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História Daddy - drarry - “Porque sempre tem que dar merda?”


Escrita por: killou

Notas do Autor


Eu virei a noite, deus

Capítulo 15 - “Porque sempre tem que dar merda?”


Fanfic / Fanfiction Daddy - drarry - “Porque sempre tem que dar merda?”


 “Depois de alguns segundos, a porta foi aberta, mostrando a mulher pequena e gorda, que tinha um sorriso animado no rosto.

 - Olá, queridos!- Falou contente, mas travou assim que viu Malfoy.


É.

Já sabia que iria acontecer algo. Sempre tem que acontecer algo na vida dele.”


Ela não sabia que o homem que Harry tinha conseguido engravidar por acidente era Draco Malfoy. Os quatro ficaram em um silêncio estranho, a mulher continuou olhando para eles, sem ter ideia do que falar.


 - É….você.  

 - Olá, senhora Weasley.- Draco disse formalmente, fazendo ela se surpreender. Estava esperando um olhar de nojo ou algum xingamento, mas não teve nada disso. Não até aquele momento.

 - Olá…..


 - Oi!- Molly tirou os olhos do Veela, ouvindo uma voz aguda e animada, vendo um adorável garotinho loiro, que usava uma touca verde.

 - Oi! Qual é seu nome, meu amor?

 - Scowpius! E seu?

 - Molly. 


Ele se virou, e estendeu os braços para Harry.

 - Papa! Colo.

 - Sim, senhor.- O moreno riu, o pegando no colo e dando um abraço forte no pequeno.

 - Então esse é seu filho?

 - Ele mesmo.- A mulher pareceu tentar ignorar a presença do outro homem, que estava de braços cruzados, não tendo ideia se a reação dela podia ser considerada como algo bom ou não.

 - Ele é lindo.- Molly riu para o garotinho, fazendo carinho na cabeça dele.


 Ela suspirou, tendo um sorriso no rosto.

 - Vamos, entrem!- Disse abrindo a porta um pouco mais, sinalizando para que entrassem dentro da casa.

Potter segurou na mão de Malfoy, o dando um sorriso curto, para que o assegurasse que não iria deixar ele sozinho.


Estaria ali com ele durante aquele jantar.


 - Harry chegou!- Molly anunciou, fazendo umas pessoas pararem de conversar, e outras se levantando, preparados para cumprimentar Harry e o filho dele que não conheciam.

 - Oi, gente. Esse é o Scorpius. E acho que todo mundo já conhece o Draco.- O moreno deu um riso curto, enquanto o loiro apenas acenou, não querendo brigar com ninguém.


Só estava ali por Harry, porque se fosse por escolha própria? Não estaria ali de forma alguma.


As únicas pessoas que foram até os três foi Ron e Hermione, que deram um rápido abraço no amigo e um aperto de mãos com Malfoy, que realmente torcia para irem embora cedo. Se sentia odiado simplesmente por ter chegado, sem nem mesmo falar com ninguém.


 - Oi, Harry.- Hermione falou com um sorriso pequeno, todos ali se sentindo ansiosos com as reações dos outros.

 - Oi, Mione. Esperaram muito?

 - Não. Tínhamos acabado de chegar.- Ela riu, fazendo carinho no rosto do bebê, que olhava atento para a mulher de cabelos volumosos e indomáveis.

 

Os gêmeos se aproximaram dos três, e Scorpius olhava perdido entre todas aquelas pessoas. Todos tinham o cabelo bem vermelho.

 - E aí, carinha.- Fred riu, vendo o quão confuso o garotinho olhava para os dois, que eram iguais.

 - Tem dois iguais.- Falou perplexo, olhando para os pais. A maioria acabou rindo com o comentário do menino, o que fez os dois se sentirem menos tensos.

 - Eles são gêmeos, meu amor. Nascem com a aparência muito parecida, entendeu?- Draco o explicou, e o filho assentiu, achando aquilo um máximo.

 - Legal!- Disse animado, olhando para os dois homens ruivos e altos na frente dele.


 - Malfoy, hum…. Por essa eu não esperava.- Arthur comentou, não tendo exatamente um tom agressivo, estava genuinamente surpreso.

