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História Daddy's Lil Monster - Só pode ser piada.


Escrita por: dudagold

Capítulo 28 - Só pode ser piada.


Fanfic / Fanfiction Daddy's Lil Monster - Só pode ser piada.

Três meses depois:

Com o passar do tempo, a situação minha e das meninas claramente melhorou bastante. Estávamos agora morando em uma das coberturas de uns dos apartamentos mais caros de Gotham. Conseguimos conquistar duas das melhores boates da cidade também. Ou seja, éramos ladras e donas de casas noturnas, tudo que eu sempre sonhei. O tempo que estávamos na ativa era relativamente pequeno, porém nos mostramos muitos boas trabalhando em conjunto.

Eu e Hera havíamos saído para dançar e Selina alegou estar "se sentindo mal". Chegamos um pouco mais cedo do que esperávamos, pois a Ruiva estava bêbada demais e não tinha coisa que eu odiava mais do que cuidar de gente bêbada, eu é que era a cuidada, sempre. Então resolvi desistir da noite. Quando chegamos, estava tudo escuro no apartamento, como era o esperado. Porém vi uma movimentação e me deparei com a porta do quarto de Selina sendo aberta e um Batman saindo de "fininho" para pular a janela.

- Não precisa disfarçar, querido. Mais óbvio do que isso só pondo uma plaquinha com pisca pisca escrito "estamos transando". - Olhei para ele, antes que o mesmo saísse. 

- Estávamos apenas conversando.

- Sua sorte é que estou de folga, senão atiraria em você.

- Sua amiga não deixaria. - E saiu com um sorriso. Esses dois eram uma gracinha, porém eu sabia aonde esse relacionamento levaria a Sel, provavelmente em várias e várias noites tomando sorvete e vendo "Simplesmente Acontece" ou "Uma Linda Mulher", e para acompanhar tudo, um choro interminável. Dei um banho em Hera e a coloquei na cama, não sei como ficou tão bêbada, não chegou nem no quinto shot de tequila. 

Resolvi tomar café antes de deitar e lá estava a Gata, me olhando com cara de paisagem.

- Não precisa dizer nada. - Ela fitava o chão.

- E desde quando eu sou a que dou lição de moral? Esse é o papel da Hera, mas ela está muito ruim para isso.

- Nunca é algo programado, só... Acontece. 

- Eu sei, eu só não quero que crie expectativas, Sel. Porque ele nem mesmo te diz quem é. 

- Não preciso saber. O que sei é que ele me protege e transa muito bem. Isso é mais do que já tive em muitos relacionamentos.

- É, acho que isso é o suficiente para uma relação saudável. - Rimos alto.

- Não banque a doutora agora.

- Já disse, não vou me meter. Mas se você quebrar a cara, eu vou caçar esse Morcego até o quinto dos infernos. Vou ficar mais obcecada em torturá-lo do que meu ex.

- Santa Chicotada, que Deus o proteja disso. - Sorri para ela e terminei minha xícara de café, indo para o meu quarto prontamente.

Queria poder ter esses encontros com o Coringa, nem que fosse apenas para matar a saudade. Todavia, eu não conseguiria deixá-lo partir como a Gata faz. Eu ficaria dependente e voltaria a ter a vida que tive. Era incrível como quase dois anos ainda não tinham me feito esquecê-lo, nossas noites juntos ainda passavam pela minha cabeça. 

Fechei minhas cortinas, pois o sol estava nascendo e as janelas, que iam do chão ao teto, não poupava nem um pouco o quarto de uma claridade excessiva. Deitei-me na cama e pus meus fones de ouvido, na tentativa de expulsar todos os pensamentos que me levavam a ele. Estava fazendo uma terapia comigo, e até dava certo, porém de vez em quando eu tinha um pequena recaída. Como essa.

 

Acordei com Hera e a Gata pulando em minha cama. 

- Porra é essa, gente? 

- Já são quatro da tarde e hoje vamos todas sair. - Sel falou com um enorme sorriso.

