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História Daddy's Little Boy - O Baby é pego de surpresa


Escrita por: bonjourtk

Notas do Autor


Pessoas, olá!

Eu estava louca para postar essa fic e... Finalmente!

Antes de vocês lerem, eu gostaria de fazer alguns avisinhos.

• Não dá para o Taehyung chegar no Jungkook e falar "seja meu Baby". Nunca que o Jeon iria aceitar então eu precisava de uma situação onde ele realmente precisasse ser, mesmo não querendo inicialmente. E essa foi a ideia que eu tive, é o plot. Pensem que o Jungkook é um aluno mega esforçado e que para ele ter feito aquilo, deve estar acontecendo alguma coisa na vida dele. Aí o Taehyung se aproveita um pouquinho.

• Qualquer coisa referente à imagens serão links que eu deixarei nas notas finais. Não posso por como capa do capítulo dependendo do conteúdo, é contra as regras do Spirit.

• Taehyung será um Daddy bonzinho. Talvez esse capítulo não retrate muito isso, mas nos próximos vocês irão ver que ele será.

• daddy!kink leve, o que reina aqui é o fluffy

• Alto teor de palavras no diminutivo rs

E acho que é só.

Perdoem os errinhos e boa leitura!

Capítulo 1 - O Baby é pego de surpresa


Fanfic / Fanfiction Daddy's Little Boy - O Baby é pego de surpresa

 O sinal bateu e a aula de hoje havia finalmente terminado. Eu caminhava junto a meu amigo Jimin, o restante dos alunos e os professores pelos corredores do colégio buscando a saída do local. 

 Não havia sido um dia tão cansativo, na verdade, as aulas de quinta eram as mais legais. E ser liberado em uma quinta-feira à tarde era até que relaxante. Então eu conversava tranquilamente com o Park enquanto nos dirigíamos até o portão de entrada, ou no nosso caso, saída.  

 — Taehyung, você sabia que as lontras dormem de mãos dadas para não se perderem na corrente de água? — o menor murmurou calmamente enquanto ajeitava a alça da mochila azul que carregava em seus ombros.

— Não. — respondi brevemente e o encarei confuso pela pergunta repentina ao que atravessávamos o pátio do colégio. 

 — Elas dormem. — o loiro respondeu convicto e ergueu a tela de seu celular. Ele apertou o botão e o visor acendeu, permitindo assim que ele me mostrasse seu mais novo papel de parede. 

 O lockscreen da tela de bloqueio do Jimin é a foto de duas lontras de mãos dadas.

 — Muito fofo, não? — questionou animado com as sobrancelhas erguidas em expectativa. 

 — Sim, mas e daí? — indaguei com indiferença e recebi um revirar de olhos. 

 — E daí que a minha mãe disse que eu tenho uma consulta médica marcada para hoje. — bufou irritado e guardou o aparelho no bolso da calça de seu uniforme. 

 Às vezes o Jimin não fala nada com nada. Garoto confuso.

 — Okay, mas o que isso tem a ver com lontras? 

 — A consulta é na verdade um exame de sangue. 

 — E...? — balancei minha cabeça em um incentivo mudo de fazê-lo continuar. 

 — E você sabe mais do que ninguém que eu morro de medo de agulhas. — o Park parou de andar e olhou para seu braço, passando sua mão neste cautelosamente. Puxou a manga de seu casaco e o cobriu, como se tentasse escondê-lo. — Não preciso que você pegue a minha mão, mas quero que vá comigo para me dar apoio moral. — ri soprado com sua manha e Jimin esboçou um biquinho, me empurrando com seu ombro logo em seguida. — Estou falando sério. Seja um bom melhor amigo.

 — Tudo bem, eu vou. — me dei por vencido e ele sorriu contente. — De que horas é a consulta? 

 — Daqui a... — parou para ver o horário em seu relógio e logo se voltou a mim. — 20 minutos. 

 — Meu deus, Jimin! Sua consulta é daqui a 20 minutos e tu anda nessa lerdeza?

 — Se eu me atrasar talvez ela seja cancelada. — neguei com a cabeça e passei a empurrá-lo em direção a saída. —  Ainda tenho esperanças. 

 — Só vamos logo. — continuei o empurrado e apesar do loiro ficar tentando resistir, já estávamos quase deixando o local. Estávamos quase passando pelo portão quando ouvimos um chamado. 

