tomar algumas doses de uma bebida forte e logo estaria cambaleando para um bom sono tinha certeza disso.

O bar era igual a tantos que ele e Dean já conheceram ao andar pelas pequenas cidades atrás de caça, era obvio que Sam não esperava algo diferente, por isso foi logo para um lugar desocupado no balcão.

- O que vai querer? – Perguntou uma atendente pequena e loira, era o tipo de garota que seu irmão provavelmente daria uma cantada.

- Whisky duplo, sem gelo.

 A loira voltou com a bebida e lhe deu uma piscadela. Sam não se importava, só queria esquecer Gabe, esquecer o sorriso alegre, as piadas de duplo sentido ou o toque quente em sua pele.

- Mais um. – Sam pediu sendo prontamente atendido pela moça. Ele tomou a dose em um único gole e o copo foi cheio novamente.

- Cuidado aí garoto. – O apelido vindo de outros lábios só fez sua agonia aumentar.

- Atenha-se ao seu trabalho.

- Que seja! – A loira respondeu chateada.

Hel havia seguido Sam até o bar, ela estava chegando no Bunker quando o viu sair de modo tempestivo por isso preferiu segui-lo caso ele estivesse com algum problema. A deusa ficou estupefata quando viu o garoto descer no bar e agora depois do nono copo, quando Sam já estava tonto, uma morena curvilínea sentou do seu lado e embora Hel tinha pensado em intervir somente quando Sam tentasse voltar dirigindo para casa, foi impossível se segurar quando a morena começou a acariciar o namorado de seu pai.

- Ficaria agradecida se você pudesse tirar as mãos de cima dele. – Hel constatou friamente.

- O que foi garota? – A morena disse dissimuladamente. – Não está vendo que estamos ocupados.

- Na verdade a única coisa que vejo é uma vadia dando em cima do namorado do meu pai.

- O que? – A morena guinchou olhando para Sam. – O que essa aí está dizendo é verdade, você é gay? – A mulher parecia indignada.

- Cala-te e se mande, antes que eu resolva costurar sua boca usando seus intestinos. – Hel disse descaradamente fazendo com que várias pessoas que reparavam na discussão olhassem assustados e a morena levantasse às pressas. A deusa chamou a atendente e pagou. – Levanta Samuel e desfaça essa cara de cachorro abandonado que ela não me convence.

- Você é uma idiota igual seu pai. – Sam resmungou petulante.

- Sim e por isso você gosta tanto de nós dois, agora levante que temos que ir.

- Não posso ir para casa, Dean vai reclamar se eu chegar assim. – O Winchester estava comportando-se como uma criança tola.

- Certo, então vamos para minha casa. – Ela carregou praticamente todo o peso dele enquanto se dirigiram para um beco escuro para que pudesse os teletransportar.

Ambos apareceram numa sala de estar ampla e ricamente decorada, sentada em um sofá estava uma jovem mulher tomando o que parecia vinho tinto.

- Olá querida. – A voz era melodiosa e quando a mesma levantou-se do sofá para ajudar Hel, Sam espantou-se com a altura que ela tinha. A mulher era muito bonita e bem parecida com Hel no entanto sua beleza emanava perigo, assim como uma tigresa selvagem. – Quem é sua embriagada companhia?

- Este é Samuel Winchester. -  Hel disse com um sorriso. – Sam, esta é minha mãe, Angrboda.

- Você é realmente alta – Sam disse analisando a mulher e depois rindo. – E muito bonita.

- Você meu belo rapaz se não estivesse tão embriagado seria uma graça. – Respondeu atenciosamente. – Querida leve-o ao quarto de hospedes e depois venha aqui para me explicar esta situação.

Hel levou Sam para o quarto e o ajudou a tirar os sapatos e jaqueta.

- É por isso que ele não me ama não é? – O Winchester perguntou tristemente. – Como poderia? Se ele ainda ama sua mãe, que aliás é muito gostosa.

- Vá dormir Samuel e amanhã conversaremos. – Hel disse tentando segurar o riso.

- Boa noite querida!

- Boa noite Samuel. – A deusa desceu as escadas pensando no quanto gostava do humano de seu pai, aproveitando o tempo ela ligou para Dean antes que sua mãe começasse a inquisição.

– Dean? – Ela perguntou. - É Hel, estou com Sam...nós saímos para beber...  Não é fácil disputar com uma deusa... Vamos ficar em minha residência... Ficou no bar...a culpa não é minha... Resolva com ele... Assim que ele acordar... Até amanhã.

- Agora que já terminou de se explicar para o mortal, que tal explicar-se para mim?

- Posso resumir? – Perguntou Hel.

- Seja objetiva.

- Como a senhora sabe, meu pai está apaixonado por Samuel e pelo que vejo é reciproco.

- Isso não explica o motivo de tê-lo em minha casa.

- Parece que na nossa visita a Asgard, depois do surto de loucura de Sigyn, meu pai e o humano tiveram um desentendimento. – Hel suspirou dramaticamente. – Acho que papai descobriu seus sentimentos por Sam e fugiu, o que não é nem uma novidade.

- Já pedi para não falar de Gabriel desse jeito. – Angrboda repreendeu.

- Desculpe-me mas a senhora sabe que não estou mentindo, papai fugiu para não assumir o que sente.

- Tudo bem, mas ficarei contente se você for mais gentil com seu pai e aproveitando que estamos falando nele, vá busca-lo, está mais que na hora de termos uma conversa.

 

Hel foi para o apartamento de Jörmundgander, ela poderia até estar enganada mas como seu pai estava proibido de voltar para sua própria casa, era bem capaz de estar fugindo de Sam e escondendo-se na casa de Jor.

 -Eu sabia! – Ela exclamou quando viu seu pai sentado no sofá entupindo-se de torta de chocolate com sorvete.

- Olá princesa! – Cumprimentou Gabe.

- O que você está fazendo aqui? Pai não precisa de mais drama agora. – Disse seu irmão do meio.

- Só estou atendendo um pedido de mamãe. Ela quer ver você pai – Explicou-se a caçula.

- Ótimo era tudo o que eu precisava agora! – Reclamou Gabe mas mesmo assim estalou os dedos fazendo toda comida sumir e sua roupa mudar.

- Quer que eu vá junto pai? – Perguntou Jor.

- Não, nem você nem sua irmã.

- Mas pai! Eu tenho que ir. – Disse Hel.

- Quero que fiquem, eu e sua mãe passamos um século sem nos ver e não quero vocês lá para essa conversa.

- Mas...

- Sem mais querida! – Disse Gabriel antes de desaparecer.

- Inferno sangrento. – Exclamou Hel. – Sam está dormindo embriagado lá em casa!

- Droga! – Disse Jörmundgander parecendo desolado. – Vamos realmente perder essa conversa?

- Parece que sim. – Lamentou Hel.


Notas Finais


Link da segunda capa http://1drv.ms/1Jts8PL
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