- Tá, mas eu começo a me arrumar umas oito horas.

- Queremos roupas novas. - Hera sentou-se. - Então hoje é dia de compras! - Acordei no mesmo momento batendo palminhas.

- Até que enfim! Vou tomar banho.

- Hoje iremos à nossa boate, ficar apenas na sala mais cara, como rainhas, sabe? - A Gata sorriu.

- Adoro a ideia, vamos comprar umas coisinhas que combinem com a situação. - Sorri para elas. - Tipo um lingerie super sensual.

- Assim que eu gosto, tá na hora de você acabar com essa sua seca, Harley. - Hera falou, ambas estavam sentadas na minha cama, mexendo no celular enquanto eu ia para o banheiro.

- Ah, nem vem. Fui para cama com dois carinhas, já. - Gritei do box.

- É, em três meses. Sabe com quantos eu já fui em apenas um mês? - Sel gritou.

- Quantos? - Hera perguntou. 

- Uma dama nunca revela esse tipo de coisa. - Eu e Hera rimos alto com a Gata se chamando de "dama".

- Vocês vão ficar aí, ou vão se arrumar?

- Ih, está enjoada. - Hera bufou.

Fingi não ter ouvido e continuei meu banho, saindo e secando meu cabelo. Eu já havia cortado minhas pontas coloridas, porém elas simplesmente voltavam, era algo sem explicação, como uma mutação. Se bem que, toda minha aparência era uma mutação, mas os fios azuis e vinhos me irritavam, era impossível não lembrar da noite no tanque com eles. Respirei fundo e tentei me distrair com música, liguei o som do meu quarto no máximo deixando que o barulho chegasse no banheiro da suíte. E continuei me arrumando, fui para o closet por a maquiagem e vestir minhas roupas, escolhi um short bem curtinho e preto, com um cinto dourado escuro e preso nele algumas pequenas bolsinhas com munições. Vesti junto um top metade preto e metade vermelho, neste lado havia um losango preto. Já nos pés coloquei uma meia vermelha que ia até a coxa em um e uma meia preta do mesmo formato em outro, nelas haviam duas listras finas no topo, com as cores contrárias, além de ter o losango preto na meia vermelha. Para finalizar, pus uma botinha marrom clarinha, uma jaqueta da mesma cor, de couro, claro, e uma gargantilha preta e fina. Prendi meu cabelo com uma trança de lado e passei um batom vinho, além de muito rímel.

As garotas apareceram rapidamente. Hera estava com um blusa vermelha escura que tapava apenas os seios e os braços, já que embaixo ia abrindo até mostrar toda sua barriga negativa e definida, junto a isso pôs uma calça preta apertada e botas Ugg pretas. Já a Gata usava uma calça de couro preta e uma blusa preta decotada e apertada, usando também um Ray Ban aviador preto e um salto da mesma cor que toda roupa. 

Era engraçado nos ver saindo, pois aparentemente parecíamos garotas lindas e inofensivas, mas dentro de nossas bolsas, ou no meu caso, na parte de dentro da jaqueta, haviam armas e na minha bota e na de Hera, estavam as facas. Usávamos toda uma engenhoca para que passássemos pelos detectores de metal, e, no final, sempre dava certo.

Passamos em pelo menos quatro lojas de Gotham, deixando nossos seguranças quase que exaustos de tantas sacolas que carregavam. Particularmente, comprei um vestido maravilhoso, o preço não há necessidade de contar. Entretanto era todo de losangos dourados e pretos, curtíssimo e bem decotado, como eu adorava, fazia um V enorme na frente e tinha alças finas, as costas eram completamente nuas, apenas algumas tiras a decoravam.

Estávamos quase em casa quando ouvimos disparos vindo de todos os lados. Agachei-me e peguei minha arma rapidamente, porém não podia arriscar levantar. Quando enfim o barulho cessou, levantei-me e vi um papel voando. O paguei por puro reflexo e nele estava escrito: "Apenas começou".

- Meninas, olhem isso. - Chamei-as e estas entenderam rapidamente.