 — Taehyung! Jimin! — virei meu corpo para que pudesse fitar a pessoa que havia nos chamado e descobri que era a nossa professora de química. Ela parecia meio desesperada. — Vocês podem me fazer um favor? — perguntou apressada e eu e o Park nos entreolhamos e assentimos. — Preciso que alguém leve esse documento até a diretoria! São papéis muito importantes que a diretora irá precisar com urgência e eu não vou poder levar até ela agora. Estou muitíssimo atrasada! 

 — Tudo bem, prô. Eu levo. — o menor proferiu logo sorrindo vitorioso. A mulher somente o entregou a papelada e agradeceu, correndo até a rua logo depois. 

 — Leva nada. Eu vou levar e você vai fazer seu exame. — puxei as folhas de suas mãos e Jimin me fitou indignado. 

 — Sozinho eu não vou! — ele cruzou os braços e bateu o pé no chão. Bufei em desgosto e olhei ao redor, pensado em uma solução. Avistei uma cabeleira laranja a alguns metros de nós e essa seria a minha solução. 

 — Hoseok! — gritei em meio ao furdunço de alunos que se encontravam ali mas o ruivo pareceu ter escutado já que passou a caminhar em nossa direção. 

 — Não, Taehyung! O Hobi não! — Jimin desferiu um tapa em meu braço e voltou-se a mim com um semblante irritado. 

 — O Hobi sim. — ele e Hoseok faziam aula de dança juntos e o Park o admirava muito. O mais velho sempre dava dicas e o ajudava em passos que ele tinha dificuldade, então Jimin realmente gostava dele. E por isso ficaria aborrecido em admitir seu medo ao maior. Bom, não posso fazer nada. Foi essa a ideia que eu tive e Hoseok já estava aqui de qualquer maneira. 

 — Olá, Tae e Jimin! — exclamou simpático e ganhou um sorriso do Park.

 — Oi, Hobi! — proferi antes que o loiro respondesse qualquer coisa, estávamos com pressa afinal. — Assim, eu tenho que levar essa papelada aqui até a direção. — apontei para o documento em minhas mãos e prossegui quando o Jung assentiu. — E o Jimin tem que fazer um exame de sangue em uns 17 minutos, mas ele não quer ir sozinho. Você pode acompanhá-lo? — perguntei rapidamente e o ruivo logo concordou. 

 — Posso. — afirmou com um aceno positivo.

 — Ótimo, muito obrigado! — olhei de relance para o Park e este me fuzilava com o olhar. Sorri com seu aborrecimento e pisquei para ele, logo dirigindo minha atenção a Hoseok mais uma vez. — Ah, e você precisa segurar a mãozinha dele porque ele tem medo. 

 — Taehyung! — Jimin berrou irritado e eu somente lhe dei um abraço rápido antes de gritar "tchau", me afastar deles e voltar a caminhar para dentro do colégio. 

 Os estudantes estavam todos aglomerados perto do portão então os corredores já estavam vazios e com algumas luzes apagadas. 

 Eu não tinha nada de muito interessante para fazer então fiquei somente pensando; analisando o piso azulado ao que cantarolava uma música aleatória que havia ficado em minha cabeça e me dirigia até a diretoria.

 Foram nesses meus minutos de reflexão que percebi que eu poderia ter simplesmente pedido para o Hobi trazer os papéis aqui e ter acompanhado o Jimin na consulta... 

 Sou muito burro. Mas agora já é tarde e o Jimin deve estar feliz com seu tão amado hyung, então tudo bem. 

 Me dirigi a escada e subi os andares necessários. Continuei andando até finamente chegar ao meu destino e entregar a papelada a diretora. 

 Estava voltando pelo mesmo caminho que havia feito quando ouvi um barulho e percebi uma movimentação suspeita em umas das salas de aula. 

 Como o bom curioso que eu sou, fui dar uma espiada e aí sim me deparei com algo interessante. Algo realmente interessante.

 — Jungkook? — confesso que fiquei bem surpreso com isso que presenciei e deixei toda a minha surpresa ser denunciada pelo meu tom de voz. 

 O garoto tomou um susto quando ouviu meu chamado e derrubou todas as folhas, canetas e pastas em que estava mexendo. Só vi os objetos indo de encontro ao chão. Ele se virou para mim e um semblante completamente pasmo se apossou do rosto delicado do Jeon. 

