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História Daddy ; jaeyong - Suquinho, plantinhas e velas


Escrita por: jyminx

Capítulo 19 - Suquinho, plantinhas e velas


– Levem casaco para não ficarem doentes! – Junhee disse sem tirar os olhos do livro

Sicheng pegou o casaco branco que estava jogado na cama e foi em direção a porta, Yooa foi até Jun e deu um beijo em seu cabelo.

– Já já a gente volta, quer algo? – a menina perguntou ainda próxima do outro.

– Olha, se eu sentir fome eu saio para comer alguma coisa, mas qualquer coisa eu aviso vocês.  – se virou pra dar uma olhada nos dois – Por favor não façam besteira, eu realmente não quero sair daqui as 3 da manhã para buscar vocês igual da última vez.

– Hyung, faz mais de um ano! O cara tava olhando feio para a Yooa...

– Você fez certo em bater nele, mas não precisava ter parado na delegacia né. – voltou a olhar para seus livros – Vão logo, tomem cuidado!

Ainda no campus da faculdade, Yooa e Sicheng conseguiam sentir o vento gelado em seus rostos, o inverno já estava pronto para dizer adeus mas aproveitava ao máximo enquanto ainda estava lá. A estação de Sicheng foi muito preguiçosa e com muitos animaiszinhos para atender, graças às férias ficava integralmente na clínica, coisa que foi extremamente gratificante e uma experiência completamente mágica, pode ter certeza pela milésima vez de que amaria passar o resto da sua vida cuidado de bichinhos. O de Yooa foi um pouco mais movimentado, fez diversos worshops além dos infinitos concursos que teve oportunidade de participar. Mas ambos estavam animados para início de mais um ano letivo, o sentimento de ser um universitário e sentir como se não houvessem barreiras para nenhum tipo de sonho, não poderia ser mais incrível.

Junhee parecia às vezes uma mãe e sabia exatamente que conselhos dar e caso você não os siga, pode ter certeza que você vai sofrer as devidas consequências. Agora estavam os dois tremendo levemente devido o vento forte em seus rostos descobertos, a frase "desculpa hyung, a gente devia ter te escutado" já estava ficando repetitiva, a verdade era que Yooa e Sicheng pareciam duas criancinhas.

– Nossa, você não sabe o que eu descobri! – a garota abaixou para amarrar seu tênis de cano alto, mas logo já estava de pé encarando seu amigo.

– Se for sobre a cueca que estava na porta do estúdio do prédio B, todo mundo já tá sabendo que é do Chanyeol! – arrumou cuidadosamente a franja de Yooa que havia bagunçado quando a mesma se abaixou – Tem gente que disse que ele foi lá gravar alguma musica e simplesmente deixou lá depois de passar muito tempo ou que ele simplesmente estava "trilouco" na sexta e largou-se lá.

Era engraçado como as notícias passavam de boca em boca de uma tremenda rapidez e como de vez em quando as informações se distorciam e pessoas como Sicheng que sequer conversara uma única vez com o líder do time de basquete já estavam sabendo do paradeiro das roupas de baixo do outro.

A universidade é gigante, mas os boatos ultrapassam qualquer metro quadrado dela.

– Deus, eu não tô falando sobre a cueca do Chanyeol! – olhou para Sicheng com uma expressão confusa. – É sobre você na verdade, no dia que você estava passando mal, eu vi o Seungcheol vomitando na hora do almoço e dois dias depois eu conversei com a Momo e ela disse que tinha passado um pouco mal na segunda também. Eu fui na reitoria e perguntei se tinha casos de alunos passando mal e eles disseram que houveram 12 e que todos tinham comido pêssego no café da manhã, parecia que a leva de pêssegos veio com um agrotóxico vencido. Você comeu?

Todos os astros haviam se alinhado no céu e uma semana depois as coisas pareciam fazer sentido.

– Comi! Aquele pêssego estava tão bonito, poxa. – fez um biquinho que fez Yooa rir de sua fofura.

