História Daddy Issues - 2. Eu sabia que ele era o pai do meu filho

Dois meses depois

Justin Bieber POV

Acordei atordoado, acharam um tira lá no galpão, ele estava infiltrado, e estava prestes a mandar as nossas informações ocultas ao Jordan.

Filho da puta.

— Aham, amarre-o, vamos tirar informações, e depois matá-lo. — Desligo o celular, respiro fundo, hoje seria um dia longo, já cedo tendo informações ruins, imagine o teste de grávidez. Eu também não era tão monstro assim, eu acho.

Visto-me após um ducha rápida, afinal, eu mesmo quero por uma bala na cabeça daquele merda. Quem ele pensa que é?

— Certo, libere a passagem, coloque uma quadrilha no final leste, feche a passagem sul, eles entram pelo norte, pegamos a bagagem, e saímos. Beleza, cuide disso. — Desligo o celular, Chaz cuidaria das novas drogas que chegam hoje, eu paguei um valor alto por elas, o mínimo é que sejam de qualidade, vamos testar em breve.

No galpão cinco, viro a chave da ignição, coloco meu óculos escuros, chego a porta do carro, e aciono o alarme.

Dois de meus seguranças estão na frente da porta, eles abrem passagem assim que me aproximo, a lavagem de dinheiro está sendo feita, mas meu objetivo é o andar acima, com o tira, Ryan me avisou que ele já fora policial, e que agora trabalha para Jordan.

— Fala Ryan. — Tudo certo ai?

— Por pouco bro, ele é todo seu, vou chamar o Chaz e o resto, eles querem acompanhar de perto, show ta de graça hoje, hahah — Ele sai, o tal de Brian está na cadeira, amarrado no meio da sala, a mesma está empoeirada, sem uso a uma semana, provavelmente que eu não mandaria minhas empregadas limparem só para um mero idiota.

— Então é você, que está se infiltrando na minha frente… — Passo a mãos sobre meu queixo, tento ser piedoso, esperar um pouco seria uma ótima ideia.

Narrador POV

Justin prossegue com o que almeja, depois de algumas informações tiradas, ele pensa em torturá-lo, enquanto Chaz e os amigos sobem as escadas, Justin pensa em colocar Brian como um aliado, não seria esperto, ele não tem muitas informações sobre Jordan.

— Vamos começar o jogo. — Justin sorria, ele se transformara em poucos segundos, tirou o óculos, e colocou o boné para trás.

— Brian, Brian, você prefere qual dos dois? — Ele mostra a arma, e depois a adaga.

— Morrer. Sem. Dor. — Brian não conseguia olhar em seus olhos, já estava abatido, alguns chutes e tapas em seu rosto o deixara fraco.

— Ah, mas você não merece isso, temos que abater a carne antes para uso, fique tranquilo, você vai para o céu ou para o inferno?

— E-eu não sei, senhor. — Sua boca sangrava enquanto falara, então Justin deu sinal, os amigos o desamarraram, de imediato, ele tentou correr, mas foi pego, com a mão de Justin em seu braço, o imobilizou, Justin sabia todos os pontos do corpo para imobilizar, matar, ou desmaiar qualquer pessoa.

Depois de um acesso de agressões, ele cansa um pouco, com alguns respingos na roupa, percebeu que passara tempo demais ali.

— Matem-no, depois, enviem a cabeça, como sempre fazemos. — Os meninos concordam, apenas um disparo seria o suficiente, Justin tira a camiseta, e deste para o andar anterior, visualiza seus empregados e sorri com o que vê, trabalho árduo, mas bem feito. Todos que trabalhavam lá, ganhavam bem, Justin gostava disso. Era assim que conquistava seus empregados.

Tempo depois

Hoje era o dia no qual eu marcava três meses, tempo suficiente para fazer um teste de DNA, o combinado era que eu buscasse Justin, nada menos justo, já que ele pagaria o teste, não que isso fosse um problema para mim, mas ele tentava ser “honesto”.

— É melhor que você não esteja brincando comigo. — Ele me olha, entre  olho para a rua e ele.

— Você acha mesmo que eu perderia meu tempo com você? — Sorrio, ele estava mesmo brincando com a minha paciência.

— Nada para de duvidar. E se a gravidez for mesmo, você deveria agradecer.

— Agradecer? — Acelero o carro.

— Muitas mulheres adorariam estar no seu lugar agora. — Se gabando, como sempre, idiota.

— Mas eu não.

— Se esse filho for meu, você não vai abortar. — O olho indignada, como ele poderia pensar que eu seria capaz disso?

— Desde quando isso passou pela minha cabeça? Acha que eu sou ignorante?

A doutora fazia procedimentos a qual eu obtinha menor ideia, mas eu sabia que o resultado era imediato, eu esperava Justin, ele estava a minha frente, com o braço estendido, tirando uma amostra de sangue, eu estava nervosa, mas sabia do resultado, eu sabia que ele era o pai do meu filho, apenas não sentia-me pronta para aceitar isso, eu não queria aceitar isso.

Justin parecia aflito, eu não esperaria menos, não é como se pudesse retroceder aquela noite, foi ótima, confesso, mas não podemos mais voltar atrás, o estrago já foi feito.

— Esperem-me aqui, volto em cinco minutos. — A média, de idade média, sorriu e deixou-nos sozinhos na salinha, respiro fundo quando Justin começou a me fitar.

— Esta com medo? — Em sua face, ele tinha um olhar duvidoso, mas tentava manter a pose de bad-boy durão “eu não tenho sentimentos”.

— Não sei… Eu deveria?

— Talvez.

— Mas eu já sei o resultado.

Sua face mudou, ele me olhou fixamente, meus joelhos tremiam um pouco, como se estivessem moles e sem função, a respiração travava na garganta as vezes, me sentia nervosa.

— Parabéns! Vocês serão uma família — A médica havia “brotado” na salinha, e eu ao menos percebi, não conseguia entender a reação de Justin, ele levantou se sutil.

— O filho é meu? Eu vou ser pai?! — A médica assentiu, e entregou-lhe o papel com o exame, e o resultado.

Ele me olhou, estranho, senti-me mais nervosa, meu corpo ficara imóvel, e suas pupilas estavam se dilatando a medida que os segundos passavam, sentia ondas elétricas sob todo meu corpo, o que estava acontecendo?

 

Estou escalando uma rocha gigante

Eu nunca vou chegar ao topo

Mas eu não posso parar, não posso parar, então

Não importa onde eu vá

Eu nunca vou ter controle - Paradise