- Será que é coisa do milionário que assaltamos? - Há um mês atrás, tínhamos feito um assalto ao banco, atrás de um importante cofre. Ele era de um dos caras mais ricos de Gotham, o Falcone. Entretanto, ele era apenas um empresário, não achávamos que tinha algum envolvimento com o crime, o que agora parecia ter.

- Nós só roubamos dinheiro e algumas joias, por que ele simplesmente não nos mata? Pelo bilhete vai querer jogar. - Hera questionou.

- Bom, agora teremos que ficar atentas, apenas isso. É só mais um na nossa longa lista de ameaçadores.

- Ele mandou homens atirarem em nós às sete da noite. Horário de pico, não deve temer a polícia. - Relembrei a Gata.

- E quem nessa cidade teme, Harley? Relaxa. Vamos nos virar, como sempre fazemos. Agora anda, vamos nos vestir. 

- Ah, que seja. Anda, quero muito usar meu vestidinho!

- Eu ainda to com pé atrás nesta história. - A Ruiva era a mais sensata de nós três.

Entramos no apartamento e mandamos os guardas descerem. Abrimos nossas sacolas e corremos para nos arrumar. Deixei meu cabelo solto e pus a roupa que tanto queria, junto com sandálias de salto douradas e minha maquiagem favorita: um olho esfumado de azul e o outro de vermelho, o batom vermelho de sempre e muito lápis com rímel. Finalizei fazendo babyliss nas pontas do meu cabelo. Estava deslumbrante com aquela roupa. Pus muitas pulseiras, junto com um bracelete e três relógios, que também serviram de braceletes, tudo de ouro. Se não fosse para ostentar, eu nem ia.

A Gata pôs um vestido vermelho curtinho e decotado com uma estola branca que ficava apoiava em seus braços e cobria apenas sua cintura, e a Hera estava com um vestido preto que destacava demais seu bumbum, pois era extremamente colado, porém não tinha decotes. Todas as duas com joias de diamantes, eu amava isso. Saímos de uma situação ruim para agora irmos em uma das nossas boates. Como o mundo dá maravilhosas voltas. 

Entramos cada uma em um carro. Eu amava minha Ferrari dourada, ainda mais que esta noite iria combinar com meu traje. Dirigimos fazendo rachas e eu obviamente venci. Obviamente não, porque de vez em quando a Selina consegue, os reflexos de gata dela ainda a ajudam.

Chegamos na City Hall, nossa boate. Era toda dourada, em seu centro havia a pista de dança com os Djs na frente, os bares ficavam logo na entrada, antes da pista. Nos cantos haviam as salas reservadas aos VIP's. Eram separadas apenas por cortininhas de pedras douradas. No andar de cima, as pessoas podiam ver tudo que rolava embaixo e ainda tinham lugares para as strippers, que dançavam em uma espécie de câmara totalmente de vidro, impedindo os pervertidos de as apalparem, a ideia foi minha. Além disso, tinham mais salas VIP's e bares. A central, que era reservada para nós, ficava ao invés de nos lados, em cima de onde o DJ ficava, no andar de baixo. Tinha um bar privado e também era dourada, gigante e tinha um enorme sofá branco, além de nosso barman ser um gato. Pedimos para que ele servisse apenas sem camisa, e ele fez de bom grado.

- Às vezes esqueço de como aqui é fabuloso. - Falei admirando nosso lugar.

Entramos chamando a atenção de todos, para mim essa era uma das melhores partes da noite. Quem não gosta de alimentar o ego de vez em quando? Subimos as escadas já pedindo para que levassem champanhe à nossa sala. Estava impecável, porém eu não tinha a mínima vontade de ficar parada para apenas conversar, queria diversão.

- Sabe, - Selina se sentou com um sorriso maior que o rosto. - quando eu vivia em um pobre orfanato, eu me imaginava exatamente assim e achava que só então seria feliz.

- E você é? - Me sentei ao seu lado, junto com Hera.