 - Ninguém esperava.- Ron suspirou, também nada acostumado com a presença do Veela em sua vida, principalmente no fato de ter que tratá-lo bem.


Era tudo muito bizarro.


Draco estava desconfortável com os olhares de todos aqueles Weasleys, ou de como ele parecia ser apenas uma estranha presença, como se mal existisse no ambiente. 


Harry continuou segurando sua mão e deu um leve aperto nela, percebendo que o outro parecia incomodado e triste. Mas entendia, o clima estava estranho.


 Quando deram uma afastada, o moreno se virou, os dois podendo se olhar.

 - Está tudo bem?

 - Tirando o jeito que me olham e estão se referindo como se eu não estivesse aqui, é, está tudo ótimo.

Potter o olhou sentindo-se culpado. Só queria que os dois lados importantes de sua vida se conhecessem e se dessem bem.

 - Só estão estranhando, tenho certeza que não vão brigar com você.


 Malfoy viu Molly agachando, entregando um biscoito de chocolate para o filho e saiu rápido até os dois.

 - Não! Hey- Não é pra comer.- Ele tirou o biscoito da mão do filho, sendo mal interpretado pelos outros, que viam como se não fossem algo bom o suficiente para o filho dele comer.

 - Qual é o problema de dar um biscoito para ele?- Molly cruzou os braços, tentando não ficar brava.

 - Ele tem intolerância à lactose. Iria passar muito mal. Desculpa, ele não pode comer.- Colocou na mão da mulher o pegando no colo.

 - Oh….certo. Obrigada por ter me avisado a tempo.


Todos ficaram surpresos com Malfoy pedindo desculpas. Era algo que nunca imaginaram que pudesse acontecer. Nunca.


Scorpius cruzou os braços, ficando emburrado por não poder comer o doce. Seu pai havia literalmente tirado doce de criança.

 - Nem adianta me olhar assim. Quer ficar vomitando por aí?- Draco não o dava uma bronca, conversando de forma normal, como um aviso.

 - Não….

 - Então não fica bravo comigo.- O pequeno parou de olhá-lo feio, resolvendo abraçar seu coelhinho de pelúcia, apoiando a cabeça no ombro do pai.


 Ginny observava tudo no canto da sala, tendo os punhos fechados de raiva. Queria matar Draco. Ele estava no lugar que era para ser dela. E de quebra, tinha feito sua mãe e seu irmão ficarem bravos consigo. Tinha feito Harry lembrar sobre a traição.


Ela tinha que dar um jeito de acabar com aquele loiro idiota.


 As pessoas tinham ido para a cozinha, Draco e Harry estando um pouco afastados, conversando sobre como aquilo tudo era complicado.

Scorpius hesitou chegar perto de Ginny, mas o fez mesmo assim, e a mulher olhou feio para ele.

 - O que você quer?- Disse sem paciência, fazendo o pequeno encolher um pouco.

 - Puque você não gosta de mim?- Isso era algo que ele realmente não entendia. Não sabia o que poderia ter feito. Claro, além do fato que vomitou nela. Mas tinha sido sem querer.

 - Porque você é irritante. E igualzinho ao merda do seu pai.

 - O que isso?

 - Alguém ruim.


 - Ele não é ruim! Mama é muito bom.

 - Não é não. E é pai, moleque. Fala direito.- Ela gritou a última parte, fazendo Scorpius começar a lacrimejar e sair correndo até os pais.


 - Mama…. Quero embora.- Disse fungando, algumas lágrimas pequenas escapando por seu rosto gordinho.

 - Meu amor, o que aconteceu?- O Veela agachou, fazendo carinho nos cabelos macios e bagunçados do filho.

 - Moça brava….gritou comigo.- Os dois adultos olharam na direção de Ginny, que estava com uma expressão irritada.

 

 - Ah, ela vai me ouvir- Draco foi em direção a ela, mas Harry o puxou de volta.

 - Isso só vai causar confusão, okay? Eu brigo com ela. Se não vão te ver como o errado.

O loiro mais velho bufou irritado, e pegou o filho no colo, saindo da sala.