Era 21 horas e Seoul parecia estar um fervo, a cidade parecia nunca apagar mas aquela hora era excepcionalmente mais iluminada e mais movimentada, enquanto andavam de modo calmo pela calçada viam os diversos carros engarrafados, alguns parecendo estressados e apressados enquanto outros aproveitavam o momento para refletir ou para escutar as top 100 do momento, as coisas pareciam estar no seu lugar.

– Mas me conta, o que você estava fazendo naquele campo de futebol, naquela hora?

As lembranças do dia tinham acabado de explodir dentro de sua cabeça e tudo até os mínimos detalhes voltaram para sua mente, menos o sorriso de Nakamoto, esse não havia saído de sua cabeça por um segundo sequer.

– Eu tinha ido só para olhar se o campo havia mudado, mas... – seu olhar caiu para o chão e parecia ter ficado até de certa forma desanimado.

– O que? Picharam o campo esse ano? Achei que fosse só no muro...

– Nao não! Inclusive eu acho que não picharam nenhum lugar esse ano, achei estranho, será que era um aluno que já saiu? – parou para pensar nas possíveis culpados mas no final lembrou que não conhecia nem 10% dos alunos do lugar – A real é que um tempinho antes das aulas começarem um menino muito bonito entrou lá na clínica e eu simplesmente me apaixonei pelo sorriso dele.

– Ele estava lá na quadra?

– Junto com o namorado... – falou em um tom baixo e suspirou logo em seguida.

– Você sabe quem era? – passou seu braço pelo pescoço do de cabelos rosa e fez um carinho leve em seu ombro coberto.

– O menino, sim, o namorado eu não faço ideia. – agora brincava com seus próprios dedos, se sentia idiota. – Era o Nakamoto, do time de futebol!

– Os meninos do time de futebol são tão complicados, às vezes eu fico estressada só por estar perto na hora dos ensaios. – apertou de forma carinhosa o chinês com seu braço – Sei que ele anda muito com o Jaebum, Sehun e um menino que está sempre com o Chan também, talvez ele saiba algo!

– Chan?

– É, o Yoochan, a gente veio ver ele! – ela disse já empurrando a porta de um lugar que parecia ser uma casa de jogos, mas que ele logo percebeu que na verdade era um bar muito bonito e com design diferente.

A cor mais avermelhada e o bar muito bem iluminado no centro do lugar, chegou nos olhos de Sicheng e ele curtiu a vibe do lugar.

– Yooa? – Chan forçou um pouquinho seus olhos, estava sem seus óculos redondinhos e naquela noite já havia confundido Chaeryeong com a Chaeyeon e a mesma havia ficado triste.

O chinês olhou em direção a voz que havia vindo do bar, um menino que aparentava ser novinho estava debruçado sobre o mármore escuro. Ele estava com uma blusa social e uma gravata preta bem certinha, por alguns segundos Sicheng se questionou se já havia visto e então lembrou de já ter o visto dançando com Yooa, ele de fato era fofo em qualquer instante.

– Oi, Chanzinho! – falou puxando Sicheng para chegar mais perto – Lembra que eu falei que eu ia trazer meus amigos, então eu trouxe o Sicheng!

– Muito prazer. – Chan abriu um sorriso que fez os outros dois sorrirem de volta automaticamente. – O que você gosta de tomar, Sicheng? Para você eu faço um por conta da casa.

– Na verdade eu não sei... Eu não costumo tomar muitas coisas alcoólicas, eu não conheço direito...

– Eu quero uma Pinã Colada! – Yooa pegou um pirulito rosinha que estava em um potinho do lado de Chan.

– Sera que ele não vai gostar de uma dessa também? – olhou para Yooa enquanto continuava pensando em uma bebida fraquinha para Sicheng

– Acho que ele vai achar muito forte...

Chan riu fraco.

