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História Dad's - Prólogo.


Escrita por: KVANTEGGUKIE e Ashtraloves

Notas do Autor


Oiii pessoal! Bem vindos hehe.
Trouxe mais uma fanfic para vocês lerem, espero que gostem! Mas antes:

• A fanfic é Top!Taehyung (ativo) e Jungkook Bottom (passivo). Se vocês não gostam de jeito nenhum, recomendo não ler :D

• Eu não tenho certeza nenhuma sobre o número de palavras e capítulos, isso depende do meu ânimo haha;

• Eu sou lerda demais, por estar em vários projetos e também em questão da escola; também por escrever por hobby, eu acabo demorando um pouco! Mas espero receber apoio para continuar kkk;

• Agradecimento à @Xuggi pela capa e o banner, está maravilhoso! Obrigada de verdade❤;

• Agradecimento também à @Ashtral, por estar me ajudando na obra, você é um amor ❤.

Bem, por hora é só. Mas qualquer coisa eu aviso nos próximos capítulos! Espero que gostem, e tenham uma boa leitura ❤❤
(Prólogo simples nha)

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction Dad's - Prólogo.

Jungkook olhou ao redor enquanto secava os dedos. Tinha acabado de limpar a casa, e o cheiro gostoso de lavanda por todo o ambiente deixava nítida a recém-limpeza em sua moradia alugada. Sorriu orgulhoso enquanto enxugava o suor nas têmporas. A casinha não era exageradamente grande, pelo contrário, tinha um tamanho regular, perfeito para habitar de três a quatro pessoas, e com um aspecto aconchegante do jeitinho gostava. E todo esse alvoroço tinha um motivo.


 Jungkook queria ser pai.


 Já estava quase tudo mobiliado. Ainda tinha algumas caixas com seus pertences espalhados pelo chão, o que não era necessariamente um problema, já que tudo estaria em seu devido lugar no decorrer da semana.


 A sensação de ter um lugar só para si, e imaginar que, a partir dalí, entraria uma nova fase em sua vida, enchia o peito do Jeon de pura felicidade. Depois de passar toda a vida morando com sua mãe tinha finalmente tomado uma decisão. Economizou do próprio salário, para que agora tivesse uma boa renda no banco, e assim cumpriu suas vontades sem restrições, exceto uma: ter uma criança correndo por aí e fazendo manha para ganhar docinhos. Esse era o seu maior desejo.


Essa vontade de Jungkook sempre o consumiu desde cedo, quando ainda era um adolescente de apenas quinze anos. E agora com vinte e quatro não deixaria que a oportunidade passasse. Só que o Jeon nunca tivera sorte em nenhum de seus relacionamentos. Ou não duravam muito, ou o parceiro não aceitava suas vontades de adotar uma criancinha e montar uma família. Era frustrante.


 O desejo era tanto que começou a trabalhar em uma escolinha teatral infantil. As crianças gostavam muito do moreno, se davam bem, mas a cada dia que passava com o Jeon dando aulas e muito carinho aos seus alunos, ele se apegava cada vez mais a ideia de finalmente ter o seu filho.


Sua mãe sempre apoiou o seu sonho, e por mais que visse a frustração de seu filho, dizia que em algum momento ele encontraria alguém que estivesse disposto a finalmente realizar aquele desejo profundo. Jungkook ouvia a sua progenitora, mas não esperaria ser comprometido para ter sua criança, daria um jeito de ser um pai solteiro, e que, se alguém quisesse se relacionar com ele, teria que lidar com a sua paternidade.


Um sorriso brotou em seus lábios enquanto arrumava a plantinha que ganhou de sua mãe, deixando-a na janela da cozinha, pegando um sol após tê-la regado. Levou um leve susto quando ouviu o celular tocar em cima da bolsa. Atrapalhou-se no que estava fazendo, limpando a mão úmida na calça e correu até seu aparelho, pegando-o com rapidez, e não evitou a revirada de olhos ao ver que era sua progenitora ligando pela vigésima vez.


— Oi, mãe. — Disse rápido.


— Olha como você fala comigo! — A Jeon mais velha falou alto na chamada, fazendo o filho afastar o telefone, deixando-o no viva-voz pela segurança dos seus tímpanos.


