História Daddy Shark - Um

Kirishima Eijirou e Katsuki Bakugou estavam juntos há dois anos. O ruivo o pediu em namoro bem no dia da formatura, fazendo o loiro queimar de vergonha, mas aceitar pois era inegável que tinha grande queda pelo moreno. 

E agora, após um dia cansativo de trabalho árduo, estavam finalmente tendo um tempo só para eles, cheio de beijos lascivos e molhados. Iriam foder até o talo, pois era uma chance única depois de tantos dias sem se tocarem, tanto que Katsuki sequer teve tempo de realizar limpeza lá embaixo, tendo que, muito a contragosto, interromper o momento para ir tomar banho.

— Ah, vai me deixar duro e ir embora, Suki?

— Não vou embora, vou só tomar banho cacete, fica quieto aí — E fechou a porta do banheiro.

Apesar de estar sofrendo com o volume entre as pernas, Eijirou sorriu. Conseguiu fazer com que Katsuki se ocupasse para botar seu plano em prática.

Foi até o guarda roupa, procurando aquilo que havia escondido muito bem para que o loiro não encontrasse sem querer. Seus olhos brilharam quando achou a fantasia, retirando do guarda roupa e admirando sua beleza. Não resistiu em compra-la quando a viu em uma propaganda online.

Tratou de arrancar suas roupas na hora, vestindo a fantasia com pressa e indo até o espelho se observar.

— Eu tô muito másculo. — Declarou, virando de lado para apreciar cada pedacinho da roupa. Os dentinhos e olhinhos de tubarão em sua cabeça, descendo o olhar para as barbatanas em suas mãos que dificultariam pegar qualquer coisa eram adoráveis.

Olhou para baixo, estando descalço e percebendo que faltava o principal.
Correu para o guarda-roupa novamente, buscando o item que precisava entre botas, tênis e sapatos.

Viu a cor vermelha em meio aos calçados de cores mortas, pegando-os e calçando na hora, voltando ao espelho e admirando sua figura extremamente máscula com uma roupa de tubarão e suas belíssimas crocs vermelhas.

Então, para enfim concretizar seu plano, deitou na cama em uma posição sedutora, – como havia pesquisado na Internet – apenas esperando pelo namorado.

"Talvez Katsuki vá me odiar, mas..."

Eijirou pensava, porém, antes que concluísse a linha de raciocínio, a porta do banheiro foi aberta e o loiro com os fios molhados, totalmente nu, tendo apenas a toalha em volta de seu pescoço, surgiu. Fitou Eijirou paralisado, sua expressão estava impassível. Não conseguiu sentir ódio ou vergonha, nada.

Ficou em silêncio por alguns segundos, até que a ficha caísse e levantasse o dedo indicador em direção ao ruivo que mantinha um sorriso sacana e gritasse:

— MAS QUE PORRA É ESSA, KIRISHIMA?

— A fantasia de hoje, ué — respondeu como se fosse óbvio.

— QUE PORRA DE FANTASIA É ESSA? — Gritou indignado — EU VOU BROXAR COM ESSA PORRA, CARALHO!

— Garanto que não. — soltou a frase, com um sorriso malicioso enquanto lambia os lábios, fitando o corpo delicioso do loiro e desfrutando de cada detalhe, desde sua face extremamente máscula, mesmo estando contraída em indignação, indo ao seu peitoral musculoso que continha aqueles mamilos rosados que chuparia até faze-lo chorar e enfim chegando no pau ainda não desperto dele. Faria questão de mudar isso.

— Kirishima, você tá achando que vou ficar duro com você assim?

— Vai sim, confia no Daddy. — deu ênfase à palavra, vendo a face do outro queimar de vergonha.

— Puta merda, vai se foder arrombado — praguejou, não conseguindo conter as risadas que logo escaparam. Não dava para aguentar a porra de um cara vestido de tubarão se chamando de Daddy.

— Tá rindo do quê? Sou o Daddy shark daquela música infantil lá...

— Você traumatizaria inúmeras crianças se elas vissem isso. — enfatizou, parando de rir e respirando fundo. — Duvido que vá me deixar de pau duro, seu puto.