– Só vai rum, é uma das mais fracas, mas vou ver o que eu faço!

Yoochan foi para outro lugar ali dentro do bar, deixando Yooa e Sicheng sozinhos. Sicheng não conhecia absolutamente nada de drinks, socialmente quando bebia era vinho ou em alguma festa que era uma mistura de vodka com qualquer coisa que encontravam na casa, inclusive, tinha muito medo do que misturam nessas bebidas, era realmente muito questionável.

– Ele cursa dança também?

– Sim, ele é um ano mais novo que eu, mas a gente faz algumas aulas juntos. Você tem que ver ele na faculdade, ele é todo animadinho e nunca fica quieto.

– Será que o amigo dele na verdade é o namorado?

A curiosidade estava praticamente corroendo o chinês, ele queria logo descobrir quem era, não sabia o que estava acontecendo consigo. Sicheng achava que Yuta era aquele famoso crush, que você vê no mercado, no metro ou no ônibus que você não será capaz de encontrar nunca mais, mas aí ver que ele estuda na mesma faculdade que si, foi como se uma chama de esperança tivesse crescido em si.

– Eu não faço ideia, mas a gente pergunta, o Chan é super tranquilo!

Depois de algum tempinho Chan voltou com dois copos, um contento o drink feito de abacaxi com muito leite condensado e no outro tinha um líquido meio amarelado transparente.

– Do que é o do Sicheng?

– Maçã! – respondeu colocando o copo na frente do de fios rosa.

Sicheng provou e pela primeira vez, havia gostado, era doce e nem sequer era capaz de sentir o gosto do álcool.

– Você fez com o que? – a menina perguntou curiosa.

– Na verdade, é só suco de maçã, eu não coloquei absolutamente nada. – olhou para Sicheng e deu uma piscadela exagerada, que o fez rir, de fato fazia sentido por ter gostado tanto.

– Chan, por algum acaso você conhece algum Nakamoto? – perguntou enquanto ela ia brincando com o canudo.

– Yuta? Do time?

– Sim!

Sicheng apenas observava atento os dois na sua frente, Chan parecia saber algo e aquilo do o intrigava mais.

– Se vocês tivessem chegado um pouquinho antes, vocês teriam o visto. Ele estava aqui com o Doyoung, mas porque da pergunta ?

– Eu e o Sicheng estávamos andando e a gente viu ele com o namorado, só que a gente não sabia quem era e ficamos curiosos – mentiu. – Por algum acaso o Doyoung é...

– Definitivamente não, o Doyoung é só companheiro de quarto dele, ele são muito amigos mas eu tenho absoluta certeza que eles não têm nada. – riu ao pensar como seria se os dois namorassem e a quantidade de vezes que o Doyoung sairia arrancando o cabelo do Yuta só de raiva – Para falar a verdade eu nem sabia que ele estava namorando, não devo ter reparado, tanta gente anda com ele que as vezes fica difícil saber quem é quem.

O restinho de esperança havia acabado de ir ladeira a baixo, pensou que caso Chan não soubesse mesmo sendo próximo talvez eles de fato não namorassem, mas ao lembrar da forma como se beijaram não tinha como serem apenas ficantes, era definitivamente muito mais do que isso. Soltou um suspiro e os outros dois o olharam, parecia bem chateado.

Chan ficou pensando e em poucos segundos abaixou e pegou seu celular que estava em alguma parte de dentro do balcão, desbloqueou correndo e entregou para Sicheng.

– Você já olhou o instagram dele? É esse primeiro perfil, entra e vê se você acha alguma coisa, talvez tenha alguma foto deles juntos!

Yooa piscou para Chan e o agradeceu silenciosamente.

Sicheng clicou no perfil e logo se deparou com um perfil com um tom mais alaranjado, era lindo, ele era lindo demais.     