— Eu não falei nada mamãe, apenas disse "oi", que mal tem huh? 


— Não gosto quando me responde assim, é arrogante. — Sua voz saiu manhosa, Jungkook não evitou rir.


— Certo, senhora Byeol. Por que me ligou dessa vez? — Apressou-se.


— Não posso mais ligar para saber como anda o meu filhinho? 


— Não quando você liga a cada meia hora! 


— Pode acontecer muita coisa em meia hora Jeon Jungkook. Mas enfim, você não terminou as coisas? Porque está demorando demais! Você está aí já tem umas doze horas, SOZINHO! — Sua voz encontrava-se com extrema e exagerada preocupação.


— Não se preocupe mamãe, eu já terminei. Apenas vou deixar as caixas organizadas e logo voltarei para sua casa. — Falou enquanto pegava a bolsa colocando-a nas costas.


— Você falando que é minha casa, nem parece que é sua casa também. — Byeol tinha uma nítida tristeza na voz.


— Mamãe, por favor… Não começa! Já conversamos sobre isso. — Repreendeu.


— Ta’ Jungkook, a mãe nem pode ficar triste que seu o bebê vai embora que ele já briga com ela.


— Certo mamãe. Tchau, beijos.


— Tchau. Chato — Disse antes de desligar.


Jungkook riu. Sua mãe às vezes era bem sentimental, ainda mais quando se trata de seu filho. A ideia que ele está indo morar sozinho era algo extremamente fora da realidade.


 O moreno organizou as caixas, deixando-as no canto da sala, empilhadas. Após o dito feito, parou no centro do cômodo e sorriu mais uma vez, girando a chave em sua mão enquanto se retirava de sua casa.


[...]


Jungkook passou na sua mãe como havia prometido e, após conversarem bastante e ter ganhado coisas da progenitora decidiu passar na casa do amigo antes. E agora está ali, tomando um café enquanto discutia sobre a adoção.


— Claro que eu quero Jimin! — Jeon deitou a cabeça na mesa enquanto falava com seu melhor amigo.


— Não é assim tão fácil Kookie! Eu entendo você querer ser pai, e entendo a decisão da barriga de aluguel! Mas adoção? Você sabe como é.


— A barriga de aluguel não deu certo, e… Eu estou tão ansioso, você deveria estar me apoiando, poxa!  


 Jungkook trabalhava em uma lanchonete no centro, o salário do teatro não era suficiente e, ao achar mais um durante a semana, resolveu trabalhar no local. Com ambos os salários, por um ano e meio, Jungkook conseguiu juntar o dinheiro suficiente para assim ter os trinta mil dólares e solicitar um barriga de aluguel. Bem, ele conseguiu a doadora e o processo ia bem, porém no quarto mês de gestação a doadora resolveu ficar como bebê. 


“— Por que me chamou doutor? — Jungkook sentou-se na cadeira do consultório.


O médico não disse nada, apenas entregou o envelope e logo decidiu falar:


— Devolução de seu dinheiro. Sinto muito, Senhor Jeon, a doadora resolveu ficar com a criança.”.


Jungkook ficou pasmo, não pensaria que isso poderia acontecer logo quando estava cheio de esperança. Já tinha comprado algumas coisas para a criança que estava esperando, e essa notícia repentina foi um choque para o rapaz que já estava com tudo preparado. E não, ele não poderia ter algum tipo de aproximação. Pela lei, o corpo era da mulher e querer o bebê com a devolução de todo dinheiro era de seu direito. Jungkook não poderia fazer nada. Nem ao menos a conhecia. O moreno voltou para sua casa e chorou nos braços da mãe. Demorou um tempo para se recuperar. 


 Depois de algumas semanas conversou com sua progenitora e decidiu seguir toda aquela burocracia e tentar uma adoção, mesmo recebendo protestos, pois não seria fácil e passaria por muita coisa que seria difícil de encarar. Jungkook não mediu esforços, pegou todo o dinheiro que havia recebido de sua tentativa falha e decidiu contratar um advogado e entrar em processo de adoção.


 Com tudo isso, chegou onde estava.