— Já disse, o Daddy sabe o que faz, Suki. — Se levantou da cama, indo em direção ao loiro que ainda tentava conter as risadas. Eijirou aproximou a boca de seu lóbulo e sussurrou — Deixa o Daddy shark te foder até você não ter voz nem mesmo para rir. — As risadas cessaram na hora e o loiro engoliu em seco.

Kirishima então tratou de morder seu lóbulo com seus dentinhos pontiagudos, arrancando um pequeno arfar assustado de Bakugou, partindo para lamber sua parte interna e fazer o loiro soltar mais sons vergonhosos.

— Para-ah — gemeu, segurando o ombro de Kirishima, mas não o afastando. Aquela parte era tão sensível que lhe causava um prazer imenso quando tocada, adorava quando o ruivo lambia lá, mas não negava que o fogo em seu ser não seria apagado apenas com isso.

Sentiu algo lá embaixo despertar, não acreditando que aquele cabelo de merda estava mesmo o deixando duro, mesmo vestido com aquela porra de fantasia. Parou de sentir o músculo quente lamber seu ouvido, observando atentamente os próximos movimentos de Eijirou, que começou a descer sua língua pela nuca até a clavícula, deixando marcas suaves, roçando seus dentes na pele sensível do loiro, fazendo com que seu corpo todo estremecesse.

— Para de enrolação, porra — rosnou entre arfares, protestando pela demora do outro em o foder.

— Ah, então quer dizer que já está duro? — provocou, levando a mão até o pau de Bakugou e o apertando com gosto, fazendo-o soltar um gemido rouco — Pensei que não fosse ficar duro pra uma fantasia, Baby.

— Não me chama disso, cacete — protestou, Eijirou nunca havia o chamado daquilo antes, mas mesmo parecendo repudiar o apelido, ele apenas fez seu pau latejar mais ainda.

— Mas você pareceu gostar tanto. — sussurrou — Baby — Sentiu o falo pulsar em sua mão, abrindo outro sorriso recheado de malícia e começando a movimenta-la no caralho do loiro, masturbando-o violentamente.

— Po-ah — A adrenalina percorreu por seu corpo inteiro quando o outro começou a ordenha-lo, fazendo com que sons vergonhosos saíssem de sua boca, nem ousou contê-los.

— Você adora, Suki, admite — disse e tomou os lábios dele, abafando os gemidos enquanto dominava aquela boca deliciosa com gosto. — Vai gozar pra um cara vestido de tubarão, Baby? — provocou novamente. — Goza pra mim, Baby.

Puta merda, ouvir aquilo sem sentir um puta de um tesão era simplesmente impossível, por mais vergonhoso que parecesse. Eijirou sussurrava aquelas safadezas descaradas em seu ouvido, dominando sua boca  e batendo uma para si com tanta destreza que a fantasia nem parecia mais um problema. O tecido macio da roupa fazia toda aquela situação parecer ainda mais excitante, fazendo com que sentisse seu pau sendo agraciado por sua maciez e suavidade.

— Não-ah, cac-ah-te — Negou que gozaria para algo assim, se mantendo firme para não deixar que seu orgasmo chegasse.

Mas não adiantou quando Eijirou, mais uma vez, sussurrou em seu ouvido, levando a mão livre à uma de suas nádegas e apertando com vontade, mesmo que o tecido atrapalhasse o contato.

— Ah, por favor, Baby, goza pro seu Daddy shark... — implorou e neste exato momento, o loiro não resistiu, sentindo o ápice lhe atingir com tudo, a porra sair em jatos e sujar a roupa de tubarão do outro. — Você é tão obediente, Baby. — despejou carícias em seu rosto como recompensa.

As pernas de Bakugou ficaram bambas com o orgasmo, seu corpo relaxou. Quando perdeu o equilíbrio, Eijirou tratou de segura-lo e ergue-lo em seus braços.

— Vai se foder... — praguejou, sendo envolvido pelos braços grandes de Kirishima, sentindo a maciez da fantasia e, por impulso, se aconchegando, abraçando o ruivo para não cair.

— Acho que sabemos muito bem quem vai se foder hoje. — Kirishima sorriu, sentando na cama, fazendo com que o loiro ficasse em seu colo.

— O que acha de rebolar pro Daddy? — questionou, apertando a bunda do loiro.