Se assustou um pouco com a quantidade de seguidores, Sicheng já achava muito seus 912, Yuta era de fato famoso. Visualizou seu storie mas tinha apenas uma foto de um garoto com um @ marcado (@doyounggie), não era seu namorado. Apesar da foto hiper reveladora da cueca cavada com o isqueiro dentro e a foto do mel escorrendo por seu ombro, não foi nenhuma dessas que chamou mais sua atenção.

Foi a sexta foto do perfil, a do menino sorrindo.

Clicou nela e a legenda era "sorrindo desse jeito, nem parece que sai derrubando todo mundo no campo ��", não parecia ser nada demais, parecia de fato só amigos mas porque daquela foto dele sozinho? Todas as outras que tinham outra pessoa, Yuta estava junto na foto. Apenas por via das dúvidas entrou no perfil do que estava sendo marcado e aí tudo ficou claro.

Apenas por via das dúvidas entrou no perfil do que estava sendo marcado e aí tudo ficou claro       

Piscou algumas vezes apenas para se certificar que não estava delirando. As duas fotos de Yuta em seu perfil principal já haviam revelado tudo e as legendas mais apaixonantes não poderiam ser negadas por ninguém, com um último fio de esperança de que não era Oh Sehun, o co-capitão do time de futebol, o renomado e mais conhecido aluno do curso de dança, literalmente um dos jogadores mais cobiçados por todos, entrou na foto que tinha duas pessoas, não tinha ninguém marcado mas quando entrou nos comentários e viu que Yuta havia colocado um "��", o jogo parecia ter acabado definitivamente para Sicheng.

– E-eu a-ach-acho que eu descobri...

Virou o celular para os outros dois que arregalaram os olhos quando viram quem era.

Sehun era literalmente a inspiração de Yooa, era um dos únicos jogadores que ela conversava nos treinos, amava seu carisma e sua forma de dançar. E Chan era "filho" de Sehun, na integração do ano em que Chan entrou na faculdade, Sehun era o veterano e na cerimônia de bixos, Sehun adotou Chan como seu bixo e desde então, Sehun sempre ajudou Chan com todas as coisas da faculdade e sempre parava para ensinar passos novos pro menor.

Olhou pros dois com um olhar quase que perdido, não sabia ao certo sequer como reagir.

Só conseguia pensar que decorar 320 ossos parecia fácil perto do desafio que ele teria que enfrentar.

*»»——⍟——««*

Yuta e Doyoung sentavam-se sobre o chão da praça, numa parte mais afastada enquanto dividiam um único baseado que já estava em seus últimos momentos de vida, era cômico a forma como Nakamoto sempre tinha um baseado junto a si em qualquer ocasião, e que na maioria das vezes acabava sendo muito útil. O mesmo baseado que dividia agora com o mais velho era especial, havia perdido bons minutos para preparar a maconha e a enrolar com todo o cuidado na seda sabor uva que havia comprado, mas havia válido a pena, pois em alguns longos minutos o mesmo já estava prestes a acabar e com certeza havia sido um dos melhores de sua vida. Há pouco tempo havia mudado seu consumo de maconha, costumava optar pela maconha índica, por conta das frequentes dores musculares devido aos treinos puxados, isso quando não resolvia dar uma passada na academia ou algo do gênero, por mais que seu corpo fosse acostumado com as práticas, era comum sentir algumas dores musculares, então optava pela índica, que o ajudava quanto a isso, mas nos últimos dias, havia aumentando seu consumo de maconha sativa, afinal, Sehun não saia de sua mente e isso o afetava de tantas formas, as vezes sentia a dor ser tão insuportável, tão sufocante, que poderia morrer ali mesmo, sentia que jamais poderia superar aquilo, então mais uma vez recorria a droga, usando da sativa como sua escapatória, já que a mesma melhorava seu humor consideravelmente, além de servir como seu antidepressivo, mas seus amigos ao menos sabiam diferenciar a maconha que usava, então apenas forçava um sorriso na maior parte do tempo, não que tivessem culpa por isso, mas para Yuta, era mais fácil apenas fumar do que perturbar os outros com seus problemas.