 Entrou na cozinha e até se assustou, todos os ruivos viraram para si, olhando hesitantes. Não confiavam nele. Mas não podia os julgar, por isso nem reclamava.


 - O que foi?- O de óculos, quem ele nunca se importou o suficiente para saber o nome olhou estranho, vendo que o bebê estava chorando em silêncio.

 - O que aconteceu com ele?- Molly ativou seu modo materno, se aproximando o pequeno.

 - Sua filha gritou com ele. Scorpius é sensível, não gosta dessas coisas.- Malfoy respondeu irritado, fazendo os familiares se olharem descrentes.


 - Não acredito…- Ron sussurrou para Hermione, que a esse ponto, ela até que acreditava facilmente.


Antes que alguém pudesse fazer algo, começaram os gritos, fazendo todos correrem para a sala.


 - Você acha que eu quero olhar para aquele pirralho, por acaso?? Que é a cara daquele comensal- Como você sequer ousa me trocar por isso?!

 - Você cala a sua boca pra falar deles, ouviu?! Eu não te suporto mais! Que inferno! Você me trai, e agora que eu quero seguir em frente, ficar com o pai do filho que eu tive DEPOIS DA GENTE TERMINAR, você vem com frescura?!

 - Eu não te trai! Ele que fica mentindo pra te por contra mim!

 - Ele nem precisava. Você já tinha me decepcionado sem lembrar dessa traição.


 - Você tem que respeitar eles! Scorpius é um bebê! Você é louca?!

 - Ele é cria de um comensal! De uma transa sem o menor sentimento por trás!

 - Pois eu gosto dele. E muito! Muito mais do que eu sentia por você! Então cala a sua boca!

 - Então vai embora daqui, e tira esses merdas e nunca mais volta!- Ginny gritou alto, quase ecoando pela sala.


Todos olharam a cena e ficaram descrentes. Quem era aquela mulher? Molly não sabia se dava uns tapas nela, ou chorava de decepção.


 - Maldito dia que eu te joguei aquele Obliviate. Não funcionou pra merda nenhuma! Para nada!

 - Você o que?!- A família da mulher exclamou surpresos, não esperando que alguém do sangue deles pudesse fazer aquilo.

 Ginny congelou, olhando chocada para eles. O sangue gelou, pedindo ao universo que sua mãe não a deserdasse.


Mas Harry teve que sentar, dando um grunhido alto de dor, doía tanto que não conseguiu se manter em pé.

 - Puta merda, minha cabeça- Aí-

 - Papa!- Scorpius viu que a cara do pai era de dor e ficou preocupado, querendo ir da-lo um abraço.


Escapou dos braços de Draco, indo até o moreno.

 - Papa?

 - Eu estou bem, Scorpius. Não se preocupa- Puta merda!- Tentou mentir mas a dor o acertou com tudo dessa vez o fazendo desmaiar pela dor.


Um caos foi instalado depois disso. Malfoy pegou o filho no colo, os dois loiros olhando assustados para Potter desacordado. Draco tentou o abanar, não acreditando no que estava acontecendo.


Porque sempre tinha que dar merda?


 - Ginevra! O que você pensa que estava fazendo?! Você está me envergonhando. Envergonhando seu pai!- Molly gritou estressada, tendo lágrimas de decepção descendo pelo rosto.

 - Você não entende….. como você acha que eu reaja que o Harry me troque nesse aí?!

 - Você traiu ele, Ginevra! Pra piorar tudo ainda por cima. E agora tratou um anjinho daqueles dessa forma- o que você tem na cabeça?!


 - Ugh! Eu odeio esse moleque! Odeio Malfoy, odeio aquele comensal aproveitador! Harry é um idiota, que acredita em algo assim e terminou com nosso noivado! - Molly perdeu a paciência, e deu um tapa no rosto da filha, tirando um suspiro de surpresa de todos.


Draco nunca mais aceitava algum plano de Harry. Scorpius estava chorando pelo pai, e pela gritaria, que não estava nada leve.


Por Merlin- Porque Potter tinha desmaiado? Agora não era o momento. Só sabia que o…(namorado?) estava desacordado, e não tinha ninguém para ficar com eles.


Que Merlin o ajudasse/


Notas Finais


Obrigada pela atenção!!!


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