— Aperta essa bunda direito, imbecil — rosnou, incomodado pelo tecido que estava entre suas nádegas e os palmos do ruivo.

Eijirou suspirou, tristonho pelo que teria que fazer agora, mas compreendendo que era por um bem maior.

— Como quiser, Baby — E então ativou sua individualidade, rasgando as barbatanas da fantasia com seus dedos enjirecidos e os cravando na carne de Bakugou, fazendo-o gritar de dor com o ato brusco, mas começar a imediatamente rebolar contra a montanha que formava-se debaixo de si.

Eijirou mordia o lábio inferior, contendo os gemidos, toda vez que Bakugou esfregava a entrada molhada com avidez sob seu pau encoberto pelo tecido, sentindo-o latejar de tanto tesão e apenas crescer mais ainda. Conforme Katsuki rebolava, o ruivo deixava tapas estalados, arrancando sons menos contidos e cheios de prazer do loiro.

— Puta-ah merda. — Kirishima xingou, sua visão nublada pelo tesão, sentindo que poderia gozar apenas com aquele loiro gostoso rebolando em seu pau.

Então tratou de mudar a situação, começando a se deitar na cama, levando a mão a cabeleira do rapaz explosivo para que ele prestasse atenção em suas palavras.

— Me chupa agora, Baby — Ordenou, sendo respondido por um olhar confuso.

— Como, caralho-

E antes que pudesse terminar seu questionamento, Kirishima se inclinou um pouco, empurrando a cabeça do loiro com brusquidão até onde se encontrava seu pau, que estava quase rasgando o tecido de tanta excitação, molhando o lugar com pré-gozo.

— Você adora esse cheiro, não é? — indagou, esfregando o rosto do loiro contra sua ereção encoberta, incentivando-o a morder o tecido molhado. — É melhor começar, ou eu não vou te foder... — ameaçou, vendo os olhos de Katsuki arregalarem e ele começar a passar sua língua pelo tecido molhado, tentando abocanhar o caralho de alguma forma, vez ou outra roçando seu nariz para poder sentir o cheiro daquilo que tanto desejava.

Forçou seu olhar para Kirishima, que lhe encarava com o os orbes imersos em tesão enquanto segurava sua cabeleira com brutalidade. Bakugou emitia sons vergonhosos conforme passava os lábios pelo tecido quente, tratando de usar toda sua maestria naquela situação inusitada, levando suas digitais à sua entrada e adentrando dois dedos de vez para se masturbar.

Poucos segundos se passaram nesta situação, pois, logo o ruivo soltou um gemido esganiçado, indicando seu ápice e se desfazendo ali mesmo, fazendo com que os fluidos atravessassem o tecido e melassem a roupa.

— Porra, cabelo de merda, além de usar essa fantasia ridícula, goza rápido pra caralho — provocou o ruivo, fazendo com que ele lhe puxasse para seu colo novamente.

— É assim que vai tratar seu Daddy shark, Baby? — indagou, levando as mãos mais uma vez às nádegas redondinhas do loiro e apertando com avidez.

— Você é um Daddy de merda, tem que aprender a ter noção — repreendeu, mordendo o lábio e contendo a vontade de beijar aquele tubarão ridículo.

— Para de cu doce, eu tô é muito másculo e você tá louco para que eu te  foda assim — debochou, lambendo os lábios ao ver o loiro se conter.

— Seu filho da puta...

Sua face esquentou na hora. Por mais que nunca fosse admitir, o loiro não parava de fantasiar as mil posições que gostaria que Kirishima o fodesse daquela forma. A fantasia possuia um tecido tão macio e confortável, imagina ser prensado contra a cama por um cara vestido assim? E não um cara qualquer, mas sim Eijirou Kirishima, o filho da puta idiota e gostoso que seu namorado era.

Era ridículo, mas caralho, estava doido para ser fodido daquela forma e morrer de vergonha depois, imaginando a cena.

Eijirou começou a beijá-lo novamente, despejando mais carícias enquanto intensificava o aperto na bunda, chegando a adentrar alguns dedos para afrouxa-lo.

Mas Bakugou estava impaciente, então apenas disse o que o ruivo almejava ouvir todo esse tempo para finalmente ser fodido até o talo:

— Me fode logo, Daddy shark de merda!