– Certo, japonês! Essa daí bateu forte, eu preciso comer... – Doyoung levantou-se, sentindo-se um pouco zonzo, não tinha o costume de fumar então o efeito era forte em si, mas na maioria das vezes apenas sentia uma grande vontade de ter relações sexuais.

– Tem um mercado aqui pertinho, vamos lá vai. – Se levantou e caminhou ao lado de Doyoung, tentando manter a postura para que não fosse tão nítido que estivesse sob efeito da droga, mas Doyoung rodopiava ao seu lado e cantava alto, Yuta não conseguia ao menos segurar o riso. Então assim foram para o mercado, rodopiando e cantando músicas hits do momento de forma desengonçada.

– Me faz um favor, eu estou sem lubrificantes, você poderia ir lá pegar para mim? – O mais velho piscou para o amigo, soltando um risinho malicioso.

– Mas, hyung... Eu tenho vergonha. – Olhou para os lados, voltando a cobrir o peitoral a mostra pela camisa – Por que eu? Eu não quero que me vejam comprando isso...

– Porque sou eu quem vai pagar pela comida, então eu vou lá escolher o que levar... É rapidinho, ninguém vai ver! – Saiu andando antes que o japonês pudesse contestar, assim desfilando pelos corredores do mercado enquanto atraía olhares devido às roupas justas e transparências, muito diferente das pessoas que frequentavam o mercado.

Com um biquinho tristonho e fofo, Yuta caminhou pelos corredores, indo de forma sorrateira até a seção de higienes íntimas, logo caminhando até os pacotes coloridos de preservativos, sorrindo para os pacotinhos e os achando fofinhos, antes que pudesse evitar, lembrou-se de Sehun e de como o mais velho gostava de comprar preservativos "diferentes", lembrava até mesmo de quando usaram um preservativo estimulante, era tantas lembranças que até mesmo um preservativo já o deixava triste, logo afastou os pensamentos e olhou para os lados para que pudesse ter certeza de que ninguém conhecido poderia o ver ali, e assim avançou no corredor e chegou até os lubrificantes.

– Qual será que ele deve gostar de usar? Meu deus, isso aqui é de morango? – Abriu o frasco e cheirou de forma sorrateira – Isso é morango mesmo!

*»»——⍟——««*

Mark havia terminado seu banho faziam poucos minutos, o mesmo já vestia um novo pijama, mesmo que muito relutância estivesse envolvida ali, já que o pequeno não queria por nada retirar o pijama de dinossauro, então mesmo que fizesse um enorme bico ou pedisse por favor, Jaehyun o vestiu com outro pijama, considerando que o de dinossauro estava completando sujo. Quando estavam preparando-se para começar a preparar o jantar, Jaehyun notou que a maioria dos armários estavam completamente vazios.

– Mais isso agora? – Bufou, pegando um pacote de biscoitos de aveia e cacau, o abrindo e entregando para Mark, para que o mesmo comesse por ora. Suspirou, sabia que teria de ir ao mercado aquela hora, só para comprar o básico para preparar o jantar e se manterem até que realmente fizesse a compra mensal, onde listaria tudo o que fosse necessário.

Vestiu-se rapidamente e apenas colocou uma casaco sobre Mark, o mesmo vestia um pijama em forma de macacão, o mesmo era de um tecido grosso e quente e como o mesmo era pequeno, ninguém daria importância do mesmo vestir pijamas fora de casa, arrumou a touca do pijama do pequeno e logo já iam. Quando chegaram, Jaehyun pegou um carrinho disponibilizado pelo mercado e colocou Mark na pequena cadeirinha do mesmo, logo adentrando ao mercado e caminhando pelos corredores, pegando tudo que fosse necessário: temperos, arroz, legumes, leite de amêndoas - especial para Mark - e uma grande infinidade de coisa que faziam parte da dieta do filho, mas sempre pegando algumas besteirinhas.