 Jimin apenas suspirou. Sabia desse grande desejo do amigo sobre ter um filho ou filha, mas também se preocupava com ele, já que sabe sobre esse terrível preconceito com pessoas da classe LGBT. Adotar uma criança era um trabalho mais do que duro.


— Eu apoio você… Eu só me preocupo, tá’ legal? — Cruzou os braços, mordendo o interior da bochecha.


— Eu tenho vinte e quatro anos. Eu sei o que estou fazendo. E sabe? Já era! Eu já estou decidido! Irei amanhã ao orfanato.


— Quê? Já? — Park cresceu seus olhos, surpreso. — Não está sendo rápido demais?


— Não estou. Meu advogado disse que a diretora do local ligou, falando que teria muito a dizer e eu estou decidido em ouvir tin tin por tin tin.

 

— Você não tem jeito. — Riu negando com a cabeça, se aproximando do Jeon.


— Você que é um chato que não me deixa ser feliz. — Rebateu, fazendo o melhor amigo soltar uma gargalhada, que em seguida o abraçou na cabeça quase o derrubando da cadeira. — E um maluco.


— Eu não estou te impedindo de ser feliz, apenas de não ser um apressado. Se quiser adotar ao menos seja paciente. O normal já demora, imagina quando pessoas como nós quer adotar!

 

— Falando assim parece que nós que temos o problema.


— Somos um problema para eles.


Ouviram um barulho de abrir de porta na sala e Jimin supôs ser seu marido, então se afastou do amigo e foi dar boas-vindas ao esposo, com beijos e amassos. Jungkook ficou no mesmo local, apenas mexendo no celular. O dia seguinte, com toda certeza, começaria ótimo. Iria finalmente ao orfanato conhecer as crianças. Não evitou em sorrir largamente. Estava extremamente feliz.


Quando viu o horário em seu celular se levantou e pegou as coisinhas que sua mãe lhe deu, que estavam em cima da mesa, e caminhou lentamente em direção à sala, mas parou e cresceu os olhos surpresos na cena.


Jimin estava deitado no sofá, com Namjoon em cima beijando-o. Jungkook não aguentou e começou a rir, rir muito, não por achar engraçado, mas sim de nervosismo junto com o puro constrangimento. 


O Park empurrou o marido por extinto, fazendo-o perder o equilíbrio e cair sentado no chão, levantando-se logo em seguida.


—Se esqueceram de mim, certo? — Jungkook perguntou com um sorriso divertido. — Oi Namjoon-hyung! — Cumprimentou.


— Oi JungKookie. — Sorriu envergonhado enquanto se levantava.


Jungkook continuou olhando Jimin com o mesmo sorriso até tirar o Park do sério.


— Yah! Que foi, huh? Não é como se você nunca tivesse um momento íntimo. — O mais baixo parecia que iria explodir de tão vermelho. Jungkook nunca imaginou que veria seu hyung durão tão constrangido.


— Bem, são situações completamente diferentes Hyung, mas não quero discutir, podem ficar com seus momentos íntimos, eu tô’ indo embora. — Disse zombeteiro.


— Tá bom. Manda mensagem quando chegar. — Mandou enquanto acompanhava o amigo até à saída.


— Tá certo então hyung. Obrigado pelo café. — Agradeceu enquanto saia da casa do Park.


— De nada. Me conta sobre amanhã, quando voltar. 


Jungkook concordou e começou a se afastar vendo o seu amigo entrar de volta.


Sua nova casa não ficava longe da de Jimin, oque significava que tinha ido caminhando até ali. Cinte minutos chegou a sua moradia.


Enviou mensagem para sua mãe, avisando sobre estar em segurança, antes que ela mesma começa a ligar e fazer um interrogatório. Guardou as compras em seus devidos lugares e em seguida foi até seu quarto para tomar um banho, para depois, por fim, deitar e descansar. O dia seguinte traria novos primeiros passos para sua nova vida.




Notas Finais


Como disse, prólogo simples 😳
Espero que tenham gostado nha.

Jungkook passará por muita coisa hehehe, então vejamos isso nos próximos.

Bem, só isso. Obrigada quem chegou até aqui!

~ Bre
Meu twitter: @/LUVSTAEGUCCI
Xoxo


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