 O menor arregalou os olhos escuros ao extremo, comprimiu os lábios rosados em espanto e seu corpo tensionou, deixando-o estático. 

 — Taehyung? — ele quase falhou a pronunciar meu nome, e foi uma reação bem engraçada. Por outro lado, adorável. 

 Acho que eu deveria começar a explicar o que está acontecendo aqui é não há um jeito melhor que o apresentando. 

 Jeon Jungkook. Meu vizinho e... Amigo?

 Não sei ao certo já que existe uma evidente rivalidade entre nós. 

 O que eu sei é que nos conhecemos há muito, muito tempo. E isso é em partes por conta das nossas genitoras. 

 Minha mãe e a mãe do Jeon são melhores amigas, quase irmãs. E essa amizade delas desencadeou em uma constante convivência nossa.

 Se ele não fosse ridiculamente competitivo e essa rixa não se instalasse entre nós dois, seríamos provavelmente melhores amigos. 

 Mas isso não vem ao caso, na realidade só trocamos farpas mesmo. Não é como se eu não gostasse dele. Muito pelo contrário, até porque quando se convive há tanto tempo com alguém isso é meio que impossível. 

 E é por gostar tanto do Jungkook, que não vou perder de forma alguma a valiosa oportunidade de ganhar a vantagem e sair vitorioso perante toda essa situação. 

 Parece que a vulnerabilidade o atingiu em cheio. Encontrei seu ponto fraco, porque se tem uma coisa que o Jungkook é, essa coisa é dedicado. Ele é o aluno mais esforçado que já encontrei em toda a minha vida. Seus boletins eram repletos de notas 10 e ele dedicava grande parte de seu tempo ao estudo. Era o orgulho de sua família, era extremamente esforçado. E uma coisa que eu valorizo muito é todo esse esforço vindo do moreno. Então eu não poderia ficar mais surpreso ao encontrá-lo colando

 E, bom, foi exatamente isso que aconteceu. 

 Ao entrar nessa sala, encontrei o Jungkook fotografando a prova. Prova esta que se encontra no chão agora. Eu realmente não faço ideia de como ele conseguiu abrir o armário dos professores para ter acesso ao teste, e... Também não faço ideia de como ele pode ter ligado o foda-se do dia para a noite a ponto de ter resolvido colar. 

 Mas eu havia adorado isso. 

 Eu adorava a minha apimentada relação com o mais novo e havia adorado ainda mais o sorriso arteiro que eu sentia rasgar em meu rosto a cada passo que eu dava e me aproximava do Jeon, que continuava me encarando apavorado. 

 — Você não pode contar para ninguém! — acabou por exclamar desesperado e passou a mão pelos cabelos escuros beirando nervosismo. 

 — Não? — questionei ardilosamente em uma sonoridade sorrateira e o menor passou a negar freneticamente com a cabeça. 

 — Não! — era admirável como ele tentava manter a postura, contudo, era inevitável. Jungkook já sabia que eu iria querer algo em troca. 

 — E quem te garante que eu não vou contar, Gukkie? — praticamente cantarolei as palavras e o vi engolindo em seco. 

 — Eu garanto. — parei a sua frente bem próximo a seu corpo e Jungkook desviou seu olhar para baixo antes de voltar a falar. — Eu... Eu faço tudo o que você quiser.

 Okay, agora fiquei com pena dele. Jungkook é a pessoa mais determinada que eu conheço, porém também é a mais orgulhosa e ter dito isso deve ter sido verdadeiramente difícil para ele. 

 Mas não vou fazer nada ruim, então não há motivos para que eu sinta pena. 

 — Tudo o que eu quiser? — o moreno assentiu brevemente, mesmo que com uma feição aflita. 

 — Tudo o que você quiser. — seus olhos encontraram os meus enquanto ele pronunciava as palavras pausadamente e senti o sorriso em meu rosto aumentando de uma forma considerável.

 

 — Que bom que você pensa assim, porque não vai sair barato, Baby.


Notas Finais


E foi isso povinho, espero que tenham gostado!

As coisas vão melhorar no segundo capítulo, o primeiro é sempre uma introdução chatinha.

Foto das lontras de mãos dadas: https://images.app.goo.gl/HrTQPL3uwxem41E17

Bom, é isso.

Até o próximo!
Beijobeijo


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