- Muito mais do que eu achava possível. - Rimos juntas e brindamos.

- Já eu, preciso dançar para me sentir tão feliz. Quem me acompanha?

- Eu, tô mais do que de olho naqueles ali. - Hera apontou para a cortina dourada, através dela tinha um grupinho de playboys. Sorri para ela.

- Tive uma ideia. - Dei um imenso sorriso e a puxei para fora de nossa sala. - Vamos dançar no lugar das strippers.

- Nas câmaras?

- Sim. - Continuei com meu sorriso e ela o retribuiu.

- Vamos. 

Soltamos uma risada e pedimos para que as mulheres saíssem e fossem pedir uma bebida, poderiam por na nossa conta. Cada uma entrou em uma, e Hera ficou mais perto dos riquinhos, enquanto eu só rebolava ao som de Lolly - Maejor Ali. Um dos dançarinos pediu para entrar e eu resolvi dançar junto com ele. Sensualmente, claro. Enlouquecíamos os que estavam do lado de fora e eu só me divertia descendo até o chão.

Selina:

Deixei que as meninas dançassem e resolvi ficar tomando meus bons drinks, apreciando só a vista dos homens que passavam. Haviam vários milionários e seria um deles minha vítima, só precisava escolher qual. Fui interrompida de meus pensamentos por um dos seguranças.

- Patroa, esses homens querem falar com você.

- Não preciso de autorização, ela já me conhece. - Reconheci a voz do Coringa, estava vestido com uma blusa branca e aberta, mostrando seu corpo definido, junto com aquela patética bengala, só tinha valor porque estava cravejada de pedras preciosas.

- Mas olha só quem resolveu aparecer. Espero que seja uma visita rápida. - Ele estava acompanhado de mais três homens, um deles era maravilhoso, tinha os olhos azuis. Deixei que ficassem só por esse fulaninho. 

- Na verdade, é algo do seu interesse. - Sentou-se no sofá a minha frente e os outros o acompanharam.

- Dei permissão para isso? - Ele sorriu para mim.

- Um passarinho me contou sobre seu ataque de hoje cedo. - Engasguei de leve com o champanhe que estava tomando.

- Foi você, seu desgraçado!

- Não, não foi. Foi apenas um inimigo em comum.

- Como assim? Veio aqui falar de negócios? Achei que estava à procura da Harley. - Olhei rapidamente para direção em que ela dançava com um dos homens contratados.

Ele seguiu meu olhar e vi seu maxilar endurecer, ficou a encarando fixamente e percebi que tinha feito merda. O gatinho de olhos azuis resolveu continuar a fala do chefe.

- O homem que mandou atirar em vocês, o Falcone. Ele é um poderoso gangster.

- Que?! Ele não é um playboy, não? - Puta merda.

- Não. E está bem bravo com vocês, pois roubaram uma das joias de família dele. 

- E o que vocês tem haver com isso? - Peguei minha arma. - São da gangue dele?

Coringa finalmente tirou os olhos da Arlequina e riu alto para mim. 

- Tenho cara de quem recebe ordens? Não, não. Nós somos o que chamam de rivais. E como ele é um grande homem, pensamos em chamar vocês para nos ajudar. 

Dessa vez, quem riu alto foi eu. 

- Você, - Não conseguia parar de rir. - aí Deus perdi o fôlego, você é ótimo mesmo com piadas. Pois só pode ser uma, ou acha mesmo que a Harley vai concordar em trabalhar com vocês? Ela odeia cada um.

- Se eu fosse você, entenderia que as diferenças devem ser deixadas de lado quando se mexe com quem controla até o prefeito. - Coringa me encarava com um sorriso, era isso que ele queria, ver a Harley precisando dele. Ah, mas eu não deixaria isso acontecer nem pelo inferno. Precisava das duas aqui para decidirmos.

Assoviei alto e ambas saíram da câmara, vindo em direção à nossa sala.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


A roupa inicial da Harley é a versão Bombshell, é uma gracinha na minha opinião. Espero que gostem!!


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