Aproveitou já estar ali, e foi até a seção de higienes íntimas, lembrando de que precisava comprar mais fraldas noturnas para Mark e havia lido algo sobre as mesmas estarem em promoção, então assim foi, logo chegando no corredor e observando a grande opção de fraldas. Sentia-se um pouco constrangido de ainda comprar fraldas para Mark, já que a maioria das crianças de sua idade já haviam abandonado as mesmas, mas Jaehyun ainda achava melhor continuar colocando as mesmas no pequeno somente durante as noites, mas por ser um pai solo, muitos ainda tinham um pré-conceito de que Jaehyun não levava jeito para cuidar do filho ou que não tivesse capacidade o suficiente, apenas por homem, havia perdido a conta de quantos comentários já havia recebido por isso e já preocupava-se como seria quando começasse a falar com as mães dos coleguinhas de classe de Mark, mas aquilo seria assunto para outro dia.

Enquanto observava as opções de fralda, tentando escolher alguma, mal notou quando Mark começou a agitar-se na cadeirinha.

– Uta! Uta! – Balançou os bracinhos, vendo o japonês se aproximar com as bochechas coradas. Jaehyun quando notou o que acontecia, não consegui encontrar esconder a careta ao ver Yuta Nakamoto com suas roupas justas e cheias de transparências - era ridículo como além de bonito, simpático, educado, talentoso, o mesmo ainda tinha um corpo perfeito.

– Pequeno! – Olhou para Jaehyun como se pedisse permissão para pegar o pequeno, que foi assentida mesmo que com muita relutância. Assim o fez, pegou o pequeno em seu colo e o abraçou, soltando um sorriso bobo instantaneamente, era mágica a forma como Mark melhorava qualquer ambiente e arrancava sorrisos de qualquer um.

Enquanto Jaehyun tinha a completa visão de Yuta e Mark abraçando-se, pode notar o cheiro forte que vinha do japonês, além dos olhos avermelhados, não poderia esquecer por nada dos anos de faculdade onde o cheiro que mais sentia era o da maconha, reconheceria de longe até mesmo que estivesse coberto por litros de perfume, o que o fez soltar um riso debochado.

Sentia-se enciumado pela forma como Mark parecia alegre junto ao japonês, não que fosse assumir, mas a coisa que mais sentia perto de Nakamoto, era ciúmes. Apenas pegou o pacote de fraldas do Pororo e tentou ignorar a existência alheia.

– Como você está a coisa mais fofinha do mundo! – Beijou as bochechas do pequeno, vendo o mesmo rir, aquela risada gostosa que o fazia sorrir.

– Você cheira engraçado, Yuta! – Falou, fazendo os dois mais velhos se entreolharem de forma constrangida.

– É... Perfume, bebê! – Colocou o pequeno na cadeirinha – Eu preciso ir, mas prometo ir brincar com você, certo?

O japonês deu um hi-five com o pequeno e acenou brevemente para Jaehyun, que demorou muito para retribuir, pensando se deveria ou não. Enquanto o japonês caminhava, Jaehyun soltou um leve grunhido, notando que até de costas Yuta era bonitona e isso era frustrante.

Enquanto procurava por Doyoung enquanto segurava o lubrificante de morango, Yuta achou seu hyung cheirando velas perfumadas de lavanda enquanto segurava 2 pacotes de salgadinho e um pote de sorvete de chocolate, Yuta quis rir mas antes que pudesse, pode ser o homem alto se aproximar por trás e segurar a cintura de Doyoung.

– Doyoung, você está bem? – O mesmo falou.

– Jinyoung! – Virou-se, abraçando o mesmo e rindo – Quer cheirar velas?

– Vocês fumaram? – Observou Doyoung e Yuta rirem e negarem.


Notas Finais


se alguém quiser ver o perfil do yuta ou dos outros personagens, esta disponível no @jyminx no instagram


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