História Daddy - Capítulo. 3

Pesso que Isa prepare uma vitamina pra mim e pego umas três pequenas e derramo mel em cima delas.
Estão maravilhosas.
- Isso está ótimo. Isa. - Digo dando a terceira garfada.
- Obrigada menina. Aqui está sua vitamina. - Me entrega.
- Obrigada.
Oque será que Harry foi fazer? Ah Meu Deus. Que agonia.
- Menina Morgan. - Isa diz chamando minha atenção.
- Sim.
- Hoje é seu aniversário?
- É sim. - Sorrio e levo o copo com a vitamina até a boca.
- Parabéns menina.
- Porque?
- Tem uma torta gigante escrito seu nome.
É oque?
Me levanto e vou até a geladeira. Nem tinha notado a enorme torta no fundo da geladeira. É a minha favorita.
- Foi Harry quem pôs ai de manhã. - Ela diz.
Sorrio comigo mesma. Ele sabe qual é a minha torta favorita. Que lindo.
- Não conte que eu sei. - Fecho a geladeira.
- Ok menina.
Meu Daddy sabe como me fazer feliz. A verdade é que só de está com ele fico feliz. Meu celular toca me tirando de meus devaneios. " Harry " está escrito na tela. Passo o dedo pelo ecrã aceitando a chamada.


Ligação on


- Srta. Morgan?
- Daddy?
- Estou voltando pra casa. Quero que fique bem bonita. Pra mim, babe.
- Porque?
- Não interessa. Faça oque eu mandei.
- E se eu não fizer?
- Será castigada. - Sua voz que era doce se torna amarga.
- Você ainda não fez oque eu tanto quero.
- Você é novinha srta. Morgan.
- Eu sei o quanto quer isso também, Daddy.
- Não me provoque. Não estou sozinho.
- Problema é seu. - Termino minha vitamina dando o último gole.
- Tome cuidado com suas palavras Morgan.
- Eu falo do jeito que eu quiser. Você não manda em mim.
- Não tenha tanta certeza assim.
- Você não faz absolutamente nada, Harry. - Ele desliga.


Ligação off


Merda, ó céus! Sinto meu corpo se arrepiar. Oque eu fiz? Como pude desafiar meu Daddy?
- Está tudo bem menina? - Isa pergunta confusa.
Não.
- Está sim. - Digo nervosa.
Coloco o prato e o copo sujo na pia e subo pro meu quarto.
Oque ele poderia fazer camigo? Nada, ele nunca faz nada.
Não vou me arrumar pra ele. Vou ficar do jeito que estou. Quero ver oque ele vai fazer. Merda. Me levanto da cama e tranco a porta.

Tenho medo. Medo dele. Medo de perde-lo. Não posso ser fraca, fazer tudo que ele mandar. Não é assim.
Engulo seco quando ouço barulhos de passos pelo corredor. E logo a marsaneta se meche.
- Morgan. Abra a porta!
- Não! - Essa mísera palavra escapa de meus lábios.
- Morgan Janner! Está me desafiando? - Sua voz era fria.
- Sai Harry. Me deixa.
- Merda! - Me assusto quando ele soca a porta. - Abra! - Ordena. - Tudo pode piorar... - Levanto e abro a porta. Já estou ferrada. Só vou piorar as coisas.
Ele estava sem o palitó. Com o colarinho da blusa aberta. Seu cabelo amarrado em um coque. E segurava um chicote na mão direita.
- Boa garota! - Entra já me empurrando pra cima da cama me deixando de joelhos e amarrou um lenço em minha mãos que tinha tirado do bolso.
- Desculpe Harry. Por favor. - Suplico.
- JÁ DISSE QUE É DADDY! - Sinto minhas costas arder, rasgar.



P.o.v Harry



Ela me desobedeceu. E isso não admito. Me doía fazer isso. Mas ela precisa ser castigada. Assim ela aprende. Quem manda sou eu, ela só obedece. Acerto outra vez a fazendo gemer de dor.
Puxo seu cabelo pra trás a fazendo tomar a cabeça. - Você é minha. Te amo tanto pequena. - Beijo seu rosto.
- Se me amasse não faria isso. -
Acerto outra, e outra e mais outra vez.
Jogo o chicote no chão e fico  encarando suas costas marcadas e sagrando. Jamais a compararia com as vadias que eu já trouxe aqui pra casa.
A viro pra mim e solto o lenço que prendia suas mãos. A pego no colo e a levo pro banheiro. Deito ela na banheira e tiro o resto de sua roupa a deixando completamente nua. Tão gostosa. Mordo meus lábios. Ligo a torneira deixando a água ocupar toda a banheira. Pego a esponja e derramo o gel de banho sobre ela e começo a passar pelo seu delicioso corpo.
- Daddy? - Sussurra abrindo os olhos lentamente.
- Estou aqui. Pequena. - Beijo sua testa.


~~ ~~ ~~


P.o.v Morgan


Harry me tratava como uma verdadeira princesa. Com amor.
Mas a dor nas minhas costas ainda era de arrancar o coro.
- Aqui está. - Me entrega um copo de suco. - Está bem, babe?
- Não. Estou com raiva de você! Uma hora me bate. E outra hora finge que nada aconteceu me tratando tão bem.
- Não fale assim.
- É a verdade. Me tratou como uma vadia. Foi como me senti.
- Cala a sua boca! - Ele pega no meu ante braço o apertando.
- Está doendo. - Ele solta sem tirar os olhos de mim.
- Coma. - Me entrega um prato com um sanduíche.
- Não estou com fome.
- Coma! Não perguntei. Estou mandado.
- Não quero!
- Não admito desperdício de comida. Então coma essa porra logo! - Grita me assustando. - Coma tudo. - Abre um sorriso doce. Isso sim é assustador.



~~Continua~~